PROTOCOLO DE MAMAS EM RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

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Transcrição da apresentação:

PROTOCOLO DE MAMAS EM RESSONÂNCIA MAGNÉTICA Clayton H. Martins 09/11/17

RM DE MAMAS A ressonância magnética é utilizada para examinar as mamas quando outros testes de imagem não forem adequados ou quando forem inconclusivos, na triagem de utentes com alto risco para câncer de mama ou para monitorar a progressão de câncer e dos tratamentos.

ESPECIFICIDADE PARA RM DE MAMAS Rastreio em Mulheres de Alto Risco para Câncer de Mama; Historia familiar. Determinar a Extensão do Câncer Após um Novo Diagnóstico de Câncer de Mama; Determinar tanto o tamanho do tumor como sua abrangência. Avaliar Anormalidades Difíceis de Visualizar na Mamografia; Avaliação de Prósteses Mamárias- Rompimento.

PREPARO PARA RM DE MAMAS O exame de RM de mamas só poderá ser realizado de acordo com o seu ciclo menstrual, se estiver preferencialmente entre o 7º e 14º dia pós menstruação. Nas mulheres na menopausa a preparação para o exame é apenas o jejum de 4 horas. Exame de creatinina abaixo de 1.2mg/dl e se estiver isenta das restrições normais para um exame de RM. anamnese

POSICIONAMENTO DA MAMA

POSICIONAAMENTO CORRETO DAS MAMAS

O EXAME O exame consiste na realização de uma série de imagens (sequências)com alta resolução espacial e temporal, antes e após a administração de contraste intravenoso, o gadolínio. O estudo possibilita a identificação de uma lesão provavelmente benigna ou suspeita para malignidade.

Sinal Ruido RM de mamas é necessário aparelho de alto campo acima de 1,0T, devido alguns fatores específicos: Relação sinal-ruído Resolução espacial e temporal Técnica de supressão de gordura Maior realce pelo meio de contraste Aparelho de baixo campo magnético: T1 INTENSIDADE, MODIFICAÇÃO DE TECIDO NORMAL E COM GADOLÍNIO

CONTRASTE EM RM DE MAMAS O uso do contraste em RM mamas é indispensável pois está relacionado ao fato de que carcinomas com dimensões maiores que 3mm secretam fatores angiogênicos, com formação de neovascularização e anastomoses arteriovenosas. Este processo resulta em um acúmulo mais rápido de contraste em cânceres, do que lesões benignas.

SEQUÊNCIAS DO EXAME A sequência mais utilizada é a T1 dinâmica, realizada em 2 etapas: 1° Pré contraste – Sem contraste 2° Fase dinâmica - sequência é iniciada antes da injeção do gadolínio. O pico do contraste em casos de CA de mama, ocorre cerca de 2 minutos após sua injeção, o que exige imagens rápidas, pois o tumor absorve rapidamente o contraste - fenômeno denominado “wash out”.

BENIGNIDADE E MALIGNIDADE MORFOLOGIA TÍPICA DE BENIGNIDADE E MALIGNIDADE Benignas: Levemente lobulada e septações finais, oval e bem circunscrita. Malignidade: Contornos irregulares, realce em halo.

Os planos de aquisições de imagens são feitas em sagital e axial; Plano de Aquisição Os planos de aquisições de imagens são feitas em sagital e axial; O exame pode ser realizado em ambas as mamas ou lado específicado pelo médico solicitante, porém T1 e T2 axial de ambas quando unilateral. O plano sagital permite melhor definição quando comparado ao axial bilateral. T1 FS pós cc1

Sua maior desvantagem é ser sensível ao movimento. Supressão de Gordura A supressão do sinal da gordura é importante na identificação de lesões nodulares focais. Pode ser realizada por meio de técnicas de supressão ou subtração das imagens pré e pós-contraste. Sua maior desvantagem é ser sensível ao movimento. T1 T1 FS

PROTESE MAMÁRIA Em pacientes com silicone existem dois tipos de rupturas a intracapsular e extracpsular. INTRACAPSULAR: É considerado o tipo de ruptura mais comum; Afeta a membrana do implante (envoltório elastomérico), possibilitando a liberação de gel de silicone; Não se estende alem da capsula fibrosa intacta.

RUPTURA INTRACAPSULAR Sinal de Linguíne

RUPTURA EXTRACAPSULAR É a ruptura tanto da membrana do implante como da cápsula fribrosa; O extravasamento do silicone estende-se pelos tecidos circundantes do parênquima mamário; Os sinais de ruptura intracapsulares na maioria dos casos acompanham a ruptura extracapsular