Treatobacco.net Política.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
USO DA LEI MUNDIAL DA SAÚDE EM CAMPANHAS DE ADVOCACIA DA SAÚDE PÚBLICA
Advertisements

Os Fatos sobre o tabaco.
O PAPEL DO TRATAMENTO NA POLÍTICA DO ÁLCOOL Ana Cecilia P. Roselli Marques Novembro/2003.
UNIJUÍ – UNIVESIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL DCS – DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS PROGRAMA DE PESQUISA EM CIÊNCIAS SOCIAIS.
O Uso de Drogas e as Mulheres
TRATAMENTO DE CASAIS E ENVOLVIMENTO FAMILIAR
Políticas Públicas e Álcool
3/24/2017 6:58 AM LMF 9512 Alcohol Dependence
Conselho Regional de Medicina – São Paulo Novembro 2002
Alcohol: no ordinary commodity
Políticas sobre Álcool e Drogas - Governo do Estado de São Paulo
Políticas Públicas e Álcool
PSICOLOGIA DA SAÚDE José A. Carvalho Teixeira
Tabagismo Verdades x Mentiras
O Tabagismo Fator de risco para as principais causas de morte no Rio de Janeiro, no Brasil e no mundo. Estão associadas ao uso do cigarro: 30% das mortes.
TABAGISMO SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA
ESCOLAS LIVRES DE TABACO
DOMICÍLIOS 100% LIVRES DE FUMO
2007 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health Introdução à economia do controle do tabaco Hugh Waters, PhD 2007 Johns Hopkins Bloomberg School of.
Criação de uma clínica de cessação do tabagismo
Centro Colaborador – Núcleo Assistencial
PROJECTO DOMICÍLIOS 100% LIVRES DE FUMO Instituto de Educação – Universidade do Minho 02 de Novembro de 2011 José Precioso (a), Manuel Macedo (b), Carolina.
DETERMINANTES SOCIAIS DA SAÚDE
Escola Básica 2º e 3º ciclos Manuel de Figueiredo
POR QUE AS PESSOAS FUMAM?
DÚVIDAS FREQÜENTES SOBRE TABAGISMO:
Abordagem Geral do Usuário de Substâncias com Potencial de Abuso
Medicina Baseada em Evidências O que é isso?
Guia Europeu de Desabituação Tabágica para Hospitais Nico-hosp
 2012 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health Annette David, MD, MPH, FACOEM Parceira sênior no Health Consulting Services na Health Partners,
 2012 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health Joanna Cohen, PhD Diretora, Instituto para Controle Global do Tabaco Professora de prevenção a doenças,
Suzana E Tanni, Paula A B de Camargo, Nathalie I Iritsu, Massaki Tani e Irma Godoy A divulgação sobre os riscos do tabagismo mudou o conhecimento dos fumantes.
 2007 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health  2011 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health Melhores práticas nos programas de controle.
Amanda Barros R1 Endocrinologia 07/05/13
 2007 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health Seção B Rastreamento das mortes e doenças relacionadas ao tabaco.
TRATAMENTO DO TABAGISMO: estratégias para aconselhamento CARLOS A A VIEGAS Prof. Associado F. Medicina - UnB C N A P – SBPT 2012.
PROGRAMA DE CONTROLE DO TABAGISMO
Actividades Básicas Como lidar com os fumadores? Utentes
Tabagismo Ensino- Grade Curricular Área de Atuação Mesa Redonda 25/08/2007 II Congresso Brasileiro de Tabagismo-BH.
 2007 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health Seção B Analisando o futuro: Resumo dos principais avanços.
Identificar os fumadores
Motivações relacionadas com a dependência
TABAGISMO E DISTÚRBIOS PSIQUIÁTRICOS
 2007 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health Seção B Produtos não Combustíveis e Produtos Consumidos Via Oral.
 2011 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health Blocos fundamentais para uma regulamentação eficaz dos produtos de tabaco Seção B.
UNIVERSIDADE Clovis Botelho/UFMT.
Presença de outros fumantes no domicílio reduz sucesso no tratamento do tabagismo? Presença de outros fumantes o domicílio reduz sucesso no tratamento.
O desafio em ajudar o paciente a parar de fumar
 2007 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health Avaliação das políticas de ambientes livres de fumo Andrew Hyland, PhD Roswell Park Cancer Institute.
Análise dos resultados da implantação do Plano de Abordagem e Tratamento do Tabagismo (MS/INCA) em Unidade de Saúde (SUS) de Curitiba- Pr Luci Bendhack.
 2011 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health Jonathan M. Samet, MD, MS Diretor do Instituto para Saúde Mental da USC (USC Institute for Global.
Quais são as melhores práticas no tratamento farmacológico?
 2007 Escola de Saúde Pública Bloomberg, Universidade Johns Hopkins (Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health)  2007 Johns Hopkins Bloomberg School.
 2007 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health Seção C Carga Global do Tabagismo.
CONGRESSO ASMA, DPOC E TABAGISMO SBPT 2007
 2007 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health Seção B Avaliação do ASSIST.
Estratégias de Comunicação Estratégias de Motivação
 2007 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health Avaliação dos programas de controle do tabaco: ASSIST Frances Stillman, EdD Institute for Global.
Disciplina de Pneumologia Faculdade de Medicina de Botucatu
Utilizar substitutos de nicotina para tratar os doentes hospitalizados
Saúde Bucal anos Prefeitura Municipal de Porto Alegre
Políticas Públicas sobre drogas Rafael Franzini Representante do Escritório de Ligação e Parceria do UNODC Políticas Públicas sobre drogas Rafael Franzini.
MANEJO DO TABAGISMO BASEADO EM EVIDÊNCIAS Cecília Pardal Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca Amadora Portugal I Simpósio Luso-Brasileiro.
Cessação do tabagismo em grupos especiais: como motivá-los? IDOSOS Dra. Maria Eunice M. Oliveira Responsável pelo Programa de Tabagismo do Hospital N.
Investindo na Saúde Global “Melhores opções” e Prioridades de Ação nos Países em Desenvolvimento Centro Internacional Fogarty dos Institutos Nacionais.
Qual o melhor momento, como motivar e tratar os pacientes com doenças pulmonares crônicas Irma de Godoy VII Congresso Brasileiro de Asma III Congresso.
Aconselhamento em Dependência Química Profª Carla Eloá Ferraz
PROJETO ANTI-TABAGISMO
Apoio matricial em Saúde Mental
PROGRAMA ANTI- TABAGISMO Secretaria de Saúde de Herval d’ Oeste Coordenadora: Mariangela Casanova.
Transcrição da apresentação:

