Fluxos de caixa no orçamento

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Fluxos de caixa no orçamento 1 De modo geral, os fluxos de caixa usados na elaboração dos projetos devem considerar os fluxos de caixa acumulados e não os lucros contábeis. A tabela nos dá uma ideia dos fluxos contábeis e fluxos de caixa líquidos. PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.

Fluxos de caixa no orçamento 2 Os fluxos de caixa devem ser ajustados para refletir todas as despesas que não são de caixa, e não apenas a depreciação. Para as sociedades anônimas, a depreciação (outras despesas não desembolsáveis) é a despesa que mais afeta o caixa. PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.

Fluxos de caixa no orçamento 3 PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.

Fluxos de caixa no orçamento 4 As despesas com juros não devem ser tratadas na elaboração dos fluxos de caixa líquidos para avaliação do orçamento de capital, uma vez que os efeitos dos empréstimos estão refletidos no custo de capital utilizado. PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.

Fluxos de caixa no orçamento 5 Caso as despesas com juros sejam consideradas, a análise é feita com base no custo de capital próprio. Na literatura, essa avaliação é definida como avaliação econômica e financeira. PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.

Projetos de substituição de equipamentos 6 A substituição de equipamentos em uso por outros com nova tecnologia requer uma elaboração e análise trabalhosa e por conta disto é ilustrada através de um exemplo. PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.

Projetos de substituição de equipamentos 7 Uma indústria de refrigerantes está estudando a substituição de uma de suas máquinas por uma máquina nova e mais eficiente. Atualmente, a máquina em uso tem um valor contábil de 1,000,000 e uma vida útil de mais quatro anos. PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.

Projetos de substituição de equipamentos 8 A empresa não espera realizar qualquer retorno com o sucateamento da máquina em uso em quatro anos, mas ela pode comercializar, agora, para outra empresa do mesmo setor, por 1,250,000. PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.

Projetos de substituição de equipamentos 9 As máquinas antiga e nova são depreciadas utilizando o critério linear. A nova máquina será comprada por 2,500,000 com uma vida útil estimada de 5 anos e um valor residual de 500,000. PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.

Projetos de substituição de equipamentos 10 Por conta dos novos mecanismos de produção, a empresa irá necessitar de um acréscimo de 300.000,00 para capital de giro. PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.

Projetos de substituição de equipamentos 11 A aquisição da nova máquina dá-se por conta de uma redução nos custos anuais (energia elétrica, mão de obra e reparos) em 700,000 caso a máquina nova seja instalada. A alíquota do Imposto de Renda é de 40% e o Custo de Capital é de 15% ao ano. PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.

Projetos de substituição de equipamentos 12 de giro PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.

Projetos de substituição de equipamentos 13 A mudança irá proporcionar, em relação à situação anterior, economias de 700,000. Isto quer dizer que o lucro irá aumentar e, quando o lucro aumenta, há tributação. Logo, sobre 700,000 paga-se 280,000 de Imposto de Renda restando para a indústria 420,000. PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.

Projetos de substituição de equipamentos 14 O equipamento deve ser depreciado durante 5 anos por 500,000 cada ano. O equipamento atual é depreciado nos 4 anos restantes por 250,000 cada ano. Ao ser feita a substituição a indústria está abrindo mão de uma depreciação antiga por outra. PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.

Projetos de substituição de equipamentos 15 Então, o raciocínio é que devem ser considerados apenas os incrementos e não o valor total da depreciação da máquina nova. PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.

Projetos de substituição de equipamentos 16 PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.

Projetos de substituição de equipamentos 17 Ao final do projeto, no quinto ano, devem ser considerados a venda do equipamento e o retorno do capital de giro. A tabela trata dos fluxos de caixa no último ano. PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.

Projetos de substituição de equipamentos 18 de giro PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.

Projetos de substituição de equipamentos 19 PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.