ODM 4 - Diminuir em 2/3 a mortalidade infantil até 2015

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
XXIX CONGRESSO NACIONAL DO CONASEMS BRASILIA – JULHO
Advertisements

REDE MATERNO-INFANTIL
Recomendações para elaboração do Plano de Ação
A atenção obstétrica, neonatal, infantil e os desafios para alcançar os ODM 3, 4 e 5
PANORAMA DA REDE MATERNA Área Técnica da Saúde da Mulher
OFICINA DE QUALIFICAÇÃO DE FACILITADORES DO NASF
Atenção Integral à Saúde da Mulher Fortalecimento da Política Nacional de Atenção Integral da Saúde da Mulher no componente de atenção obstétrica.
Rede Cegonha Estratégia de qualificação da atenção obstétrica e infantil Rede Cegonha Estratégia de qualificação da atenção obstétrica e infantil Ministério.
CONSULTÓRIO NA RUA DIRETRIZES E DESAFIOS. UMA PROPOSTA NOVA Proposta que procura ampliar o acesso da população em situação de rua ao SUS e ofertar, de.
“ A utopia está no horizonte. Me aproximo dois passos. Se distancia dois passos. Caminho dez passos, e o horizonte corre dez passos mais. Por mais que.
Tecnologias em saúde:. 2 O que é tecnologia em saúde? Medicamentos, equipamentos e procedimentos técnicos, sistemas organizacionais, educacionais, de.
PROJETO NASCER SAUDÁVEL Prefeitura Municipal de São Domingos/SC Secretaria Municipal de Saúde e Assistência Social.
Pacto nacional pela redução da mortalidade materna e neonatal - Piauí -
INSTRUMENTOS BÁSICOS DE PLANEJAMENTO Secretaria de Estado da Saúde Superintendência de Planejamento e Gestão Diretoria de Planejamento, Controle e Avaliação.
CONCEITOS IMPORTANTES
Antes de decidir, pense no estudante. Audiência Pública nº 02/2014 Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior – SERES Diretoria de Regulação.
Mortalidade Materna no Brasil JUREMA WERNECK Médica, doutora em Comunicação e Cultura, integrante de CRIOLA e da AMNB.
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE
Contribuir para a qualificação da atenção e da gestão em saúde; Contribuir para organizar redes de atenção, considerando o ordenamento prioritário da.
MONITORAMENTO 2013 PLANOS DE AÇÃO REGIONAL – PAR UF- REGIÃO DE SAÚDE Portaria nº de 27/12/2012 – aprova a etapa I de implantação.
A MODELAGEM DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE. MOMENTO 1: A ANÁLISE DE SITUAÇÃO DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE MOMENTO 2: A ESCOLHA DO MODELO DE ATENÇÃO À SAÚDE.
Boletim informativo Programa Saúde na Escola (PSE) ADESÃO PSE 2014/15 O prazo para adesão ao PSE 2014/15 foi prorrogado até o dia 06/06/14 no Portal do.
Portaria nº 1.459, de Institui, no âmbito do SUS, a Rede Cegonha Portaria nº 3.070, de Aprova a I etapa do Plano de Ação da Rede.
Portaria nº 1.459, de Institui, no âmbito do SUS, a Rede Cegonha Portaria nº 3.070, de Aprova a I etapa do Plano de Ação da Rede.
S E D S Secretaria de Estado da Família e Desenvolvimento Social.
POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DO HOMEM
“Instrução do Projeto de Lei da Câmara nº 37, de 2013 “Dispõe sobre Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas” Leandro Fialho MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO/
QUINQUENIO CEPMM – Pr Vânia Muniz. Morte Materna Conceito: É a morte de uma mulher durante a gravidez, durante o parto e após o nascimento da.
Agosto de Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF) Consiste no trabalho social com famílias, de caráter continuado, com.
A Rede BVS no Brasil Cláudia Guzzo Coordenadora Projetos e Instâncias da BVS BIREME/OPS/OMS I Reunião do Comitê Técnico da BVS.
Florianópolis, novembro de 2013
Panorama (rápido) da Educação Básica no Brasil O desafio da equidade Brasília, 11 de abril de 2012.
APONTAMENTOS SOBRE REDES RAS EM SANTA CATARINA II OFICINA DE FORTALECIMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA.
GESTÃO DO PAIF.
Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica - 3º CICLO Amazonas, maio de 2016.
Serviço de Emergência Referenciada Integrado Unidade de Produção HOSPITAL DE CARIDADE SÃO VICENTE DE PAULO Jundiaí fevereiro de 2015 Organização da Gestão.
