MEMÓRIA Jorge e Rosa foram visitar João e Maria. As mulheres foram para a cozinha preparar um lanche e os homens ficaram a conversar... Jorge diz ao João:

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MEMÓRIA Processo através do qual codificamos, armazenamos e recuperamos informação. Não há aprendizagem sem memória.
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Transcrição da apresentação:

MEMÓRIA Jorge e Rosa foram visitar João e Maria. As mulheres foram para a cozinha preparar um lanche e os homens ficaram a conversar... Jorge diz ao João: - Estou a tirar um curso para melhorar a memória. É uma beleza! Nem sabes como melhorei. João diz: - É mesmo? Como se chama o curso? Jorge, atrapalhado, pergunta ao amigo: - Qual é o nome daquela flor bonita que tem espinhos? O amigo diz que é ROSA. Jorge grita, então, para a mulher na cozinha: - ROSA, qual é mesmo o nome do curso que estou a tirar? Tags:curso, Humor, memória Publicado em Humor, Terceira idadecursoHumormemóriaHumorTerceira idade

Memória - Processo de retenção e recuperação de materiais aprendidos e armazenados que podem ser utilizados posteriormente. -É indispensável à aprendizagem -retenção de conteúdos. -Momentos / Processos para memorizar: 1- Receção e codificação; 2- Armazenamento 3- Recuperação 4- Esquecimento

1- Recepção e Codificação O 1º passo consiste em rececionar material e pressupõe: – Associação do material a experiências/conhecimentos anteriores; – Associação a imagens; – Atribuição de significados (a nível linguístico, por exemplo) (Trabalha as informações sensoriais)

2- Armazenamento O 2º passo consiste em registar a informação em áreas cerebrais distintas e com diferentes códigos; Cada informação armazenada (engrama) produz alterações às redes neuronais em diferentes zonas; O que armazenamos sofre constantes alterações (modificação das redes neuronais e dos materiais armazenados)

3- Recuperação Para recuperar: 1º. Há que ter aprendido (o material armazenado); 2º. Há que reconhecer, “localizar” o que se “aprendeu” 3º. Há que Evocar (procurar, recuperar o que se aprendeu, com os pormenores) Nota: a recuperação depende de vários fatores, nomeadamente pelo modo como o material foi codificado. Nota: ver exemplo pág. 27

4- Esquecimento Consiste na incapacidade de recuperar o material armazenado. Esta distorção do traço mnésico pode ocorrer por várias falhas: – Na codificação (ex: ler um livro sem atenção…) – No armazenamento (ex: a intervenção do tempo…) – Na recuperação (ex: interferência de outras informações…)

Esquecimento Factores de esquecimento: - Esquecimento regressivo. Degeneração dos tecidos cerebrais - Esquecimento motivado: esquecer porque uma recordação é desagradável e perturbadora –recalcamento: Freud. - Interferência de aprendizagens: - inibição proactiva: velhas informações dificultam a retenção de novas aprendizagens; - inibição retroactiva: novas informações dificultam a retenção das velhas informações.

Dois exemplos: - Um turista francês na sua primeira viagem a Nova Iorque prepara-se para tomar um duche. Roda a torneira com a letra C e, como é óbvio, sai água fria. Ora, o recepcionista tinha-lhe dito que C era a sigla de “Cold” (frio). Contudo, este conhecimento recente foi perturbado por uma aprendizagem anterior que “tomou a dianteira” e, interpondo-se, provocou uma confusão (C em francês e nos hotéis franceses, mais precisamente nas suas casa de banho, é a sigla para designar “chaud”, quente). - Fixado um novo número de telefone ou de cartão de crédito, temos dificuldade em relembrar o anterior.

