El Lince Ibérico ANÁLISE DE RISCO PERANTE O MOVIMENTO DE ANIMAIS

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Transcrição da apresentação:

El Lince Ibérico ANÁLISE DE RISCO PERANTE O MOVIMENTO DE ANIMAIS ESTUDO DE CASO ANÁLISE DE RISCO PERANTE O MOVIMENTO DE ANIMAIS El Lince Ibérico IMPORTAÇÃO DE PINTOS DE UM DIA A PARTIR DE PAÍSES DA UNIÃO EUROPEIA Beatriz Catalán Catalán Beatriz Catalán Catalán

Trabalho realizado por alunos de Medicina Preventiva da Faculdade de Veterinária da Universidade de Zaragoza: Autores: Mar Araque Herráiz. Lourdes Corredera Martín. Beatriz Catalán Catalán. María Jesús Díaz Muñoz. Amaia García Alonso. Cristina Gracia Jarabo. Sofía Berné Pardos. Elsa Barrero Álvarez-Caborno. Ares Ferrer i Andrés. Supervisão: Carmelo Ortega

O CASO: Um produtor, proprietário de um aviário, que deseja pôr em marcha um programa de melhoria produtiva dos seus animais planeia importar um grupo de pintos com 1 dia de idade. Com esse objetivo e pensando nos problemas que podem advir, o produtor pede informação ao Serviço Veterinário Oficial sobre os aspetos a ter em conta e sobre as medidas de prevenção a levar a cabo para essa importação de pintos a partir dos países da UE. O veterinário faz especial referência à necessidade de se identificarem pontos críticos que possam supor riscos de introdução de doenças, tanto desde uma perspectiva de Sanidade Animal como de Saúde Pública e, em função disso, estabelecer as medidas de prevenção necessárias Com esta informação, como se abordará o caso? DESENHE O PLANO DE TRABALHO QUE PROPORIA

PLANO DE TRABALHO PROPOSTO PELOS AUTORES PERANTE O CASO 1- lista de doenças e suas caracteristicas 1. Elaboração de uma lista das doenças que se recomendam ter presentes na altura de importar/exportar aves de aviário a partir da UE. Estudo da epidemiologia e das opções de prevenção de cada doença. 2. Aplicação de análise de risco ao processo de importação; Identificação de pontos críticos. 3. Desenho das medidas preventivas propostas para esses pontos críticos.

Lista de doenças e suas características 1- lista de doenças e suas caracteristicas Usando como referência o plano de trabalho realizado pelos autores do caso: É possível elaborar uma lista das doenças que se recomendam ter presentes na altura de importar/exportar aves de aviário a partir da UE? Com essa lista em mente poderia caracterizar os aspetos da epidemiologia mais importantes e as medidas de controlo e prevenção teóricas para cada uma dessas doenças? Proposta realizada pelos autores:

Começamos com a Análise de risco Que aspetos considera chave no processo global de uma análise de risco para este caso? Proposta realizada:

Estudo dos pontos críticos e medidas propostas Realize a identificação de pontos críticos (elabore uma lista dos mesmos) Recomenda-se fazê-lo em sequência cronológica de como ocorrem os acontecimentos, desde a origem até ao destino. Conhecidos os pontos críticos, Que medidas preventivas propunha para os mesmos? Propuesta realizada: Proposta realizada:

Com essa proposta de pontos críticos; Pode desenhar uma avaliação desses riscos com um critério QUALITATIVO segundo o modelo proposto pela OIE se essa importação se realizar para um aviário do seu país? Realize, explique e discuta a informação utilizada e as árvores de informação (decisão) que elaborou FAÇA-O MEDIANTE DISCUSSÃO DE GRUPO FIM DO CASO

2. IDENTIFICAÇÃO DE PONTOS CRITICOS Na origem: Estado zoosanitário do país e exploração de origem. Plano vacinal e medidas higiénico-sanitárias da exploração de origem. No transporte: Desenho e condições higiénico-sanitárias do veículo. Qualificação e higiene do pessoal implicado. Condições de carga dos animais. Condições ambientais e de maneio durante a viajem. Estado zoosanitário dos países de passagem. Possível contacto com vetores e reservatórios. Condições de descarga dos animais. PUNTOS CRÍTICOS

PUNTOS CRÍTICOS 3. No destino: Desenho e condições higiénico-sanitárias e ambientais da exploração. Qualificação e higiene do pessoal implicado. Maneio sanitário dos animais, distribuição e densidade. Alimentação e disponibilidade de água potável. Contacto com cadáveres, vetores ou animais portadores de infeção.

