TCD – Obesidade em Adultos Nomes: Adélcia Vaz, Ana Caroline, Desyrre Pelegrine, Gabriela Saraiva, Isabela Venâncio, Silvianne Évora GRUPO 8.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Política Nacional de Atenção Básica Situação e Perspectivas Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Básica Brasília,
Advertisements

Brasília 24 de agosto de Fonte: IBGE, Censo Demográfico. Elaboração: SESEP/MDS. % da População em Pobreza Extrema: Brasil
Qualificação Técnica do Trabalhador do SUS
Palestra: A importância do fortalecimento do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável – SISAN José Valverde Machado Filho 22/08/2016.
População. POPULAÇÃO - Dados Quantitativos Brasil País muito populoso ou povoado? Populoso Povoado.
UNESC - FACULDADES DE CAMPINA GRANDE - FAC CURSO: BACHAREL EM ENFERMAGEM DISCIPLINA: ONCOLOGIA DURAÇÃO: 60 horas PROFESSORA: Mª APARECIDA A. DANTAS.
DIABETES TRABALHO DE CONCLUSÃO DE DISCIPLINA NUTRIÇÃO E ATENÇÃO À SAÚDE BEATRIZ RIBEIRO FELIPE DOO MA GUILHERME SEGALLA RODOLFO BERBEL SARAH TEIXEIRA.
Saúde Individual e Comunitária 1. Promoção da Saúde Individual e Comunitária.
Qualidade de vida relacionada à saúde Atividade Física relacionada à saúde. Prof. Dr. Eduardo Kokubun Camila Papini
Doenças Crônicas não Transmissíveis
PAT: PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO DO TRABALHADOR
DINÂMICA DAS DOENÇAS NÃO TRANSMISSÍVEIS
Trabalho de conclusão de curso
Juan Carlos Esquivel Guerra
Trabalho de Conclusão de Curso
Palmas de Monte Alto – BA, 2014
Melhoria da detecção de câncer de colo do útero e de mama na Estratégia Saúde da Família 02, Poço Branco – RN Especializanda: Ana Carolina Fernandes de.
Universidade Federal de Pelotas
Trabalho de Conclusão de Curso
Seminário Internacional Educação, Pobreza e Desenvolvimento
Saúde Individual e comunitária
UNIVERSIDADE ABERTA DO SUS
Perfil da morbimortalidade brasileira
Melhoria na atenção à saúde da criança de 0 a 72 meses
MINISTÉRIO DA SAÚDE UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS UNASUS
Melhoria da atenção à saúde da mulher: ações integrais promovendo a prevenção do câncer de colo uterino e de mamas na UBS 04 do município de Piripiri -
Universidade Federal de Pelotas
Laura Lopes da Silveira Orientadora: Teresinha Weiller
UNIVERSIDADE ABERTA DO SUS UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS Especialização em Saúde da Família Modalidade a Distância Turma nº V   MELHORIA DA ATENÇÃO.
Universidade Federal de Pelotas
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS DEPARTAMENTO DE MEDICINA SOCIAL
PAOLA OLIVIA TAPIA BALCAZAR Orientador(a): Marina Souza Azevedo
Programa de Saúde Escolar em Jovens Escolares de 12 a 15 anos da Escola Municipal Francisco Barbosa e Na Unidade de Saúde Jardim de Angicos/RN. Cirurgião-Dentista:
Doenças não transmissíveis
Índice de Envelhecimento (IE) e idade mediana da população brasileira:
UNIVERSIDADE ABERTA DO SUS
Patrícia Daniele dos Santos Silva Orientadora: Elisiane Bisognin
Enfrentamento à Pobreza e Desigualdade Social
AutorA: Drª Eldrys Rodriguez Rubio
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
Universidade Federal de Pelotas
A qualificação da atenção ao usuário com diabetes
UNIVERSIDADE ABERTA DO SUS
UNIVERSIDADE ABERTA DO SUS
Aluna: Letícia Moreira Flores Machado Orientadora: Ana Paula Soares
Qualificação da atenção aos aos hipertensos e diabéticos na UBS Rosália Gondim de Melo do Munícipio Paraú/RN Rafaela Jales Pereira Diniz Orientadora: Maria.
Deborah Carvalho Malta, Coordenadora de DCNT Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde.
Dra Eugênia Rodrigues, MD, PhD
PROGRAMA AGITA SÃO PAULO
OFICINA DE ELABORAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE (PMS/ )
Audrey A Bertolini. ; Bianca Blanco.
PREFEITURA DE MANICORÉ SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE TREINAMENTO DE AGENTES COMUNITÁRIOS ZONA RURAL E URBANA.
ATIVIDADE FÍSICA Prof.ª Paula Djane. ATIVIDADE FÍSICA As evidências estão aumentando e são cada vez mais convincentes. Pessoas de todas as idades que.
INTERVENÇÃO EDUCATIVA PARA O CONTROLE ADEQUADO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL NA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE CÔNEGO LUÍS CIRILO DA SILVA ARNALDO G. RODRIGUEZ MARTINEZ*
Linhas de Cuidados: uma breve introdução
Romano Carvalho de Farias Orientadora: Ana Paula Soares
Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica - Nasf AB -
Orientando: Euberto Campos Rojas Orientador: Pablo Viana Stolz
Orientando: Nixy Garcia Giraldo Orientador: Pablo Viana Stolz
  Melhoria do Programa de Atenção à Saúde da Pessoa com Hipertensão Arterial Sistêmica e/ou Diabetes Mellitus na CMS/ESF Mecejana, Boa Vista/RR.      
Promoção da Alimentação Saudável no Ambiente Escolar
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
SISTEMA ÚNICO de SAÚDE SUS. 2 PRINCÍPIOS E DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO DO SUS Art. 196: “Direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas.
Santa Catarina – Censo IBGE 2010
Disciplina: Bioquímica Básica Discente: Lucas Talvane Ferreira Carvalho Cursando: 3º Período OBESIDADE INFANTIL.
Articulação no território da Vigilância em Saúde e Atenção Básica para ações do Academia da Saúde Luciana Sardinha Coordenação-Geral de Vigilância de.
DIABETES MELLITUS – TIPO II. A diabetes tipo II O diabetes é um grupo de doenças metabólicas caracterizadas por hiperglicemia e associadas a complicações,
Usos da Epidemiologia nos Serviços de Saúde: Sistemas de Informação e Indicadores de Saúde Thais B Santos.
GERÊNCIA DE ENFERMAGEN OBSTÉTRICA NAS UNIDADES OBSTÉTRICAS – CPN/CO MORGANA TELES ESP. ENFERMAGEM OBSTETRÍCA RT E PLANTONISTA DO CPN/HEDA DOULA.
Transcrição da apresentação:

TCD – Obesidade em Adultos Nomes: Adélcia Vaz, Ana Caroline, Desyrre Pelegrine, Gabriela Saraiva, Isabela Venâncio, Silvianne Évora GRUPO 8

Descrição do problema Definição ◦ A palavra obesidade deriva do latim obesus, ob (excesso) e edere (comer). Significa, assim, comer em excesso. ◦ IMC

Descrição do problema

◦ Obesidade e sobrepeso, que na maioria das vezes são utilizados como sinônimos, são conceitos distintos. ◦ As DCNT podem ser caracterizadas por: ◦ doenças com história natural prolongada ◦ interação de fatores etiológicos desconhecidos ◦ ausência de participação ou participação polêmica de microorganismos entre os determinantes ◦ longo curso assintomático ◦ curso clínico em geral lento, prolongado e permanente

Causas ◦ O excesso de gordura resulta de sucessivos balanços energéticos positivos, em que a quantidade de energia ingerida e maior do que a quantidade de energia gasta. (Direção Geral de Saúde, 2004, cit. Por Pereira, 2004). ◦ Fatores genéticos/hereditários e fatores adquiridos podem estar associados a origem dessa doença.

Fatores genéticos/ hereditários ◦ “Há perfis metabólicos desiguais para os mesmos estímulos, isto é, existe um componente genético que faz com que algumas pessoas tenham mais tendência para engordar do que outras” Povoas, ◦ “Se um progenitor for obeso, tem 40% de probabilidade de ter filhos obesos (ou pelo menos com tendência para isso)” Povoas, 2007.