Tipos de Memória: Curto e Longo Prazo MEMÓRIA A CURTO PRAZO (Imediata e de Trabalho) – Memória imediata (sensorial). Regista cerca de 7 unidades de informação. Retém a informação por segundos (20 a 30 segundos - sem repetição). Faz registos sensoriais (como sensitivos ou auditivos - que permitem perceber uma sucessão de palavras) -Selecciona informação a enviar para a memória a Longo Prazo Nota: registos sensoriais: icónico (visão); ecóico(audição); táctil(tacto); olfactivo; gustativo. -Memória de Trabalho:. Recorre geralmente à lei do agrupamento. mantém a informação enquanto é útil através da repetição

MEMÓRIA A LONGO PRAZO -Retém a informação por horas, semanas, anos… -As quantidades de informação armazenadas são ilimitadas (?) -É fundamental o processo de codificação, essencialmente quanto às imagens e à linguagem  Memória Não Declarativa ou Procedimental (como se faz…). Memória de aptidões motoras. Forma-se pela prática e pela observação.  Ex: andar de bicicleta; atar os sapatos; tocar um instrumento  Memória Declarativa – Memória de conhecimentos gerais.  É mais consciente, com duas vertentes: -Memória episódica (autobiográfica) -Memória semântica (conhecimentos gerais que precisam de maior enquadramento)

Memória Declarativa: =» Memória episódica (autobiográfica): armazena informações de carácter essencialmente autobiográfico. Permite –nos saber quando e onde um evento da nossa vida aconteceu (memória ligada a momentos e lugares particulares) Há uma localização espacio-temporal. Ex: o 1º beijo; um aniversário; uma viagem de férias; que filme vimos a semana passada… =» Memória semântica: conhecimentos gerais que precisam de maior enquadramento. Armazena factos sem conteúdo autobiográfico, conhecimentos gerais (relações entre factos) tais como regras, conceitos, normas, leis. Não há localização espacio-temporal. Ex: os conhecimentos relativos a uma disciplina escolar…

Memória não é passiva; é uma construção A memória não reproduz o objeto; É afetada por experiências; emoções…recriando a realidade mesmo que inconscientemente Destaca elementos; ignora outros num processo ativo e dinâmico Este facto implica uma alteração do próprio cérebro. (Ler texto 99, pp.34)

Memória Individual e Colectiva Memória Individual: suporte da identidade pessoal (informação que responde a “quem sou eu?”). Expressa uma relação íntima entre quem recorda e o que recorda. O que ocorre na memória episódica. Memória Coletiva: viabiliza uma identidade coletiva. Retém-se factos e esquece-se outros : seleção e idealização do passado (retemos conjuntamente informação sobre a nossa cultura, o que nos permite integração nos grupos, nação…).

ALGUMAS VERDADES SOBRE A MEMÓRIA 1. O estudo intercalado por períodos de descanso ajuda a memorização. Para memorizar um dado ou um facto, procure voltar a ele repetidas vezes, em intervalos crescentes - um dia depois, uma semana depois, um mês ou vários depois. 2. As lembranças são mais facilmente recuperadas por associação. Campeões de memorização associam as informações a palavras-chave ou imagens conhecidas. Por exemplo, para se lembrar do nome Julieta, pode associá-lo à personagem de Shakespeare. 3. Exercício físico é bom para a memória. O volume de massa cinzenta em regiões do cérebro relacionadas com a memória aumenta com exercícios aeróbicos.

4. Excesso de informação prejudica a memorização. Internet, telemóvel, televisão...O cérebro não tem tempo para processar a avalanche de informações da vida moderna. 5. Quem dorme bem, memoriza mais. O sono - e os sonhos- tem um papel relevante na consolidação de memórias a longo prazo. 6. A obesidade prejudica a memória. A gordura abdominal eleva os índices de insulina no organismo, afetando o funcionamento de determinados receptores no cérebro ligados à memória. 7. Diversão mantém a memória ativa. As atividades que exercitam a memória incluem jogos de cartas, xadrez, palavras cruzadas, tocar um instrumento musical, ler e manter uma vida social intensa.