GESTÃO DE RISCOS DO EMPREENDIMENTO

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
FINANÇAS EM PROJETOS DE TI
Advertisements

Estudos de análise de riscos em instalações com produtos perigosos
OHSAS Antecedentes: Versão 1999
Tipos de Indicadores Por Carlos Reis.
Risco e Retorno Módulo 7.
GERENCIAMENTO DE RISCOS em PROJETOS
Gerência de Riscos em Companhias de Seguro
GERENCIA DE RISCOS CONCEITOS BASICOS
A Herbalife oferece 2 maneiras
Informações Gerais Ênfase maior a Saúde x Segurança
Segurança da Informação
Confiança.
FINANÇAS EM PROJETOS DE TI
FINANÇAS EM PROJETOS DE TI
1. 2 Tecnologias de Informação e Risco O que esperamos das tecnologias de informação? Como atingir os objectivos das tecnologias de informação? Segurança.
11. Gerenciamento de riscos do projeto
5Ws & 2Hs INDICADORES DE DESEMPENHO
Governo do Estado do Ceará
EMERGÊNCIAS E ACIDENTES AMBIENTAIS
INSTITUTO TECNOLÓGICO DE AERONÁUTICA MESTRADO PROFISSIONAL EM PRODUÇÃO
CULTURA E C.R.M. Drª Selma Ribeiro.
Gerenciamento de Riscos
Planejamento do gerenciamento de riscos
Gerenciamento de Projetos e
Visão Geral das Normas ISO
VI FÓRUM DE COORDENADORES E EXAMINADORES DA QUALIDADE.
Organização, Sistemas e Métodos Prof. Luciano Costa.
Tecnologia em Marketing, Logística e Recursos Humanos
Tecnologia em Marketing, Logística e Recursos Humanos
Gerenciamento de riscos
Elementos de um Programa Eficaz em Segurança e Saúde no Trabalho
A Aon Global Risk Consulting (AGRC), líder mundial em consultoria de gestão de riscos, está presente em mais de 120 países. São mais de consultores.
Impacto dos acidentes nas empresas do TRC
CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA II
Intrudução Normas Mardoqueu de Lima n°05 3H15 Seções de controle.
Gerenciamento de Crises
Universidade São Marcos Curso: Gestão de Negócios Internacionais
PMBOK 5ª Edição Capítulo 11
1 / 23 Controle de ações É o gerenciamento ativo, diário, dos riscos Ocorre ao mesmo tempo do gerenciamento do projeto Inclui a implementação do plano.
Metodologia de Gestão de Projetos
Avaliação da Viabilidade Econômico-Financeira em Projetos
Avaliação da Viabilidade Econômico-Financeira em Projetos
FTAD - Formação técnica em Administração de Empresas Módulo de Contabilidade e Finanças Prof. Moab Aurélio.
Capital circulante liquido e
Classificação de Materiais
A Defesa Civil O que é Defesa Civil?
Introdução Toda empresa com potencial de gerar uma ocorrência anormal, cujas conseqüências possam provocar sérios danos a pessoas, ao meio ambiente e a.
Seminário APCER “Gestão de Valor: Criação de Valor para as partes interessadas” Lisboa, 29 de Junho de 2004 Direcção Qualidade e Segurança José Araújo.
PGR- Programa de Gerenciamento de Riscos
CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
Gerenciamento de Projetos
Gerenciamento de Risco
Divisão da Qualidade Assegurada Departamento da Qualidade
POR QUE ESTUDAR A CONTABILIDADE
A IMPORTÂNCIA DO 5S O 5S é uma ferramenta simples,baixo custo e apresenta resultados a curto prazo, sendo aplicável em qualquer setor industrial e até.
Prof. Ms.Juliano Ricardo Marques
QUEM SOMOS E O QUE FAZEMOS QUEM SOMOS E O QUE FAZEMOS A Matriz Consultoria e Informática, é uma empresa de soluções em tecnologia da informação voltada.
Gestão de Riscos Corporativos
Administração Financeira.
A Gestão de Riscos baseada na Promoção da Saúde Bucal
Fathom™ Management: Uma Lição de Eficiência Luis B. Campos System Engineer.
Universidade Paulista - UNIP O Excedente do Produtor.
SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL
Universidade Federal de Pernambuco
Avaliação da Viabilidade Econômico-Financeira em Projetos - 3ª aula 22/04/15.
ADMINISTRAÇÃO DE RISCOS
Gestão de Projetos Matriz de riscos do projeto
Gerência de Projetos de Software
4.4 Implementação e Operação
Sistema de gestão em Saúde e Segurança do Trabalho
Transcrição da apresentação:

GESTÃO DE RISCOS DO EMPREENDIMENTO ENTERPRISE WIDE RISK MANAGEMENT XXXVII Seminário de Redução de Minério de Ferro e Matérias-Primas Henrique Leocádio Gerente Técnico – IGH Brasil

