AFO II Administração Financeira e Orçamentária

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AFO II Administração Financeira e Orçamentária André Amorim SITE: www.andreamorim.com.br Email: contato@andreamorim.com.br

AFO II Administração Financeira e Orçamentária

Gestão dos Ativos e Passivos. Funções da Administração Financeira Planejamento; Controle; Gestão dos Ativos e Passivos.

CONTABILIDADE E CUSTOS UNIDA - ESAMC Planejamento O gestor deverá está bem engajado com os objetivos dos sócios da organização e ciente dos objetivos da empresa; Um bom planejamento não poderá ser mensurado positivamente de tal forma que seu alcance seja uma utopia, ou subjugado que seu alcance torne-se certo; A partir do planejamento o gestor irá decidir em quais ativos deverá investir e comparar os resultados dos os mesmos com o planejado, excluindo aqueles que não obtiverem um bom rendimento; Deverá também analisar se a capitação dos recursos favoreceu para a maximização dos resultados da empresa e colaborou para remuneração do capital dos acionistas ou cotistas da empresa. Professor: Roberto Name Ribeiro 4

CONTABILIDADE E CUSTOS UNIDA - ESAMC Controle O gestor deverá está ciente se o planejamento está sendo executado conforme previsto; Corrigir as distorções ocorridas no decorrer do processo que estão prejudicando o desempenho na execução do projeto; Controlar todo desempenho financeiro da empresa, através da análise dos índices e das demonstrações contábeis e financeiras, para que não haja problemas que venham levar a organização à descontinuidade das suas atividades; Professor: Roberto Name Ribeiro 5

Administração dos Ativos CONTABILIDADE E CUSTOS UNIDA - ESAMC Administração dos Ativos Aplicação dos recursos da empresa da melhor forma, ou seja, que venha a maximizar os resultados sem, contudo ocorrer riscos elevados à organização; Ficar atento com o fluxo do caixa da empresa, ou seja, com a entrada e saída de recursos de tal forma a não comprometer a liquidez e capacidade de pagamento em curto prazo, pois a má gestão desses recursos poderá incorrer na busca de capital com o custo mais elevado.   Professor: Roberto Name Ribeiro 6

Administração de Passivos CONTABILIDADE E CUSTOS UNIDA - ESAMC Administração de Passivos Deverá estabelecer a melhor estrutura financeira para organização, ou seja, de quanto deverá ser o capital próprio e o capital de terceiro, para que a empresa tenha uma adequada liquidez; Deverá também fazer boas negociações na aquisição de capital de terceiros, procurando recursos com baixas taxas de remuneração e com bons prazos para pagamento. Professor: Roberto Name Ribeiro 7

Duas decisões primordiais: CONTABILIDADE E CUSTOS UNIDA - ESAMC Administração de Passivos Duas decisões primordiais: Em quê investir; De onde se originarão os recursos para execução dos investimento; Professor: Roberto Name Ribeiro 8

Sistema Financeiro Nacional Constituição Federal de 1988 Art. 192 *Promover o desenvolvimento equilibrado do País; *Servir interesses da coletividade.

Sistema Financeiro Nacional   Lei Ordinária 4.595/64 Objetivo: Agente Deficitário Agente Superavitário $ S.F.N $ ATIVO PASSIVO

Taxa de Preferência pela Liquidez POUPADORES – Preferem emprestar a curto prazo; CONSUMIDORES – Preferem recursos para pagamento a longo prazo; SOLUÇÃO = Capital: - À Curto prazo – Juros menor; - À longo prazo – Juros maior.