DIRETRIZES PARA CONFORMAÇÃO DO MAPA DA SAÚDE E DO PLANEJAMENTO DO SUS 23ª OFICINA DE TRABALHO DA RIPSA.
OS SISTEMAS DE ATENÇÃO À SAÚDE
Porto Alegre, 3 de abril de MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FÓRUM ESTADUAL DA UNDIME RIO GRANDE DO SUL.
ESTRUTURA OPERACIONAL DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE.
Mini Curso: GESTÃO DO BOLSA FAMÍLIA 28 a 30 de abril de 2015 CONGEMAS NACIONAL “A implementação do SUAS na prática cotidiana da gestão pública”
Política Nacional de Atenção Básica Aprovada pela Portaria nº 2.488/GM/MS, de 21 de outubro de 2011, preconiza a coordenação do cuidado a partir da atenção.
DIRETORIA GERAL DE GESTÃO E ACOMPANHAMENTO ESTRATÉGICO 1º. QUADRIMENTRE DE 2012 ANÁLISE QUADRIMESTRAL DO RELATÓRIO DE GESTÃO DEMONSTRATIVO DA EXECUÇÃO.
SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA CRIANÇAS E ADOLESCENTES
O Plano de Fortalecimento da Atenção Primária à Saúde/ AB – Região Metropolitana Grande Florianópolis Fpolis,
PROGRAMA NACIONAL DE MELHORIA DO ACESSO E DA QUALIDADE DA ATENÇÃO BÁSICA (PMAQ) PREFEITURA DE BORBA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE BORBA Manaus, 17 de Maio.
CONSUMO SEGURO: NOVO DETERMINANTE DA SAÚDE Coordenação Geral de Doenças e Agravos Não Transmissíveis Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos Não.
Ministério da Educação Ministério da Saúde Ministério da Educação Março 2013.
1 ESTADO DE SANTA CATARINA SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DIRETORIA DE PLANEJAMENTO, CONTROLE E AVALIAÇÃO GERÊNCIA DE COORDENAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA SAÚDE.
Núcleo Telessaúde SC Integra o Programa Nacional Telessaúde Brasil Redes, do Ministério da Saúde.
A Rede de Proteção e Promoção Social Brasileira como Estratégia de Promoção do Desenvolvimento e de Enfrentamento da Crise Patrus Ananias de Sousa Ministro.
SEMINÁRIO – REFORMULAÇÃO DO ENSINO MÉDIO: MESA 2 - JORNADA ESCOLAR AMPLIADA E CONDIÇÕES DE OFERTA DO ENSINO MÉDIO Prof. Wisley J. Pereira Superintendente.
Portarias nº e 1.083, ambas de 24 de maio de 2014
POTÉ. ENCONTRO DOS FORMADORES EM BELO - HORIZONTE.
POLÍTICAS SOCIAIS E SAÚDE SEMINÁRIO NACIONAL AS POLÍTICAS PÚBLICAS BRASILEIRAS E A INCLUSÃO DA PESSOA PORTADORA DE DEFICIÊNCIA.
REESTRUTURAÇÃO DO CURSO DE GESTANTES COMO ESTRATÉGIA PARA ADESÃO AO PROJETO PARTO ADEQUADO AUTORES: DARÓS, J. T.; MENEGHIN, M. C.; TEIXEIRA, M. A. S.
SISPRENATAL WEB.
PAPEL DAS POLÍTICAS PÚBLICAS NO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES: PRINCIPAIS DESAFIOS NO ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIA SEXUAL Prof.
PROMOÇÃO DO ALEITAMENTO MATERNO
POLÍTICA DE ATENÇÃO NEONATAL - NASCER ITAJAIENSE FOSSARI, M.A.S.*; MOLINARI, S.A.**; DOS SANTOS, R.B.**; * Médico Pediatra Neonatologista – Itajaí – SC.
PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRATUBA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA Controle da Hipertensão Arterial com grupos de intervenção educacional.
Índice A empresa Parceiros Metodologia Benefícios Práticas Internas para Melhoria Contínua Dados Cadastrais Nossa Localização BETEL COMERCIAL E LOGÍSTICA.
UNIVERSALIDADE INTEGRALIDADE EQUIDADE
COAP INFORMAÇÃO EM SAÚDE INDICADORES INDICADORES Florianópolis, Julho 2013 Superintendência de Planejamento e Gestão Gerência de Planejamento SECRETARIA.
“A FORÇA DOS MUNICÍPIOS CATARINENSES NA DEFESA DO SUS” Dr. Celso Luiz Dellagiustina Presidente do COSEMS/SC.
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE SANTA CATARINA Superintendência de Planejamento e Gestão Gerência de Planejamento.
CONSOLIDADO DO TRABALHO DE DISPERSÃO DA OFICINA 2: FORTALECIMENTO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE NOS MUNICÍPIOS MACRORREGIÕES NORDESTE E PLANALTO NORTE.
SISPART Portaria nº 1457, de 24/06/2011 Institui a Rede Cegonha, no âmbito do SUS. Portaria nº 650, de 05/10/2011 Dispõe sobre os planos de ação regional.
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS Reduzir a mortalidade materna e infantil com ênfase no componente neonatal Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil.
Ações Necessárias Hospitais
Transcrição da apresentação:

