4º CONGRESSO PARANAENSE DE SAÚDE PÚBLICA/COLETIVA Mesa redonda 2: ENSINO, PESQUISA E FORMAÇÃO EM NUTRIÇÃO NO PARANÁ: REALIDADE E DESAFIOS Ms. Lucievelyn.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Proposta de Elaboração do Plano de Curricularização da Extensão do IFPA Maio
Advertisements

Tecnologias na Educação: Ensinando e aprendendo com as TIC Curso de 60 horas Realização: SMEC/NTM/MEC/PROINFO INTEGRADO Ano: 2016.
1 Profª MS.c Rosa Maria Maia Gouvêa Esteves 1 TEMA: O ESTÁGIO SUPERVISIONADO E A FORMAÇÃO DO PROFESSOR UNISAL.
Modelo de análise construído com base nos trabalhos de: Kember e Kwan (2000) Mayes e Fowler (1999) Roberts (2003) Schank e Cleary (1995) Sugrue.
4° Ano – Curso Bacharelado e Licenciatura em Enfermagem ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO: PROMOÇÃO DA SAÚDE NA EDUCAÇÃO BÁSICA e METODOLOGIA DO ENSINO.
O ESTÁGIO SUPERVISIONADO reflexões sobre a ação pedagógica na formação discente O ESTÁGIO SUPERVISIONADO: reflexões sobre a ação pedagógica na formação.
O curso está estruturado em três eixos conceituais: Projeto: Planejar o futuro Tecnologia Ferramentas Conhecimentos Currículo Planejamento das ações.
SEMINÁRIO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DO CAMPO - MS Concepções da Educação do Campo Agosto de 2016.
Ética em sala de aula: alguns temas para reflexão. Prof(a): Marianna Carla Lucena.
DIDÁTICA DO ENSINO SUPERIOR Programa de Pós-Graduação UNCISAL Profa. Dra. Almira Alves dos Santos.
Planejamento de Carreira e Sucesso Profissional
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS (LICENCIATURA) Amplificam e multiplicam os efeitos do impacto do ensino formal, em especial.
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO (PPC): elaboração e reformulação
SECRETARIA DE REGULAÇÃO E SUPERVISÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR

