Educação e Sensibilização Patrimonial Por todos deve ser protegido.

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Transcrição da apresentação:

Educação e Sensibilização Patrimonial Por todos deve ser protegido. Resumo: Este poster tem como principal função demonstrar a importância da educação e sensibilização patrimonial não só de património arqueológico terrestre, mas também do património subaquático. A Arqueologia Subaquática é ainda, para muitos , uma área desconhecida, misteriosa. À exploração do meio submerso foi associada a ideia de piratas, caça tesouros e atividades recreativas. Apenas nos anos 80, em Portugal, e com a ajuda do desenvolvimento das técnicas de mergulho, a arqueologia começou a desenvolver mais a sua atividade e a ganhar importância na comunidade científica. No entanto, a par com os trabalhos dos arqueólogos é necessário despertar o sentido de responsabilidade da população quer pelo patrimônio arqueológico terrestre quer pelo subaquático. De nada vale um Projeto de investigação que não tem como principal objetivo dar a conhecer os seus resultados aos cidadãos e acrescentar um pouco mais a História e Identidade de um País. A melhor forma de preservar o património arqueológico de um País, começa por bem educar e sensibilizar os seus cidadãos para a importância da preservação da sua identidade histórica! A História Marítima Portuguesa e o seu passado de exploração e descobertas de “novos mundos” é por todos bem conhecida e confere ao país um importante papel na História naval mundial. Esta História tão longa deve-se ao facto de ser um país com cerca de 1200 Km de costa marítima, que permitiu o desenvolvimento desde cedo das técnicas de navegação e construção naval. Já vários naufrágios e sítios submersos foram estudados, no entanto esta é para já uma pequena percentagem do que ainda há por descobrir e explorar. É esta importância e riqueza de informação Histórica e material que deve ser transmitida à população, de diversas formas, para que o cidadão se torne num importante aliado na preservação do patrimônio subaquático. O Património é de todos. Por todos deve ser protegido. A informação da população durante o decorrer dos trabalhos e no fim, apresentando os resultados, desperta o interesse pela questão do Patrimônio Subaquático. Assim, os investigadores devem, sempre que possível, dar a conhecer os seu projetos subaquáticos. Esta sensibilização pode ser feita através de: Ações de educação e sensibilização nas escolas e espaços públicos, onde são apresentados os dados informativos acerca do objeto de estudo; Educar e responsabilizar o cidadão pela preservação destes locais; Comunicações orais e escritas, acompanhadas sempre de imagem ou vídeos, à imprensa, dando assim a conhecer o que de momento se está a fazer em determinado sítio no âmbito da investigação subaquática; Colóquios sobre as diferentes temáticas em Arqueologia Subaquática, para apresentar trabalhos desenvolvidos e em curso, abertos à população; Sempre que possível (em meios Húmidos) abrir o espaço onde estão a decorrer os trabalhos ao público para que estes possam ver como é feita uma investigação na área da Arqueologia Subaquática (pessoas que envolve, meios e materiais utilizados); Criação de museus subaquáticos, considerando que a preservação in situ é a mais adequada, para que se possa visitar e criar assim um novo espaço de mergulho; Criação de museus virtuais, que permitam à população, através de sua casa, ter acesso a imagens panorâmicas e vídeos, acompanhados de toda a informação acerca do local ; Fig.4 - Imagem dos trabalhos no naufrágio Troia I divulgada s na imprensa nacional. Fig.2- Notícia sobre a Carta Arqueológica Subaquática do conselho de Cascais (site CMC) Fig.1- Cartaz de Colóquio “ Arqueólogos e Arqueologia do Mar Fig.5- Imagem dos trabalhos no naufrágio Troia I divulgada s na imprensa nacional. Fig.4- Notícia sobre o Projeto de Investigação Troia I – in Destak e Instituto politécnico de Tomar. Fig.3- Foto dos trabalhos realizados na Praça D. Luís em Lisboa (imagem divulgada noticia de imprensa) Principal legislação sobre a preservação do património Subaquático vigente em Portugal: Portugal rege-se pelos princípios expressos na Carta ICOMOS; Lei de bases do património Cultural Português - Dec-Lei nº107-01 de 8 de Setembro de 2001; Convenção sobre a Proteção do Património Cultural Subaquático (2001) – Ratificada em 18 de Julho de 2006 em Portugal; A destruição do Património Arqueológico Subaquático é crime punido por lei. Uma população informada, interessada e sensibilizada é o cerne de um projeto de preservação e valorização patrimonial. Fig.6 – Fotografia de uma das placas identificativas existentes ao longo do percurso criado no naufrágio L’ Ocean, em lagos. Conclusões A Educação e Sensibilização patrimonial Subaquática torna-se no meio mais eficaz para a boa preservação dos sítios arqueológicos. É necessária a compreensão e cooperação com os investigadores por parte da população. Contudo, esta parceria só pode ser feita quando a comunidade cientifica “abre as portas” aos seu projetos, divulgando-os de diversas formas. É importante integrar a sociedade nos projetos desenvolvidos em Arqueologia Subaquática, para que assim o sentido de responsabilidade e dever de preservação cresça e passe a fazer parte do quotidiano não só dos arqueólogos, mas de todos os cidadãos. Compete a todos os cidadãos o dever de preservação, defesa e valorização do património terrestre e subaquático . Quinta do Contador nº13, Estrada da Serra, 2300-313 Tomar (Portugal) Telf. 00351 249 328 100 (ext. 3183) Email: lacps@ipt.pt www.ipt.pt Simões, C.