ODM 4 - Diminuir em 2/3 a mortalidade infantil até 2015 ODM 4 - Diminuir em 2/3 a mortalidade infantil até 2015 Brasil - 15,7/1000 - atual 18/1000 ODM 5 - Reduzir em ¾ razão de morte materna até 2015 Brasil 35/100.000 - atual 69/100 mil

A atenção obstétrica, neonatal e infantil e os desafios para alcançar os ODM 3, 4 e 5 A partir dos esforços para melhorar a saúde materna e infantil, tais como:  Programa de Humanização do Parto e Nascimento – PHPN 2000 Pacto pela Redução da Mortalidade Materna e Neonatal – 2004 Agenda de Atenção Integral à Saúde da Criança - 2005 Compromisso para Acelerar a Redução da Desigualdade na Região Nordeste e Amazônia Legal – 2009 Ainda identificam-se:  Elevadas taxas de morbi-mortalidade materna e infantil, sobretudo a neonatal Rede de atenção fragmentada e pouco resolutiva Modelo inadequado de atenção, não respeitando as evidências científicas, os princípios de humanização do cuidado e os direitos da mulher e da criança

PARADOXO PERINATAL BRASILEIRO Mortalidade infantil e materna elevadas Causas evitáveis por ações de saúde Asfixia intraparto: 25% dos óbitos infantis (Ripsa, 2009) Intensa medicalização do nascimento 98% partos hospitalares 88% por médicos Avanços tecnológicos, porém práticas sem respaldo científico: Banalização da cesariana - 52% no Brasil, 2010 Parto com intervenções desnecessárias (episiotomia, tricotomia, excessiva analgesia)

Conceito de Saúde Sexual e Reprodutiva (CAIRO, 1994) Direito de gozar o mais elevado padrão de saúde sexual e reprodutiva, incluindo também seu direito de tomar decisões sobre a reprodução, livre de discriminação, coerção ou violência, além da garantia da liberdade de orientação sexual e a dupla poteção às DST/Aids e à gestação planejada

“A organização da rede de atenção a gestante, com acesso ao pré-natal de qualidade, exames, atenção redobrada com as gestantes de alto risco e parto humanizado e seguro, levam a redução da mortalidade materna e manutenção da sua tendência de queda.”

PARTO E NASCIMENTO SEGUROS E HUMANIZADOS Promoção da saúde infantil e materna Prevenção da morbidade e mortalidade evitáveis Normalidade do processo de parto e nascimento Protagonismo e autonomia da mulher Não causar dano Responsabilidade ética Cuidado centrado na mulher, bebê e na família Parto como evento fisiológico e social

Rede Cegonha Estratégia do MS que visa organizar uma rede de cuidados que assegure às mulheres: o direito ao planejamento reprodutivo, à atenção humanizada à gravidez, parto, abortamento e puerpério às crianças: o direito ao nascimento seguro e humanizado e ao crescimento e desenvolvimento saudáveis a garantia dos direitos sexuais e dos direitos reprodutivos de mulheres, homens, jovens e adolescentes o respeito à diversidade cultural, étnica e racial e às diferenças regionais a promoção da equidade a defesa dos direitos humanos o enfoque de gênero a participação e a mobilização social

