Edésio Willemann Acadêmico de Fisioterapia

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
TERMOS DE POSIÇÃO E DIREÇÃO
Advertisements

LESÕES FISÁRIAS Andrey Wanderley.
Fraturas de Colo de Fêmur, Transtrocanteriana e Cintura pélvica
TRATAMENTO DAS FRATURAS DO 1/3 MÉDIO DA CLAVÍCULA COM HASTE INTRAMEDULAR ELÁSTICA DE TITÂNEO (TEN-AO) Marcelo De Vita; Rüdger Hercht; Axel Jobel Städtisches.
Evelin Amorim Sabina Santos
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA Traumatologia do Membro Superior
Aspectos Ortopédicos e Traumatológicos em Geriatria
Continuação Tratamento: Tratamento cirúrgico O objetivo geral: é que o paciente volte ao nível de função anterior a lesão de forma mais rápida e segura.
FRATURAS POR ESTRESSE (“stress”)
Fraturas do Pé Fraturas de calcaneo= são mais graves quando atingem as superficies articulares sub-astragalinas e as que produzem alterações no ângulo.
FRATURAS DO JOELHO PLANALTO TIBIAL
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA CURSO DE FISIOTERAPIA / TRAUMATOLOGIA
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA FISIOTERAPIA / TRAUMATOLOGIA
Universidade Veiga de Almeida Fisioterapia / Traumatologia
Anatomia Planos e eixos de movimento Principais ossos é músculos
QUAIS AS LESÕES FREQUENTES DO TORNOZELO DO ATLETA ?
Liga Pernambucana de Emergências Projeto de Extensão
Termo introduzido em 1911 pelo médico radiologista francês Destot,
Ao final desta lição os participantes serão capazes de:
LESÕES MUSCULARES E ARTICULARES
PRINCIPIOS E TRATAMENTO DAS FRATURAS
Anatomia tornozelo e pé
FRATURAS ANTEBRAÇO E PUNHO
FRATURAS ANTEBRAÇO E PUNHO
Princípios Sobre Fraturas
IMAGIOLOGIA NAS LESÕES DO JOELHO DO ATLETA
ANATOMIA HUMANA SECÇÕES ANATÔMICAS PLANOS E EIXOS ANATÔMICOS
Ossos do membro superior
Carlos Alexandre De Sousa Teixeira
ENTORSE, LUXAÇÃO, FRATURAS
FRATURA PROXIMAL DO FÊMUR
Introdução às fraturas
Fratura do fêmur FRATURAS DIAFISÁRIA
Incidência AP Factores Técnicos Protecção Respiração
Fraturas do Membro Superior Andrey Wanderley.
Microdiscotomia lombar e sua reabilitação
FRATURAS e LUXAÇÕES.
Fraturas e Luxações do Tornozelo
Esqueleto da Porção Livre do Membro Inferior
PÉ TORTO CONGÊNITO LEOPOLDINA MILANEZ DA SILVA LEITE
Afecções Punho, Mão e Dedos
TRAUMATOLOGIA DOS MEMBROS INFERIORES NA CRIANÇA
João Marcelo Castelpoggi
TARO 2009 Questões 46 a 50.
Fraturas da Perna Karen Levy Korkes.
FRATURAS DOS MEMBROS SUPERIORES EM CRIANÇAS
Acadêmica: Vanessa Alice M. Amorim 03/12/2010
Joelho Lesão ligamentar, Lesão Meniscal, Tendinites e Condromalácia Patelar Nayara T. C. Pereira.
DIÁFISE DE TIBIA E FIBULA
Lesões de punho e mão no esporte
LESÕES TRAUMÁTICAS DO SISTEMA MUSCULO ESQULÉTICO
FRATURAS Definição – É uma solução de continuidade óssea (exposta – fechada). História Epidemiologia Classificação - Qto à localização - Qto ao traço de.
MATERIA DA PROVA de Anatomia radiologica
Lesões mais frequentes no futebol
OSTEOLOGIA DO MS Escápula Clavícula Úmero Rádio Ulna
Músculos do Quadril.
LESÕES ARTICULARES Prof ª. Dra. Taís Tinucci Socorros de Urgência
Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional
Músculos que atuam no pé e nos dedos do pé.
Classificação Pseudartrose Hipotróficas (mal vascularizada):
Transcrição da apresentação:

Edésio Willemann Acadêmico de Fisioterapia UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA FRATURAS MÃO E PÉ Edésio Willemann Acadêmico de Fisioterapia

MÃO A mão se divide em: carpo, metacarpo e falanges. Ossos do Carpo São oito ossos distribuídos em duas fileiras: proximal e distal.  Fileira Proximal: Escafoide, Semilunar, Piramidal e Pisiforme  Fileira Distal: Trapézio, Trapezóide, Capitato e Hamato

MÃO VISTA ANTERIOR Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

MÃO Ossos do Metacarpo É constituído por 5 ossos metacarpianos que são numerados no sentido látero-medial em I, II, III, IV e V e correspondem aos dedos da mão. Considerados ossos longos, apresentam uma epífise proximal que é a base, uma diáfise (corpo) e uma epífise distal que é a cabeça.

Ossos dos Dedos da Mão Apresentam 14 falanges: Do 2º ao 5º dedos:  1ª falange (Proximal)  2ª falange (Média)  3ª falange (Distal) Polegar:  1ª falange (Proximal)  2ª falange (Distal)

Mão - Ossos do Carpo Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

EPIDEMIOLOGIA Fraturas Metacarpais e das falanges: 10% MMSS e 80% dá Mão. Mais comum 1º e 5º. Idade 20/40 anos Ocorrem mais em homens que mulheres.

EPIDEMIOLOGIA Em 98,6% dos casos são fraturas isoladas. Tratamento principalmente conservador, mas também o cirúrgico. Tratamento da função e não somente esqueleto.

DIAGNÓSTICO CLINICO; Metacarpos e Falanges costuma ser fácil. História do Trauma. Sinais e sintomas clássicos. IMAGENS; Rx (AP, Lateral, e Obliquo). TC e RM, não muito comum.

CLASSIFICAÇÃO Método do tratamento; Local da Fratura; Metacarpais (cabeça, colo e diáfise). Falanges (proximal, medial e distal). AO Diafisária espirais. Obliquas. multifragmentadas. Monocondilares. Bicondilares. Classificação de Weis-Hasting; 4 classe de fratura da cabeça da falange.

CLASSIFICAÇÃO

CLASSIFICAÇÃO

TRATAMENTO CONSERVADOR Localização; Geometria; Deformidade; Exposição; Lesões associadas; Estabilidade;

TRATAMENTO CONSERVADOR Tratamento fácil; Mobilização (Gesso ou Talas) Fraturas estáveis e sem Desvio; Diafisária; Diafiso-metafisária; Intra-articulares;

TRATAMENTO CONSERVADOR Posição de imobilização Metarcapais e falanges proximais e médias; Intrínseco Plus (James). Metacarpofalangicas fletidas em 70º . Interfalangicas proximais e distais em extensão ou em 10º de flexão. Pequenos desvio devem se reduzidos com anestesias.

TRATAMENTO CONSERVADOR Fr. Metacarpais a redução é mantida por uma tala engessada;

TRATAMENTO CONSERVADOR Fr. Falanges proximais e distais uma férula é usada;

TRATAMENTO CONSERVADOR Fr. Falanges distais férula que imobilize somente ela e a media;

TRATAMENTO CONSERVADOR Tração continua: Fr. Cominutivas; Fr. com desvios rotacionais; Fr. Intra-articulares dos metacarpais de pequena monta; Fr. Das falanges proximais;

TRATAMENTO CIRURGICOS Cirúrgicos; Fr. Obliqua; Espiralados ou Carga de segmentos; Expostas; Com lesões tendinosas ou instáveis; Idade; Fixação interna ou externas;

TRATAMENTO CIRURGICOS Recursos para fixação e redução aberta; Fios de Kirschner; Cerclagem isoladas ou associadas aos fios de Kirschner; Pinos intramedulares, isolados ou múltiplos; Placas e parafusos; Fixador externo;

FIOS DE KIRSCHNER

PINOS INTRAMEDULARES, ISOLADOS OU MÚLTIPLOS;