Bruno César Saldanha CREF 5522-G/MG
Perfil profissional subjacente a documentos oficiais do curso de Letras Português-Inglês da UFRJ Aluno: Cynthia Guilhon Orientadora: Ana Paula Beato-Canato.
Ana Uchoa e Ricardo Liarth DEPARTAMENTO DE ENSINO TÉCNICO
A GRADUAÇÃO TECNOLÓGICA EM GESTÃO PÚBLICA:
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º QBQ1151 Introdução à Bioquímica (2T) QFL1212
DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS NA EDUCAÇÃO SUPERIOR
Psicologia: ciência e profissão.
Sessão 2: Mesa-redonda O desafio da formação de recursos humanos para a realidade da demanda do desenvolvimento brasileiro Antonio Simões Silva Coordenador.
Relatório de Autoavaliação Institucional
O QUE É PEDAGOGIA? E D U C A R DISCIPLINA: PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
O que é Educação Ambiental?
Profa. Marquiana de F. Vilas Boas Gomes
SINAES ENADE.
Camila Fernandes de Lima Ferreira Ana Maria Souza Valle Teixeira
Elizeu Barroso Alves- UNINTER -
A Prática Laboratorial na Modalidade EaD em Jornalismo (Uninter):
Márcia Figueiredo Edilene Ropoli Rita Borges
GESTÃO DE POLOS: qual a melhor prática?
Márcia Figueiredo Consultor EAD
A INFLUÊNCIA DE UM CURSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA ON-LINE NA PRÁTICA PEDAGÓGICA DE PROFESSORES NA EDUCAÇÃO SUPERIOR.
Ensino Médio Integrado
EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
Edital n° 3/2009 Resolução FNDE n° 51 de 15 de dezembro de 2008
Caminhos de formação Objetivo do curso CIÊNCIAS NATURAIS
APRESENTAÇÃO DOS CURSOS 30 DE MAIO
FLUXOGRAMA DO CURSO DE LICENCIATURA EM QUÍMICA – NOTURNO – 46300/204
O perfil dos alunos à saída da escolaridade obrigatória
NOSSO CONCEITO A empresa e seu capital humano como um grande ambiente de aprendizagem.
Profª Dra. Julia de Cassia P. Nascimento CRUZEIRO DO SUL EDUCACIONAL
PERFIL DO EGRESSO Grupo de Trabalho
SINAES CURSO INSTITUIÇÃO ENADE 1- Missão e PDI 2- Políticas para o Ensino, a Pesquisa, a Pós-graduação, a Extensão; 3- Responsabilidade social, 4- Comunicação.
Regina Maria Ferreira Lang
Coordenadora do Curso de Nutrição – PUCPR
FLUXOGRAMA DO CURSO DE LICENCIATURA EM QUÍMICA– INTEGRAL – 46300/200 - (2018) 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º QFL4705 Atividades Acadêmico-Científico-Culturais.
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º QBQ1151 Introdução à Bioquímica (2T) QFL4705
Atenção a saúde do Hipertenso
Projeto de Autonomia e Flexibilidade Curricular
FLUXOGRAMA DO CURSO DE LICENCIATURA EM QUÍMICA – NOTURNO – 46300/204 - (2018) 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º EDF0290 ou EDF0292 ou EDF0294 ou EDF0296 ou.
ESTÁGIO IV PUCGO – Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Seminário: Formação de professores no limiar dos 20 anos da LDB Natalino N. da Silva
ESTUDO PARA INOVAR MÉTODOS EDUCACIONAIS COM COMPETÊNCIA DIGITAL
TC Projetos de Estudos Integradores:
Educação ambiental, importância para cidadania e sustentabilidade
TCC I: Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso
Disciplinas Optativas Disciplinas Optativas
ORIENTAÇOES PARA A SEMANA DE AVALIAÇAO E PLANEJAMENTO (SAP) 2019
FLUXOGRAMA DO CURSO DE BACHARELADO EM QUÍMICA COM ÊNFASE EM BIOQUÍMICA E BIOLOGIA MOLECULAR – INTEGRAL – 46300/600 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º QBQ1151 Introdução.
ACH – DIREITO CONSTITUCIONAL Aula 12- Ordem Social Profa. Dra
Metodologia do Ensino de Física I
A docência na educação superior
Perspectivas para a Educação Profissional no Estado de São Paulo
Pauta 6 A competência 5 da BNCC: CULTURA DIGITAL
Não basta tocar? Discutindo a formação do educador musical
PROGRAMAS PROFISSIONAIS Coordenador de Área Paulo J. P
Profª Drª Maristela Angotti Departamento de Didática
Transcrição da apresentação:

4º CONGRESSO PARANAENSE DE SAÚDE PÚBLICA/COLETIVA Mesa redonda 2: ENSINO, PESQUISA E FORMAÇÃO EM NUTRIÇÃO NO PARANÁ: REALIDADE E DESAFIOS Ms. Lucievelyn Marrone Coordenadora e Professora do Curso de Graduação em Nutrição do Cento Universitário Filadélfia (UniFil) lucievelyn.marrone@unifil.br

RESOLUÇÃO CNE/CES Nº 5, DE 7 DE NOVEMBRO DE 2001 RESOLUÇÃO CNE/CES Nº 5, DE 7 DE NOVEMBRO DE 2001. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Nutrição Perfil do formando egresso/profissional: I - Nutricionista, com formação generalista, humanista e crítica, capacitado a atuar, visando à segurança alimentar e à atenção dietética, em todas as áreas do conhecimento em que alimentação e nutrição se apresentem fundamentais para a promoção, manutenção e recuperação da saúde e para a prevenção de doenças de indivíduos ou grupos populacionais, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida, pautado em princípios éticos, com reflexão sobre a realidade econômica, política, social e cultural; II - Nutricionista com Licenciatura em Nutrição capacitado para atuar na Educação Básica e na Educação Profissional em Nutrição. Art. 3º RESOLUÇÃO CNE/CES Nº 5, DE 7 DE NOVEMBRO DE 2001.