“A primeira abrigação de um negócio é sobreviver, e o princípio orientador da gestão de um negócio é evitar a perda – e não a maximização do lucro.” Peter Drucker

O PROCESSO DE GESTÃO DE RISCO INFLUÊNCIAS EXTERNAS Sindicatos Demandas da sociedade Requisitos legais Tecnologia Mudanças nas Relações de trabalho Pesquisa médica Códigos internacionais Melhores práticas Análise de Risco Julgamento de valor do risco Identificar as ameaças Avaliar resultados Investigar Implementar e gerenciar Redução do Risco Terminar Transferir Tratar Medir/monitorar Incidentes Mudanças AVALIAÇÃO DO RISCO Tolerar Sim Não Aceitável

Fonte ou situação com potencial de prejudicar os bens da organização. AMEAÇAS AOS NEGÓCIOS Ameaça Fonte ou situação com potencial de prejudicar os bens da organização.

IDENTIFICAÇÃO DE AMEAÇAS Os perigos surgem: Nas operações do dia a dia Mudanças de mercado Mudanças políticas Desastres naturais Mudanças sócio-econômicas

Exposição infreqüente Conseqüencias Menores Conseqüencias Desastrosas AVALIAÇÃO DAS AMEAÇAS Exposição infreqüente Exposição Freqüente (1) (2) (3) Conseqüencias Menores Ameaça Pequena (1) (2) (3) (1) (2) (2) (4) (6) Ameaça Intolerável (9) Conseqüencias Desastrosas (3) (3) (6) IRCA Global Brasil Rev. 0 - 23/11/05

RISCO Chance de perda ou ganho A chance de acontecer um resultado em particular (perda/ganho) em um dado intervalo de tempo (freqüência) Conseqüência Efeitos adversos por evento (O que aconteceria?) Freqüência Eventos por unidade de tempo (O quão provável)

TIPOS DE RISCO Risco Especulativo Risco que oferece a oportunidade de perda ou ganho. Por exemplo: jogo, negócios. Geralmente não segurável Risco Puro Difere do risco especulativo já que oferece apenas oportunidade para perda. Por exemplo: incêndio, acidentes. Geralmente segurável

DEFINIÇÃO DE AVALIAÇÃO DE RISCO A identificação sistemática de eventos indesejados e suas causas, analisando a sua probabilidade de ocorrência e conseqüências potenciais de forma a fazer um julgamento de valor com relação a aceitabilidade ou tolerabilidade do risco.

AVALIAÇÃO DO RISCO (1) (2) (3) Risco Pequeno (1) (2) (3) (1) (2) (2) Medidas de controle excelentes inseridas na cultura Medidas de controle insignificantes (1) (2) (3) Conseqüências menores e exposição infreqüente Risco Pequeno (1) (2) (3) (1) (2) (2) (4) (6) Conseqüencias desastrosas e exposição contínua Risco Intolerável (9) (3) (3) (6)

DEFINIÇÃO DE GESTÃO DE RISCO “Uma função gerencial, voltada para proteger a organização, seus recursos e lucros contra conseqüências adversas da exposição ao risco, reduzindo a freqüência da ocorrência e a conseqüência da exposição.”

MOTIVAÇÃO PARA A GESTÃO DE RISCO Custo-benefício Aversão ao risco Razões legais Decisão baseada em política interna

JULGAMENTO DE VALOR O produto final da avaliação de risco é um valor de risco (grau do risco) Julgamento do valor envolve comparar o valor do risco com o critério de aceitação: Financeiro Sociedade Responsabilidade civil e penal Moral A meta da gestão do risco é reduzir o risco para um nível aceitável (reduzindo ou a freqüência/probabilidade ou conseqüências) Não um ambiente livre de risco (o que não existe) Ou um ambiente totalmente seguro (o que não é justificável financeiramente)

PORQUE MEDIR E MONITORAR? Determinar o grau de conformidade (norma ou melhores práticas) Quantificar os resultados Apontar áreas de risco Permitir focar a alocação dos recursos Prover dados visuais para análise Prover um caminho para a melhoria continua

DIFERENTES NÍVEIS DE GESTÃO DE RISCO IRCA Global Brasil Rev. 0 - 23/11/05

MATRIZ DO PERFIL DE RISCO 10000 1000 Custo do Risco ($/ano) 100 10 1 0.1 0.01 12 16 5 17 22 2 3 4 7 9 18 27 31 35 6 8 11 13 14 15 19 20 21 23 25 28 32 33 34 10 24 26 29 30 Risco