Rede Cegonha DIRETRIZES Garantia do acolhimento com avaliação e classificação de risco e vulnerabilidade, ampliação do acesso e melhoria da qualidade do PRÉ-NATAL Garantia de vinculação da gestante à unidade de referência e ao transporte seguro Garantia das boas práticas na atenção ao parto e nascimento Garantia da atenção à saúde das crianças de 0 a 24 meses com qualidade e resolutividade Garantia de acesso às ações do planejamento reprodutivo

Rede Cegonha COMPONENTES I - Pré-Natal II - Parto e Nascimento III - Puerpério e Atenção Integral à Saúde da Criança IV - Sistema Logístico: Transporte Sanitário e Regulação

Rede Cegonha COMPONENTE PRÉ-NATAL: qualificação Avaliação da vulnerabilidade e risco Práticas educativas - 4 durante o pré-natal Novos exames pré-natal: teste rápido gravidez, de sífilis e HIV, eletroforese Hb, proteinúria de fita, ultrassom, etc Exames em tempo oportuno KIT UBS: sonar, fita métrica, gestograma, CAB Pré-natal, balança adulto KIT gestante: bolsa + material cura umbigo + trocador fralda Capacitação das equipes: autonomia e protagonismo da mulher Promoção da vinculação ao local do parto Sisprenatal Web

Gestante não peregrina: garantia de vaga sempre à mulher e ao bebê TRANSPORTE SEGURO Gestante não peregrina: garantia de vaga sempre à mulher e ao bebê Apoio para o deslocamento durante o pré-natal Apoio ao transporte para a maternidade (“Vale-Taxi”) Central de regulação reservará o leito que será usado SAMU Cegonha à disposição: ambulâncias de suporte avançado incubadoras e respiradores para RN profissionais capacitados Descumprimento da Lei nº 11.634/2007 que estabelece que toda gestante deve saber em qual serviço de saúde será realizado o parto Parturientes peregrinando à procura de vaga Mulheres dando à luz em trânsito Ineficiente regulação leitos obstétricos

“GRAVIDEZ NÃO É DOENÇA” mudança do modelo de atenção QUALIFICAÇÃO DA ATENÇÃO AO PARTO E NASCIMENTO “GRAVIDEZ NÃO É DOENÇA” mudança do modelo de atenção Mudança nas estruturas e ambientes de atenção ao parto Boas práticas de atenção e na gestão do cuidado: prevenção de iatrogenias, morbi-mortalidade materna e infantil

Criação de Centros de Parto Normais peri ou intra-hospitalares 1. Mudança nas estruturas/ambientes que atendem parto Adequação da ambiência das maternidades de acordo com a RDC 36 Criação de Centros de Parto Normais peri ou intra-hospitalares Criação de casas de gestantes, puéperas e bebês

Boa prática na assistência à saúde: É aquela que associa a experiência do provedor de cuidados, com a biologia única da paciente e a melhor prova científica disponível que assegura que aquela prática produz mais benefícios que danos ou é melhor do que alguma outra prática conhecida.

QUALIFICAÇÃO DA ATENÇÃO AO PARTO E NASCIMENTO 2. Boas práticas de atenção e gestão Acolhimento com classificação de risco Direito a acompanhante durante a internação Apoio durante o parto Oferta de métodos de alívio da dor Liberdade de posição no parto, privacidade Restrição de episiotomia, amniotomia , ocitocina e outras Contato pele a pele mãe – bebê – proteção do período sensível Acolhimento adequado às especificidades étnico-culturais Equipes horizontais do cuidado Presença de enfermeiro obstetra/obstetriz na assistência ao parto Colegiados gestores materno-infantis Discussão e publicização dos resultados

Garantia de cobertura de leitos de Alto Risco, Canguru, UTI Materna e UTI/UCI Neonatal – cuidado integral ao RN de risco

QUALIFICAÇÃO DA ATENÇÃO AO PARTO E NASCIMENTO Nas Maternidades, implantar Centros de Parto Normal Adequação da ambiência –Pré-parto, Parto e Pós-parto (PPP)

CASAS DA GESTANTE, DO BEBÊ E PUERPERA- CGBP Serão instaladas junto a todas as maternidades de alto risco Abrigam: Gestantes que precisam de vigilância constante em ambiente não hospitalar e/ou não podem retornar ao domicílio Mães que têm bebês internados na UTI/UCI ou em tratamento clínico que não exija internação hospitalar; puérperas em regime de observação Recém-nascidos que demandam atenção diária da alta complexidade

