FACULDADE DOM PEDRO II BACHARELADO EM ENFERMAGEM

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Transcrição da apresentação:

FACULDADE DOM PEDRO II BACHARELADO EM ENFERMAGEM ATRESIA DE ESOFAGO SALVADOR - 2010

FACULDADE DOM PEDRO II BACHARELADO EM ENFERMAGEM ATRESIA DE ESOFAGO COMPONENTES: Bruno Brandão Crisley Teles Fernanda Pinto Larissa Lorena Mairem Cardoso Simone Silva Sueli Macedo Telma Nascimento Orientadora : Prof° Tânia SALVADOR - 2010

ATRESIA DE ESÔFAGO Mal formação congênita onde vai haver o estreitamento ou obstrução do esôfago. A falta de perfuração, indica a interrupção da continuidade da luz do órgão caracterizada por separação entre a terminação proximal e distal do esôfago.

CAUSAS É de causa desconhecida, onde sua incidência acomete de1:2000 á cada 4:500 nascidos vivos sem diferença entre ambos sexos, porem com discreta predominância pelo sexo masculino. Pode se apresentar de 05 formas diferentes, sendo a atresia de esôfago com fistula que apresenta aproximadamente 86% dos casos de atresia.

MANIFESTAÇÕES CLINICAS Salivação excessiva

MANIFESTAÇÕES CLINICAS Regurgitamento ao ser amamentado Expectoração Náuseas Asfixia ao amamentar Cianose Perda de peso Polidramnio Dificuldade Respiratória precoce Distenção abdominal. (fístula distal)

DIAGNOSTICO Diagnóstico pré-natal; Polidramnio; visualização do coto esofágico proximal (USG); ausência de bolha gástrica (USG) . Ao nascimento: dificuldade de passagem da SOG se esta não passar de 10 á 13 cm; desconforto respiratório com secreção espumosa pela boca. RX Abdominal cateter em fundo de saco Fístula distal  ar no estômago ou intestino

Diagnostico Cateter Nasal ;

DIAGNOSTICO RX abdominal ; Secreção espumosa pela boca ;

TRATAMENTO O tratamento definitivo é a correção cirúrgica do defeito: Precoce  Anastomose primária Tardia  Transposição de cólon Tratamento cirúrgico paliativo Gastrostomia : para facilitar a alimentação enteral e ingestão de líquidos. Esofagostomia: abertura de um orifício no esôfago para também facilitar a ingestão de alimentos via sonda e retirada de secreções, habitualmente é feita na região cervical.

TRATAMENTO AO NASCIMENTO Aspiração contínua – via sonda, para evitar a aspiração pulmonar de saliva; Evitar ventilação com pressão positiva: risco aumentado de distensão ou rotura gástrica. Manter RN em posição semi-Fowler para evitar a aspiração pulmonar do conteúdo gástrico.

CASO CLINICO RN admitido na emergência com 10 dias de vida, com história de vários episódios de engasgo com sialorreia de cor clara e amarelada em grande quantidade, vômitos durante as mamadas associado a tosse , o quadro evolui com cianose, roncos e sibilos,a genitora relata gestação prematura e complicada por Polidramnio. Ao exame apresenta –se desnutrido, dispnéico, com desidratação grave,freqüência cardíaca 98bpm , e saturando em 70% em ambiente, foi entubado e colocado em ventilação mecânica , puncionado acesso periférico iniciando hidratação e administração medicamentosa conforme prescrição, passado sonda orogastrica sem progresso da mesma , instalado a sonda vesical de demora com diurese de cor clara, ao exame de imagem foi evidenciado o diagnostico de atresia esofagiana avaliada pela equipe cirúrgica que prescreveu conduta de pré operatório após estabilidade do quadro clinico.

PROBLEMAS EVIDÊNCIADOS DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM Problemas evidenciados Diagnóstico de enfermagem Sialorreia Padrão ineficaz de alimentação do lactente Tosse produtiva com expectoração / Dispnéia Padrão Respiratório ineficaz Cianose Hipotermia Vômito Risco de aspiração desnutrição Nutrição desequilibrada

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM Avaliação dos sinais de desconforto respiratórios, aspiração continua da vias aéreas superiores; Reposição hidroeletrolitica, nutrição parenteral conforme prescrição; Manutenção do ambiente,berço aquecido; Atentar –se ao posicionamento, manter o RN em semi Fowler a fim de evitar ou diminuir o refluxo gástrico para a arvore traqueobrônquica; observar a necessidade de aspiração nasofaringea a fim de evitar pneumonia de aspiração que pode ser fatal ao RN; Administrar oxigênio conforme necessário. Monitorização dos SSVV, mudanças de decubitos periodicamente para evitar atelectasia e pneumonia. Avaliar a Gastrostomia e aos outros cateteres evitando o risco de infecção;

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Radiologia Brasileira Print version ISSN 0100-3984 Radiol Bras vol.38 no.2 São Paulo Mar./Apr. 2005 Menezes,RTN et al – atresia de esofago no recém – nascido : utilização de sistema de aspiração das vias aéreas: estudo de caso Acta Paul Enf, São Paulo. V,14, n.1, p,49 – 53, 2001.