Prof. Dr. Francisco Carlos Paletta CBD0264 I NFORMAÇÃO, C IÊNCIA E T ECNOLOGIA.

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Transcrição da apresentação:

Prof. Dr. Francisco Carlos Paletta CBD0264 I NFORMAÇÃO, C IÊNCIA E T ECNOLOGIA

POLÍTICAS DE CT&I POLÍTICAS DE CT&I DESENVOLVIMENTO DOS SERVIÇOS DE INFORMAÇÃO

A E RA DO A CESSO “ Na Economia hipercapitalista, comprar e ter propriedades serão coisas do passado. O Acesso just-in-time de bens e serviços é a tendência do futuro.Cada vez mais pagaremos para utilizar coisas em vez de sermos proprietários. O capitalismo está terminando e, no futuro, iremos pagar pelo acesso a bens e serviços, tais como, informações, entretenimento, hardware, eletrônicos, utensílios e tudo o que pudermos imaginar.” Jeremy Rifkin 2001

 A inovação tecnológica constitui uma ferramenta essencial para aumentar a produtividade e a competitividade das organizações, assim como para impulsionar o desenvolvimento econômico de regiões e países.  O desenvolvimento não deriva de um mero crescimento das atividades econômicas existentes, mas reside fundamentalmente em um processo qualitativo de transformação da estrutura produtiva no sentido de incorporar novos produtos e processos e agregar valor à produção por meio da intensificação do uso da informação e do conhecimento. A E CONOMIA DA T ECNOLOGIA NO B RASIL

O RGANIZAÇÃO PARA I NOVAÇÃO

S ERVIÇOS DE I NFORMAÇÃO E POLÍTICAS DE CT&I  Um bom produto, serviço ou processo é apenas uma das variáveis a ser considerada na formulação de uma estratégia competitiva e as decisões tecnológicas precisam estar em harmonia com as Políticas de CT&I adotadas pelas organizações.  No Brasil as principais mudanças na organização da produção de bens e serviços foram desencadeadas a partir do último quartil do século passado.

O S IMPACTOS DA MUDANÇA TECNOLÓGICA SOBRE A COMPETITIVIDADE DA ORGANIZAÇÃO Qual o papel das diferentes fontes de Tecnologia e da Gestão da Informação para a Competitividade da Organização ?  Três importantes fatores condicionantes da Inovação nas organizações: 1. o setor de atividades em que a organização esta inserida, 2. sua localização regional, 3. as limitações e oportunidades para inovação segundo o porte da organização

R EDES DE I NOVAÇÃO & I NFORMAÇÃO Processo de Inovação O rganizacional das Redes de Inovação Relação entre redes de Colaboração em CT&I As formas de estruturação das redes segundo modelos de hierarquia e coordenação Mobilidade das Organizações na Rede Oportunidades criadas pela Tecnologia da Informação para Inovar e desenvolver novas práticas de Gestão da Informação e Desenvolvimento de Serviços de Informação

Empresas Criativas > Inovação

T ALENTOS PARA I NOVAÇÃO

O QUE É I NOVAÇÃO ? Uma organização Inova quando coloca no mercado, com êxito, produtos, serviços ou processos que não existiam anteriormente. > Inovação Radical É possível inovar também modificando alguma característica de algo que já existe. > Inovação Incremental Chamamos de Inovação Tecnológica aquela que se baseia no conhecimento científico para sua realização. Inovação, não significa inventar coisas a todo o momento, mas também desenvolver Processos de Produção, Práticas de Organização do trabalho e Desenvolver Serviços que são percebidos pelo Usuário como Inovadores.

I NOVAÇÃO T ECNOLÓGICA E O T EMPO..... Pen Drive Celular c/ TV giratória Celular c/ 1,15 centímetro de espessura Notebook Mini-Vaio Joystick Wii, da Nintendo Televisor em 3D TV a laser da Mitsubishi imagem com emissão de raios sobre minúsculos pigmentos de cor iPhone e M8 Skype Cartão com chip

D ESAFIOS DA I NOVAÇÃO – P OLÍTICAS DE CT&I Uma marca distintiva das nações mais inovadoras é o fato de a esmagadora maioria de seus pesquisadores estar na iniciativa privada. Esse não é o caso do Brasil, a Universidade é o endereço de sete em cada dez cientistas.