EXEMPLOS REAIS DE UMA FÁBRICA DE PAPEL Risco 12: Fogo no sistema de lubrificação se espalhando para a máquina de papel, resultando em dano e perda de produção de 12 meses na máquina 3. Risco 16: Emissão excessiva de contaminantes e odor do reator resultando em publicidade negativa e problemas potenciais com relação a saúde pública, responsabilidade civil, corte de produção de 30%, exigido pela autoridade pública aumento da capacidade do reator. Risco 5: Fogo embaixo do bobinador, resultando em dano ao bobinador e tambores, com 6 meses de espera por novos tambores. Risco 17: Falha na cesta de tela M90 resultando em perda total da produção de 6 meses na PM6 esperando por nova cesta. Risco 22: Fogo na subestação sul ou norte resultando em dano e perda de produção de toda a planta. IRCA Global Brasil Rev. 0 - 23/11/05

PROCESSO INTEGRADO DE GESTÃO DO RISCO Redução do Risco Avaliação do Risco Tratar Transferir Terminar 10 1 Perfil de Risco 1 0.1 Perfil de Risco resultante Custo do Risco ($/ano) 0.01 0.1 0.001 Custo do Risco ($/ano) 0.01 0.0001 8 12 2 5 9 16 11 14 7 0.001 Risco 0.0001 1 8 12 2 5 9 16 11 14 7 Perfil de Risco resultante Risco 0.1 0.01 Custo do Risco ($/ano) Controle do Risco 0.001 0.0001 8 12 2 5 9 16 11 14 7 Risco

CUSTO DO RISCO A soma de todos os impactos financeiros que o risco puro tem em uma organização.

CUSTO-BENEFÍCIO DA GESTÃO DE RISCO Custo do risco Custo das perdas Ponto Ótimo Custo do Controle

Custo de lidar com o risco Custo imposto pelo risco Reputação/Imagem CUSTO TOTAL DO RISCO Custo das perdas Custo de lidar com o risco Custo imposto pelo risco Reputação/Imagem

CUSTO TOTAL DO RISCO A) Custo da perda Categoria da Perda Número Custo Lesão 8 R$ 144.404,33 Danos a veículos 24 R$ 722.021,66 Incêndio 3 R$ 505.415,16 Furto 17 R$ 3.808.664,26 Sub Total R$ 5.180.505,42 B) Custo de se lidar com o risco Custo Administração e Pessoal R$ 180.505,42 Consultores de Risco R$ 72.202,17 Técnicas Básicas R$180.505,42 Sub Total R$ 433.213,00

CUSTO TOTAL DO RISCO C) Custo imposto pelo risco Custo Seguro Interno R$5.415.162,42 Seguro Externo R$4.332.129,96 Sistemas (Seguros, Controle de Incêndios etc.) R$5.415.162,42 Sub Total R$15.162.454,87 D) Reputação/Imagem Custo Efeito sobre a moral dos funcionários R$ ? Imagem Negativa R$ ? Custo total do risco R$ 17.166.064,98

IMPACTO FINANCEIRO DO RISCO PURO NA ORGANIZAÇÃO Custo Anual Do Risco MARGEM DE LUCRO 5% 10% R$100.000.000 R$300.000.000 R$500.000.000 R$1.000.000.000 15% R$66.666.000 R$200.000.000 R$333.333.000 R$666.666. 000 20% R$50.000.000 R$150.000.000 R$250.000.000 R$500.000.000 R$10.000.000,00 R$30.000.000,00 R$50.000.000,00 R$100.000.000,00 R$200.000.000 R$600.000.000 R$1.000.000.000 R$2.000.000.000 VALOR DO TURNOVER REQUERIDO PARA PAGAR O CUSTO DO RISCO

ABORDAGENS PARA A GESTÃO DO RISCO Seguro próprio C/R Seguro Abordagem convencional Abordagem alternativa Controle do risco Seguro próprio Identificação do Risco Seg. Auto financiamento Seguro Financiamento do risco Controle do risco Sistemas de gestão Aspectos técnicos Avaliação do risco

O PROCESSO UNIFICADOR - GESTÃO DA CONTINUIDADE DO NEGÓCIO Gestão de Risco Gestão de Emergências Recuperação de desastres de TI Gestão das Instalações Gestão da cadeia de fornecedores Gestão da Qualidade Gestão do meio ambiente Gestão da Saúde e Segurança Gestão do Conhecimento Recursos Humanos Segurança Comuniçações em Crises e RP

DIRIJA SEGURO, DIRIJA BÊBADO Eu estou cansado da perseguição aos motoristas que consomem um um pouco de álcool. As estatísticas mostram que 20% dos acidentes nas estradas são causados por motoristas bêbados. Portanto 80% dos acidentes são causados por motoristas sóbrios. “Por favor, todos os motoristas sóbrios saiam das estradas para que os motoristas bêbados possam dirigir seguros!”

OBRIGADO jleocadio@ighgroup.com www.ighgroup.com