... Debate realizado durante o evento: perguntas e respostas

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
AS QUESTÕES METROPOLITANAS SOB A ÓTICA DO LEGISLATIVO Recife, 28 de novembro de Deputado Federal PEDRO EUGÊNIO Presidente da Comissão de Finanças.
Advertisements

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina COMO FORMULAR UM PROBLEMA DE PESQUISA? Antonio Carlos.
3º Conferência Nacional de CT&I Seminário Temático Geração de Riqueza – o Papel dos Institutos de Pesquisa Lynaldo Cavalcanti de Albuquerque Secretário.
APRESENTAÇÃO: Empresa de consultoria de engenharia focada em eficiência energética . Objetivo principal é reduzir os valores das contas de água e energia.
CAMPINAS. Entidades de Apoio “Temos recursos mas não encontramos bons Projetos para apoiar” Empresas e Empreendedores “Temos bons Projetos mas não conseguimos.
PLANO MUNICIPAL DE CULTURA DE FEIRA DE SANTANA 2015/2025.
Câmara de Comércio e Indústria Japonesa do Brasil Progredir juntos!! Desenvolvimento de Diálogo Político para Promoção de Investimentos no Brasil (AGIR:
FACULDADE PITÁGORAS DE TECNOLOGIA Exercícios 1.Somente as oportunidades inovadoras é que levam as empresas ao sucesso? Justifique. R: Não, há três maneiras.
APRESENTAÇÃO: EMPRESA DE CONSULTORIA DE ENGENHARIA FOCADA EM EFICIÊNCIA ENERGÉTICA. OBJETIVO PRINCIPAL É REDUZIR OS VALORES DAS CONTAS DE ÁGUA E ENERGIA.
III Encontro Internacional de Pesquisadores Esporte, Saúde, Psicologia e Bem-Estar Montes Claros – Minas Gerais Outubro de 2016.
SEMINÁRIO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DO CAMPO - MS Concepções da Educação do Campo Agosto de 2016.
Sumário Panorama do comércio exterior brasileiro
DO PENSAMENTO DO NOSSO GRUPO
DIAGNÓSTICOS SOCIOECONÔMICO DE DESASTRES E GRANDES EMPREENDIMENTOS:
2ª Encontro do Fórum de Gás Natural, Petróleo e Indústria Naval do RS
Vanessa Fernanda Schmitt André Domingos Goetzinger
Educação no Estado do Ceará e em Sobral
Introdução e Conceitos.
EVOLUÇÃO DOS TRABALHOS APRESENTADOS NAS EXPOSIÇÕES DE EXPERIÊNCIAS MUNICIPAIS EM SANEAMENTO NO PERÍODO DE 1996 A 2016 Autores: Paulo Sérgio Scalize Roberta.
Avaliação em Larga Escala Multidimensional
Apoio do BNDES para Micro, Pequenas e Médias Empresas
Estudo de Mercado Previsão de demanda.
Sou + De Bicicleta. Sou + De Bicicleta Plano de Governo de Fernando Haddad 13 Prefeito Propostas para a Bicicleta como fator de Mobilidade Urbana.
A Importância do Biogás no Cenário Nacional
Mobilidade urbana no Brasil
PROPOSTA PARA REESTRUTURAÇÃO DO MODELO DE GESTÃO DO SERVIÇO PÚBLICO DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA NA ZONA RURAL DO MUNICÍPIO DE LAGOÃO/RS. Autores: Janaína.
Os desafios do Saneamento Ambiental no Brasil
1ª REUNIÃO DO CONSELHO FISCAL – Gestão 2017/2018
ACOLHIMENTO AOS GESTORES MUNICIPAIS DE SAÚDE
Figura 01: Determinantes dos sistemas de Inovação
Histórico Criado por meio da Assembleia de Instalação da Autarquia Interfederativa, com aprovação do Estatuto e eleição do Presidente, no dia 15 de maio.
POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE - PNMA
PROJETOS DE FORTALECIMENTO DA ECOSOL
CARTILHA PARA ESCLARECIMENTO SOBRE A
PHA – 2542: Sistema de Gestão Ambiental
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
Os Estados latino americanos, de uma forma geral, vêm trazendo em suas agendas governamentais diversas propostas de ampliação da matriz energética destinada.
EXPERIÊNCIA DA INCUBADORA DE COOPERATIVAS – INCUBACOOP
PONTO DE PARTIDA PARA ELABORAÇÃO DE UM PROJETO EMPRESARIAL
COMUNIDADE INSTITUTO EMPRESA PROJETO DE COMUNICAÇÃO INSTITUTO VOTORANTIM.
A Fundação Itaú Social. A Fundação Itaú Social.
João Paulo Lopes Coêlho Nara Albuquerque Goes Úrsula Custódio Gomes
Márcia Figueiredo Edilene Ropoli Rita Borges
Márcia Figueiredo Consultor EAD
MODELAGEM E PLANEJAMENTO SOCIOAMBIENTAL DAS CONCESSÕES
Evolução da modelagem socioambiental nas concessões
Financiamento de Projetos e Responsabilidade Socioambiental
Linhas de Orientação Estratégica Comunitária
ANÁLISE DA VIABILIDADE ECONÔMICA E DIMENSIONAMENTO ASSOCIADO À IMPLEMENTAÇÃO DE PAINÉIS FOTOVOLTAICOS EM UMA EDIFICAÇÃO VERTICAL DE JOINVILLE ANDRÉA HOLZ.
Departamento de Gestão e da Regulação do Trabalho em Saúde-DEGERTS
DESFAVELAMENTO BARRETOS E-F e H-I-J PREFEITURA MUNICIPAL DE BARRETOS
Planejando o Turismo no seu Município
OFICINA PREPARATÓRIA PARA 5ª CONFERÊNCIA MUNICIPAL DAS CIDADES    Quem muda a cidade somos nós: Reforma Urbana já!
Objetivo Alfabetizar todas as crianças até o final do 3º ano.
Grupo de Trabalho para Capacitação das Autoridades de Transporte
Economia Ecológica: CNM 7238 Introdução
INFRAESTRUTURA E MOBILIDADE
Marcio Viana de Souza Leonice D. S. Cintra Lima
DE PERTO QUEM É NORMAL? UM DIÁLOGO COLETIVO E INTEGRADO SOBRE A SAÚDE MENTAL NO MUNICÍPIO DE TANHAÇU-BA: TODOS EM DEFESA DA LUTA ANTIMANICOMIAL.
Análise a partir do Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq
Educação ambiental, importância para cidadania e sustentabilidade
Contribuição de Iluminação Pública - CIP
Energia elétrica: Encargos e Tributos
Desenvolvimento sustentável para MPE
IDEIAS ESSENCIAIS O consumo de energia é um indicador utilizado com frequência para mostrar o estádio de desenvolvimento de um país ou região. A distribuição.
Titulo: Cidade da luz: Eletrificação do Rio de Janeiro Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET/RJ)  Autores: Alessandro.
Nome ou título do caso Nome da Organização.
Orientações de estágio
Transcrição da apresentação:

... Debate realizado durante o evento: perguntas e respostas FÓRUM DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DO TERRITÓRIO OESTE DO PARANÁ ... Debate realizado durante o evento: perguntas e respostas

DEBATE: PERGUNTAS REALIZADAS DURANTE O EVENTO: 1. Sobre infraestrutura e logística, existe alguma ação para melhorar a infraestrutura e possibilidade de aumento da qualidade dos serviços e redução de custos logísticos? (Elói Pootz – Núcleo de Transportadoras de Toledo) A CT INFRALOG tem fortalecido o diálogo junto ao governo estadual e federal, com a reinvindicação do Oeste sobre o alto custo com as tarifas de pedágios que oneram, ao mesmo tempo, os custos e o escoamento da produção. A mobilização do POD também é contra a renovação dos atuais contratos de concessão rodoviária buscando apoio Tribunal de Contas da União e Ministério Público, para a auditoria dos contratos. Nesse sentido, têm promovido debates sobre a necessidade de melhoria da infraestrutura logística, por meio de alternativas como a ferrovia, hidrovia e um novo modelo de concessão para rodovias para melhoria dos serviços aos usuários. 2. Foi apresentado no decorrer da noite a atuação da universidade, que serão feitas pesquisas, projetos, entre outros. Gostaria de saber se serão abertos editais ou se as universidades devem enviar as suas atuações e desenvolvimentos. (Mônica Fiorese – Unioeste) A participação das Universidades pode e deve acontecer em todas as esferas de atuação do Programa. Especificamente no grupo que está trabalhando a estruturação do Sistema Regional de Inovação – SRI Oeste, esse tema tem sido debatido com maior ênfase. Não há previsão no momento da publicação de editais específicos para o Programa, entretanto essa é uma ferramenta que algumas instituições integrantes do Sistema já utilizam. De toda forma é altamente desejável a participação das Universidades para contribuir com o desenvolvimento do Programa.

DEBATE: PERGUNTAS REALIZADAS DURANTE O EVENTO: 3. Há possibilidade de incluir uma prioridade para aprovação/criação das Leis de Inovação Tecnológica em todos os municípios de abrangência do POD? (Anaide Holzbach – APL Iguassu IT) Esse assunto também está sendo debatido pelo Sistema Regional de Inovação – SRI Oeste. Há um entendimento que é fundamental que os municípios tenham sua lei e política de inovação, como fator de aumento da competitividade das empresas presentes no seu território. Ano passado (2016) já houve o compartilhamento de uma proposta de minuta modelo entre os municípios da região, via Associação dos Municípios do Oeste do Paraná – AMOP. Entretanto, percebe-se a necessidade de um trabalho de sensibilização com o poder público local (câmara de vereadores e prefeitura), para demonstrar a viabilidade e impacto econômico provenientes dessa Lei. O Programa, por meio do grupo de trabalho do SRI Oeste, também fica ao dispor para apoios pontuais nos municípios. 4. Qual a visão do POD com relação à centralização industrial da Coopavel como, por exemplo, que centralizou seu parque industrial em Cascavel? O valor agregado da produção dos municípios da área de abrangência fica só em Cascavel. 26 municípios são meros produtores de matéria prima. O ICMS fica só em Cascavel, diferentemente das demais cooperativas. (Eliezer Fontana – Governo do Estado PR) O Programa entende que esse é um tema interno ao ambiente das empresas e cooperativas, portanto não passível de uma discussão coletiva.

