CONVULSÃO FEBRIL Por Vanessa Macedo Silveira Fuck

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
CRISE FEBRIL Por Manuela Costa de Oliveira
Advertisements

CONVULSÃO FEBRIL Isadora Juncal – Internato de pediatria
Crise Convulsiva Febril
Convulsão Febril Apresentação: Larissa Radd Coordenação: Dra
RCP- NOVAS DIRETRIZES AHA/2015
ESTADO DE MAL EPILÉPTICO Janeusa Primo Neuroped 2009 Neuroped 2009.
Superintendência de Vigilância em Saúde - SVS Superintendência de Vigilância em Saúde - SVS Centro de Epidemiologia - CEPI VACINAÇÃO CONTRA INFLUENZA E.
CONCEITOS E OBJETIVOS DA EPIDEMIOLOGIA
Síndrome de Guillain-Barré. É uma doença rara na qual os nervos periféricos se deterioram. Fraqueza muscular (paralisia total), e pode causar anormalidades.
REFLUXO VÉSICO-URETERAL: Diagnóstico & Tratamento clínico DIEGO ESTEVAM GOMES OLIVEIRA Urologia Pediátrica e Doenças da Uretra.
GEPED 25/08/2015 Caio Dinelli Pinheiro – R1 Departamento de Radiologia HC – InRad Orientador: Dr. Luiz Antônio Nunes de Oliveira.
DIABETES MELLITUS – TIPO II Jailda Vasconcelos Juan Borges Poliana Zanoni Shamara Taylor.
05/12/2017.
CONVULSÕES.
Disciplina de Infectologia da UFCSPA Serviço de DIP da Santa Casa
Implante de stent no canal arterial como paliaçao inicial em cardiopatias canal-dependentes: Resultado inicial e seguimento Juliana Neves, Fabricio Pereira,
Pneumonias adquiridas na comunidade: como tratar
SURTOS E EPIDEMIAS DE DOENÇAS INFECCIOSAS
CASO CLÍNICO No 0003.
Impacto da introdução da vacina Meningocócica C Conjugada no Programa Nacional de Imunização na população pediátrica atendida em hospital de referência.
Meningite Bacteriana: Diagnóstico e Tratamento
Exantema Súbito Roseola infantum, sexta doença,
Doenças Infecciosas e Parasitárias
EPIDEMIOLOGIA.
Anticonvulsivantes e convulsivantes
Perturbações depressivas secundárias a doenças médicas
CASO CLÍNICO 1 Lactente de 7 meses de idade é levado ao Posto de Saúde com história de diarréia há 7 dias, com cerca de 4 evacuações diárias, líquido-pastosas,
Doença Sexualmente Transmissível Aluna: Karina dos Santos TST - 25
BRONQUIECTASIA Dra Luisa Siquisse.
Maria Teresa F. C. Garcia Propedêutica Neurológica 6o. Termo.
Definição e diagnóstico de asma
A Medicina e a Condição Feminina
PROTOCOLO DE MAMAS EM RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
História Natural da Doença
TRANSPLANTE ORTOTÓPICO DE FÍGADO INDICAÇÕES
Medidas de Freqüência e de Associação em estudos clínicos
PARVOVIROSE FAMILIAR: FASES VIRÊMICA E PÓS VIRÊMICA Alexandre Ely Campéas; Alexandre Suzuki Horie; Cinthya Mayumi Ozawa; Fernanda Brandão Ferrari; Fernanda.
Encefalopatias Espongiformes Transmissíveis (TSE)
Terapia de Reidratação Oral e Hidratação Venosa
UTI PEDIÁTRICA DO HRAS/HMIB/SES/DF
FARMACOTÉCNICA I APRESENTAÇÃO: PROFESSOR LUIZ FERNANDO CHIAVEGATTO
PNEUMONIA ASSOCIADA À ASSISTÊNCIA- NOVAS DEFINIÇÕES
Uso racional de antimicrobianos: discussão clínica
Caso clínico Homem, 47 anos, sintomas de fadiga, astenia e aumento da freqüência miccional nos últimos 6 meses, com início concomitante de discreta urgência.
Brasília, 29/1/2010 Ventilação Mecânica de recém-nascidos altera Citocinas Plasmáticas pró e antiinflamatórias (Mechanical Ventilation.
STATUS EPILEPTICUS Drª. Ana Marily Soriano Ricardo
Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal
Filipe Lacerda de Vasconcelos Hospital Regional da Asa Sul/SES/DF
Transferência Inter-hospitalar
Ruptura Prematura de Membranas Ovulares: Cuidados e Tratamentos
Natália Mansur Pimentel Figueiredo André Soares M Costa
MARIANGELA SAMPAIO HOSPITAL REGIONAL DA ASA SUL
Infecção urinária febril Maurícia Cammarota
Secretaria do Estado de Saúde do Distrito Federal Hospital Regional da Asa Sul ATENDIMENTO DO PACIENTE COM SIBILÂNCIA NA EMERGÊNCIA DO HOSPITAL REGIONAL.
ATLS Advanced Trauma Life Support for Doctors
O PAPEL DO FARMACÊUTICO NO ACONSELHAMENTO GENÉTICO
Desafios no diagnóstico da toxoplasmose congênita: como sinais e sintomas precoces podem auxiliar o pediatra Elaine Cristina Rey Moura Monografia apresentada.
HIV - ACOMPANHAMENTO DA CRIANÇA EXPOSTA
Meningite Bacteriana: Diagnóstico e Tratamento
Monografia apresentada ao Programa de Residência Médica em Pediatria
Fatores determinantes da reabertura do canal arterial após fechamento clínico com indometacina (Factors determining reopening of the ductus arteriosus.
Convulsão febril Apresentação : Ecimar Gonçalves da Silva junior
CRISE FEBRIL Por Manuela Costa de Oliveira
Fatores de risco para anemia neonatal em placenta prévia
Brasília, 29/1/2010 Ventilação Mecânica de recém-nascidos altera Citocinas Plasmáticas pró e antiinflamatórias (Mechanical Ventilation.
Solicitação de exames citológicos e anatomopatológicos
Infecções do Trato Urinário
ORIENTAÇÕES DE PREENCHIMENTO GUIA TISS DE HONORÁRIOS
Caso Clínico Convulsão Febril
Caso Clínico: Epilepsia
Transcrição da apresentação:

