Linguagem Natural, Linguagem Artificial e Linguagem Documentária

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Transcrição da apresentação:

Linguagem Natural, Linguagem Artificial e Linguagem Documentária Aula 4 2015

Origens da Linguagem Documentária Documentação (déc. 50 a 70) crescimento do conhecimento científico e tecnológico Dificuldades para armazenar e recuperar a informação Solução: mudança do enfoque e da conceituação da Recuperação da Informação

recuperação construção de bibliográfica e linguagens próprias Antes X Depois Perspectiva da Busca pela recuperação construção de bibliográfica e linguagens próprias normalização (para indexação, armazenamento e recuperação da informação) Linguagens Documentárias

Consequências da mudança de perspectiva: Concentração de estudos em Linguística e Estatística, voltados à automação do tratamento da informação. Linguística Estatística Problemas de vocabulário; - Instrumento de apoio p/ Métodos de padronização determinar frequências de da LN para LD; descritores, mapear e analisar ocorrências Estruturação de campos de citações; semânticos e categorias;

Linguagem Documentária- Definição “Linguagem documentária como uma linguagem construída, oposta à natural, portanto, tem como objetivo específico tratar a informação para fins de recuperação”. (TÁLAMO, p.10,1997) “ Sistema simbólico instituído por uma comunidade que visa traduzir os conteúdos dos documentos, mas diferente da linguagem natural está restrita aos contextos documentários“. (CINTRA et al.,p.34, 2002)

Representação Documentária Processo Análise do texto (identificação de conteúdos pertinentes em função do sistema) Síntese (resumo) Representação dos documentos (índices) Indexação – Tradução LN para LD Ações: Reagrupar noções/conceitos; Selecionar ideias Sintetizar dados Triar/avaliar

Distinções entre LN, LA e LD

Por que não usar a LN no tratamento documental? Principais problemas: Redundância Ambiguidade Polissemia Variações dialetais Incompreensão/confusão dos fenômenos naturais. Na LD, há uma preocupação com o controle do vocabulário. Cada unidade preferencial integrada numa LD deve corresponder a um conceito.

Controle do vocabulário LD  controle do vocabulário a partir da organização de um sistema de significação . unidades preferenciais (LN-LE) . correspondência unidades/conceitos . controle de sinonímia . “controle de significação”

Observe que A palavra isolada não tem significado ou tem muitos significados É no discurso (uso) que a palavra assume seu significado particular Nos discursos as palavras passam a ser termos, porque são contextualizadas. Ex: Indexação na Economia; Indexação na CI

A LD organiza seus termos tendo como referência um sistema de significação, recorrendo, para isso, à estruturação, segundo o modelo da organização da língua. Como sistema construído, entretanto, não tem todas as propriedades da Linguagem Natural

Linguagem documentária Léxico + regras . Rede paradigmática (relações essenciais, estáveis) = organização lógico-semântica . Rede sintagmática (relações contingentes = novos sintagmas) Reproduz, a seu modo, a organização da língua  Compreender a língua e a linguagem

Fundamento FUNDAMENTO – práticas sociais convenção regulamentação compartilhamento  compreensão / interpretação /adesão modo de organização  linguagem, línguas, códigos culturais

Mediação da LD Conhecimento do funcionamento da linguagem Estabelecimento de vínculos entre emissor/receptor Vínculos de linguagem (e de comunicação) Vínculos de significação  condições de adesão - competências contextuais e cognitivas dos usuários - possibilidade de reelaboração da informação

Referências ABRAMOWICZ, A. OLIVEIRA, F. A Sociologia da Infância no Brasil: uma área em construção. Educação, Santa Maria, v. 35, n. 1, p. 39-52, jan./abr. 2010. Disponível em: : http://www.ufsm.br/revistaeducacao CINTRA, A.M.M.; TÁLAMO, M.F.G.M.; LARA, M.L.G.; KOBASHI, N.Y. Linguagem. In: ___. Para entender a linguagem documentária. São Paulo: Polis, 2002. p.9-31. LARA, M.L.G. Elementos de terminologia. São Paulo: ECA. (Apostila para uso didático), 2005. LARA, M.L.G. Linguagem Natural, Linguagem Artificial, Linguagem Documentária (texto para uso didático), 2009. TÁLAMO, M. F. G. M. Linguagem Documentária. São Paulo: APB - Associação Paulista de Bibliotecários, v. 1. 25 p. 9-12, 1997.