Ministro Augusto Sherman Cavalcanti Junho/2016 Governança e Gestão das Aquisições.

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Transcrição da apresentação:

Ministro Augusto Sherman Cavalcanti Junho/2016 Governança e Gestão das Aquisições

Agenda O porquê da Governança O que é a Governança das Aquisições Critérios de avaliação e orientações O papel da Auditoria Interna O iGovAquisições 2

Além da conformidade... O governo compra mal porque compra pelo menor preço? O governo investe bem os recursos públicos? As compras públicas estão alinhadas aos interesses da sociedade? Os princípios da transparência e da prestação de contas são atendidos? As contratações públicas atendem aos resultados pretendidos, com a melhor relação custo/benefício? 3

Governança Pública Governança no setor público compreende essencialmente os mecanismos de liderança, estratégia e controle postos em prática para avaliar, direcionar e monitorar a atuação da gestão, com vistas à condução de políticas públicas e à prestação de serviços de interesse da sociedade. (Referencial Básico de Governança)Referencial Básico de Governança 4

Mecanismos e Componentes 5 Fonte: Referencial Básico de Governança (TCU, 2014)

Governança das Aquisições Compreende essencialmente o conjunto de mecanismos de liderança, estratégia e controle postos em prática para avaliar, direcionar e monitorar a atuação da gestão das aquisições, com objetivo de que as aquisições agreguem valor ao negócio da organização, com riscos aceitáveis. (Relatório do Acórdão 2.622/2015-TCU-Plenário)Acórdão 2.622/2015-TCU-Plenário 6 6

De forma mais detalhada, a governança das aquisições tem por objetivo: a)alinhar as políticas e as estratégias de gestão das aquisições às prioridades do negócio da organização em prol de resultados; b)assegurar a utilização eficiente de recursos; c)otimizar a disponibilidade e o desempenho dos objetos adquiridos; d)mitigar riscos nas aquisições; e)auxiliar a tomada de decisão sobre aquisições; f)assegurar o cumprimento dos papeis e das responsabilidades, e a transparência dos resultados na função aquisição. 7

Governança O que fazer Direção Avalia, dirige, monitora Alta administração Gestão Como fazer Processo de trabalho PDCA Gestores Governança não é gestão 8

Mecanismo Liderança Refere-se ao conjunto de práticas, de natureza humana ou comportamental, que assegura a existência das condições mínimas para o exercício da boa governança: pessoas íntegras, capacitadas, competentes, responsáveis e motivadas ocupando os principais cargos das organizações e liderando os processos de trabalho. 9

Critérios avaliados Processo de seleção dos ocupantes das funções-chave na área de aquisições; Avaliação da estrutura de recursos humanos da área de aquisições; Implantação de Código de Ética; Avaliação do desempenho organizacional da área de aquisições. 10

Orientações Seleção dos ocupantes de funções-chave na área de aquisições com base em competências e pautada pelos princípios da transparência, da motivação, da eficiência e do interesse público; Avaliação quantitativa e qualitativa periódica do pessoal do setor de aquisições; 11

Orientações Adoção formal de código de ética, incluindo ações de disseminação e capacitação, assim como a constituição de comissão de ética; Definir objetivos, indicadores e metas para área de aquisições; Estabelecer mecanismos para monitorar o alcance das metas. 12

Componente Pessoas Envolve aspectos relacionados à capacidade de atrair, desenvolver e reter talentos necessários à boa gestão das aquisições. 13

Critérios avaliados Mapeamento de competências; Capacitação. 14

Orientações 15 Estabelecer modelo de competências para os atores da função aquisição, em especial daqueles que desempenham papeis ligados à governança e à gestão das aquisições; Estabeleça um programa de capacitação em governança e em gestão das aquisições.

Mecanismo Estratégia Envolve aspectos relacionados a: escuta ativa das partes interessadas; avaliação do ambiente interno e externo; avaliação e prospecção de cenários; definição e alcance da estratégia; definição e monitoramento de objetivos; alinhamento de estratégias e operações. 16

Critérios avaliados Estabelecimentos de diretrizes para as aquisições; Estabelecimento de competências, atribuições e responsabilidades para a área de aquisições; Definição de instâncias colegiadas. 17

Orientações Estabelecer diretrizes para a terceirização, compras, estoques, sustentabilidade e compras conjuntas; Definir a estrutura organizacional da área de aquisições, e as competências, atribuições e responsabilidades das áreas e dos cargos efetivos e comissionados; Atribuir a um comitê a responsabilidade por auxiliar a alta administração nas decisões relativas às aquisições. 18

Mecanismo Controle Envolve, entre outras coisas, a mitigação de riscos, a prestação de contas das ações e a responsabilização pelos atos praticados (accountability). 19

Critérios avaliados Gestão de riscos; Accountability; Auditoria interna; 20

Orientações Estabelecer diretrizes para a gestão de riscos nas aquisições; capacitar os gestores da área de aquisições em gestão de riscos; realizar gestão de riscos nas aquisições; Publicar todos os documentos que integram os processos de aquisição na internet; Publicar a decisão quanto à regularidade das contas proferida pelo órgão de controle externo; Publicar a agenda de compromissos públicos do principal gestor responsável pelas aquisições. 21

Auditoria Interna A auditoria interna é uma atividade independente e objetiva que presta serviços de avaliação e de consultoria com o objetivo de adicionar valor e melhorar as operações de uma organização. A auditoria auxilia a organização a alcançar seus objetivos através de uma abordagem sistemática e disciplinada para a avaliação e melhoria da eficácia dos processos de gerenciamento de risco, controle e governança corporativa. (IIA) 22

Auditoria Interna segundo o IIA 23

Critérios avaliados Vinculação da AI à autoridade máxima da organização; Existência de estatuto; Desenvolvimento contínuo (capacitação); Plano de auditoria aprovado; Procedimentos formalizados; Avaliação sistemática da governança, da gestão de riscos e de controles internos; Atividades de cogestão. 24

Auditoria Interna e Gestão de Riscos 25 (IIA, 2009)

Orientações Observar as diferenças conceituais entre controle interno e auditoria interna, de forma a não atribuir atividades de cogestão à unidade de auditoria interna; Segregar as atribuições e competências das atuais secretarias de controle interno (ou equivalentes), de forma que a mesma unidade organizacional não possua concomitantemente atribuições e competências relativas a atividades de controle interno e a atividades de auditoria interna; 26

Orientações Caso exista um conselho superior que supervisione a autoridade máxima da organização, avaliar a possibilidade de que a unidade de auditoria interna fique subordinada a esse conselho; Autoavaliar a unidade de auditoria interna, confrontando suas práticas com as boas práticas sobre o tema; Revisar o marcos normativos e manuais de procedimentos que tratam de controle interno e auditoria interna de forma a adequá-los às boas práticas sobre o tema, como o Coso II e o IPPF. 27

iGovAquisições 28

iGovAquisicoes na APF 29

iGovAquisicoes x Despesa Licitável 2013 (base logarítmica; n=376) 30

iGovAquisições - Liderança 31

iGovAquisições - Pessoas 32

iGovAquisições - Estratégia 33

iGovAquisições - Controle 34

Os controles sugeridos são mera burocracia ou mitigam riscos relevantes? Se o valor agregado compensar seu custo... 35

OBRIGADO! 36