CONVULSÃO FEBRIL Por Vanessa Macedo Silveira Fuck Orientado por Dra Denize Bomfim Unidade de Pediatria do Hospital Regional da Asa Sul/SES/DF www.paulomargotto.com.br 11/04/2008

Definição Ocorre na infância; Entre 3 meses e 5 anos1; 6 meses a 6 anos2 Associada à febre Processo infeccioso: sinal de doença grave infecciosa aguda – sepse ou meningite. não do SNC; 1. Epilepsia na Infância e na Adolescência. Maria Luiza G. de Manreza. 2003: 210-28. 2. Febrile Seizures. BMJ 2007: 334; 307-311

Definição Excluídas – crise epiléptica afebril prévia1. Resulta da combinação entre genética e fatores ambientais2: 24% com história familiar de crise febril; 4% com história familiar de epilepsia. 1. Epilepsia na Infância e na Adolescência. Maria Luiza G. de Manreza. 2003: 210-28. 2. Febrile Seizures. BMJ 2007: 334; 307-311

Febre Fator determinante da crise febril; Crise ocorre no 1º dia de febre; Muitas vezes é o primeiro sinal clínico; Crise relacionada ao pico de febre1 (38ºC) 1. Risk factors for seizure recurrence in children with febrile seizures: a pooled analysis of individual patient data from five studies. J Pediatr 1994;124:574-84.

Classificação1 Simples: Complexa: Mais comum – focal Generalizada < 15 minutos Não se repete nas primeiras 24h Complexa: – focal – > 15 minutos – recorre em 24 h 1. Epilepsia na Infância e na Adolescência. Maria Luiza G. de Manreza. 2003: 210-28

Epidemiologia Problema neurológico mais comum na infância. 2 a 5% das crianças antes de 5 anos.1 Pico de início aos 18 meses.2 80% dos casos de convulsão3 1. Epilepsia na Infância e Adolescência. Maria Luiza G. de Manreza. 2003: 210-28. 2. Febrile seizures: an update. Arch.Dis.Child 2004; 89: 751-6. 3.Nonfebrile illness seizures: a unique seizure category? Epilepsia 2005; 46: 952-5.