Sistema Financeiro Nacional CMN Conselho Monetário Nacional NORMATIVO SUPERVISORES PREVIC SUSESP BACEN Banco Central CVM Fiscaliza Previdência Fechada Peq. Associado Fiscaliza Instituições Financeiras Peq. Poupador Fiscaliza Companhias abertas – Ações Peq Investidor Fiscaliza Seguro e Previdência Aberta Peq. Segurado Banco do Brasil Caixa Econômica BNDES Operativo Especiais

Balanço Patrimonial

Balanço Patrimonial Origens de recursos ORIGENS X APLICAÇÕES CONTABILIDADE E CUSTOS UNIDA - ESAMC Balanço Patrimonial ORIGENS X APLICAÇÕES Proprietários (PL) Fornecedores Governo Bancos Financeiras etc. Caixa Estoque Máquinas Imóveis etc. Origens de recursos $$$$$$$$ $$$ $ Balanço Patrimonial Ativo P e PL (origens) De terceiros e próprio Aplicações $$$$$$$$ 14 Professor: Roberto Name Ribeiro 14

GESTÃO BASEADA EM VALOR Assaf Neto relata:   “O lucro, conforme é calculado convencionalmente pela Contabilidade, é uma medida limitada da capacidade de competitividade de uma empresa, ficando geralmente referenciada a um horizonte de curto prazo. A apuração de um resultado positivo não garante necessariamente o sucesso do empreendimento, medido pela atratividade econômica em remunerar o custo de oportunidade de seu investimento”.

GESTÃO BASEADA EM VALOR Para os gestores financeiros o lucro contábil não representa uma medida precisa para avaliar se uma organização agregou riqueza; o lucro contábil só deduz das receitas o custo do capital de terceiros, ou seja, não deduz o custo da remuneração do capital próprio, que é a expectativa de retorno dos sócios sobre o capital investido. Uma gestão baseada em valor deve ter como prioridade a maximização da riqueza dos acionistas, para tanto se deve mensurar a expectativa de retorno que os sócios tem sobre a empresa; Esse retorno deve ser maior que os existentes em aplicações financeiras, o que devemos chamar de custo de oportunidade.

Exemplo GESTÃO BASEADA EM VALOR Uma empresa para gerar valor deverá ter seu lucro mais elevado que a expectativa dos sócios de retorno; Exemplo Se os investidores tiverem uma expectativa de 20% de retorno, sendo investido R$ 100.00,00 (cem mil reais) e o lucro da empresa for de R$ 10.000,00 (dez mil reais), a empresa não agregou riqueza para os seus acionistas, pois para tanto a mesma deveria ter um lucro superior a R$ 20.000,00 (R$ 100.000,00 X 20% = R$ 20.000,00), o que podemos chamar de VEA (Economic Value Added que significa Valor Econômico Agregado).

Valor Econômico Agregado (VEA) CONTABILIDADE E CUSTOS UNIDA - ESAMC Valor Econômico Agregado (VEA) É uma medida de valor que tem como objetivo evidenciar se uma empresa agregou riqueza aos investimentos que foram executados; se a remuneração recebida pelos investidores (acionistas ou cotistas) excederam a expectativa de ganho; Para chegar nesse valor devemos saber o custo total do capital da empresa, que é formando por recursos próprio (valor investido pelos sócios) s e de terceiros (diversas fontes de financiamento); Professor: Roberto Name Ribeiro 18

Estrutura do calculo do VEA CONTABILIDADE E CUSTOS UNIDA - ESAMC Estrutura do calculo do VEA Lucro operacional (liquido do IR) (-) Custo total do capital (WACC X Investimentos) (=) Valor Econômico Agregado - VEA   WACC = Custo médio ponderado de capital; Investimento = Capital total aplicado na empresa. Professor: Roberto Name Ribeiro 19

VEA = (ROI – WACC) X Investimento. CONTABILIDADE E CUSTOS UNIDA - ESAMC Estrutura do calculo do VEA A forma mais precisa de mensurarmos o VEA é diminuindo do custo médio ponderado de capital o retorno sobre o investimento (ROI) ; dessa forma saberemos se a empresa conseguiu bons retornos sobre o seu investimento e o custo do capital que originaram os mesmos foram baixo, assim a empresa estará sempre agregando valor a riqueza dos seus acionistas. Segue formula:   VEA = (ROI – WACC) X Investimento. Professor: Roberto Name Ribeiro 20

Estrutura do calculo do VEA CONTABILIDADE E CUSTOS UNIDA - ESAMC Estrutura do calculo do VEA Através do VEA a empresa consegue identificar outros indicadores importantes como: escolha da melhor gestão de riscos e melhor estrutura de capital; maior giro. O que torna o VEA como sendo um indicador de grande valia para o administrador financeiro. Segue um exemplo prático de calculo do VEA. Professor: Roberto Name Ribeiro 21

