Doença de Charcot-Marie-Tooth

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
V SIMPÓSIO NACIONAL DE ELETROMIOGRAFIA
Advertisements

Doença de Charcot-Marie-Tooth
SÍNDROME DO TÚNEL DO CARPO (STC)
PORFIRIAS Envolvimento Neurológico
GRUPO DE DISTÚRBIOS OCULARES CARACTERIZADOS PELA LESÃO DO NERVO ÓPTICO
O Envelhecimento do SNC
PENETRÂNCIA E EXPRESSIVIDADE
ANATOMIA Do grego: ANA (Partes) + TOMEIN (Cortar em,)
Electromiografia II Aula X: Miopatias Docente: Rui Braga.
Electromiografia II Aula VIII: Polineuropatias Docente: Rui Braga.
Electromiografia II Aula V: Mononeuropatias membro superior
Neuropatias Periféricas
José Salomão Schwartzman
Distrofias Musculares
Anestesia Geral em Paciente com Doença de Charcot-Marie-Tooth
Exame Neurológico - Marcha
Padrões de Herança nas Populações Humanas
Artropatias Inflamatórias
Distrofia Muscular de Duchenne
Polineuropatias Periféricas
NEUROFIBROMATOSE.
DISTROFIA MUSCULAR DE DUCHENNE
DIABETES MELLITUS DEFINIÇÃO GRUPO DE DOENÇAS METABÓLICAS , COM
Doença de Parkinson Prof. Marlon Santos
Monitores: Monitoria de Laboratório Clínico
POLINEUROPATIA PERIFÉRICA
Exame Dermato- neurológico e Prevenção de complicações da Hanseníase
AVALIAÇÃO CLÍNICA DO PÉ DIABÉTICO Autores:
DISTÚRBIO DE CANAL ASSOCIADO A ENDOCRINOPATIA
Sistema Nervoso Periférico parte 1
VIII Simpósio Nacional De Eletromiografia - IICS - SP
III SIMPÓSIO NACIONAL DE ELETROMIOGRAFIA DO HSPE-SP
AMIOTROFIA ESPINHAL INFANTIL
Dr.SABRI LAKHDARI Especialista em Geriatria - SBGG/AMB
Reabilitação do Paciente com AVC
Padrões de herança. Profa. Aline Baroni..
NEUROPATIAS PERIFÉRICAS ASPECTOS CLÍNICOS BÁSICOS
Mariana T. B. Silva Solange Seibert Estudo de Caso Clínico.
Distúrbios de genes únicos
ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA
Caso Clinico: Distrofia muscular progressiva
Paralisia Facial Central
Distúrbios Desmielinizantes
Osteoartrose Disciplina Fisioterapia em Reumatologia
Sônia Trajano Fisioterapeuta
Caso Clinico 1: Maria, de 28 anos de idade, é filha do Sr. José (60 anos), que é afetado por ataxia espinocerebelar tipo 3 (SCA3), uma doença de herança.
MUTAÇÕES CROMOSSÔMICAS
Apnéia da Prematuridade
Alzheimer Tipo mais comum de demência.
Profª Karen Borges de Andrade Costa
Mielopatia espondilótica cervical Ela ocorre devido a um estreitamento do canal espinhal cervical, seja devido a um estreitamento degenerativo,
Amiotrofia Espinhal Progressiva
Atrofia Muscular Espinhal (AME)
Distrofia de becker Tabea Epp.
Doença de Parkinson Aula para os residentes da Clínica Médica 17/02/2009.
MIOPATIAS.
Ana Luiza Telles Leal 24/05/2010
Doença de Charcot-Marie-Tooth (Tipo 1A)
Neurologia 2009 Leonardo José de M Araújo
BIO0230 GENÉTICA E EVOLUÇÃO CIÊNCIAS BIOMÉDICAS 2015
Enio R. M. Barreto Paulo Machado
Distúrbios Musculoesqueléticos
Leucodistrofia metacromática
ENVELHECIMENTO DO SISTEMA MUSCULO ESQUELÉTICO
MÓDULO III Doenças Neuromusculares Juliana R. Fonseca e Eliane Degutis Terapeutas Ocupacionais Capacitação Deficiência Fisica SRE - Abri.
SÍNDROME DE RETT Dayana Canani Pedroso Jussara Mendes
Alunos:Eduardo F. Sovrani, Luvas Ev, Mario Schepainski Junior.
Transcrição da apresentação:

Doença de Charcot-Marie-Tooth Jean-Martin Charcot Pierre Marie Howard Henry Tooth

Definição Grupo heterogêneo de doenças genéticas que afetam nervos periféricos motores e sensoriais, com diferentes padrões de herança, evoluções clínicas e características eletroneuromiográficas.

Quando suspeitar de CMT? Paciente apresenta: Deformidade do pé (pé cavo), Marcha sobre as pontas dos pés ou Marcha desajeitada com quedas freqüentes, Dificuldade para andar sobre os calcanhares

Pé Cavo

Principais Tipos de CMT Classificados de acordo com velocidade de condução nervosa motora do mediano ou ulnar Tipo I (desmielinizante): V < 38m/seg Tipo II (axonal): V > 38 m/seg

CMT Tipo I (desmielinizante) Mais frequente do que o tipo II (axonal) 75% dos casos: herança autossômica dominante, fruto de duplicação de uma região específica do cromossomo 17, denominada 17p11.2-p12. Grande heterogeneidade genética: mutações genéticas diferentes gerando quadro clínicos muito semelhantes

CMT Tipo I (desmielinizante) Inicia-se por volta dos cinco anos até a adolescência Fraqueza muscular progressiva de topografia distal nos membros inferiores. A dorsiflexão e rotação dos pés estão prejudicadas, Marcha do tipo escarvante. Pés cavos quase sempre presentes. Os reflexos profundos são abolidos ou hipoativos, sobretudo os aquileus. Atrofia dos músculos da panturrilha. Distúrbios da sensibilidade podem ser elicitados, mas são geralmente discretos, Doença lentamente progressiva, pouco desabilitante, não impedindo vida independente. Em 50% dos casos há hiperproteinorraquia (concentração protéica superior a 40mg/dL). A biopsia de nervo periférico revela alteração do tipo desmielinização-remienilização segmentar (aspecto em bulbo de cebola)

“Bulbo de Cebola”

Diagnóstico CMT-I Achados clínicos característicos História familiar da doença. Velocidades de condução nervosa reduzida (50% dos casos) Formação em “bulbo de cebola” é notada em nervos periféricos que tiveram episódios repetidos de desmielinização e remielinização, mas não é patognomônica.

CMT Tipo II (axonal) Menos freqüente Clinicamente o quadro é similar ao da CMT tipo I. Velocidades de condução são normais Biópsia revela diminuição das fibras mielínicas de pequeno calibre (reparação), não há bulbos de cebola. O pico de idade de início ocorre durante a segunda década. A fraqueza distal começa nas pernas e pode ser assimétrica. Os reflexos tendinosos estão em geral ausentes no tornozelo, mas podem estar preservados no joelho e no cotovelo. A progressão dos sintomas é lenta, e a incapacidade não ocorre até metade da vida adulta. Fluido cerebroespinhal normal,

Tratamento FISIOTERAPIA!!

Obrigado!!! Faltam 4 dias...!