Atividades Físicas em Academia Universidade Federal do Paraná Setor de Ciências Biológicas Departamento de Educação Física Atividades Físicas em Academia Prof. Julimar Luiz Pereira julimarpereira@hotmail.com
Academia: origens O termo academia tem sua origem em 387 a.C. na Grécia Antiga em Akademus - jardins consagrados ao herói ateniense Academo - e que, embora destinada oficialmente ao culto das musas era local dos ensinamentos filosóficos de Platão a seus discípulos. Com o passar dos tempos o povo romano passou a atribuir o termo academia a todo e qualquer tipo de escola.
Razões mais frequentes: Aptidão Física & Saúde (Wellness) Lazer Social Estética Desporto Reabilitação
Novas velhas soluções...
3. Como alcançar os objetivos ? TREINAMENTO NUTRIÇÃO REPOUSO
1. Bases Neuromotoras Unidade Motora Placa Neuromotora Fuso Muscular Órgão Tendinoso de Golgi
Célula Muscular
Placa neuromotora
2.Bases Histológicas Composição Muscular Componentes Participação Proteína Contrátil 25-30 % Sarcoplasma 20-30% Mitocôndrias 10-20% Componente Visco-elástico (capilares, glicogênio, gordura, tecido conjuntivo Restante (Adaptado de GUIMARÃES NETO, 1997)
Tipos de Fibras Musculares Tipo I - Oxidativa/ Lentas/ Vermelha Tipo IIA - Glicolítica/ Rápidas/ Brancas Tipo IIB - Glicolítica-Oxidativa/ Intermed. Determinado pelo neurônio-motor O treinamento não altera mas potencializa.
Trabalho (contração muscular) Isométrico F=R Isotônico Concêntrico (+) F >R Isotônico Excêntrico (-) F < R O trabalho excêntrico suporta uma carga máxima entre 20 a 50 % sup. ao trabalho concêntrico.
Bases Bioenergéticas Sistema ATP-PC 10 - 15 seg. Via metabólica alática Ativ. de alta intensidade
Ressíntese do ATP à partir da PCr:
Estoque dos Fosfagênios em um Sprint
Glicólise Até 2 minutos Anaeróbica lática Ativ. de alta intensidade Possui o lactato como limitador Recuperação mais longa Potencializa o gasto energético
Utilização de glicogênio no esforço
Sistema Oxidativo Ilimitada Predominante a partir de 2 minutos Síntese mais rápida que a glicolítica Necessita de glicose para ser eficiente
Metabolismo das gorduras
As fontes energéticas sempre estarão atuando...
Utilização de substratos durante o esforço
Hipertrofia Muscular
4. Respostas ao Treinamento 1. Hipertrofia sarcoplasmática (metabólica): temporária predileção FOL Estímulo 13 a 30 RM
Hipertrofia Tensional (inserção de proteínas): permanente (duradoura) predileção por FGR estímulo 6 a 12 RM potencializada por rupturas na miosina indicada por hidroxipolina e induzidas pelo exercício (“dor tardia”).
Mecanismo Celular
Fatores intervenientes: Dieta Período de repouso (assimilação) Retenção de Nitrogênio Síntese dos ácidos nucleicos Qualidade do Treinamento Estímulo específico Regulação pela testosterona
Ganho de Força x Hipertrofia
Ganho de Força x Hipertrofia
Fatores intervenientes Oclusão Vascular Miostatina Nutrição
Outros Fenômenos Hiperplasia Células Satélites
Mudanças no tipo de fibra muscular em resposta ao treinamento.
Mudanças na Força em Mulheres
2.Definição muscular (definhação) Gordura sub-cutânea Definhação muscular Depende da dieta Estímulo: ativ. Combinadas (localizadas e aeróbicas) Bons resultados com séries exaustivas
Musculação Estética
As pessoas idealizam modelos estéticos!!! E muitas vezes há uma distorção da auto-imagem corporal !!!