Fatores adquiridos ◦ Migração para áreas urbanas ◦ Maus hábitos alimentares ◦ Sedentarismo ◦ Tabaco ◦ Álcool em excesso

Renda Familiar X Alimentação

Renda familiar x Alimentação "O consumo de frutas e verduras aumenta muito com a renda, assim como o de leite desnatado e os derivados de leite (...).” Análise do consumo Alimentar Pessoal no Brasil

P e r f i l E p i d e m i o l ó g i c o d a O b e s i d a d e M u n d i a l ◦ A Organização Mundial de Saúde aponta a obesidade como um dos maiores problemas de saúde pública no mundo. ◦ A projeção é que, em 2025, cerca de 2,3 bilhões de adultos estejam com sobrepeso; e mais de 700 milhões, obesos. ◦ América ◦ Europa ◦ Austrália, Japão, Samoa e China

P e r f i l E p i d e m i o l ó g i c o d a O b e s i d a d e M u n d i a l

P E R F I L E P I D E M I O L Ó G I C O D A O B E S I D A D E N O B R A S I L ◦ A evolução da obesidade no Brasil situa-se dentro do corrente processo de transição nutricional no país. ◦ A melhoria das condições de vida, maior cobertura de saúde X urbanização e alimentação não-saudável sem prática de exercícios físicos

P E R F I L E P I D E M I O L Ó G I C O D A O B E S I D A D E N O B R A S I L ◦ Cerca de 32% dos adultos brasileiros têm algum grau de excesso de peso. Destes, 6,8 milhões de indivíduos (8%) apresentam obesidade, com predomínio entre as mulheres (70%). ◦ A distribuição do excesso de peso nas regiões do Brasil: ◦ Centro-Oeste 31% ◦ Nordeste 24% ◦ Norte 34% ◦ Sul e Sudeste lideram o ranking, sendo no Sudeste o percentual de 36%.

P E R F I L E P I D E M I O L Ó G I C O D A O B E S I D A D E N O B R A S I L

◦ Cresce o número de pessoas com excesso de peso no país ◦ 52,5% dos brasileiros estão acima do peso, índice era de 43% em 2006 ◦ 17,9% da população está obesa Fator de risco para doenças crônicas, como hipertensão, diabetes, doenças cardiovasculares e câncer. Sendo as DCNT correspondentes a 72% dos óbitos no país.

Indicador: Atividade Física

Atividade Física ◦ A prática de exercícios físicos está crescendo no Brasil ◦ Fator de proteção contra as Doenças Crônicas Não Transmissíveis ◦ Segundo a OMS, 3.2 milhões de mortes por ano no mundo são atribuídas a atividade física insuficiente ◦ Sedentarismo é o quarto maior fator de risco de mortalidade global A OMS recomenda 150 minutos semanais para atividade física no tempo livre

Atividade Física

Indicador: Consumo Alimentar

Consumo Alimentar ◦ Frutas e hortaliças estão presentes na rotina da população brasileira ◦ Aumenta o número de pessoas que buscam uma alimentação saudável, com menos gordura ◦ Consumo de sal é alto no Brasil ◦ População tem substituído refeições por lanches

Consumo Alimentar

Ações do Ministério da Saúde ◦ Plano de Enfrentamento de DCNT – ◦ Academias da Saúde: polos implantados ◦ Programa Saúde na Escola 1.Beneficia cerca de 18 milhões de estudantes, em 80 mil escolas de municípios 2.Mais de 32 mil equipes de saúde da atenção básica envolvidas na ação 3.Estratégia NUTRISUS ◦ Guia Alimentar Revisão do Guia, que traz recomendações que visam a prevenção de doenças crônicas relacionadas à alimentação ◦ Guia de Alimentos Regionais Lançado em 2014 com o objetivo de incentivar a população a aumentar o consumo de frutas, legumes e verduras, valorizando a alimentação de cada região brasileira. ◦ Estratégia Intersetorial de Prevenção e Controle da Obesidade

