Abordagem DEA para medir eficiência em segurança pública João Carlos C. B. Soares de Mello - UFF Eliane G. Gomes - Embrapa Monitoramento por Satélite David Morais - UCaM Amaro C.R. Ferreira - Faetec Altair S. de Assis - UFF Setembro de 2002
Introdução Premiação para unidades policiais que se “destacaram” no mês em cada região Divisão do Estado em Áreas Integradas de Segurança Pública (AISPs) Batalhão + Delegacia(s) Regiões: Capital, Metropolitana e Interior Unidades premiadas Cálculo considera somente a produção (atividades realizadas) Não considera metas, recursos disponíveis, índice de criminalidade da região, nem evolução temporal
Proposta Uso de Análise de Envoltória de Dados (DEA) Considerar uma AISP em meses diferentes como unidades diferentes Incorporar recursos e índice de criminalidade Considerar diferenças de escala de operação Índice único que integre as regiões
DEA Modelos baseados em Programação Linear Mede eficiência de forma comparada Considera múltiplos recursos (inputs) e produtos (outputs) Atribui os pesos mais favoráveis a cada unidade (DMU) Modelo VRS: incorpora efeitos de escala Modelo CRS: sem efeitos de escala
DEA
Modelagem DMUs: Batalhões Inputs Outputs Dados sigilosos para delegacias Fonte de dados: Diário Oficial do RJ - Janeiro e Fevereiro de 2002 Inputs Homens hora na atividade fim Índice de criminalidade da região (total de delitos) Outputs Ações realizadas (agregadas segundo os pesos usados pela Secretaria de Segurança)
Modelagem Modelo DEA CRS: quando as três regiões foram analisadas isoladamente Modelo DEA VRS: quando as regiões foram agrupadas Orientação a outputs em ambos os casos
Resultados
Conclusões e Desenvolvimentos Modelos apresentados são apenas uma 1a abordagem Melhorias ao modelo devem incorporar Restrições aos pesos DMU virtual (ideal) para estabelecimento de metas Desagregação dos índices, com estudo da ponderação usada (DEA e MCDA) Análise temporal Validar, ou não, o modelo agregado