FISIOLOGIA DO PÂNCREAS
Insulina Função da Insulina no Corpo A insulina exerce efeitos sobre o metabolismo da maior parte dos tipos diferentes de alimentos. CARBOIDRATOS LIPIDEOS PROTEINAS
REGULAÇÃO DA SECREÇÃO DA INSULINA E GLUCAGON
CLASSIFICAÇÃO DO DIABETES DM tipo 1, que responde por aproximadamente 8% dos casos de diabetes na população (AMERICAN DIABETES ASSOCIATION, 2010). O DM tipo 2 abrange cerca de 90% Diabetes gestacional também merece destaque, devido a seu impacto na saúde da gestante e do feto (AMERICAN DIABETES ASSOCIATION, 2010)
Outros tipos específicos de diabetes mais raros Resultantes de defeitos genéticos da função das células beta; Defeitos genéticos da ação da insulina; Doenças do pâncreas exócrino; Endocrinopatias; Efeito colateral de medicamentos; Infecções e outras síndromes genéticas associadas ao DM.
Diabetes tipo 1 O termo “tipo 1” indica o processo de destruição da célula beta que leva ao estágio de deficiência absoluta de insulina, quando a administração de insulina é necessária para prevenir cetoacidose.
Diabetes tipo 2 O termo “tipo 2” é usado para designar uma deficiência relativa de insulina, isto é, há um estado de resistência à ação da insulina,associado a um defeito na sua secreção, o qual é menos intenso do que o observado no diabetes tipo 1.
Diabetes gestacional e diabetes detectado na gravidez Diabetes gestacional é um estado de hiperglicemia detectado pela primeira vez na gravidez. Geralmente se resolve no período pós-parto e pode frequentemente retornar anos depois. Hiperglicemias detectadas na gestação que alcançam o critério de diabetes para adultos, em geral, são classificadas como diabetes na gravidez.
Diagnóstico O diagnóstico de diabetes baseia-se na detecção da hiperglicemia. Glicemia casual; Glicemia de jejum; Teste de tolerância à glicose com sobrecarga de 75 g em duas horas (TTG) ; Hemoglobina glicada (HbA1c).
Complicações As complicações do DM podem ser classificadas em: Agudas Hipoglicemia Hiperglicemia Hiperinsulinismo Cetoacidose Coma hiperosmolar Crônicas Retinopatia Nefropatia Neuropatia diabéticas Pé diabético Aterosclerose Gastroparesiadia
Tratamento O tratamento para pessoas com DM consiste na mudança do estilo de vida: Alimentação saudável Atividade física Controle glicêmico consumo de álcool/tabagismo
Diabetes tipo 1 Consiste na administração de insulina 3 a 4 vezes ao dia Via de adm.: Subcutânea Insulina : regular NPH Formas de insulina: ampola/seringa, caneta de insulina e bomba de infusão
Tipo de insulina Regular Ação rápida Cristalina Inicio:30-60 min. Pico:2- 3 h Duração:8-10 h NPH Ação intermediaria Leitosa Inicio:2-4 h Pico:4-10 h Duração:12-18
Formas de insulina
Locais de aplicação da insulina Dorsal superior do glúteo
Diabetes tipo 2 Maioria das pessoas com esse tipo de diabete exige um tratamento não farmacológico, em geral complementando com hipoglicemiantes orais. São eles: Metformina Sulfoniluréias Biguanidas Glitazonas Inibidores da Alfa-glicosidases
Assistência de Enfermagem Educação em saúde; Avaliar fatores de risco; Sinais de hiperglicemia e hipoglicemia; Orientações de mudanças de estilo de vida; Orientações na prevenção e percepção de complicações; Orientações no uso das medicações; Solicitar e avaliar os exames laboratoriais previstos no protocolo assistencial local; Encaminhar ao médico quando necessário.
CUIDADOS COM PÉS DO DIABETICO Pessoas com baixo risco de desenvolver úlceras abordar: Exame diário do pé para identificação de modificações; Sapatos; Higiene e hidratação dos pés; Cuidados com as unhas; Cuidados com traumas externos; Procurar a unidade ao perceber qualquer alteração.
Pessoas com alto risco de desenvolver úlceras abordar: Evitar caminhar descalço; Procurar ajuda profissional para manejo de calos, ceratose e ruptura de continuidade da pele; Lembrar o potencial de queimaduras nos pés; Não utilizar sapatos novos por períodos prolongados; Usar protetor solar nos pés; Recomendações para situações especiais.
Pessoas com presença de úlceras abordar: Lembrar que infecções podem ocorrer e progredir rapidamente; Repouso apropriado do pé/perna; Sinais e sintomas que devem ser observados e comunicados ao profissional de saúde; Se dor procurar à UBS; Procurar a UBS imediatamente se perceber alteração no pé ou na lesão.