Origens deste Modelo de Autoavaliação: - estudos efectuados nos últimos 50 anos, sobretudo na Inglaterra e nos Estados Unidos. - Adaptação à realidade.

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Transcrição da apresentação:

Origens deste Modelo de Autoavaliação: - estudos efectuados nos últimos 50 anos, sobretudo na Inglaterra e nos Estados Unidos. - Adaptação à realidade portuguesa através de coordenadas efectuadas pela RBE. Objectivos deste Modelo de Autoavaliação: -Demonstrar que a existência de um programa de acção da BE pode melhorar os níveis de aprendizagem dos alunos. - Identificar pontos fortes ou menos desenvolvidos na BE. - Envolver todo o Agrupamento. - Repensar práticas. - Redefinir metas.

A autoavaliação das BEs permite: - Obter evidências (informações consistentes) que validem o trabalho da BE e sustentem o trabalho a desenvolver; - Aferir a eficácia dos serviços prestados; - Saber o grau de satisfação dos seus utilizadores; - Determinar até que ponto a sua missão e objectivos estão a ser alcançados; - Saber que mais valia acrescenta à comunidade educativa;

- Medir o impacto que as práticas da BE têm nas aprendizagens dos alunos, nas suas atitudes, valores e competências; - Avaliar o trabalho colaborativo entre a BE e os professores; - Identificar práticas que têm sucesso e pontos fracos a melhorar e, posteriormente, elaborar Planos de Melhoria; - Planificar estrategicamente o trabalho, tendo em conta o Projecto Educativo da Escola/Agrupamento - Obter informação mais formalizada, que permita integrar a auto-avaliação da BE na avaliação interna e externa da Escola

Seleccionar o Domínio; Seleccionar o Domínio; Recolher as evidências; Recolher as evidências; Interpretar as evidências recolhidas; Interpretar as evidências recolhidas; Identificar o perfil de desempenho; Identificar o perfil de desempenho; Realizar as mudanças necessárias. Realizar as mudanças necessárias.

A. Apoio ao Desenvolvimento Curricular A.1 Articulação curricular da BE com as estruturas pedagógicas e os docentes A.2. Desenvolvimento da literacia da informação B. Leitura e Literacias C. Projectos, Parcerias e Actividades Livres e de Abertura à Comunidade C.1. Apoio a actividades livres, extra-curriculares e de enriquecimento curricular C.2. Projectos e parcerias D. Gestão da Biblioteca Escolar D.1. Articulação da BE com a Escola/ Agrupamento. Acesso e serviços prestados pela BE D.2. Condições humanas e materiais para a prestação dos serviços D.3. Gestão da colecção

GESTÃO DAS EVIDÊNCIAS Recolha das evidências Identificar evidências significativas Verificar se as fontes são fiáveis Verificar se as fontes são fiáveis Articular elementos quantitativos e qualitativos Articular elementos quantitativos e qualitativos Recolher evidências Recolher evidências - Ao longo do ano e de forma sistemática (PEE, PAA, RI, PCT, relatos de actividades, memorandos de reuniões e actividades, estatísticas internas, questionários, grelhas de observação, entrevistas, materiais produzidos pela BE ou em colaboração com os Departamentos,…) que irão suportar a avaliação. Ao longo do ano De forma sistemática

AnalisarInterpretar Extrair sentidos Informação em conhecimento VerificarClarificarRedefinir Identificar pontos fracos e pontos fortes Situar a avaliação utilizada num Nível de Desempenho Delinear Planos de Melhoria

A avaliação realizada vai articular-se, em cada domínio/subdomínio, com os perfis de desempenho que caracterizam o que se espera da BE, face à área analisada. Esse desempenho envolve a BE, a Gestão e os professores titulares de turma. NívelDescrição 4 (Excelente) A BE é bastante forte neste domínio. O trabalho desenvolvido é de grande qualidade e com um impacto bastante positivo. 3 (Bom) A BE desenvolve um trabalho de qualidade neste domínio mas ainda é possível melhorar alguns aspectos. 2 (Satisfatório) A BE começou a desenvolver trabalho neste domínio, sendo necessário melhorar o desempenho para que o seu impacto seja mais efectivo. 1 (Fraco) A BE desenvolve pouco ou nenhum trabalho neste domínio, o seu impacto é bastante reduzido, sendo necessário intervir com urgência.

- Elaboração de um relatório final, que identifica os pontos fortes, as principais fraquezas e as acções para a melhoria; -Reflexão, em Conselho Pedagógico, sobre os resultados da avaliação e o papel da BE; - Definição de um plano de acção da BE de acordo com os resultados e os objectivos do Projecto Educativo do Agrupamento.

- Toda a comunidade educativa deve ser chamada a participar e ser envolvida no processo – PB, Equipa da BE, professores, alunos, pais, auxiliares ou outros agentes. - O PB deve estabelecer uma relação directa com a Gestão e um trabalho continuo com professores e alunos, adequando o trabalho da BE aos objectivos educativos do Agrupamento e ao sucesso dos alunos. -A Gestão deve envolver-se desde o primeiro momento, ser líder coadjuvante no processo e aglutinar vontades e acções. - A planificação e gestão deve ser efectuada em função desses resultados e em articulação com os objectivos do Projecto Educativo do Agrupamento.

Deve ser aprofundado, entre a BE e os professores, um trabalho colaborativo que: - favoreça a utilização e a integração dos recursos nas estratégias de ensino-aprendizagem. - contribua para a dinamização de actividades no âmbito da promoção da leitura e de um programa na área da literacia da informação. - permita elaborar planos de intervenção (ou acções) feitos de acordo com as necessidades individuais dos alunos. - permita aprofundar as trocas profissionais, que podem englobar estratégias e apreciações relativas à avaliação, tanto no plano das práticas pedagógicas, como nos processos de aprendizagem dos alunos.

Do relatório final de avaliação da BE, a apresentar à RBE e, igualmente, aos órgãos de gestão do Agrupamento, deve ser feita uma síntese que deverá integrar o Relatório Anual de Actividades do Agrupamento e originar uma reflexão amplamente participada, de modo a que possa ser considerada como documento útil, quer na avaliação interna do Agrupamento, quer na avaliação externa a realizar pela Inspecção – Geral de Educação.

NA BE… NO AGRUPAMENTO… -Conhecimento fundamentado das práticas da BE. - Melhoria das áreas consideradas mais fracas. - Melhoria do impacto nas aprendiza- gens dos alunos. - Conhecimento fundamentado e alar- gado do trabalho da BE. - Melhoria da articulação entre o trabalho do Agrupamento e o da BE. - Melhoria do impacto do nível dos processos de ensino-aprendizagem no Agrupamento. Impactos da Autoavaliação:

What difference do my library and its learning iniciatives make to students learning? What has my library and its learning iniciatives enable my students to become? Ross Todd (2002) – School librarian as teachers: learning outcomes and evidence-based pratice, 68th IFLA Council and General Conference August, p. 7