Alterar essa má distribuição da massa intelectual nacional é crucial para que o país cresça de forma consistente, com base no conhecimento. A pesquisa aumenta a capacidade de inovação, permitindo que países e empreendedores encontrem atalhos para usufruir vantagens competitivas no mercado internacional. P ESQUISA & I NOVAÇÃO

A PENAS 30% DOS C IENTISTAS B RASILEIROS ESTÃO EM E MPRESAS Todos os países que construíram uma agenda de desenvolvimento baseada no conhecimento têm distribuição oposta a essa.  Nos Estados Unidos e no Japão, a relação é inversa: Apenas 20% dos pesquisadores estão na universidade e outros 80% nas empresas.  Na Coréia do Sul, a iniciativa privada fica com 67%;  No Canadá, França e Inglaterra, com 60%. Isso é invariável e quer dizer que esses países têm na Indústria um lugar relevante para a criação do conhecimento. D ESAFIOS DA I NOVAÇÃO – P OLÍTICAS DE CT&I

I NOVAÇÃO - O S D ESAFIOS DO B RASIL Começou a entrar na agenda oficial em Hoje, a política para Inovação começa a ser maior do que os governos. Passa a ser Política de Estado. O nosso atual problema é que a velocidade ainda é muito baixa. A competitividade global exige acelerar o processo O TEMA INOVAÇÃO JÁ É PARTE IMPORTANTE DA AGENDA DO PAÍS D ESAFIOS DA I NOVAÇÃO – P OLÍTICAS DE CT&I

Juros e principalmente a limitada confiança que as empresas podem ter nas regras são barreiras importantes. Os empresários precisam de mais segurança para aplicar recursos em pesquisa porque a maturação desse investimento é de longo prazo. SOB O PONTO DE VISTA DA INOVAÇÃO, O QUE PREJUDICA O AMBIENTE EMPRESARIAL NO BRASIL? Inovação - Os Desafios do Brasil D ESAFIOS DA I NOVAÇÃO – P OLÍTICAS DE CT&I

Por outro lado, o Estado deve realizar um conjunto de ações para estimular as empresas. Isso se faz reduzindo o risco intrínseco da atividade de pesquisa. >> Qual o Papel dos Serviços da Informação ? COMO INCENTIVAR A INOVAÇÃO NO BRASIL? A exposição no comércio Internacional, um ambiente competitivo em que vencem as melhores idéias, é fundamental para a inovação. Primeiro, as empresas brasileiras têm de ver o mundo como um mercado. I NOVAÇÃO - O S D ESAFIOS DO B RASIL D ESAFIOS DA I NOVAÇÃO – P OLÍTICAS DE CT&I

É preciso oferecer um bom sistema Universitári o Assegurar a Propriedade Industrial, o caminho começa pelo registro de patentes, que é lento e problemático. O investimento em pesquisa demanda a certeza de que a legislação e o sitema jurídico vão garantir a Propriedade Intelectual: Patentes É preciso que haja estímulo do governo à atividade de P&D Inovação - Os Desafios do Brasil D ESAFIOS DA I NOVAÇÃO – P OLÍTICAS DE CT&I

O Brasil investe 1.22% PIB em P&D. É pouco, comparado ao aplicado pelos países desenvolvidos ou pelos principais emergentes, que investem mais de 2,2%. Além disso, existe um problema de alocação:  em cada 10 reais investidos em pesquisa e desenvolvimento, 7 vêm do governo e apenas 3, da iniciativa privada. O mesmo problema verificado na distribuição dos pesquisadores. O Dilema Brasileiro da Inovação - Investimento em P&D D ESAFIOS DA I NOVAÇÃO – P OLÍTICAS DE CT&I

CT&I - I NDICADORES P&D DO B RASIL

O D ECLÍNIO T ECNOLÓGICO B RASILEIRO A partir do último quarto do século XX, a sustentabilidade do crescimento de uma economia tradicionalmente industrializada, expressa pela taxa de aumento do PIB, passou a ser cada vez mais dependente da capacidade do país de desenvolver a sua própria tecnologia e, assim, competir autonomamente no cenário mundial. O mesmo ocorre nas economias de industrialização mais recente, como os países emergentes, entre os quais deveria estar o Brasil.