PLACAS E PARAFUSOS

FIXADOR EXTERNO

FR. DA CABEÇA DOS METACARPAIS Não tem padrão fixo; Mais frequentes as de destacamento das duas porções; Afundamento da cúpula articular completa ou em segmentos; TTO: Cirúrgico; Fios de Kirschner ou mini parafusos; Talas gessadas e férula de alumínio; Mobilização passiva cuidadosa e exercícios;

FR. DA CABEÇA DOS METACARPAIS

FRATURA DO COLO DO METACARPAL Mais comum fratura de boxer; 5º e 4º metacarpo; Inclinação volar da cabeça e angulação dorsal; Consolidação 100% dos casos mas com 80% deformidade residual;

FRATURA DO COLO DO METACARPAL TTO; Fratura Simples; No 5º mais comum manobra de Jahss; Fr instáveis tendendo a fazer desvio; Cirurgia (?); Tala gessada; Fios de Kirschner;

FRATURA DO COLO DO METACARPAL TTO; Fraturas Complexas; Cirúrgicos; Fixação externa com placa T; Placas e parafusos e fixação intramedular; Reabilitação precocemente.

FRATURAS DIAFISÁRIA DOS METACARPAIS Fraturas mais frequentes; Traumatismo direto (fechados ou abertos); Traumatismo indireto (torção ou encurvamento); Fraturas transversais, obliquas ou espirais; Desvios; Encurtamentos isolados e associados a rotações;

FRATURAS DIAFISÁRIA DOS METACARPAIS TTO; Tratamento conservador; Redução externa com anestesia; Tala gessada e férula; Cirúrgico: (Fr. Múltiplas, lesões associadas, fr. Isolada instável, retardo na consolidação/pseudo-artrose, consolidação viciosa); Redução externa difícil; Fios de Kirschner (Percutânea: Intramedular, aleatória); Tração elástica externa; Redução aberta(Fixação interna);

FRATURAS DAS FALANGES PROXIMAL E MÉDIA Falange Média: Fr. transversais; Falange Proximal: Fr. espirais e obliquas; Fr. estáveis; TTO: Conservador; Cirúrgico;

FRATURAS DAS FALANGE DISTAL Mais comum das fraturas da mão; Polegar e dedo Médio; Esmagamento; Slater-Harris: I e III; Ponta: simples ou cominutivas; Diáfise: Transversais ou longitudinais; Base: Avulsões tendinosas : dorsais(dedo em martelo) volares(flexor profundo). TTO: Conservador e Cirúrgicos; Consolidação rápida; Recuperação funcional demorada;

FRATURAS E LUXAÇÕES DO POLEGAR Polegar singular; Opositor aos dedos longos; Fraturas, luxações e fratura-luxações; FRATURAS DO PRIMEIRO METACARPO Trauma direto; Diáfise: fragmento em flexão; TTO: Tração longitudinal; Pressão direta sobre a fratura; Redução estável; Gesso fechado ou tala gessada; Fr. da base do 1º metacarpo: 4 tipos: As 2 primeiras articulares; 3ª extra articular; 4ª epífise de crescimento;

FRATURAS DO PRIMEIRO METACARPO

FRATURAS DO PRIMEIRO METACARPO Fratura-Luxação de Bennet; Fr cominutiva da base do 1º metacarpo; São as fraturas mais comuns do polegar; Essa situação ocorre devido à abdução, supinação e flexão brusca do polegar.

FRATURAS DO PRIMEIRO METACARPO TTO; Alguns autores recomendam o conservador outros cirúrgicos

FRATURA DE ROLANDO Fratura cominutiva; Rara; Forma de T ou Y; TTO: conservador e cirúrgico;

FRATURA EXTRA-ARTICULAR BASE DO PRIMEIRO METACARPO Mais frequentes que as outras duas; Transversa e obliqua; TTO: Conservador e com fios de Kirschner;

FRATURAS DAS FALANGES DO POLEGAR Mesma coisa que outras falanges; Fraturas por avulsão na base dorsal: Dedo em martelo; TTO: Conservador; Cirúrgico: (subluxação, ou fragmentação).

