COC – 10ª. Aula - Motivação – Cap. 9

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Transcrição da apresentação:

COC – 10ª. Aula - Motivação – Cap. 9 O que é que faz com que as pessoas ingressem numa organização e nela permaneçam ? Em que condições os ocupantes de um determinado cargo se sentem propensos a produzir ( investindo energia e esforço ) no ritmo exigido pela organização ? Para a psicologia e a filosofia, a motivação são aquelas coisas que incentivam uma pessoa a realizar determinadas ações e a persistir nelas até alcançar os seus objetivos. O conceito também se encontra associado à vontade e ao interesse. Motivação é a vontade para fazer um esforço e alcançar determinadas metas. A motivação implica a existência de alguma necessidade, seja ela absoluta, relativa, de prazer ou de luxo. Motivação = Motivo + ação . Seus motivos são abstratos e só tem significado para você, por isso motivação é algo tão pessoal, porque vêm de dentro

Abraham MASLOW – 1908/1970 “... Em um empreendimento, se todos os envolvidos estiverem absolutamente seguros sobre as metas, objetivos e propósitos da organização, praticamente todos os demais temas se tornam então simples questões técnicas de como ajustar os meios aos fins”. Psicólogo comportamental. Concluiu o doutorado na Universidade de Wisconsin em 1934. Publicou o conceito da “Hierarquia das Necessidades”, em 1943. Nas décadas de 50 e 60 foi o líder da escola humanista de psicologia e, mais tarde, fundador da Quarta Força em psicologia. Em 1954, publicou o livro “Motivação e Personalidade”. Revolucionou a psicologia. Trabalho de Maslow No início de sua carreira desenvolveu um estudo com macacos que deu origem à teoria de que algumas necessidades prevalecem sobre as outras. Em parte, o trabalho foi baseado na experiência de Hawthorne. Focou seus estudos na saúde mental positiva, contrário aos estudos de Freud

Frederick HERZBERG 1923/2000 Psicólogo clínico. “Minhas teorias tendem a enfatizar as estratégias para que os sensatos continuem sensatos”. (1923-2000) Psicólogo clínico. Publicou, em 1959, o livro “A Motivação para o Trabalho”. Em 1966 publicou “Work and the Nature of Man”. Em 1968 publicou um importante artigo na Harvard Business Review intitulado “Mais um vez: como você motiva os empregados?”

Teoria dos Dois Fatores Realizou uma pesquisa com 500 engenheiros e contadores (profissionais da média gerência) sobre as questões que lhes traziam satisfação e insatisfação no trabalho. Questões propostas: Pense em uma situação em que você se sentiu especialmente bem relativamente a seu trabalho. Por que você se sentiu assim? Pense em uma situação em que você se sentiu especialmente ruim com relação a seu trabalho. Por que você se sentiu assim?

- Teoria dos Dois Fatores Não-satisfação Satisfação Insatisfação FATORES MOTIVACIONAIS - + FATORES HIGIÊNICOS Insatisfação Não-satisfação FATORES HIGIÊNICOS FATORES MOTIVACIONAIS Fatores Intrínsecos Relacionados ao trabalho em si Fatores Extrínsecos Relacionados ao ambiente do trabalho Políticas e administração da empresa. Supervisão. Condições de trabalho. Relações interpessoais. Salário, status e segurança. Conquistas. Reconhecimento. Trabalho em si. Responsabilidade. Crescimento profissional.

Teoria dos Dois Fatores Fatores Higiênicos: a sua ausência pode deixar o empregado dissatisfeito, mas sua presença não é capaz de satisfazê-lo ou motiva-lo. Fatores Motivacionais: quando presentes trazem o desenvolvimento das motivações internas. KITA: “ Kick in the ass” (chute no traseiro). Existem três tipos de chutes: Chute físico negativo Chute psicológico negativo - Os chutes negativos não levam à motivação, apenas ao movimento. A pessoa que chuta é que está motivada, a que é chutada apenas se move. Chute psicológico positivo: conduz à motivação.