treatobacco.net Política

Comitê de Política Chair Tom Houston Ohio Health Nicotine Dependence Program at McConnell Heart Health Center, USA Peter Anderson Independent Consultant on Public Health, Spain Mike Cummings Department of Health Behavior, Roswell Park Cancer Institute, USA Joe Gitchell Pinney Associates Inc, USA Natasha Herrera Centro Médico Docente la Trinidad, Venezuela Tai Hing Lam School of Public Health and Department of Community Medicine, University of Hong Kong, China Ann McNeill UK Centre for Tobacco Control Studies, King's College London, UK David Sweanor Smoking and Health Action Foundation, Canada

Objetivo Prover informação sobre políticas relacionadas ao tratamento da dependência do tabaco e chamar a atenção para documentos importantes sobre estas políticas.

Base de Evidências Baseada em evidências apresentadas, em grande parte, em outras bases de dados. Por este motivo, não são feitas afirmações sobre a robustez das evidências.

Terminologia “Tratamento” inclui intervenções comportamentais e farmacológicas, isoladas ou combinadas, que ajudam a reduzir ou a superar a dependência do tabaco em nível individual ou populacional. Exemplos destas intervenções: educação, aconselhamento breve, suporte intensivo, prescrição de medicamentos, etc.

Achados principais O tratamento do tabagismo é essencial para que haja impacto sobre a saúde pública dentro dos próximos 30 a 50 anos.

