ELABORAÇÃO DO PLANO DE EMERGÊNCIA

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Transcrição da apresentação:

ELABORAÇÃO DO PLANO DE EMERGÊNCIA

Requisitos para elaboração do plano O plano de abandono de área é um plano que complementa o Plano de Prevenção e Combate a Incêndio (PPCI) e cada empresa deverá montar o seu. Não existe uma fórmula pronta para elaboração de um plano de emergência, pois cada empresa tem as suas particularidades, as quais deverão ser consideradas no momento da elaboração deste. O plano de abandono de emergência contra incêndio é normatizado pela NBR 15219:2005, da ABNT, a qual determina requisitos mínimos necessários para a elaboração, a implantação, a manutenção e a revisão dos planos de emergência contra incêndio das empresas.

Requisitos para elaboração do plano A função primordial de um plano de emergência e de abandono de área é preservar a vida, proteger o patrimônio físico e o meio ambiente, adotando medidas que possibilitem a rápida e eficiente atuação das pessoas que compõem a brigada de incêndio e de abandono em situações de emergência. Toda edificação, por intermédio de seu responsável legal, é obrigada a manter um plano de emergência elaborado e documentado por profissional habilitado. As únicas edificações que não precisam elaborar o plano de emergência são as residências unifamiliares. Para elaborar um plano de emergência, alguns fatores devem ser levantados e analisados. De posse desses conhecimentos se terá subsídios para a elaboração de um plano de emergência detalhado que possa atender às necessidades da empresa e do entorno dela. As informações iniciais a serem levantadas e analisadas são:

Localização Um detalhamento da localização da empresa ajuda na elaboração do plano de emergência. Nesse detalhamento, é importante descrever a localização da empresa, se esta se localizada em área urbana ou rural, quais são as características da redondeza, a distância de outras edificações, os riscos aos quais a empresa está sujeita em relação às empresas vizinhas, a distância do grupamento de bombeiros da região, entre outros dados relevantes.

Tipo de construção Na descrição do tipo de construção, é importante especificar o material que foi usado para construir a parte estrutural, as paredes internas e as divisórias – se é alvenaria, concreto, material metálico, madeira, compensado, gesso acantonado, etc.

Classe de ocupação A classe de ocupação é a descrição pormenorizada dos riscos que envolvem as atividades desenvolvidas na empresa, por exemplo: se a empresa desenvolve atividade industrial, se desempenha atividade simplesmente comercial, prestação de serviços, etc.

Tipo de população É importante neste item determinar com precisão o tipo de população que circula pela edificação (população fixa, população flutuante), as características dessas populações (se portadoras de necessidades especiais ou não, o nível de escolaridade), enfim tudo que poderá contribuir para a elaboração do plano de emergência.

Horário e turnos de trabalho Outro fator importante e não menos fundamental para a elaboração de um plano de emergência são os horários de expediente – turnos de trabalho, turnos de trabalho fora do expediente normal, entre outros.

Descrição dos riscos Deve fazer parte do plano de emergência uma descrição pormenorizada dos riscos inerentes a cada setor da empresa. Sabendo-se dos riscos existentes, é mais fácil adotar medidas e treinamentos específicos para cada setor que auxiliem nos casos de emergência.

Recursos É importante realizar o detalhamento dos recursos materiais que, neste caso, seriam os equipamentos de combate ao fogo, os sistemas de iluminação e de sinalização de emergência. Já os recursos humanos envolvem pessoas treinadas e capacitadas na prevenção e no combate ao princípio de incêndio, bem como treinadas nos procedimentos para assistência de primeiros socorros e de outras situações previstas no plano. Para desempenharem suas funções, essas pessoas deverão ter total conhecimento das dependências da empresa e do plano de emergência.

Frequência de treinamento

Os treinamentos devem ser programados e executados pelos responsáveis, com ou sem prévia comunicação aos setores. Quando realizados sem comunicação prévia, os treinamentos assumem características reais e, para evitar acidentes, estes deverão ser efetuados somente após alguns treinamentos terem sido realizados com data e hora marcada e com as pessoas já conhecedoras dos procedimentos de emergência. Sempre, após os treinamentos, deve ser realizada uma reunião com os responsáveis pela implantação e pela execução do plano de emergência e com seus auxiliares para uma avaliação (correção das falhas ocorridas e realização das adequações necessárias). Em todas as reuniões, deve ser lavrada uma ata do que foi discutido, conforme NBR 15219:2005.

Na ata, deverá constar, no mínimo, as seguintes informações: Data e horário do treinamento; Tempo gasto no abandono das áreas; Tempo gasto no atendimento de primeiros socorros; Avaliação da atuação dos profissionais envolvidos; Comportamento das pessoas envolvidas; Participação do corpo de bombeiros e tempo gasto para a sua chegada; Ajuda externa – plano de auxilio mútuo (caso exista); Falhas em equipamentos; Falhas operacionais; Demais problemas levantados. Para facilitar o desempenho das pessoas, numa situação de emergência, é importante que seja elaborado um fluxograma determinando os passos a serem seguidos O fluxograma de atuação e de resolução de problemas deve ser elaborado conforme a necessidade e os riscos inerentes e particulares de cada empresa.