Exemplo: Estrutura do VEA CONTABILIDADE E CUSTOS UNIDA - ESAMC Estrutura do VEA Exemplo: Suponhamos que uma empresa tem R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais) investidos no seu patrimônio, sendo que 30% é de capital de terceiros e 70% é de capital próprio. O custo do capital de terceiros foi de 20% e a remuneração esperado pelos sócios é de 10%. O lucro liquido do período foi de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) Professor: Roberto Name Ribeiro 22

RESPOSTA VEA Lucro Líquido do período R$ 50.000,00 CONTABILIDADE E CUSTOS UNIDA - ESAMC RESPOSTA VEA Lucro Líquido do período R$ 50.000,00 (-) Custo capital de terceiros = 20% x (150.000,00 x 30%)R$ 9.000,00 (-) Custo do capital próprio = 10% x (150.000,00 x 70%) R$ 10.500,00 (=) VEA R$ 30.500,00 Professor: Roberto Name Ribeiro 23

Calculo do VEA pela Média Ponderada - WACC CONTABILIDADE E CUSTOS UNIDA - ESAMC Calculo do VEA pela Média Ponderada - WACC WACC ( [20% x 30%] + [10% x 70%] ) = 13%.   Se aplicarmos o resultado encontrado (Investimentos x WACC) R$ 150.000,00 x 13% = R$ R$ 19.500,00, ou seja, o valor mínimo que a empresa devera conseguir alcançar , o que for maior que esse será a riqueza adicionada aos sócios (VEA) nesse caso R$ 30.500,00 (R$ 50.000,00 – R$ 19.500,00). 24 Professor: Roberto Name Ribeiro 24

Calculo do VEA pela Média Ponderada - WACC Suponhamos que uma empresa tem R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) investidos no seu patrimônio, sendo que 50% é de capital de terceiros e 50% é de capital próprio. O custo do capital de terceiros foi de 20% e a remuneração esperado pelos sócios é de 15%. O lucro liquido do período foi de R$ 80.000,00 (oitenta mil reais)

Calculo do VEA pela Média Ponderada - WACC Lucro Líquido do período R$ 80.000,00 (-) Custo capital de terceiros = 20% x (200.000,00 x 50%)R$ 20.000,00 (-) Custo do capital próprio = 15% x (200.000,00 x 50%) R$ 15.000,00 (=) VEA R$ 45.000,00 WACC ( [20% x 50%] + [15% x 50%] ) = 17,5%.   Se aplicarmos o resultado encontrado (Investimentos x WACC) R$ 200.000,00 x 17,5% = R$ R$ 35.000,00, ou seja, o valor mínimo que a empresa devera conseguir alcançar , o que for maior que esse será a riqueza adicionada aos sócios (VEA) nesse caso R$ 45.000,00 (R$ 80.000,00 – R$ 35.000,00).

Média de Valor Adicionado (MVA) É o valor monetário que representa quanto à empresa gerou de riqueza para os seus sócios, ou seja, é parcela que a empresa agregou maior que os seus investimentos. O MVA é uma medida moderna derivada do VEA.

MVA Podemos encontrar o MVA através da formula: MVA = VEA / WACC   Segue um calculo ilustrativo do MVA, Baseado nos dados acima. VEA = R$ 30.500,00 WACC = 13% MVA = 30.500/0,13 = R$ 234.615,38

Goodwill Quando uma empresa é vendida no mercado por um valor superior ao custo de reposição dos seus ativos, essa parcela maior é chamada de Goodwill, que é um bem intangível, ou seja, não tem corpo e representa quanto à empresa gerou de riqueza para os seus sócios.

Calculo do Goodwill Goodwill = total do investimento + MVA Goodwill = R$ 50.000,00 + R$ 234.615,38 = R$ 284.615,38 Ou Goodwill =   + Preço de Aquisição  - Valor do Capital Própria da Empresa Adquirida

SPREAD É uma medida derivada do VEA que consiste na diferença entre o Retorno do Patrimônio Liquido (ROE = Lucro Liquido / Patrimônio Liquido) e o custo de oportunidade dos sócios. O resultado do Spread deverá ser igual ao do VEA. Segue exemplo. Se o Spread for positivo à empresa é atrativa para investimentos.