3. MEDIDAS DE PREVENÇÃO Antes do transporte: Considerar a situação zoosanitária dos países: exportador, em trânsito e importador. Determinar as condições de comércio entre país importador e exportador. Verificar a identificação dos animais. Exigir o Certificado Veterinário Internacional expedido 24 horas antes da carga, que poderá ser exigido pelos países em trânsito. Exigir o historial da exploração. Planear a viagem (duração, itinerário, descansos,…). MEDIDAS DE PREVENCIÓN

Conductor e veículo qualificados. 2. Durante o transporte: Conductor e veículo qualificados. Boas prácticas higiénico-sanitarias por parte do pessoal que esteja em contacto com os animais. Carga dos pintos em caixas adequadas, respeitando a densidade permitida. Manutenção das condições ambientais adequadas. Minimizar as aberturas do veículo para evitar a entrada de vetores. Descarga por pessoal qualificado respeitando as medidas higiénico-sanitárias e de bem-estar animal. MEDIDAS DE PREVENCIÓN

3. Na exploração de destino: Desenho adequado da exploração. Limpeza e desinfeção prévias à chegada dos pintos. Sistema tudo dentro-tudo fora. Acondicionar a nave 24 - 48 horas antes da chegada dos pintos. Supervisão dos pintos à chegada, recolha de amostras, controlo de peso,… e remoção de cadáveres se existirem Instauração de um plano vacinal. Adequação das condições ambientais e controlo diário dos animais durante todo o período produtivo. Restringir a entrada à exploração e exigir ao pessoal e aos visitantes o cumprimento de medidas higiénico-sanitarias. MEDIDAS DE PREVENCIÓN

Condições ambientais: Temperatura de 31-33ºC dentro da caixa. Temperatura no camião de 28º C (caixa de plástico) ou de 20ºC (caixa de cartão). Humidade relativa de 70%. Não administrar nem comida nem água se o trajeto for inferior a 24 h e finalizar entre as 72 h seguintes à eclosão (nutrem-se do vitelo). Controlo das condições a partir de um dispositivo situado na cabine do camião. Manutenção constante dessas condições para evitar o stress dos animais.

Desenho da exploração: Cerca em redor de toda a exploração, delimitando uma área sem vegetação, coberta de cimento ou material semelhante, para evitar a presença de animais silvestres, insetos ou roedores. Diferente entrada para pessoal e veículos. Dotadas de pedilúvio e rotalúvio. Isolamento de tetos e paredes para manter as condições ambientais e evitar contacto com animais ou reservatórios. Superfície interior de material liso e impermeável que facilite a limpeza e desinfeção. Se há janelas, devem ter redes mosquiteiras para evitar a entrada de animais. Instalação de vestuários, duches… para pessoal e visitantes.

Limpeza e desinfeção da nave: Não misturar os pintos com outros existentes previamente: tudo dentro-tudo fora. Desmontar o material e tira-lo para o exterior para lavá-lo e desinfetá-lo. Eliminar restos de fezes e camas do lote anterior mediante varredura e raspagem. Limpeza com água quente à pressão e detergente. Enxaguar para eliminar restos de detergente. Desinfeção em spray ou fumigação com formaldeído, fechando portas e janelas. Deixar atuar o tempo suficiente. Esperar pelo menos 24 h antes de introduzir os animais.

Acondicionamento da nave: Caldear a nave à temperatura de 30-32ºC. Cama limpa de 7-8 cm de espessura. Boa distribuição e número suficiente de comedouros e bebedouros. Calcular tudo com base numa densidade de 4-5 kg/m2.

Plano vacinal: Após a chegada os pintos vacinam-se contra a Bronquite infecciosa com spray de gota grossa. Melhor no escuro e agrupando os pintos. Às duas semanas de idade administrar vacina de Gumboro na água de bebida limpa e fresca, pela manhã, com comida e após restrição de água. Vacina de Newcastle por aspersão, também às duas semanas de idade. Vacunación en agua de bebida.

Adequação das condições ambientais: Vão variando em função da idade dos animais, pelo que se dispõe de sistemas de calefação e ventilação que o permitirão. A partir dos 10 dias, diminuir a temperatura 2ºC/semana, até chegar aos 20- 22ºC. No verão utilizar sistemas de refrigeração que impeçam o aumento da temperatura. Ventilação em aumento, até aos 0’6m3/hora/kg, para evitar excesso de amoníaco. Diminuir progressivamente a densidade para não superar os 30 Kg/m2. Procurar pelo menos duas horas de escuridão diárias. Inspeções diárias ao longo de todo o ciclo produtivo, monitorzando consumos, pesos, lesões,…e retirada de cadáveres.

Etapas propostas para levar a cabo esta analise de risco 1- Etapas a considerar numa importação: Origem / Trânsito / Destino 2- Elaboração de uma hipótese: Definição de quas os pontos que são, teoricamente, importantes para o acesso da enfermidade aos animais nestas três etapas do transporte 3- Identificar que pontos dos propostos na hipótese estão presentes na importação que vou realizar (autentica identificação de pontos críticos, serão diferentes para cada pais e circunstância da importação)‏ 4- Avaliação do risco que supõe esses pontos críticos. Medição qualitativa ou quantitativa do risco de cada um e do risco global (agrupar pontos criticos nos riscos de Emissão / Exposição / Consequências). 5- Propôr medidas preventivas para evitar o risco desses pontos críticos identificados ARs