FRATURAS DO CARPO Escafoide: Quedas com impacto de alta energia: Fraturas e lesões ligamentares.   Normalmente, são fraturas fechadas e podem ou não estar associadas a uma luxação. Queda sobre o punho em extensão.

FRATURAS DO CARPO Fr. do semilunar Raras e por queda com punho em hiperextensão. Ocorre por tração dos ligamentos que se inserem no semilunar. Fr. do piramidal 2° mais frequente vão desde avulsões até frs complexas associadas a luxações; Fr. do pisiforme Rara, devido trauma direto em região hipotênar; Fr. do Trapézio Raras (isoladas), mais comum associadas a frs de ossos vizinhos

FRATURAS DO CARPO Fraturas do Trapezóide Raras Mecanismo indireto com compressão pelo segundo metacarpo; Fraturas do Capitato Mecanismo: trauma direto, hiperextensão punho, forças transmitidas do 2 e 3° metacarpos. TTO: Nas fraturas sem desvio: tratamento conservador,  As fraturas instáveis com desvio: indicação cirúrgica

PÉ O pé se divide em: tarso, metatarso e falanges. Ossos do Tarso São em número de 7 divididos em duas fileiras: proximal e distal.  Fileira Proximal: Calcâneo e Tálus  Fileira Distal: Navicular, Cuboide, Cuneiforme Medial, Cuneiforme Intermédio e Cuneiforme Lateral; Metatarso  É constituído por 5 ossos metatarsianos; Dedos do Pé : Apresentam 14 falanges:

FRATURAS DO RETROPÉ Fraturas de Tálus e Calcâneo; Aspecto anatômicos;

Tálus Cabeça, colo e corpo. Seis articulações. Irrigação sanguínea abundante. 60% coberto por cartilagem. Transferência do peso.

EPIDEMIOLOGIA Lesões poucos frequentes; Acidentes de alta energias; Homens jovens; Região do colo; Fratura do tálus é conhecida por ser uma patologia difícil e desafiadora.

DIAGNÓSTICOS Clínicos; História; Exame físico; Dor; Edema; Deformidades; Exposição óssea; Imagens; Rx; TC;

CLASSIFICAÇÃO Fraturas e luxações; Fr. Cabeça, colo e corpo; Luxações: subtalar e do tornozelo; Fratura/Luxações;

FRATURA DA CABEÇA DO TALUS 5% a 10% de todas as fraturas do Talús; Compressão longitudinal em flexão plantar; Osteonecrose 10% dos casos; TTO; Fr. Desviada (RAFI); Apoio 8 a 12 semanas; Consolidação viciosa, artrite pós-traumática; Artrodese na articulação talonavicular;

FRATURA DO CORPO DO TÁLUS 13% a 23% das fraturas do tálus; 5 subtipos na classificação Snepen; Grupo I: lesões osteocondrais; Grupo II: Fr. Cisalhamento sagital e coronal; Grupo III: Fr. Processo posterior; Grupo IV: Fr. processo lateral; Grupo V: Fr. Por compressão;

FRATURAS I - LESÕES OSTEOCONDRIAS Transcondrais e à osteocondrite dissecante; História do trauma; Localização: Domo do tálus, Póstero-medial(osteocondrite); Ântero-lateral(fr. Transcondarais); TTO: Cirúrgico: (debridamento);

FRATURAS II - CISALHAMENTOS 28% que atingem o corpo do tálus; Subtipo cisalhamento sagital mais frequentes; trauma de compressão axial; Associada a fratura de tornozelo; TTO: RAFI; Complicações tardias elevadas;

FRATURAS III – PROCESSO POSTERIOR Traumas em hiperdorsiflexão; Diagnósticos: Rx, história exame clinico detalhado; TC; TTO: Cirúrgico; Fragmentos desviados (RAFI); Ressecção cirúrgica. Bota gessada;

 A fratura do processo posterior muitas vezes é confundida com o Os Trigonum.

