Comércio Exterior Prof. Joelma Kremer, Dra.  Compreender as operações de financiamento e os assuntos a elas relacionados.  Adiantamentos sobre contratos.

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BENEFÍCIOS FICAIS E CREDITÍCIOS NA EXPORTAÇÃO Comércio Exterior Ronaldo Ramos.
Transcrição da apresentação:

Comércio Exterior Prof. Joelma Kremer, Dra

 Compreender as operações de financiamento e os assuntos a elas relacionados.  Adiantamentos sobre contratos de câmbio - ACC  Adiantamentos sobre cambiais entregues - ACE  Programa de financiamento à exportação - PROEX  FINAMEX  Export note  Commercial papers  Supplier’s credit  Buyer’s credit  Securitização das exportações  Resolução de 30 de agosto de 2000  Entre outros...

 Os bancos que atuam na área de câmbio oferecem um cardápio de opções em financiamento às exportações e, em menor grau, às importações.  O governo também apresenta linhas de crédito para fomentar as exportações.  Serão demonstradas as diversas fontes de recursos existentes no mercado a seguir.

 Constitui antecipação parcial ou total por conta do preço em moeda nacional da moeda estrangeira comprada a termo, devendo ter sua concessão, pelos bancos, e utilização, pelos exportadores, dirigidas para o fim precípuo de apoio financeiro à exportação (na produção das mercadorias).  Pode ser de até 360 dias.  Taxas de juros: Libor (Londres) ou Prime Rate (Nova Iorque) mais o spread (5%). Assim, se a Libor for 6% e o spread 5%, o exportador poderia ter uma despesa financeira de até 11% ao ano.

 A segunda fase do financiamento à produção para exportação tem a sigla ACE e caracteriza-se pelo embarque das mercadorias, isto é, o exportador já remeteu sua mercadoria e agora deseja transformar sua moeda estrangeira em moeda nacional.  Em muitos casos (a maioria deles), o exportador já tomou recursos em ACC e, pela simples partida contábil, o banco negociador transforma o financiamento em ACE.  O valor adiantado pode ser averbado no próprio contrato de câmbio ou em instrumento em separado, que se integrará ao contrato.  Juros idênticos ao ACC, com alguma agregação devido ao risco representado por certos países onde se dá a negociação.

 É o programa de financiamento às exportações de bens e serviços. Tem por finalidade proporcionar maior competitividade às vendas de produtos brasileiros no exterior.  Envolve basicamente máquinas e equipamentos que poderão ser financiados em ate 85% do valor FOB da exportação, por prazo que varia de um ano e meio até dez anos.  Do total da transação, no mínimo 15% deverá ser pago a vista, e o saldo acrescido de juros, em parcelas trimestrais ou semestrais, iguais e consecutivas, com vencimentos definidos a partir do embarque da mercadoria.  Exige-se garantias.  Os recursos poderão ser provenientes do Tesouro Nacional, de bancos brasileiros, de linhas de crédito obtidas pelos bancos junto a banqueiros no exterior ou do próprio exportador.

 Destina-se à exportação de máquinas e equipamentos novos, fabricados no Brasil e registrados no Finame. É operacionalizado por agentes financeiros autorizados pelo BNDES.  Modalidades  Pré-embarque  Pós-embarque

 É a venda, pelos exportadores, dos direitos sobre a moeda estrangeira decorrente de exportação futura de produtos e serviços.  O exportador, a fim de obter recursos para o financiamento de suas exportações na fase pré-embarque, vende a um investidor (pessoa jurídica, importador ou não), o direito sobre a moeda estrangeira de determinada exportação.  Com dinheiro em seu caixa, ele pode, então, financiar a produção das mercadorias a serem exportadas.  O banco atua para intermediar a operação.  Vantagens e desvantagens.

 São operações de curto prazo, cuja finalidade é a obtenção de recursos para resolver os problemas de caixa de uma empresa.  São títulos emitidos com prazos mínimos de dois ou até três anos, que permitem às empresas e aos bancos terem os recursos desejados em apenas um mês, já que o Bacen leva até três semanas para aprovar a emissão.  Os custos são diferenciados, dependendo da garantia dos títulos.  Há incidência de IOF.  Taxas em torno de 22% ao ano, mais correção cambial.

 Neste caso, o financiamento é concedido diretamente ao importador estrangeiro.  Há um banco no exterior financiando a operação ao importador.  Assim, apenas o importador estrangeiro e seus avalistas, quando houver, permanecem responsáveis junto ao banqueiro financiador, pelo pagamento de cambiais de exportação, não havendo qualquer vinculação do exportador às cambiais.

 É o mecanismo criado pela Circular n , de , do Bacen, pelo qual o exportador compromete seu fluxo de exportações para obter financiamento no exterior a custos muito mais baixos.  Com base no contrato de exportação, o exportador emite um papel de, no mínimo, um ano de prazo, para buscar financiamento junto aos investidores institucionais estrangeiros e/ou instituições financeiras internacionais.  Tais papeis são garantidos pelo desempenho do exportador ao longo do tempo.  O investidor estrangeiro vai acompanhar os dados, que serão registrados numa conta de passagem, onde será contabilizada a receita auferida pelo exportador com a venda do produto no mercado internacional.

 Essa Resolução permite às empresas que:  Tomem recursos diretamente com instituições financeiras ou mesmo outras empresas não financeiras sediadas no exterior; ou  Tomem recursos que sejam captados no exterior pelas instituições financeiras nacionais para repasse às empresas instaladas no Brasil.  As empresas que já exportam terão seus custos diminuídos porque já contam com o hedge natural, que é o resultado de suas vendas externas.  O custo sempre girará em torno da Libor ou da Prime Rate, mais um spread, que será mais alto ou menor conforme os investidores externos tenham mais ou menos confiança no desempenho global de nossa economia.

 Sujeitam-se ao Registro de Operação Financeira – ROF, instrumento criado pela Resolução n , de do Bacen, as seguintes operações:  Importações financiados pelo fornecedor do bem ou serviço ou por outro financiador, ou concessão de linha de crédito a bancos autorizados a operar em câmbio no país, para pagamento acima de 360 dias.  Arrendamento mercantil (leasing) externo, com prazo superior a 360 dias.  Arrendamento simples, aluguel de equipamentos e afretamento de embarcações, contratados com não residentes, sem opção de compra, com prazo superior a 360 dias.  Importação de bens sem cobertura cambial destinados à integralização de capital de empresas brasileiras.  Registro da operação: deverá ser providenciado antes da Declaração de Importação, via sistema eletrônico do Bacen, mediante declaração do importador ou arrendatário.

 Tendo em vista que o prazo máximo permitido aos fechamentos de câmbio de importação situa-se, no máximo, em 360 dias, entende-se que o importador poderá solicitar tal financiamento ao banco parceiro.  Os bancos oferecem financiamento às importações e utilizam as linhas externas (abundantes, diga-se de passagem).  É um grande negócio para a indústria bancária.  Custos.

 Destina-se ao financiamento de importação de máquinas e equipamentos, sujeito à disponibilidade de recursos específicos e à aprovação do pedido de financiamento de instituição credora dos recursos, podendo ser utilizado no apoio à empresa sob controle de capital estrangeiro somente quando a importação se constituir em um dos itens de investimento apoiados pelo BNDES.  O importador deverá dirigir-se à rede bancária solicitando o enquadramento e o financiamento da operação.  Os prazos são extremamente atraentes, em torno de quatro a cinco anos, com taxas competitivas, mesmo em nível internacional.