Ventilação mecânica Drª Debora Machado.

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Transcrição da apresentação:

Ventilação mecânica Drª Debora Machado

Classificação VNI = ventilação mecânica não-invasiva: por máscara VM = ventilação mecânica invasiva : por meio de canulação da traquéia

1927: Pulmão de aço / Iron lung Aplicação de pressão negativa 1957: Crise de poliomielite

Ventilação Mecânica

Ventilação Mecânica

Ventiladores mecânicos Bird Mark7 Inter 5

Ventiladores mecânicos Vella Servo

Ventilação mecânica invasiva

Indicações: Insuficiência respiratória aguda Reduzir o consumo de O2 em condições graves de baixa perfusão Reverter ou prevenir atelectasias Permitir sedação e curarização Reduzir a PIC Estabilização torácica

Indicações: parâmetros clínicos-laboratoriais Manifestações clínicas Parâmetros FR > 35 irpm VC < 5 ml/Kg CV <10-15 ml / Kg VM > 10 ou < 3 L/min P insp < - 20cmH2O Espaço morto >= 60% Manifestações laboratoriais PaO2 < 50 mmHg PaCO2 >= 50mmHg D (A-a) O2 > 300 – 350 mmHg P/F <= 300 pH <= 7,2

III Consenso Brasileiro de VM J Bras Pneumologia 2007; 33 (Supl 2): S 54- S70

Problemas da VM Necessita dispositivos que liguem o paciente ao ventilador Barotrauma FiO2: toxicidade pelo O2 Necessidades de sedativos, analgésicos e/ou relaxantes musculares

Fases do ciclo respiratório FR Sensibilidade Disparo Fase inspiratória Ciclagem Fase expiratória Volume Tempo inspiratório Fluxo inspiratório

Fases do ciclo repiratório

Modos ventilatórios Controlado Assistido / assistido-controlado Espontâneo / CPAP SIMV

Modo assistido-controlado

Ciclos ventilatórios Volume-controlado Pressão-controlada Pressão de suporte PRVC

Volume controlado Parâmetros ajustados Parâmetros secundários aos ajustes Fração inspirada de oxigênio (FIO2) Frequência respiratória mínima Sensibilidade Volume corrente Fluxo inspiratório PEEP Pausa inspiratória Frequência respiratória total Tempo expiratório Relação inspiração-expiração Pressão de pico Pressão de platô

Pressão controlada Parâmetros ajustados Parâmetros secundários Fração inspirada de oxigênio (FIO2) Frequência respiratória mínima Sensibilidade Pressão controlada Tempo inspiratório PEEP Frequência respiratória total Fluxo Volume corrente Tempo expiratório Relação inspiração-expiração

Espontâneo Parâmetros ajustados Parâmetros secundários Fração inspirada de oxigênio (FIO2) Sensibilidade Pressão de suporte PEEP Frequência respiratória Fluxo Volume corrente Tempo inspiratório Tempo expiratório Relação inspiração-expiração

Vantagens da VM por Pressão Desvantagens da VM por pressão Qual escolher?? Vantagens da VM por Pressão Desvantagens da VM por pressão limita o risco de barotrauma o volume corrente varia de acordo com a complacência pulmonar recruta alvéolos colapsados com ↑ do tempo inspiratório pode necessitar de maior sedação controle de PIP e pressão alveolar ↑ probabilidade de alteração dos gases arteriais

Ajustes iniciais do ventilador FiO2 = 100% FR = 12-16 irpm VT = 8 a 10 ml/Kg (SARA= 6 a 8 ml/Kg) Fluxo inspiratório = 50 – 60 l/min Pressão-controlada I:E = 1:2 Sensibilidade PEEP = 5cmH2O

P/F Cálculos importantes PaO2 AAB / FiO2 respirador Demonstra a troca gasosa pulmonar Normal > 300 LPA 300 – 200 SARA < 200

FiO2 ideal Cálculos importantes FiO2 ideal = PaO2 ideal x FiO2 respirador PaO2 AAB Inicial = 100% = 1,0 Manter SpO2 > 92% Reduzir em até 30 min – evitar toxicidade pelo oxigênio

Cálculos importantes PaO2 ideal PaO2 ideal = 109 – (idade x 0,43)

FR ideal Cálculos importantes FR ideal = FR respirador x PaCO2 AAB PaCO2 desejada PaCO2 desejada = 35 – 45 mmHg

Desmame ventilatório Definição: Processo de transição da ventilação artificial para a espontânea nos pacientes que permanecem em ventilação mecânica por tempo superior a 24 horas.

Critérios para interrupção do desmame J Bras Pneumologia 2007; 33 (Supl 2): S 54- S70

Ventilação mecânica Vamos treinar???

Recado final: NÃO FUMEM!!!!!!

FIM Obrigada!