Qual é o referencial estético? Baixo % de gordura? Ou um percentual adequado.... 23% de gordura corporal ?
Ou musculatura hipertrofiada? definida? Ou musculatura hipertrofiada?
O padrão estético é temporal...
...a estética apresenta um referencial pessoal!
Além do que existem certas limitações hereditárias Além do que existem certas limitações hereditárias... certos resultados são produto de potencialidades, treinamento e algo mais!!!
Musculação para Mulheres O programa de treinamento deve ser elaborado conforme o objetivo (perda de peso, diminuição de medidas, tonificação, fortalecimento, hipertrofia) e revisado conforme as respostas individuais ao treinamento.
Musculação para Mulheres Aspectos hormonais Composição corporal Força absoluta e força relativa Limitações
Musculação para Mulheres Apontar regiões “críticas” e identificar estratégias e exercícios específicos. Regiões “críticas”: braços, seios, cintura, abdomen, quadril/glúteos, coxas, pernas.
Musculação para Mulheres Braços: Maior deposição de gordura (região posterior) Trabalho prioritariamente uniarticular Variação de exercícios
Musculação para Mulheres Seios: Sustentação não associada diretamente ao tecido muscular Possibilidade de estimulação de diferentes porções (esternal e clavicular) Controle da amplitude e angulação do movimento (exercícios específicos) Cuidados extras com a instabilidade articular
Musculação para Mulheres Cintura/abdomen: Exercício localizado diminui a barriga? Fortalecimento localizado Exercícios em diferentes planos Combinação isotônicos e isométricos
Musculação para Mulheres Quadril/Glúteos: Trabalho uniarticular Exercícios de rotação Adequar volume/intensidade Relações de pré-estiramento muscular
Musculação para Mulheres Coxas: Fortalecimento/equilíbrio ant/post. Hipertrofia, tonificação ou diminuição de volume ?
Musculação para Mulheres Pernas: Definição do objetivo Opção por exercícios uni ou biarticulares Cuidado com o retorno venoso
Definição Muscular e Emagrecimento
Ácidos Graxos Livres (AGL) Lipídios Triacilglicerol (TG) LIPOLISE Glicerol cinase HSL Ácidos Graxos Livres (AGL) Glicerol
A oxidação de AG está relacionada à sua concentração plasmática Conceitos A oxidação de AG está relacionada à sua concentração plasmática TG-LSH plasmático [AGL] nos músculos Quanto fluxo sang. lipólise. A vasoconstrição simpática fluxo Entrada de AGL depende de um gradiente de concentração Saturação dos mecanismos de transporte (Maughan et al, 2000; Marks et al, 1996; Wilmore e Costill, 2001)
. Controle da passagem de AGL através da membrana mitocondrial CPT I limitadora da oxidação de AGL. Inibida pela malonil CoA (Berthon et al, 1998)
Starrit et al (2000): CPT I inibida por uma pH (7,0-6,8) Sugere que exercícios intensos desfavorecem o transporte em função do lactato muscular.
Gordura Localizada Definição Muscular/Gordura Localizada Receptores adrenérgicos lipolíticos Receptores adrenérgicos antilipolíticos A combinação entre ML e TR.AEROB. foi mais eficaz do que o TR.AEROB isolado na diminuição da gordura localizada abdominal (Park et al, 2003)
Fase de Definição Muscular
Fase de desenvolvimento da resistência
Definição Muscular Protocolo de Treinamento Alto número de repetições Intervalos curtos Combinação com exercícios aeróbios
Tônus Muscular “é o turgor residual da musculatura” (Rasch e Burke, 1977). Componentes: central periférico
Eletro-estimulação É possível que a eletroestimulação seja tão efetiva quanto o trabalho resistido? Não! As evidências científicas sugerem que não há hipertrofia, melhora na comp. corporal, na coordenação e na potência (Holcomb, 2005).