B RASIL PERDE ESPAÇO EM INOVAÇÃO TECNOLÓGICA O Brasil perde espaço em inovação tecnológica e usa mal seus recursos destinados à Ciência. Em seu levantamento anual, a Organização Mundial de Propriedade Intelectual (OMPI) aponta que, entre 2004 e 2005, o número de patentes pedidas no país caiu 13,8%. Hoje, um quarto de toda a tecnologi a disponível no planeta já está nas mãos de apenas três países asiáticos: China, Japão e Coréia do Sul. Os dados de 2005 são os últimos disponíveis para todo o mundo e, na avaliação da entidade ligada à ONU, são um espelho dos avanços tecnológicos de um país. Em 2005, 600 mil patentes foram dadas a empresas e universidades em todo o mundo. Mas a concentração é grande: 74 % delas estão no Japão, Estados Unidos, China, Coréia e Europa. O caso mais impressionante é o da China. Entre 2004 e 2005, Pequim observou um aumento de 33% nas patentes registradas no país. Em apenas dez anos, o número de patentes registradas se multiplicou por dez na China.

OS DESAFIOS DAINOVAÇÃO

MASHUP

Gestão Estratégica de Projetos

O S D ESAFIOS DA I NOVAÇÃO Mashup Velocidade Tecnologia Pressão Decisão

P OLÍTICA DE I NOVAÇÃO T ECNOLÓGICA D EMORA A A VANÇAR NO P AÍS POUCOS FRUTOS ESTÍMULOS À INOVAÇÃO SÃO VARIADOS, MAS RESULTADOS AINDA SÃO ESCASSOS. D ESAFIOS DA I NOVAÇÃO – P OLÍTICAS DE CT&I

No Brasil, o motor biocombustível foi desenvolvido quase simultaneamente, mas de forma independente, por várias empresas automotivas. Agente de Fomento:  o estímulo oficial por meio da redução de impostos. B RASIL L IDERANDO A I NOVAÇÃO T ECNOLÓGICA D ESAFIOS DA I NOVAÇÃO – P OLÍTICAS DE CT&I

Pedras no caminho A inovação e os fatores que impedem as empresas Brasileiras de avançar. D ESAFIOS DA I NOVAÇÃO – P OLÍTICAS DE CT&I

O setor produtivo brasileiro ainda é pouco inovador... Empresas que fizeram inovações, em % do total Produto e processo produtivo Só produto Só processo produtivo Fonte: Pesquisa Industrial de Inovação Tecnológica, do IBGE D ESAFIOS DA I NOVAÇÃO – P OLÍTICAS DE CT&I

...e o custo elevado é o principal motivo Problemas apontados pelas empresas que fizeram inovações (%) Fonte: Pesquisa Industrial de Inovação Tecnológica, do IBGE D ESAFIOS DA I NOVAÇÃO – P OLÍTICAS DE CT&I

C OMPETITIVIDADE PEDE MAIS INOVAÇÃO Mais e menos competitivos Ranking 2005, com dados de 2003 PosiçãoCategoria elevadaPosiçãoCategoria médiaPosiçãoCategoria baixa 1EUA23Itália33Tailândia 2Suécia24República Checa34Chile 3Suíça25Malásia35Polônia 4Japão26Grécia36México 5Cingapura27Hungria37Filipinas 6Noruega28China38Venezuela 7Holanda29Portugal39BRASIL 8Irlanda30Rússia40Colômbia 9Alemanha31Argentina41Índia 10Reino Unido32África42Turquia 11Finlândia 43Indonésia Fonte: Fiesp D ESAFIOS DA I NOVAÇÃO – P OLÍTICAS DE CT&I

CT&I - I NDICADORES P&D DO B RASIL

P OLÍTICA DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA DEMORA A AVANÇAR NO PAÍS Lei da Inovação Quando foi regulamentada? 11 de outubro de 2005 O que trouxe? O instrumento da subvenção, que consiste em aporte de recursos públicos para empresas realizarem projetos de inovação. Além dela, os recursos públicos também podem ser via financiamento ou participação societária, sendo que no caso da subvenção econômica, os recursos deverão se destinar apenas ao custeio, sendo exigida, ainda, contrapartida da empresa beneficiária. A possibilidade de o governo contratar empresas para projetos de pesquisa e desenvolvimento. Antes, essa relação era por meio de convênios.Com a lei, ela possa a ser de prestação de serviços Fonte: Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) D ESAFIOS DA I NOVAÇÃO – P OLÍTICAS DE CT&I