PUERPÉRIO E ATENÇÃO À CRIANÇA ATÉ 2 ANOS Baixa vinculação do RN, no momento da alta hospitalar, para a continuidade do cuidado na atenção primaria ; Baixa valorização do acompanhamento do crescimento e desenvolvimento das crianças pelos serviços de saúde e Falta de apoio social para gestantes, puérperas, nutrizes e crianças em situação de vulnerabilidade social

CUIDADO À CRIANÇA Promover aleitamento materno Garantir acompanhamento da criança na atenção básica Garantir  atendimento especializado para casos de maior risco Busca ativa dos faltosos, sobretudo de maior risco Garantir acesso às vacinas disponíveis no SUS O desempenho das crianças nestes dois primeiros anos (crescimento e desenvolvimento) vai repercutir para o resto da vida do indivíduo, incluindo aquisição cognitiva e capacidade de trabalho

EDUCAÇÃO, CAPACITAÇÃO E GESTÃO DO TRABALHO Ações: Parceria com o MEC para promover a formação e a fixação de profissionais e mudança da atenção obstétrica nos hospitais de ensino Investimento na mudança de modelo obstétrico nos hospitais de ensino Aumentar oferta de residências e especialização nas áreas da saúde da mulher e da criança, especialmente em enfermagem obstétrica/obstetriz Capacitação em boas práticas de atenção ao parto e nascimento Cadastramento das parteiras tradicionais e vinculação com as Unidades Básicas de Saúde Comitês de Mortalidade e Núcleos Hospitalares de Vigilância: Fortalecimento da vigilância do óbito materno, infantil e fetal

Rede Cegonha Legislação Portaria nº 1.459, de 24 de junho de 2011, institui, no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS - a Rede Cegonha; Portaria nº 650, de 5 de outubro de 2011, dispõe sobre os Planos de Ação regional e municipal da Rede Cegonha - documentos orientadores para a execução das fases de implementação da rede, repasse dos recursos, monitoramento e a avaliação da implementação da Rede Cegonha; Portaria nº 2.351, de 5 de outubro de 2011 altera a portaria nº 1.459, de 24 de junho de 2011;

Rede Cegonha Legislação Lei n° 11.108, de 07 de abril de 2005, que garante as parturientes o direito à presença de acompanhante durante o trabalho de parto, parto e pós-parto imediato no âmbito do SUS Portaria nº 1.508, de 1º de setembro de 2005, dispõe sobre o Procedimento de Justificação e Autorização da Interrupção da Gravidez casos previstos em lei Lei n° 11.634, de 27 de dezembro de 2007, que dispõe sobre o direito da gestante ao conhecimento e à vinculação à maternidade onde receberá assistência no âmbito do SUS

OPERACIONALIZAÇÃO Portaria 1.459, 24 de junho de 2011 Rede Cegonha OPERACIONALIZAÇÃO Portaria 1.459, 24 de junho de 2011 FASE 1 – Adesão e Diagnóstico: apresentação da Rede Cegonha no Estado, homologação da Rede Cegonha na região e instituição de um grupo condutor formado por SES, COSEMS e apoio institucional do MS FASE 2 – Desenho Regional da Rede Cegonha: realização da análise situacional, desenho da RC no CGR e proposta de plano operativo, inclusive com o aporte de recursos necessários tripartite e estímulo à instituição do Fórum Perinatal /Rede Cegonha FASE 3 – Contratualização Municipal: elaboração do desenho da Rede Cegonha no Município, contratualização dos pontos de atenção da Rede e instituição do Grupo Condutor Municipal FASE 4 – Qualificação dos componentes: cada componente da rede será qualificado através do cumprimento de requisitos mínimos FASE 5 – Certificação: após a verificação da qualificação de todos os componentes o Ministério da Saúde certificará a Rede Cegonha no território, e realizará reavaliações anuais da certificação

INSTRUMENTOS PARA FUNCIONAMENTO DA REDE Apoio institucional do Ministério da Saúde para estruturar a Rede nas regiões de saúde e municípios Elaboração de diagnóstico e plano de ação Contrato de adesão com Estados e Municípios Obrigatoriedade em alimentar Sistema de Controle e Indicadores Contratação de Investimentos e equipamentos Certificação da Rede Cegonha por etapas de implantação Comitês e conselhos para monitorar ações da Rede Cegonha Mobilização comunitária e escolar Ouvidoria do Ministério da Saúde no monitoramento

29

30

31

32

34

35

36

37

38

39

40

Obrigada! Liliane.brum@saude.gov.br