Exemplo de SPREAD Suponhamos que uma empresa tem R$ 10.000,00 (dez mil reais) em capital investido, sendo 30% de capital próprio e 70% de capital de terceiros, o custo de capital de terceiros é de 10% e a custo de oportunidade é de 15%. Sabemos que o ROI é de 20%.

Exemplo de SPREAD Lucro Bruto Custo do cap. De terceiros WACC = [30% X 15%] + [70% X 10%] = 11,5% VEA = [ROI – WACC] X Investimento [20% - 11,5%] X 10.000,00 = R$ 850,00 Spread: Lucro líquido = [ROI x Investimento ] – [Custo. Do capital de terceiros X Capital de terceiros] Lucro líquido = [20% x R$ 10.000,00] – [10% X R$ 7.000,00] = R$ 1.300,00 Lucro Bruto Custo do cap. De terceiros ROE = Lucro Líquido / Capital próprio ROE = R$ 1.300,00 / R$ 3.000,00 = 0,43 43,33% C. prop. SPREAD %. ROE C. Oport. SREAD = 43,33% - 15% = 28,33% R$ 3.000,00 X 28,33% = R$ 850,00 SPREAD R$

Exercício Suponhamos que uma empresa tem R$ 100.000,00 (cem mil reais) em capital investido, sendo 40% de capital próprio e 60% de capital de terceiros, o custo de capital de terceiros é de 10% e a custo de oportunidade é de 15%. Sabemos que o ROI é de 20%.

Resposta WACC = [40% X 15%] + [60% X 10%] = 12% VEA = [ROI – WACC] X Investimento [20% - 12%] X 100.000,00 = R$ 8.000,00 Spread: Lucro líquido = [20% x R$ 100.000,00] – [10% X R$ 60.000,00] = R$ 14.000,00 ROE = R$ 14.000,00 / R$ 40.000,00 = 35% 0,35 SREAD = 35% - 15% = 20% R$ 40.000,00 X 20% = R$ 8.000,00

Payback ou Período de Recuperação do Investimento ANÁLISE POR MEIO DO PAYBACK, VPL, TIR. Payback ou Período de Recuperação do Investimento   Antes de analisar algum investimento o gestor deverá analisar se o tempo que o mesmo levará para recuperar o capital investido é viável para organização; O investimento que oferecer o tempo mais curto para o retorno de capital será almejado pelo investidor, pois com a recuperação dos recursos aplicados, o investidor poderá promover outros investimentos o que maximizara a sua riqueza.

Será que essa aplicação é viável? ANÁLISE POR MEIO DO PAYBACK Vamos supor que uma empresa resolve fazer um investimento que apresenta um desembolso inicial de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), os seus fluxos de caixa revelam os seguintes retornos de capital: no primeiro ano de R$ 1.500,00 (hum mil e quinhentos reais); no segundo ano R$ 2.000,00 (dois mil reais), no terceiro ano R$ 500,00 (quinhentos reais) e no quarto ano R$ 2.000,00 (dois mil reais). O tempo almejado para o retorno do investimento é de três anos. Será que essa aplicação é viável?

ANÁLISE POR MEIO DO PAYBACK Observem que o investimento não apresenta o Payback favorável, pois o retorno do investimento só aconteceu no quarto ano, e tempo almejado para o retorno do investimento era no terceiro ano.

ANÁLISE POR MEIO DO PAYBACK Vamos considerar agora outro cenário, dessa vez o desembolso Inicial é de R$ 4.000,00 (quatro mil reais), o fluxo de caixa líquido no primeiro ano é de R$ 1.000,00 (hum mil reais), no segundo é de R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais), no terceiro é de R$ 2.000,00 (dois mil reais) e no quarto R$ 500,00 (quinhentos reais). O tempo de retorno esperado pelo investimento continua sendo de três anos. Vamos calcular se essa aplicação é viável.

