Distócia PARTO ANÔMALO DE TRANSCORRÊNCIA PATOLÓGICA COM ALTERAÇÃO DA DINÂMICA PARTO MECANICAMENTE EMBRAÇADO E DE INTERCORRÊNCIA IMPREVÍSIVEL 

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Placenta Prévia PLACENTA PRÉVIA P P Prof. Elias Darzé.
Advertisements

Etapas do desenvolvimento
Mecânica Vetorial para Engenheiros Dinâmica
ERGONOMIA? Só se for no DIA-A-DIA!!!.
PRINCÍPIOS MECÂNICOS: CINÉTICA E FORÇA
Parto: clínica e assistência
Admissão da parturiente Aula 5
ESTRUTURAS.
ASSISTÊNCIA AO TRABALHO DE
PARTO É A COMBINAÇÃO DE FENOMENOS PELOS QUAIS O FETO, A PLACENTA E AS MEMBRANAS SE DESPRENDEM E SÃO EXPULSO DO CORPO DA GESTANTE.
Mecanismo de Parto nas Apresentações Pélvicas
EXERCÍCIO AS 3 LEIS DE NEWTON
ATENÇÃO Foram retiradas todas as imagens pela impossibilidade de colocar um arquivo tão grande no site da lobs. Isso não impede que o conteúdo exposto.
DINÂMICA Quando se fala em dinâmica de corpos, a imagem que vem à cabeça é a clássica e mitológica de Isaac Newton, lendo seu livro sob uma macieira. Repentinamente,
Mecânica Estudo dos Movimentos.
CONSERVAÇÃO DE ENERGIA
Liga Pernambucana de Emergências Projeto de Extensão
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA ANATOMIA
Termo introduzido em 1911 pelo médico radiologista francês Destot,
Assistência Clínica ao Parto
PARTO RECONHECIMENTO:
TRABALHO DE INSTRUÇÃO DE BOMBEIROS
O Arremesso de Peso A bola oficial, feita de bronze, ferro fundidou ou chumbo, pesa: - Masculino: 7,26 e possui cerca de 12 cm de diâmetro; - Feminino:
Felicidade é ter o que fazer
Assistência ao parto Eura Martins Lage Faculdade de Medicina da UFMG
FASES CLÍNICAS DO PARTO
Aula 10 – Cisalhamento Puro
Divisão do esqueleto Esqueleto axial Esqueleto apendicular
ENTORSE, LUXAÇÃO, FRATURAS
Introdução às fraturas
Profa. Danielle Accardo de Mattos
Condições de Equilíbrio
RTMM RECURSOS TERAPÊUTICOS MECÂNICOS E MANUAIS
Microdiscotomia lombar e sua reabilitação
Coluna vertebral.
FRATURAS e LUXAÇÕES.
Profa. Dra. Conceição Cornetta 2008
Prof. Luciana de Barros Duarte Universidade Federal Fluminense
ABORTAMENTO.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA Laboratório de Biomecânica
_______ _____ PLACENTA PRÉVIA P P Prof. Elias Darzé.
Leonardo Rocha-Carneiro García-Zapata
Adaptações celulares.
FISIOLOGIA E PATOLOGIA DO LÍQUIDO AMNIÓTICO
Prof. Dr. Tarcisio Coelho
Paralisia Braquial Obstétrica
CONTRATILIDADE UTERINA
O que acontece com seu corpo durante o trabalho de parto. Dr
Ilíaco RTM.
Sistema Genital Feminino
CONTRAÇÃO UTERINA A vida humana é uma processo de contínua procura de perfeição. Todos nós somos imperfeitos. Fernando A. Lucchese.
Tipos de Parto.
Coluna Vertebral RTM.
DINÂMICA DO PARTO: NORMAL E CESÁREO
ESTÁTICA FETAL Ilana Soares Martins.
ENTORSE, LUXAÇÃO, FRATURAS
ESTÁTICA FETAL Giovanna Fonseca.
IMOBILIZAÇÃO E TRANSPORTE DE VÍTIMAS
Exame físico obstétrico
TRABALHO DE PARTO.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM DURANTE O TRABALHO DE PARTO
Assistência ao Trabalho de Parto
MECANISMO DE PARTO Elisa Trino de Moraes.
Transcrição da apresentação:

Distócia PARTO ANÔMALO DE TRANSCORRÊNCIA PATOLÓGICA COM ALTERAÇÃO DA DINÂMICA PARTO MECANICAMENTE EMBRAÇADO E DE INTERCORRÊNCIA IMPREVÍSIVEL 