Diagnóstico Clínica Anamnese LRC – Punção Lombar: Desnecessária e não justificada Atenção em menores de 12 meses Observar a criança nas primeiras horas após a convulsão, principalmente sintomas de meningite.1 1. Lumbar puncture following febrile convulsion. Archives of Disease em Childhood 2002; 87: 238-240

Tratamento Imediato

Medidas gerais – em 5-10 min (Suporte Avançado de Vida no Paciente com convulsão aguda) Estabilização cervical VAS pérvias – aspiração e intubação, se necessário Oxigenoterapia Posicionamento do paciente – prevenção contra a broncoaspiração

Medidas gerais – em 5-10 min Estabilidade Cardiocirculatório Acesso venoso para exames diagnósticos , glicemia capilar e administração de drogas. ABAIXAR A FEBRE!!!!

Diazepam (dose 1) 0,3 mg/kg/dose P x 0,06 ml EV Diazepam (dose 2) 5 min Diazepam (dose 2) 5 min Diazepam (dose 3)

Fenitoína (Dose ATAQUE EV) 20 mg/kg P x 0,4 ml Fenitoína Pós-BZD (3 doses) 20 min Fenitoína (Dose ADICIONAL EV) até 2 x 5mg/kg Max: 30mg/kg

pós – fenitoína ou pós BZD Fenobarbital sódico (Dose ATAQUE EV) 20mg- 40mg/kg P x 0,2 ml 20 min Fenobarbital sódico (Dose ADICIONAL) 5mg/kg Max: 30 mg/kg

Diazepam Fenitoína Fenobarbital ESTADO DE MAL EPILÉTICO UTI

Tratamento Profilático1,2,3 Controverso; É benigna; Efeitos adversos importantes; Considerar qd risco de recorrência alto: 30-50% têm crises recorrentes Epilepsia na Infância e Adolescência. Maria Luiza G. de Manreza. 2003: 210-28. Febrile Seizures. BMJ 2007: 334; 307-311. Childhood Febrile Seizures: Overview and Implications. Int J. Med. Sci. 2007; 4: 110-114

Fatores de Risco de Recorrência1,2 1. História familiar de crise febril; 2. Primeira crise febril antes de 18 meses; 3. Temperatura menor que 38ºC; 4. Curta duração da febre; Febrile Seizures. BMJ 2007: 334; 307-311 Childhood Febrile Seizures: Overview and Implications. Int J. Med. Sci. 2007; 4: 110-114

Tratamento Profilático Tratamento contínuo: Fenobarbital Ácido Valpróico Tratamento Intermitente: Diazepam Clobazan

Tratamento Contínuo Custo e nível cultural Efeitos colaterais Fenobarbital1: 4mg/kg/dia Ácido Valpróico2: 15mg/kg/dia (2-3x) Intermittent Diazepam and continuos phenobarbital to treat recurrence of febrile seizures. Arq Neuropsiquiatr 2003; 61 (4): 897-901. 2. Manual de Urgências e Emergências Pediátricas – Unicamp 2005

Profilaxia Intermitente Apenas quando quadro febril. No início da febre! Diazepam1,2: 0,5 – 1 mg/kg/dia, 2-3x/dia Ef. Colaterais: sonolência, tontura, excitação, hiperatividade, ataxia. Clobazan3: 0,01-0,09 mg/kg/dia (2-3x) 1-Manual de Urgências e Emergências Pediátricas – Unicamp 2005 2. Febrile Seizures. BMJ 2007: 334; 307-311. 3. Epilepsia na Infância e Adolescência. Maria Luiza G. de Manreza. 2003: 210-28.

? ? CONCLUSÃO ? ? ? ? ? ? ? ? ? ?

OBRIGADA!!!!!