A menos que os atuais fumantes parem, as mortes pelo tabaco vão aumentar dramaticante nos próximos 50 anos Estimativa do total cumulativo de mortes pelo tabaco (1950-2050) considerando-se diferentes estratégias de intervenção 520 Morte pelo tabaco (milhões) 500 500 400 340 — Linha de base Se a proporção dos adultos jovens que começam a fumar cair pela metade em 2020 Se o consumo por adultos cair pela metade em 2020 300 220 200 190 100 70 1950 2000 2025 2050 Ano World Bank. Curbing the epidemic: Governments and the economics of tobacco control. World Bank Publications, 1999. p80.

Achados principais Outras abordagens para o controle do tabaco, p. ex., taxação, ambientes de trabalho livres de fumaça, etc.: aumentam a motivação para deixar de fumar; estimulam os fumantes a fazer tentativas de parar e a buscar tratamentos; ajudam a manter a abstinência. Políticas de tratamento complementam estas abordagens por aumentar a disponibilidade de tratamento e por aumentar as probabilidades de que as tentativas de parar tenham sucesso. Para ter efetividade máxima, as políticas para controle do tabaco devem ser verdadeiramente abrangentes.

Achados principais As síndromes de dependência e abstinência do tabaco são classificadas como transtornos pelo uso de substâncias pela CID-10 da OMS. Dependência e abstinência da nicotina classificadas de modo similar pelo DSM-IV da Associação Norte- americana de Psiquiatria. Um termo geral é “adição” (NDT: o termo “adição” procura traduzir a palavra inglesa “addiction”)

Achados Principais Em países onde políticas de controle de tabaco estão bem estabelecidas: a maioria dos tabagistas quer parar; um terço ou mais tenta parar a cada ano; mas apenas 1-5% dos fumantes param definitivamente a cada ano. Tratamentos eficientes aumentam a probabilidade de que as tentativas de parar tenham sucesso.

Achados principais Há vários tratamentos efetivos e com boa relação custo- efetividade que deveriam ser integrados aos sistemas de saúde. Estes tratamentos incluem: um sistema para identificar usuários de tabaco; aconselhamento sistemático para a cessação realizado por profissionais de saúde; apoio intensivo dado individualmente ou em grupos; abordagens farmacológicas.

Achados principais Propaganda que motiva usuários de tabaco a parar também os encoraja a procurar ajuda para parar. Custo, disponibilidade e promoção de tratamentos farmacológicos influenciam seu uso.

Achados Principais Certificação pós-treinamento aumenta a probabilidade da realização de intervenção com fumantes, mas ainda não se demonstrou sua influência no resultado.

Achados Principais Abordagens para a redução de danos podem reduzir os danos causados pelo tabaco àqueles que não conseguem ou não desejam parar de fumar.

Recomendações Tratamento é componente essencial de uma estratégia integrada de combate ao tabagismo. Uma gama completa de tratamentos efetivos deve ser ofertada e tornada acessível a todos os usuários de tabaco. Tratamento deveria ser integrado aos e financiado pelos sistemas de saúde. Educação e treinamento na cessação do uso do tabaco deveriam estar no currículo dos profissionais de saúde.

Recomendações Uma variedade de tratamentos deve ser oferecida de acordo com a evidência de sua eficácia, com a compreensão científica da natureza do uso e da recaída no uso do tabaco e com a escolha do consumidor. Barreiras regulatórias devem ser corrigidas (por exemplo, acesso aos produtos para tratamento é muito mais restrito do que acesso aos produtos de tabaco). Campanhas deveriam aumentar a consciência pública dos benefícios da cessação e das opções disponíveis para este fim.

Áreas para pesquisa futura A relação entre políticas de controle do tabaco, disponibilidade de programas de tratamento e o desejo de parar por parte dos usuários. O impacto populacional de estratégias para encorajar o uso de tratamentos farmacológicos para outros fins além da cessação (p. ex., alívo temporário de sintomas de abstinência, redução de danos) e o impacto de tais usos na cessação.

Áreas para pesquisa futura (cont.) Pesquisar a relação custo-efetividade dos tratamentos para dependência do tabaco, especialmento em países de renda mais baixa. Abordagens para a cessação para usuários de tabaco adolescentes e gestantes. Cessação em grupos populacionais especiais, incluindo pacientes com doenças mentais e pacientes com dependências de outras drogas. Continuar a exploração de políticas relacionadas à redução de danos.