SÍNDROMES HEMORRÁGICAS E EMBOLIA AMNIÓTICA Distócia Complicações x Acidente  a) VÍCIOS PÉLVICOS → desproporção feto ou céfalopélvica b) ANOMALIAS DO TRAJETO MOLE → Tumores pélvicos: uterinos , ovarianos. c) DISTÚRBIOS DA DINÂMICA UTERINA → Discinesias ou distócias do motor d) ROTURAS DO ÚTERO PROCIDÊNCIAS E PROLAPSOS → Cordão Umbilical, Membros f) TOCOTRAUMATISMOS MATERNOS → Lesão do colo, períneo, vagina, vestíbulo, vulva, lesões a órgãos circunfluentes à genitália : Bexiga , Reto e até fraturas dos ossos pélvicos.   SÍNDROMES HEMORRÁGICAS E EMBOLIA AMNIÓTICA

FÓRCEPS, FÓRCEPES, FÓRCEPIS Do grego , PINÇA: instrumento próprio para apreender a cabeça do feto e extraí-la através do canal PELVEGENITAL. Instrumento usado por volta de 3500 anos para extrair fetos mortos. HIPÓCRATES, AVICENA , ALBUCASIS ( ROMA. Séculos II e III D.C, descrevem instrumento assemelhado ao fórceps utilizado para o parto com fetos vivos).

FÓRCEPS, FÓRCEPES, FÓRCEPIS A verdadeira história do fórceps para a extração dos fetos vivos data do começo do século XVII. PETTER CHAMBERLLEN SENIOR teria construído o primeiro modelo ( 1560 a 1631). O segredo permaneceu com os Chamberllen até 1693 quando vendido ao holandês ROENHUYSEN e daí generalizando-se. PALFYN (1723) torna públicas suas “MÃOS DE FERRO”, dois ramos não cruzados , sem fenestrações , paralelos, com curvatura uma tanto acentuada .Daí em diante uma imensa variedade de modelos surgiu em todo o mundo.

FÓRCEPS, FÓRCEPES, FÓRCEPIS LEVRET (1747) curvatura pélvica SMELLE & WALKER (1751) articulação inglesa, protótipo de todos os fórceps atuais. HUGH (1753) curvatura perineal HERMAN (Suíça 1840) HUBERT (Bélgica 1860) TARNIER E SIMPSON (1877 e 1880) princípio da tração axial OUTRAS MODIFICAÇÕES: DEMELIN (1899) tração por laços;

FÓRCEPS, FÓRCEPES, FÓRCEPIS KJELLAND (1915) aplicações altas; BARTON (1915) paradas em transversas. MULDER (1794) 44 tipos MARTIUS (1835) 135 A 200 TIPOS MAGALHÃES (1900) 300 a 400 tipos KEDARNATH (1929) mais de 550 tipos BERUTI (1933) milhares de tipos.

FÓRCEPS, FÓRCEPES, FÓRCEPIS  O TOCÓLOGO; O FÓRCEPS; A CESARIANA; SEM VALOR ALTOS E MÉDIOS; SIMPSON E PIPER (alívio e cabeça derradeira).

FÓRCEPS, FÓRCEPES, FÓRCEPIS O INSTRUMENTO 02 ramos, cada ramo com 03 partes= colher, articulação e cabo. COLHER = curvatura cefálica ou fetal e curvatura pélvica. A cefálica tem dupla concavidade para dupla convexidade da cabeça do feto; A pélvica tem convexidade da borda inferior e concavidade da borda superior para adaptar-se a curvatura da pelve. O PIPER tem uma 3ª curvatura perineal de concavidade inferior entre o cabo e a colher.

FÓRCEPS, FÓRCEPES, FÓRCEPIS JANELAS, JUMÉLIOS OU HASTES: janelas ou fenestrações diminuem o peso e permitem melhor adaptação ao tegumento ; as hastes limitam as janelas. ARTICULAÇÃO se faz de duas maneiras ou tipos: fixa ou por deslizamento . FIXA: com parafuso ( articulação francesa TARNIER); com encaixe (articulação inglesa SIMPSOM, TARNIER, DE LEE etc.) CABOS retos sulcados ou não. Expansão lateral para apoio dos dedos (asa).

FÓRCEPS, FÓRCEPES, FÓRCEPIS CLASSIFICAÇÃO: 1 - DIVERGENTE CRUZADO → O ovóide tende a derrapar direção do bico das colheres = TARNIER, IMPSOM, NAGELE etc. 2 - DIVERGENTE NÃO CRUZADO → THENANCE 3 – PARALELOS → POULET 4 - CONVERGENTES →O ovóide tende a derrapar na direção dos cabos= DEMELIN