FRATURA IV – PROCESSO LATERAL 20% das lesões do corpo do tálus e 1% do tornozelo; Dorsiflexão máxima; Diagnóstico: Rx(?), TC; TTO: Mesmo do processo posterior;

FRATURAS V - ESMAGAMENTO Raras; Quedas de alturas; Compressão axial em inversão ou eversão; TTO; Grau e desvio dos fragmentos; Fratura cominutivas; RAFI; Atrose em 50% dos casos; Talectomia ou artrodese indicadas;

FRATURAS DO COLO DO TALUS 50% das lesões traumáticas; Hiperdorsiflexão; Classificação: Hawkins e Canale e Kelly; 4 graus; Grau I: sem desvios; Grau II: fratura desviada; Grau III: desvio/luxações do corpo; Grau IV: corpo e cabeça luxados;

GRAU I DE HAWKINS Raras; Sem desvio linear; Irrigação sanguínea preservada; TTO: Conservador; Rx e Tc; Cirúrgicos:

GRAU II DE HAWKINS Desvios/Subluxações art. Subtalar; Necrose 20% a 50% dos casos; Lesões vasculares; TTO; Cirurgia urgente; RAFI; Mobilização articular precoce e carga tardio; Prognóstico(??????);

C D

GRAU III e IV DE HAWKINS Lesões por altas energias; Exposição óssea 50% dos casos; Completamente desviadas; Grau III: luxação do corpo do tálus, art. subtalar e tornozelos; Grau IV: luxação do corpo, a cabeça luxa art. talonavicular; Vasos sanguíneos lesados; Necrose 80% e 100%;

GRAU III e IV DE HAWKINS TTO: Urgência ortopédica; Redução aberta e a fixação interna estável; Mobilidade precoce, carga tardia; Recuperação pouco animador;

CLASSIFICAÇÃO: BERNDT E HARTY Classificação: Berndt e Harty  I) achatamento, sem fragmento visível  II) fragmento inserido  III) fragmento desinserido sem desvio  IV) fragmento desviado  Tratamento: baseado nos sintomas e no estagio da lesão.  Assintomático  tipos I,II e III: não necessitam de tratamento  tipo IV: RAFI 

CLASSIFICAÇÃO: BERNDT E HARTY Sintomático  tipo I: redução da atividade  tipo II: imobilização gessada por 6 semanas (90% de sucesso)  tipo III (controvertido): lesão medial evolui melhor que a lateral. Por isso, lesão medial: tratamento conservador (1/3 necessitara de cirurgia). Lesão lateral tem indicação cirúrgica imediata (artroscopica ou céu aberto tipo IV: RAFI com parafuso de Herbert ou parafuso de esponjosa sepultado. Quando o fragmento e pequeno para ser fixado: excisão e perfuração do leito para estimular formação de fibrocartilagem.  Complicações: artrose (75% dos casos)

FRATURAS DE CALCÂNEO Lesões comuns, jovens; Quedas de alturas, com traumatismos múltiplos; TTO: controverso e insatisfatório; Aspecto anatômicos: Pouca resistência a impactos; Cortical fina, osso esponjoso; Desvio em varo; Comprometimento da faceta articular com o cuboide;

FRATURAS DE CALCÂNEO Diagnóstico clinico: História; Dor e incapacidade de apoio; Alargamento do calcâneo; Aparecimento de flictenas; Diagnóstico por imagens; RX e TC;

FRATURAS DE CALCÂNEO Classificação: Extra-articulares(25%) ou intra-articulares(75%); Depressão articular e lingueta (Essex-Lopresti); Atualmente classificação TC de Sanders mais usada;

CLASSIFICAÇÃO DE SANDERS  A faceta posterior é divida em três partes de lateral para medial em A, B e C de acordo com a linha de fratura. Tipo 1 – em uma parte ou as fraturas sem desvio; Tipo 2 – duas partes (IIA;IIB;IIC), sendo a C de pior prognóstico e dificuldade técnica; Tipo 3 – três partes AB, AC E BC, sendo a IIIBC de pior acesso cirúrgico e pior prognóstico; Tipo 4 – Prognóstico ruim tanto com tratamento conservador quanto com a RAFI (redução aberta e fixação interna)

