CONFERÊNCIA PARLAMENTAR

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Transcrição da apresentação:

CONFERÊNCIA PARLAMENTAR ENERGIA E SUSTENTABILIDADE , UM NOVO DESÍGNIO Joaquim Borges Gouveia DEGEI – UA e RENAE CEAQUE – 27 Outubro 2008 AR - Lisboa 1

Para onde temos de ir? Mudança de paradigma energético - DS Desenvolvimento sustentável - crescimento económico, social e ambiental/energético Garantir o abastecimento energético Diversificação energética das fontes energéticas Diversificação dos mercados abastecedores de matérias primas Eficiência Energética e Energias Renováveis

Que fazer? – Gestão pela Procura Uma nova política energética baseada na gestão da procura com um claro envolvimento dos consumidores assente na eficiência energética e na utilização das energias renováveis numa lógica de produção descentralizada da energia mais adequada ao consumo que os utilizadores necessitarem em situação o que pressupõe uma enorme sensibilização dos consumidores

RENAE – o que é As Agências de Energia portuguesas constituíram a Rede Nacional das Agências de Energia (RENAE) com os objectivos: a troca de informação e de experiências sobre actividades desenvolvidas a cooperação técnica e científica entre as Agências de Energia a participação em projectos conjuntos de âmbito nacional e internacional a articulação de iniciativas individuais ea promoção de resultados obtidos de reconhecido impacto nacional. a criação de uma página web, www.renae.com.pt, que dá a conhecer a RENAE, os objectivos a que se propõe e as actividades que desenvolve, incluindo informação sobre projectos e iniciativas dos membros da Rede e referências úteis a todos os interessados na eficiência energética e energias renováveis, como eixos fundamentais de qualquer política energética e de desenvolvimento sustentável.

Qual a visão das Agências de Energia para uma política energética Como actores do sector energético do lado da procura, a proximidade aos utilizadores finais da energia representa um dos seus principais activos estratégicos. Enquanto agentes dinamizadores da alteração dos comportamentos e padrões de consumo da energia em Portugal, as Agências de Energia apoiam a concretização de estratégias e políticas - comunitárias, nacionais e municipais - relativas à eficiência energética, às energias renováveis e às respectivas contribuições para a inovação tecnológica, o combate às alterações climáticas e a promoção do desenvolvimento sustentável. 6

Missão das Agências de Energia Dinamização de uma política energética local, devidamente integrada com o desenvolvimento económico e social do território Promoção da gestão de energia, através da introdução de tecnologias eficientes e da disseminação de boas práticas com vista à redução da factura energética Promoção das energias renováveis, potenciando a criação de valor ao nível local e contribuindo para a protecção do ambiente Promoção de uma política de mobilidade sustentável no municipio, através da disponibilização de serviços e soluções mais amigas do ambiente para a mobilidade Disponibilização de informação útil e actualizada, através de meios orientados a todos aqueles que tenham qualquer tipo de relação com o concelho Promoção da sensibilização dos municipes para as alterações climáticas, através de acções de divulgação ao cidadão Elaboração de um plano de acção para a eficiência energética, incluindo os diversos actores locais Elaboração da matriz das emissões dos gases de efeito estufa e da matriz de mobilidade para os municipios

Mapa das AEs

Propostas de acção... Colocação do PPEC para financiar acções de serviço público a realizar pelas AEs Papel das agências regionais e municipais no Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética Participação na elaboração da estratégia para a redução das taxas de CO2 Participação em projectos de âmbito nacional para a efectiva realização da eficiência energética Elaboração de Planos Municipais de Energia (Ver anexo o exemplo de Sintra); Sensibilização Ambiental (universo escolar) – Vantagens da utilização de energias renováveis, racionalização de água e energia e valorização de RSU; Diagnósticos Ambientais - Cálculo de medidas de racionalização dos consumos (tanto na redução das necessidades em iluminação, na redução dos ganhos e das perdas em climatização e em consumos de água - como ao ní­vel do aumento da eficiência e controlo dos vários tipos de sistemas de climatização); Sistemas activos de redução de consumos de energia eléctrica; Sistemas de redução de consumos de água potável e de reaproveitamento de águas residuais; Solar Térmico - Analises técnico-económicas adstritas à  implementação de colectores solares térmicos em edifícios 9

Tipo de consumidores e consumos – uma forma de análise --------------------------- CONSUMOS DOMÉSTICOS SERVIÇOS PUBLICOS PRIVADOS INDÚSTRIA TRANSPORTES AGRÍCOLAS ENERGIA ELÉCTRICA TELECONTAGEM MICROGERAÇÃO SCE AUDITORIAS COGERAÇÃO PRCE SGCIE ELÉCTRICOS METRO COMBOIO AUTOMÓVEL CALOR FRIO ENERGIAS RENOVÁVEIS ENERGIAS RENOVÁVEIS TRIGERAÇÃO MOBILIDADE PLANO DE MOBILIDADE PLANOS DE MOBILIDADE FERROVIA MAR PLANOS DE

Como realizar a redução da factura energética? A gestão de energia Processo de gestão de energia A auditoria energética e os seus objectivos Os diferentes tipos de auditorias energéticas Implementação de um plano de racionalização dos consumos de energia – PRCE Gestores de Energia – sua formação e sua função

Como implementar a eficiência energética? Análise das facturas energéticas: electricidade, gás, gasolinas, gasóleo, água, resíduos ... Medidas de boas práticas energéticas - equipamento de escritório - iluminação - aquecimento, ventilação e ar condicionado (AVAC) - processo de calor e frio - sistemas de ar comprimido - sistemas de vapor - motores eléctricos - transformadores - factor de potência

CONFERÊNCIA PARLAMENTAR ENERGIA E SUSTENTABILIDADE , UM NOVO DESÍGNIO Joaquim Borges Gouveia DEGEI – UA e RENAE CEAQUE – 27 Outubro 2008 AR - Lisboa 13