RESOLUÇÃO CNE/CES Nº 5, DE 7 DE NOVEMBRO DE 2001 RESOLUÇÃO CNE/CES Nº 5, DE 7 DE NOVEMBRO DE 2001. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Nutrição Art. 13. A formação de professores por meio de Licenciatura Plena é facultativo [ ] RESOLUÇÃO CNE/CES Nº 5, DE 7 DE NOVEMBRO DE 2001.

RESOLUÇÃO CNE/CES Nº 5, DE 7 DE NOVEMBRO DE 2001 RESOLUÇÃO CNE/CES Nº 5, DE 7 DE NOVEMBRO DE 2001. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Nutrição Objetivo da formação: Adquirir conhecimentos para o exercício das seguintes competências e habilidades gerais e específicas. A formação do nutricionista deve contemplar as necessidades sociais da saúde, com ênfase no Sistema Único de Saúde (SUS). Art. 4º e 5º RESOLUÇÃO CNE/CES Nº 5, DE 7 DE NOVEMBRO DE 2001.

RESOLUÇÃO CNE/CES Nº 5, DE 7 DE NOVEMBRO DE 2001 RESOLUÇÃO CNE/CES Nº 5, DE 7 DE NOVEMBRO DE 2001. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Nutrição Conteúdos essenciais: Relacionar processo saúde-doença [ ] proporcionando a integralidade das ações do cuidar em nutrição. Devem contemplar: I - Ciências Biológicas e da Saúde II - Ciências Sociais, Humanas e Econômicas III - Ciências da Alimentação e Nutrição IV - Ciências dos Alimentos Art. 6º RESOLUÇÃO CNE/CES Nº 5, DE 7 DE NOVEMBRO DE 2001.

RESOLUÇÃO CNE/CES Nº 5, DE 7 DE NOVEMBRO DE 2001 RESOLUÇÃO CNE/CES Nº 5, DE 7 DE NOVEMBRO DE 2001. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Nutrição A formação do nutricionista deve garantir o desenvolvimento de estágios curriculares: Sob supervisão docente A carga horária mínima do estágio curricular deverá atingir 20% da carga horária total [ ] A carga horária do estágio curricular deverá ser distribuída equitativamente em pelo menos três áreas de atuação [ ] Art. 7º RESOLUÇÃO CNE/CES Nº 5, DE 7 DE NOVEMBRO DE 2001.

RESOLUÇÃO CNE/CES Nº 5, DE 7 DE NOVEMBRO DE 2001 RESOLUÇÃO CNE/CES Nº 5, DE 7 DE NOVEMBRO DE 2001. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Nutrição Projeto pedagógico do Curso de Graduação em Nutrição deverá: Contemplar atividades complementares e as IES deverão criar mecanismos de aproveitamento. Ser construído coletivamente. Assim como a organização curricular do Curso deverá ser definida pelo colegiado do curso. Trabalho de Conclusão de Curso: Elaborar um trabalho sob orientação docente. Art. 8º, 9º, 11º e 12º RESOLUÇÃO CNE/CES Nº 5, DE 7 DE NOVEMBRO DE 2001.

O curso de Nutrição deverá assegurar: RESOLUÇÃO CNE/CES Nº 5, DE 7 DE NOVEMBRO DE 2001. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Nutrição Articulação: ensino + pesquisa + extensão = ensino crítico, reflexivo e criativo. Teoria + prática = integrada e interdisciplinar. Dimensões éticas e humanistas = atitudes e valores = cidadania e solidariedade = participação na sociedade. O curso de Nutrição deverá assegurar: Art. 14º RESOLUÇÃO CNE/CES Nº 5, DE 7 DE NOVEMBRO DE 2001.