ANÁLISE POR MEIO DO PAYBACK

Opções de Investimentos 1- Já no caso acima observamos que o investimento é viável, pois o investidor consegue o retorno do capital investido em menos de três anos. Conforme segue: Até o segundo ano o investimento obteve um retorno de R$ 3.500,00 (três mil e quinhentos reais) restando para o terceiro ano o valor de R$ 500,00 (quinhentos reais), pois R$ 4.000,00 – R$ 3.500,00 = R$ 500,00.   500,00 = 0,25 2.000,00

ANÁLISE POR MEIO DO PAYBACK Se um ano tem 52 semanas então 52 x 0,25 = 13 semanas. Concluímos que o Payback foi de dois anos e 13 semanas, ou seja, inferior aos três anos almejados, o que mostra que o investimento é plenamente viável. O método Payback é muito simples de calcular e de fácil interpretação sem precisar de cálculos complexos para chegar até o seu resultado. Quanto for necessário uma análise rápida do retorno do investimento esse método poderá ser usado. Contudo o calculo do Payback só considera o valor nominal do capital, e não o valor real, ou seja, não é feita a atualização monetária do mesmo considerando todos os valores pelo seu valor atual independente de quanto tempo ele levou para entrar ou sair do caixa.

Valor Presente Líquido (VPL) O Valor Presente Líquido é a forma de calcular os fluxos de caixa, com objetivo de analisar a viabilidade do investimento, para tanto os valores nominais das entradas e saídas do caixa são levados a uma mesma data, descontando a taxa de juros, e chegando ao valor real do capital, pois o capital só poderá ser comparado com outro capital se ambos estiverem atualizados na mesma data. Na abordagem do Payback esse fato não ocorre, pois é apenas considerado o valor nominal do capital.

Valor Presente Líquido (VPL) Segue fórmula do VPL:   VPL = [ CF1 + CF2 + CF3 + .......+ CFn ] - I (1+i)1 (1+i)2 (1+i)3 (1+i)n Onde: CFJ = Fluxos de Caixa Líquido Esperado para o Projeto; I = Investimento Inicial do Projeto; n = Período ou vida útil do Projeto. i = Mínima de Atratividade (custo de capital para o projeto). Obs: As saídas no fluxo de caixa são negativas.

Valor Presente Líquido (VPL) Segue exemplo:   A companhia DELTA está avaliando dois projetos diferentes X E Y. Os projetos proporcionarão, anualmente, fluxos de caixa líquidos, já abatido o Imposto de Renda de R$ 500,00; R$ 400,00, R$ 300,00 e R$ 100,00 para o projeto X e R$ 100,00, R$ 300,00, R$ 400,00 e R$ 600,00 para o projeto Y, por quatro anos. Se a taxa de desconto dos projetos é de 10% e o investimento inicial é de R$ 1.000,00, você aceitaria qual dos dois projetos?

Valor Presente Líquido (VPL)

Valor Presente Líquido (VPL)

Valor Presente Líquido (VPL) Após cálculos acima, concluímos que o projeto “X” é melhor que o projeto “Y”, ou seja, o retornos dos investimentos cobre o custo e ainda sobra recursos, que no caso “X” sobrou R$ 78,82 e no caso do “Y” sobrou R$ 49,17. Lembrando que se caso algum resultado do VPL fosse negativo significaria que a aplicação não cobriria o valor investindo, ou seja, no resgate do investimento o valor principal estaria menor que o valor inicial investido.  

Valor Presente Líquido (VPL) A análise por meio de VPL é mais precisa que por meio do Payback, pois o valor do capital é atualizado a uma data zero, evidenciando dessa forma um valor mais preciso do retorno.

VPL A companhia DELTA está avaliando dois projetos diferentes X E Y. Os projetos proporcionarão, anualmente, fluxos de caixa líquidos, já abatido o Imposto de Renda de R$ 1.000,00; R$ 800,00, R$ 600,00 e R$ 200,00 para o projeto X e R$ 200,00, R$ 600,00, R$ 800,00 e R$ 1.200,00 para o projeto Y, por quatro anos. Se a taxa de desconto dos projetos é de 10% e o investimento inicial é de R$ 2.000,00, você aceitaria qual dos dois projetos?

VPL