CONVULSÕES.

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Transcrição da apresentação:

CONVULSÕES

CONVULSÕES Definição Contracção involuntária de alguns grupos musculares ocasionada por um aumento da actividade eléctrica numa determinada região cerebral Várias situações estão na origem destas crises: Epilepsia (mais comum) Lesões cerebrais Hipertermia Hipoglicémia Choque

CONVULSÕES Epilepsia Doença mais comum na origem de Crises Convulsivas Perturbação a nível cerebral que origina crises que tendem a repetir-se Estas crises habitualmente são acompanhadas de alteração ou perda de consciência

CONVULSÕES Epilepsia Existem fundamentalmente dois tipos de Crises Epilépticas Não Convulsivas ou Crises de Pequeno Mal, que se caracterizam por ausências breves Convulsivas ou Crises de Grande Mal, que se caracterizam pela contracção involuntária e descoordenada de grupos musculares

Epilepsia – sinais e sintomas CONVULSÕES Epilepsia – sinais e sintomas A sintomatologia é mais exuberante nas Crises Convulsivas ou de Grande Mal Muitas vítimas sentem a aura, isto é, um pré-aviso antes do início da crise que se caracteriza por: Cefaleias Náuseas Ranger de dentes, entre outras

Epilepsia – sinais e sintomas CONVULSÕES Epilepsia – sinais e sintomas A Crises Convulsivas ou de Grande Mal Sensação de aviso (aura) Por vezes um grito violento Um rodar dos olhos para cima Perda de consciência a que se segue uma queda violenta HTA

CONVULSÕES Epilepsia – sinais e sintomas Cianose labial e das extremidades Os dentes cerram-se chegando a haver mordedura da língua Descontrole de esfíncteres (normalmente urinário) Contracções musculares involuntárias

CONVULSÕES Epilepsia – sinais e sintomas As crises duram cerca de 2 a 4 minutos após o que a vítima pode ficar inconsciente - Estado Pós-crítico Recuperação da consciência eventualmente com agitação, agressividade, confusão mental, entre outras

Durante a crise convulsiva CONVULSÕES Epilepsia – Actuação Durante a crise convulsiva Manter uma atitude calma e segura Evitar traumatismos associados Desviar objectos Proteger extremidades e crânio da vítima Não tentar contrariar as contracções Despertar roupas justas Oxigenoterapia de 3 a 10 litros/minuto Registar a duração, tempo de intervalo, lesões e características das crises convulsivas

Após a crise convulsiva CONVULSÕES Epilepsia – Actuação Após a crise convulsiva PLS Permeablizar a via aérea, guedel se necessário Oxigénio 3 Lt/m Avaliar Parâmetros Vitais Determinar valor de glicémia capilar

Após a crise convulsiva CONVULSÕES Epilepsia – Actuação Após a crise convulsiva Despistar a hipertermia Avaliar e registar sinais vitais CHAMU Actuar em conformidade com os traumatismos associados Manter vigilância apertada durante o transporte

CONVULSÕES Epilepsia – Actuação É frequente a recusa do transporte, pois muitas vezes a crise tem origem no incumprimento da terapêutica Existem alterações do comportamento em que os indivíduos conseguem simular quase na perfeição as Crises Convulsivas à excepção de: Não existir incontinência de esfíncteres Não existir lesões ou traumatismos associados

Não efectuar diagnósticos CONVULSÕES REGISTAR E TRANSMITIR A INFORMAÇÃO SITUAÇÃO SEXO E IDADE EST.CONSCIENCIA /AVPU+AV.PUPILAR SINAIS VITAIS ALTERAÇÕES DA PELE VALOR DA GLICÉMIA CAPILAR QUEIXAS / SINAIS E SINTOMAS CHAMU ACTUAÇÃO Não efectuar diagnósticos

CONVULSÕES Fim