OBSERVAÇÕES Formação em educação profissional em nutrição Generalista AAC TCC Princípios éticos Ênfase no SUS Estágios sob supervisão docente PPC coletivo Pesquisa Interdisciplinaridade

FIGURA CENTRAL NO PROCESSO DE ENSINO E FORMAÇÃO ENSINO, PESQUISA E FORMAÇÃO EM NUTRIÇÃO NO PARANÁ: REALIDADE E DESAFIOS FIGURA CENTRAL NO PROCESSO DE ENSINO E FORMAÇÃO PROFESSOR

FIGURA CENTRAL NO PROCESSO DE ENSINO E FORMAÇÃO ENSINO, PESQUISA E FORMAÇÃO EM NUTRIÇÃO NO PARANÁ: REALIDADE E DESAFIOS FIGURA CENTRAL NO PROCESSO DE ENSINO E FORMAÇÃO NUTRICIONISTA X PROFESSOR X PRÁTICA PEDAGÓGICA

Será que a formação específica não seria necessária? ENSINO, PESQUISA E FORMAÇÃO EM NUTRIÇÃO NO PARANÁ: REALIDADE E DESAFIOS Será que a formação específica não seria necessária?

ENSINO, PESQUISA E FORMAÇÃO EM NUTRIÇÃO NO PARANÁ: REALIDADE E DESAFIOS Ensinar não é apenas passar o conhecimento. É criar a produção e a construção do conhecimento. QUAESTIO, Sorocaba, SP, v. 13, p. 81-97, maio 2011

ENSINO, PESQUISA E FORMAÇÃO EM NUTRIÇÃO NO PARANÁ: REALIDADE E DESAFIOS Como atender as competências gerais da DCN se o ensino ainda está centrado na transmissão do conteúdo? PRÁTICA PEDAGÓGICA ESTRATÉGIAS DE ENSINO

ENSINO, PESQUISA E FORMAÇÃO EM NUTRIÇÃO NO PARANÁ: REALIDADE E DESAFIOS Formar profissional é além de bom senso e vocação, abrange: conhecimento em base científica, filosófica e tecnológica.

ENSINO, PESQUISA E FORMAÇÃO EM NUTRIÇÃO NO PARANÁ: REALIDADE E DESAFIOS O magistério superior não é e não pode ser visto como apenas bastar o domínio de uma especialidade. O domínio de um conteúdo não é suficiente para a criação desse conhecimento.

ENSINO, PESQUISA E FORMAÇÃO EM NUTRIÇÃO NO PARANÁ: REALIDADE E DESAFIOS Pensar em formação do nutricionista se faz necessário, principalmente nos tempos atuais onde se observa o uso quase que 24h por dia da tecnologia e o potencial formador de opiniões dessas ferramentas.

Para a formação é preciso refletir: ENSINO, PESQUISA E FORMAÇÃO EM NUTRIÇÃO NO PARANÁ: REALIDADE E DESAFIOS Para a formação é preciso refletir: Professor conservador Formação – perfil do atual professor O perfil do aluno atual O uso de ferramentas tecnológicas no ensino superior No uso excessivo dessas ferramentas Cursos de nutrição quase que 50% EAD

Site CFN, 10 de junho de 2016 Site CFN, 27 de outubro de 2016

ENSINO, PESQUISA E FORMAÇÃO EM NUTRIÇÃO NO PARANÁ: REALIDADE E DESAFIOS BRASIL 571 cursos presenciais 15 cursos EAD Segundo o último levantamento, tendo como fonte o Sistema e-MEC (captado em 13/09/2017) Introdução de 20% de disciplinas em EAD. CFN, 2017

ENSINO, PESQUISA E FORMAÇÃO EM NUTRIÇÃO NO PARANÁ: REALIDADE E DESAFIOS Inovações são essenciais. Mas, para o sucesso dessas inovações o professor surge como FIGURA CENTRAL Atualizado e Qualificado Que usa essas inovações para o bem do futuro da profissão. Para melhorar a formação Cuidando para não banalizar a formação do nutricionista

OBRIGADA! Profa. Ms. Lucievelyn Marrone Coordenadora do Curso de Nutrição da UniFil lucievelyn.marrone@unifil.br