DEBATE: PERGUNTAS REALIZADAS DURANTE O EVENTO: 5. Será realizado um piloto dentro do convênio de energia fotovoltaica para a área urbana? Hoje existe viabilidade econômica para implementação de eficiência energética em todos os usos de empreendimentos. (Pertinelli) O projeto está focado nas áreas rurais com objetivo de obter informações reais de viabilidade técnica e econômica para projetos de sistemas fotovoltaicos, instaladas em propriedades produtoras de proteína animal, servindo de base para elaboração de uma proposta de programa de incentivo da produção de energia elétrica a partir da solar em áreas rurais. Entende-se que a energia solar fotovoltaica no ambiente urbano está consolidada, com excelentes cases de sucesso no Oeste do Paraná. Os indicadores da ANEEL apontam para expressivo crescimento de instalações desta natureza na região. 6. Nas prioridades temos a questão Energia Elétrica no momento – problemas com a qualidade e fornecimento. Encaminhamento proposto: deixar mais clara a redação da prioridade apresentada a respeito dos problemas com a energia elétrica e buscar mais aproximação e atuação da Copel na região. (Edmilson Zabott – APAQUI) A Câmara Técnica de Energias tem tratado do assunto Qualidade da Energia Rural no Oeste do Paraná com frequência. Também tem aproximado e dialogado com entidades como a Copel para conhecer os programas de melhoria para a distribuição de energia na região. A partir do mês de fevereiro/2017 um convenio assinado por SEBRAE, ITAIPU Binacional e Cibiogas iniciara seus trabalhos com objetivo de Desenvolver um Plano Energético Regional, contemplando potencial energético do território, oferta atual e oferta futura, demanda atual e prevista, infraestrutura energética e qualidade da energia elétrica, para o período de 2017 a 2026. Acredita-se que a partir disso o Oeste terá maior embasamento para desdobrar ações que atendam a necessidade e qualidade de energia de nossa região.

DEBATE: PERGUNTAS REALIZADAS DURANTE O EVENTO: 7. Poderia a Copel produzir energia através dos dejetos de suínos em uma propriedade particular, se os proprietários da mesma, designassem área para biogás e gerador como área de servidão pública? (Wilson Bertin – ACIMA) Há, em operação, projetos de grande porte de geração de energia elétrica a partir de biomassa de cana de açúcar, em que uma empresa terceira implanta uma unidade de produção de energia junto a propriedade gerador dos resíduos. Para projetos de pequeno porte, isto também é possível, mas com maiores restrições. Contudo, o arranjo indicado não é possível de ser realizado com vistas a comercialização de energia elétrica. Os arranjos de consórcios de geração distribuída de energia estão orientados aos processos de compensação energética, demandando os papéis de gerador-consumidor e o de consumidor-compensador.  8. Quais iniciativas o POD pretende desenvolver para melhorar a qualidade no ensino fundamental e médio público? Visando formar pessoas mais preparadas para uma realidade tecnológica mais competitiva para as empresas. (Associação APL Iguassu IT) Apesar de compreender a enorme importância do tema em questão, o Programa não possui até o momento uma linha de atuação com foco na Educação. Isso deve-se principalmente à ciência da limitação das condições financeiras e operacionais.

DEBATE: PERGUNTAS REALIZADAS DURANTE O EVENTO: 9. O que está fazendo o eixo estruturante Capital Social? Pensou-se em fazer dele o eixo que promove a necessária Nova Cultura das populações do território – necessária para assegurar as propostas do Programa? (Moema Vierrer – Consultoria Socioambiental) 10. Capital Social e Desenvolvimento. Como ampliar? Como tornar permanente? (Elton Welter – Assessor Parlamentar do Senado) A opção por instituir Capital Social como um dos Eixos do Programa deve-se justamente pela compreensão que um projeto de desenvolvimento dessa magnitude só pode se tornar viável com ações que visem promover a melhoria permanente do capital social da nossa região. Uma das primeiras ações do POD, ainda no ano de 2013, foi a realização de um processo de formação em Desenvolvimento Local (ConectaDel). Nesse ano (2017) será realizado um novo processo de formação, focado agora no tema Planos Municipais de Desenvolvimento Econômico. Além disso, o Programa participa e incentiva ações que tenham esse objetivo, como por exemplo cursos de formação e/ou desenvolvimento de lideranças, normalmente promovidos pelas instituições membros. Havendo necessidade de esclarecimento complementar sobre alguma questão, assim como interesse em participar de algum dos temas expostos acima, favor entrar em contato diretamente com a Secretaria Executiva do Programa Oeste em Desenvolvimento, através do e-mail secretaria@oesteemdesenvolvimento.com.br Obrigado!