Tipo 2 – duas partes Tipo 3 – três partes AB, AC E BC Tipo 4

TRATAMENTO Restabelecer forma original e prevenir complicações tardias; TTO não cirúrgicos; Fr. Extra e intra-articulares; Conservador; Mobilização precoce, apoio tardio; Fr. Com avulsão da tuberosidade posterior melhor tratada com RAFI;

TRATAMENTO Cirúrgicos: Gravidade; Atividade; Idade; Osteossínteses e fio de Kirschner; Fragmentos grandes e desviados; Reconstrução a forma e redução dos fragmentos; Enxertos osseos;

FRATURAS E LUXAÇÕES DO ANTEPÉ Fratura-luxação da articulação de Lisfranc; Aspectos anatômicos; Art. Tarsometarsais: 2º mtt é o mais longo; 2º cuneiforme mais curto; Ligamento obliquo(ligamento de Lisfranc); Lesões raras;

Fratura-luxação da articulação de Lisfranc; Mecanismo da fratura: Trauma de alta energia; Direto: queda de objeto, fraturas múltiplas; Indireto: queda com o pé em flexão plantar; Diagnóstico clinico: História; Dor mediopé e antepé: Diagnóstico por imagem: Rx: AP e Obliqua externa 30º; TC: cortes axial e coronal:

CLASSIFICAÇÃO DE LISFRANC Baseia-se no desvio nos plano coronal;

TTO Fratura-luxação da articulação de Lisfranc; A indicação de tratamento cirúrgico com redução dos fragmentos; Utilizam-se fios metálicos, parafusos e placas para efetuar esse procedimento. Após o tratamento cirúrgico o pé é imobilizado e retirado do apoio por aproximadamente 08 semanas. O prognóstico após o tratamento da fratura-luxação de Lisfranc é incerto.

TTO Fratura-luxação da articulação de Lisfranc; As complicações mais comuns são: necrose de pele; dor e deformidade residual; artrose degenerativa (desgaste articular); E a não consolidação dos fragmentos ósseos (não cicatrização óssea). Artrite pós-traumática; Comprometimento vascular; Consolidação viciosa;

FRATURA-LUXAÇÃO DA ARTICULAÇÃO CHOPART Subdivide o pé em retropé e mediopé. Art. Talonavicular e Calcaneocubóide; Mais raras de Lisfarnc; Traumas de maior energia e maior complicações; Raramente são fraturas isoladas e quase sempre estão associadas a lesões ligamentares importantes;

Navicular Articula com a cabeça do tálus e com os três cuneiformes; Importante na pronação e supinação; Ligamento: na sua borda medial, insere-se o tendão tibial posterior TTO: Redução imediata; Fixação transarticular provisória com fios de Kirschner;

Fraturas do Navicular

Fraturas do Navicular Comprometem as articulações talonavicular/ou cuneonavicular; Compressão no eixo longitudinal; Compactação da superfície osteocondral; Extrusão dorsal do corpo do navicular; Diagnóstico simples; Rx: AP, obliqua e perfil; Tc: para ver o grau do desvio e cominuição dos fragmentação;

Fraturas do Navicular Deformidades em adução e cavo do pé; Artrose pós-traumática das articulações; TTO de fr. com desvios: RAFI; Grande cominuição: Artrodese primaria do tálus com as cunhas; Retira-se os fragmentos restantes; Enxerto ósseo;

Fraturas do Navicular Fr. Por avulsão da tuberosidade: Tração do tibial anterior; Tto Cirúrgicos: Desvio significativo; RAFI com método de banda de tensão;

Fraturas Compresivas do Cubóide Mais comum que navicular; Trauma com inversão (prono); Associados com as fr.-lux. Trasometatarsais (Lisfranc); Diagnóstico simples: Rx: obliquo; TC axial; TTO: Redução; Enxerto ósseo; Minifixador externo ou placa H; Artrodese;

FRATURA DOS OSSOS METATARSAIS Fr. Comuns e sem grandes desvios; TTO conservador; Deslocamento mínimos; Fr. Proximais do colo pode ocorrer desvios; Fr. Causadas por traumas direto ou indireto; Direto: quedas de objetos sobre o pé; Indireto: corpo gira sobre o antepé fixo produzindo fratura-avulsão da base do 5º Mtt; Fr. Múltiplas esmagamento;