Tônus Muscular Protocolo de Treinamento Alternância de séries com alta intensidade e altos volumes
Celulite Formação Ineficiência da circulação linfática (2a. camada) Acúmulo de líquidos Nódulos de gordura envolvidos por um tecido endurecido (cicatricial) Depressões nas camadas mais superficiais da pele (epiderme). Aspecto de “casca de laranja”
Celulite Causas Tóxicas Metabólicas Alérgicas Circulatórias/Endócrinas hormônios (TPM) stress roupas justas sedentarismo alimentação rica em sal e gordura
Celulite 2. Regiões mais afetadas Metade superior das coxas (ant. e post.) Região interna dos joelhos Região abdominal Região glútea Braços (ant. e post.)
Celulite 3. Diferenças entre Homens e Mulheres Posicionamento do Septo Fibroso (Querleux et al, 2002) Melhoras ocasionadas pelo aumento do fluxo sangüíneo periférico/microcirculação (Bertin et al, 2001) Diminuição da tensão intradérmica por vasodilatação (Pierard-Franchimont et al, 2000)
4. Relação Celulite x Gordura Corporal Estudo com 77 mulheres portadoras de CLT: 64,9% tinham IMC elevado 0% apresentavam %G <20
Relação Celulite x Gordura Corporal Excesso de CHO 84,5% Excesso de GORD 91,5% Refrigerantes 74,6% Gordura Localizada 94,8% Estrias 54,5% Varizes 14,2% Microvariz 81,8%
Relação Celulite x Gordura Corporal Prática de Ativ. Fís. em Mulheres Portadoras de CLT N 77 Não pratica 50,7% Atividades Leves 45,1% Atividades Moderadas a Intensas 4,2%
Celulite 5. Classificação Branda (grau 1) Média (grau 2) Grave (grau 3) 6. Tratamento Hábitos salutares Dieta Atividade física Coadjuvantes
Varizes Gênese 2. Cuidados e contra-indicações Intensidade de carga Componente hereditário Componente ambiental 2. Cuidados e contra-indicações Intensidade de carga Posição do corpo
Controle das Cargas de Treinamento Força Pura Força Hipertrófica Força Resistente Força Explosiva RML
Controle da Intensidade e Volume Indicadores de Intensidade Indicadores de Volume
Controle de Cargas Teste de Carga Máxima – 1 RM Teste de Repetições Máximas
Tabela de Controle da Intensidade e Volume na Musculação
Seleção dos Exercícios
Métodos de Treinamento Série Simples Parcelado Piramidal Repet. Roubada Negativo Prioritário Pré-exaustão Isolado Super Set Drop Set Método Combinado Isotensão Exaustão Completa
O circuito na musculação é uma forma recomendada para, além da força, estimular a resistência aeróbia ??
Melhoras na Força Muscular Fry, 2004
MHC e 3x / 2x-6sem. / 3x-9sem. Carroll et al, 1998
Fundamentos da Prescrição do Treinamento de Musculação Ordem dos Exercícios 14H, 4M, 6mes, 10RM, 48h interval. (Simão et al, 2005)
4. Perda de peso O Treinamento Com Pesos promove:. MCM 4. Perda de peso O Treinamento Com Pesos promove: MCM Metabolismo Basal
Treinamento Concorrente Respostas a combinação ML + CORRIDA 10 H, 3 x 10 REP, 70%CM, 7 exerc, 105’rep/ 25’, 70%VO2max. (Drumond et al, 2005)
Fundamentos da Prescrição do Treinamento de Musculação Exercício Abdominal Tradicional x Aparelho Sternlicht et al, 2005
Fundamentos da Prescrição do Treinamento de Musculação Percepção Subjetiva do Esforço Robertson et al, 2003, 2006.
Periodização Ondulatória “Treinamento Concorrente” Desporto Melhoria das Qualidades da Força Prevenção de Lesões Treinamento Isotônico Especificidade Periodização Periodização Ondulatória “Treinamento Concorrente”
PA e ML em mulheres Byrne e Wilmore, 2000
ML e Terceira Idade Kalapotharakos et al, 2005
ML e Terceira Idade