Estudos Avançados em Ciência da Informação Módulo 2 CI como ciência social.

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Transcrição da apresentação:

Estudos Avançados em Ciência da Informação Módulo 2 CI como ciência social

O que é ser CSH? Diversidade de “correntes teóricas” Modelo de ciência: método, matemática, universal, neutralidade – natureza a ser controlada – limitação do poder explicativo Outras explicações – filiação a tradições filosóficas Hermenêutica – “verdade e método”, Gadamer, Ricouer Marxismo – dialética, conflito Semiótica – semiose, vagueza, Peirce Fenomenologia – experiência, não dados mas a realidade construída pela intencionalidade, Dilthey Direção comum: singularidade, contingência, sujeito

Formas de sistematizar Minayo: Positivismo, Abordagem Compreensiva, Marxismo Lallement: dois pólos estruturantes, integração x conflito, ator x sistema Burrell e Morgan: funcionalismo, interpretativismo, humanismo radical e estruturalismo Habermas: ciências empírico-analíticas, histórico- hermenêuticas, praxiológicas e críticas Demo: dialética/historicismo, positivismo/empirismo, estruturalismo, sistemismo/funcionalismo e alternativas (hermenêutica, fenomenologia, etc) Sistematizações relacionadas com épocas e interesses E na CI?

GTs da Ancib GT 1: Estudos Históricos e Epistemológicos da Ciência da Informação GT 2: Organização e Representação do Conhecimento GT 3: Mediação, Circulação e Apropriação da Informação GT 4: Gestão da Informação e do Conhecimento nas Organizações GT 5: Política e Economia da Informação GT 6: Informação, Educação e Trabalho GT 7: Produção e Comunicação da Informação em CT&I GT 8: Informação e Tecnologia GT 9: Museu, Patrimônio e Informação GT 10: Informação e Memória GT 11: Informação e Saúde

Bawden, Robinson. Introduction to IS Disciplinas e profissões; História da inf, dos documentos; Paradigmas da CI; Conceitos básicos Análise de domínio – teoria Organização da inf Tecnologia da inf Informetria Comportamento inf Comunicação da inf Gestão e políticas de inf Letramento digital Pesquisa em CI; futuro da CI

González de Gómez, caráter poli- epistemológico da CI A ação de informação articula três estratos: a)Semântico-discursivo, cultural, dimensão de significação – métodos da antropologia, lingüística b)Meta-informacional, regulação dos ciclos e fluxos, organização e gestão – métodos da administração, gestão, política c)Infra-estrutural, tecnológico – métodos da computação, técnica, economia Convivência de modos de conhecimento ESPECÍFICOS de cada estrato

Algumas questões Subárea x corrente teórica? Objeto formal e objeto material Algumas antinomias: teoria x prática; custodial x pós- custodial; patrimônio x informação; elementos internos x contexto global; transmissão x significação Sistematização teórica mais comum: objetivo/físico/técnico; subjetivo/semântico/cognitivo; intersubjetivo/pragmático/social

Expressão dessas questões GESTÃO DA INFORMAÇÃO ESTUDOS MÉTRICOS USUÁRIOSECONOMIA POLÍTICA REPRESEN TAÇÃO MODELO FÍSICO Gestão de recursos informacionais Leis de Lotka, Bradford, Zipf Estudos de uso, perfis, avaliação de SIs Desiguladade dos fluxos Sistemas universais, LDs, princípios gerais MODELO COGNITIVO Gestão do conhecimento, tácito/explítico Razões de citação Comporta mento informacional Ação cultural, empodera mento SRIs orientados para busca, facetas MODELO INTERSUBJE TIVO Cultura organiza cional, compartilhame nto Redes de pesquisa, mapas de conhecimento Práticas informacionais, mediação, competências Geopolítica, sociedade da informação Ontologias, folksonomias, indexação social

Episteme (Foucault) Origem remota: arquivos, bibliotecas, museus História social do conhecimento, Burke a) Colhendo conhecimentos b) Analisando conhecimentos c) Disseminando conhecimentos d) Empregando informações – AÇÃO Wersig – não objeto empírico novo, mas nova forma de olhar para os mesmos objetos “A tarefa não é contemplar o que ninguém ainda contemplou, mas meditar, como ninguém ainda meditou, sobre o que todo mundo tem diante dos olhos” Schopenhauer Desafios específicos do campo da inf