Plano de Enfrentamento de DCNT – ◦ Para construção deste Plano, o Ministério da Saúde contou com a colaboração de diversos setores: instituições de ensino e pesquisa, diversos ministérios do governo brasileiro, membros de ONGs da área da saúde, entidades médicas, associações de portadores de doenças crônicas ◦ O Plano visa a preparar o Brasil para enfrentar e deter, nos próximos dez anos, as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), entre as quais: acidente vascular cerebral, infarto, hipertensão arterial, câncer, diabetes e doenças respiratórias crônicas. Por meio da promoção do desenvolvimento e da implementação de políticas públicas efetivas, integradas, sustentáveis e baseadas em evidências para a prevenção e o controle das DCNT e seus fatores de risco e fortalecer os serviços de saúde voltados para a atenção aos portadores de doenças crônicas. ◦ No país, essas doenças constituem o problema de saúde de maior magnitude e correspondem a cerca de 72% das causas de mortes, atingindo fortemente camadas pobres da população e grupos mais vulneráveis, como a população de baixa escolaridade e renda.

Programa Saúde na Escola ◦ O Programa Saúde na Escola (PSE) é uma política intersetorial da Saúde e da Educação, instituída em ◦ O PSE tem como objetivo contribuir para a formação integral dos estudantes por meio de ações de promoção, prevenção e atenção à saúde, com vistas ao enfrentamento das vulnerabilidades que comprometem o pleno desenvolvimento de crianças e jovens da rede pública de ensino. ◦ Para consolidação do programa criou-se as Agendas de Educação e Saúde, a serem executadas como projetos didáticos nas Escolas. ◦ A Agenda de Educação e Saúde é uma estratégia fundamental de implementação das ações compartilhadas nos territórios municipais. São escolhidos “recortes” do território integrando escolas e unidades de saúde, a fim de gerar uma articulação das práticas. A Agenda definirá as propostas comunitárias para estes microterritórios onde as escolas estão inseridas, refletindo as expectativas comunitárias em relação à interface educação e saúde.

Estratégia Intersetorial de Prevenção e Controle da Obesidade Objetivo: prevenir e controlar a obesidade na população brasileira, por meio de ações intersetoriais, promovendo a alimentação adequada e saudável e a prática de atividade física no ambiente que vivemos.

Estratégia Intersetorial de Prevenção e Controle da Obesidade iv. Promover a prática de atividade física, especialmente em ambientes institucionais como trabalho, escolas e polos da academia da saúde, além da promoção de ambientes urbanos seguros para todas as fases do curso da vida; v. Promover e garantir a alimentação adequada e saudável nos equipamentos públicos de segurança alimentar e nutricional; vi. Organizar a linha de cuidado para atenção integral à saúde do indivíduo com sobrepeso/obesidade; vii. Promover espaços de convivência (praças, parques e jardins) e usos de meios de transporte coletivos de qualidade que visem hábitos e modos de vida sustentável.

Atenção Básica ◦ 40,6 mil unidades básicas de saúde em funcionamento ◦ 37,8 mil equipes de saúde da família ◦ Núcleos de Apoio à Saúde da Família, com fisioterapeutas, nutricionistas e profissional de educação física Aumento de 106% do investimento em atenção básica, passando de 9,7bilhões para 20 bilhões entre 2010e 2014 Aumento de 106% do investimento em atenção básica, passando de 9,7bilhões para 20 bilhões entre 2010e 2014

Campanha de promoção da Saúde

Campanha de promoção da Saúde

Referências ◦ Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise de Situação de Saúde. Plano de ações estratégicas para o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) no Brasil / Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise de Situação de Saúde. – Brasília : Ministério da Saúde, p. : il. – (Série B. Textos Básicos de Saúde) ◦ BRASIL. Ministério da Saúde. Obesidade. Brasília: Ministério da Saúde, (Cadernos de Atenção Básica, n. 12) (Série A. Normas e Manuais Técnicos) ◦ MALTA, Deborah Carvalho e SILVA JR, Jarbas Barbosa da.O Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis no Brasil e a definição das metas globais para o enfrentamento dessas doenças até 2025: uma revisão. Epidemiol. Serv. Saúde [online]. 2013, vol.22, n.1, pp ISSN