FÓRCEPS, FÓRCEPES, FÓRCEPIS AÇÕES:   ESTÍMULO À CONTRAÇÃO UTERINA= ação dinâmica ou ocitócica. Inútil ou impossível. Antigamente sem anestesia corpo estranho, prensa abdominal. COMPRESSÃO OU REDUÇÃO = Fórceps redutor, altos, Pressão igual a 100 kg-FRATURAS, AFUNDAMENTOS, LESÕES DE ELEMENTOS NOBRES. Era também usado em bacias com vícios relativos com redução da cabeça para insinuação e descida. 3-ALVANCA 4 - PREENÇÃO 5-ROTAÇÃO 6 - TRAÇÃO

FÓRCEPS, FÓRCEPES, FÓRCEPIS APREENÇÃO – nas apresentações cefálicas flexionadas (vértice),o fórceps pode apreender nos sentidos: TRANSVERSOS, ANTEROPOSTERIOR, OBLÍQUO. TRANSVERSAS OU BIAURICULARES: o eixo longitudinal das colheres segue o diâmetro OCCIPTOMENTONIANO da cabeça do feto, jumelos posteriores ou convexos em relação à face.

FÓRCEPS, FÓRCEPES, FÓRCEPIS PEGADA IDEAL, BIPARIETOMALOMENTONIANA= pólo cefálico baixo OP preensão clássica em todas as occiptoanteriores. OS, esta pega deve ser evitada, é quase impossível – as orelhas dentro das janelas , bicos juntos a fronte e mandíbula. ANTEROPOSTERIORES: Colher na face e occipital= lesões graves , paralisia do XII par (hipoglosso)etc. OBLÍGUAS OU FRONTOMASTOÍDEAS: andar superior da bacia (em desuso completo). ROTAÇÃO: não parece ser um bom agente de rotação

FÓRCEPS, FÓRCEPES, FÓRCEPIS TRAÇÃO: uma vez apreendida será tracionada e extraída. Esta é a principal função do fórceps. Conservá-la no eixo eqüidistante das paredes , diminuindo o atrito e tocotraumatismos graves; Empreender o mínimo de força na apreensão e tração ; No andar inferior da bacia, junto à vulva,qualquer fórcipe serve para tal objetivo ;

FÓRCEPS, FÓRCEPES, FÓRCEPIS Acompanhar o eixo da parte preensora das colheres; Respeitar a mobilidade cefálica assegurada pela articulação OCCIPITALOIDIANA Tração nunca acima de 25 kg; Reproduzir o ritmo da parturição normal= intensidade de tração decrescente com intervalos (repousos) jamais ininterrupta.

FÓRCEPS, FÓRCEPES, FÓRCEPIS CLASSIFICAÇÃO DAS APLICAÇÕES: 1ª ALTA → acima do estreito superior, cabeça sentida acima do Plano das espinhas isquiáticas; 2ª MÉDIA→DBP abaixo do estreito superior, cabeça sentida ao toque ao nível das espinhas isquiáticas;

FÓRCEPS, FÓRCEPES, FÓRCEPIS 3ª MÉDIA-BAIXA → DBP abaixo das espinhas isquiáticas no intervalo das contrações a cabeça a um dedo transverso do períneo ; 4ª BAIXA→DBP abaixo das espinhas isquiáticas, cabeça sobre o períneo visível no intervalo das contrações.

FÓRCEPS, FÓRCEPES, FÓRCEPIS INDICAÇÕES:   1ª Prolongamento ou impossibilidade de terminação espontânea do segundo período = hipocinesia secundária; rotação incompleta (occipto-traversa e occipto- posterior); apresentações anômalas (de face) 2ª Sofrimento fetal; 3ª Indicações para poupar a paciente dos esforços do período impulsivo(cardiopatias, enfisemas, hemorragia cerebral, descolamento de retina etc.) 4ª desprendimento da CABEÇA DERRADEIRA não conseguida pelas manobras habituais.

FÓRCEPS, FÓRCEPES, FÓRCEPIS CONDIÇÕES DE APLICABILIDADE: A – PERMEABILIDADE → O colo deverá estar completamente dilatado, sem edema, sem espasmo ou rigidez(permeabilidade mole); deve existir proporcionalidade (céfalopélvica) (permeabilidade dura); As membranas devem estar rotas (permeabilidade do ovo).

FÓRCEPS, FÓRCEPES, FÓRCEPIS B-ACESSIBILIDADE → A cabeça deverá estar insinuada (acessibilidade do pólo ao instrumento) , diagnóstico correto da APRESENTAÇÃO, POSIÇÃO E ALTURA DA CABEÇA.

FÓRCEPS, FÓRCEPES, FÓRCEPIS TÉCNICA INTRODUÇÃO DOS RAMOS, ADAPTAÇÃO DAS COLHERES, ARTICULAÇÃO, COMPROVAÇÃO A PEGADA, EXTRAÇÃO, DESARTICULAÇÃO E RETIRADA DOS RAMOS.

FÓRCEPS, FÓRCEPES, FÓRCEPIS