Douglas MCGREGOR – 1906/1964 1906 - 1964 “ A motivação, o potencial para desenvolvimento, a capacidade para assumir responsabilidades (...) estão todos presentes nas pessoas. Não são os dirigentes que os incutem nelas”. Professor norte-americano. Graduou-se, em 1932, pela atual Universidade de Wayne e obteve Ph.D em Harvard. No início da década de 50, ajudou a projetar uma fábrica da Procter & Gamble, na Georgia, com base na Teoria Y. Ficou conhecido por sua divisão da teoria motivacional em Teoria X e Y – peças centrais do seu clássico “O Lado Humano da Empresa”, publicado em 1960. O psicólogo Douglas McGregor, procurou demonstrar uma variedade de estilos de administrar que eram – ou são – utilizados nas organizações. Utilizou as Teorias X e Y para apresentar algumas convicções sobre a maneira pela qual as pessoas se comportam dentro das organizações.

Teoria X A Teoria X caracteriza-se por ter um estilo autocrático e similar à Administração Científica de Taylor, à Clássica de Fayol e à Burocrática de Weber. Assumia que os trabalhadores eram inerentemente preguiçosos, necessitavam ser supervisionados e motivados, e consideravam o trabalho um mal necessário para conseguir dinheiro. As pessoas: Irão evitar o trabalho caso seja possível. precisam ser forçadas, controladas, dirigidas e ameaçadas com punição para realizar o esforço adequado para atingir as metas da organização. Preferem ser dirigidas, desejam evitar responsabilidades, possuem pouca ambição e querem, acima de tudo, segurança.

Teoria Y A Teoria Y desenvolve um estilo altamente democrático através do qual administrar é um processo de criar oportunidades e proporcionar orientação quanto aos objetivos. As pessoas: São esforçadas e gostam de ter o que fazer; têm o trabalho como uma atividade tão natural como brincar ou descansar; procuram e aceitam responsabilidades e desafios; podem ser automotivadas e autodirigidas; são criativas e competentes.

Teoria Y A administração das organizações se caracteriza pelos seguintes aspectos: Caso necessário, é de responsabilidade da administração desenvolver o compromisso de cada indivíduo com os objetivos que possuam e permitir que as habilidades individuais sejam utilizadas para alcançar as metas da organização. Proporcionar condições para que as pessoas reconheçam e desenvolvam características como motivação, potencial de desenvolvimento e responsabilidade.

Teoria Z Antes de morrer, McGregor estava escrevendo a Teoria Z, que havia surgido da necessidade de sintetizar os ditames organizacionais e pessoais. O conceito dessa teoria foi aproveitado por William Ouchi, que analisou os métodos de trabalho japonês e desenvolveu muitas ideias de McGregor: Emprego vitalício. Preocupação pelos empregados. Preocupação com a qualidade. Troca e transmissão de informações nos dois sentidos hierárquicos.

Frederick Winslow Taylor - 1856/1915 . Abordagem clássica está fundamentalmente calcado nos princípios da Administração Científica Taylor foi o primeiro a fazer uma análise completa do trabalho na fábrica, inclusive dos tempos e movimentos, estabelecendo padrões de execução. Ele treinou os operários, especializou-os de acordos com as fases do trabalho, inclusive o pessoal de supervisão e direção; instalou salas de planejamento e organizou cada unidade, dentro do conjunto. A abordagem típica dessa Escola é a ênfase nas tarefas e seu nome deriva da aplicação de métodos científicos (observação, experiência, registro, análise) aos problemas da administração, com vistas a alcançar maior eficiência industrial, produzir mais, a custos mais baixos.

Teoria de Taylor Objetivo da administração é pagar salários melhores e reduzir custos unitários de produção. Para realizar isto, a administração deve aplicar métodos científicos de pesquisas e experimentos para formular principais e estabelecer processos padronizados .

Princípios de Administração Científica Para Taylor, a gerência deve seguir quatro princípios : Princípio de Planejamento : Substituir no trabalho o critério individual do operário, por métodos baseados em procedimentos científicos. Princípio de Preparo : Selecionar cientificamente os trabalhadores de acordo com suas aptidões e prepará-los e treiná-los para produzirem mais e melhor, de acordo com o método planejado. 3 – Princípio de controle : Controlar o trabalho para se certificar de que este sendo executado de acordo com os métodos estabelecidos e segundo o plano previsto 4 – Principio da execução : distribuir distintamente atribuições e responsabilidades