FRATURA DOS OSSOS METATARSAIS Diagnóstico clinico: Dor e dificuldade e deambular com apoio; Avaliar partes mole e estado circulatório dos dedos; Diagnóstico por imagem: Rx do antepé: AP, perfil e obliquo; Tc:

TRATAMENTO Fraturas da diáfise sem desvio: Fratura do primeiro osso metatarsal: Bota gessada abaixo do osso faturado; Deambulação entre 7 a 9 dias; Fraturas dos 4 mtt laterais: Bota gessada que permita deambulação; Aplicação de imobilização elástica;

TRATAMENTO Fraturas da diáfise com desvio: Fratura do primeiro osso metatarsal: Redução incruenta; Fixação do 1º e 2º mtt nas fr. Cominutivas; Redução cirúrgica: fios de Kirschner cruzado; Bota gessada; Carga após 4 semanas e marcha 6; Remoção dos fios seis semanas;

TRATAMENTO Fraturas com deslocamento dos 4 metatarsais laterais: Redução incruenta por meio de malha chinesa; Fixação fios de Kirschner cruzado; Bota gessada; Deambulação 2 semanas; Remoção dos fios seis semanas;

FRATURA DO COLO DOS METATARSAIS Rx axial e obliqua dos sesamóides: Redução incruenta por meio de malha chinesa; Pressão digital por baixo da cabeça do MTT. Redução mantida Deambulação 2 a 6 semanas; Se a Redução não foi obtida Fixação fios de Kirschner; Cirurgia:

FRATURA DA BASE DO 5º METATARSAL “Fraturas de Jones” mais comum; Fratura diafisária transversal; Fraturas intra-articulares; Art. da base do 5º mtt e o cuboide; Art. das bases do 4º e do 5º mtt; Fortes ligamentos; Fraturas por avulsão: Mec. pode ser direto ou indireto; Torção do tornozelo ou inversão brusca;

FRATURA DA BASE DO 5º METATARSAL Dor; Edema; TTO: Sem desvio bota gessada; Deslocada na união metafisiodiafisária cirurgia;

FRATURAS DAS FALANGES As mais comum do antepé; “fratura do caminhante noturno” Falange proximal do 5º mtt; Fr. do 1º mtt frequentes; Fr. expostas raras; Hálux: proximal mais afetada, e a distal por avulsão. Falanges proximais dos dedos menores mais acometidas;

FRATURAS DAS FALANGES Mecanismo de fraturas; Trauma direto; Dedos menores fratura do “caminhante noturno”. Diagnóstico clinico; Sintomas escassos; Dor, tumefação e dificuldade ao usar sapatos; Diagnóstico por imagem; RX AP;

FRATURAS DAS FALANGES TTO: Fr. Hálux: Fraturas simples Bota gessada e placa digital; Fraturas pro esmagamento cirúrgicos; Fr. das falanges dos dedos menores: Fr. média e distal com esparadrapo; Fr. Proximais redução fechada (deslocamento completo) Cirúrgico;

FRATURAS DAS FALANGES Fr. expostas de um dedos menor os cuidados são os mesmo de outras fraturas; Lesões graves de tecidos moles fixação com fios de Kirschner; Fr. das falanges do Hálux fixação interna; Fr. Fechada proposta terapêutica dependo do dedo acometido.

Referências Fraturas Princípios e Práticas: Carlos Schwartsmann e Osvandré Lech/ Marco Telöken & cols. http://www.clinicaecirurgiadope.com.br/home www.vidalsaude.com.br www.clinicaecirurgiadope.com.br www.einstein.br wwwimobilizacoesortopedicas.blogspot.com enfermagememortopedia.blogspot.com http://www.fisioterapiaparatodos.com/p/dor-no-pe/dor-na-sola-do-pe/ http://fisioterapia.silviapalazzi.it/fratture-della-mano/ http://www.especialistadoombro.com.br/lesoes/23-fratura-de-bennet http://www.clinicadeckers.com.br/html/orientacoes/ortopedia/087_fratura_escafoide.html