L EI DE I NOVAÇÃO A lei de inovação, ainda está carregada de incertezas jurídicas. As empresas retardam o uso dos incentivos previstos na lei de inovação, pois as diretivas de fiscalização da Receita Federal não são claras. As empresas temem que as contas não sejam aprovadas. Outra constatação é que ministérios e agências têm regras sobrepostas ou conflitantes. A Finep, por exemplo, tem suas prioridades. No BNDES, falta coordenação entre os agentes, e quando as pequenas empresas crescem perdem apoio dos fundos de amparo à pesquisa e não conseguem apoio do banco. Nesse cenário, a política industrial proposta vai além da desoneração tributária. Seria preciso, por exemplo, criar medidas de modernização, voltadas para capacidade produtiva, gerencial e comercial das empresas, e implantar ações de comércio exterior para ampliar o acesso a mercados protegidos. D ESAFIOS DA I NOVAÇÃO – P OLÍTICAS DE CT&I

C OMPETINDO EM UM C ENÁRIO G LOBAL Um estudo do Observatório da Inovação da Universidade de São Paulo (USP) comparou estratégias de sete países - EUA, Canadá, Irlanda, Finlândia, França, Inglaterra e Japão - e constatou que o conhecimento ocupa lugar central da produção. A inovação está no centro das estratégias de competição, e os governos focam a pesquisa, o desenvolvimento e a inovação no âmbito das empresas, buscando elevar a capacitação de seus funcionários. As políticas são direcionadas para proporcionar produtividade e criatividade ao parque industrial. D ESAFIOS DA I NOVAÇÃO – P OLÍTICAS DE CT&I

C OMO AGEM A FAVOR DA I NOVAÇÃO : E STADOS U NIDOS, C ANADÁ, I RLANDA, F INLÂNDIA, F RANÇA, R EINO U NIDO E J APÃO O conhecimento ocupa o lugar central da produção e a inovação está no centro das estratégias de competição Ciência, tecnologia, inovação e educação são peças essenciais em todas as estratégias de desenvolvimento Os governos focam a pesquisa, o desenvolvimento e a inovação nas empresas e buscam elevar a capacitação de seus funcionários As universidades são estimuladas a aumentar a cooperação com as empresas, e a atração de estrangeiros é incentivada Esses países desenvolvem políticas de estímulo à inovação Foram criadas (ou reorganizadas) novas instituições para implementar, coordenar, monitorar e aperfeiçoar políticas de inovação D ESAFIOS DA I NOVAÇÃO – P OLÍTICAS DE CT&I

O QUE OCORRE NO B RASIL Política industrial ainda é confundida com políticas de diminuição do custo Brasil Há dificuldades políticas para priorizar investimentos em áreas de futuro Número de empresas competitivas e exportadoras é pequeno, e esforço de internacionalização é reduzido A cultura da inovação ainda é restrita, e falta mais envolvimento do empresariado Empresários entendem a inovação apenas como investimento em alta tecnologia Governo tem dificuldade de articular seus órgãos encarregados da política de inovação As regras para o uso dos incentivos à inovação não são claras e desestimulam os empresários a utilizá-las D ESAFIOS DA I NOVAÇÃO – P OLÍTICAS DE CT&I

"N ADA É TÃO PODEROSO NO MUNDO COMO UMA IDÉIA CUJA OPORTUNIDADE CHEGOU " (V ITOR H UGO ) Conhecimento Conhecimento : Consideramos o conhecimento como um dos ativos fundamentais de qualquer organização. Tecnologia Tecnologia : A tecnologia pode ser um aliado fundamental da Inovação. Informação Informação : A área de Gestão da Informação e Serviços de Informação ocupam papel fundamental para a geração de novas idéias e a sua concretização em novos projetos de valor. Conclusão

Conclusão & Debate

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