CASO CLÍNICO Dr. Antonio Carlos Neves Ferreira

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Em nome dos investigadores do estudo INSPIRON I
Advertisements

SÍNDROMES CORONARIANAS AGUDAS NA SALA DE EMERGÊNCIA Cap. Diderot
RISCO ANESTÉSICO-CIRÚRGICO
CHARISMA Trial The Clopidogrel for High Atherothrombotic Risk and Ischemic Stabilization, Management, and Avoidance (CHARISMA) Dr. Eric J. Topol N. Engl.
Occluded Artery Trial (OAT)
Programa Educação Continuada C R E M E S P
REABILITAÇÃO CARDÍACA
INSUFICIENCIA CORONARIANA
A Terapia de Contrapulsação
Diagnóstico Diferencial da Dor Torácica Aguda
Quando e como tratar as estenoses de carótidas em assintomáticos?
Sessão Interativa Coordenadora: Luciana Cristina Lima Correia Lima
Potenciais Conflitos de Interesse
Intervenção em Doenças Cardiovasculares Adquiridas
CARDIOPATIA ISQUÊMICA
CARDIOPATIA GRAVE Gicela Rocha
Incapacidade Laborativa em Pós-operatórios Cardíacos
MARÇO 2008 Am. Journal of Sports Medicine.
Teste ergométrico Fisiologia Aplicada – 02
ANGINA PECTORIS DEFINIÇÃO SENSAÇÃO DE DESCONFORTO PRECORDIAL
Arterite de Takayasu Intervenção médica e percutânea
DOENÇA ARTERIAL PERIFÉRICA (DAP) – Parte II
Angioplastia Aorto-ilíaca
Hospital Israelita Albert Einstein
MÉTODOS DIAGNÓSTICOS NA INSUFICIÊNCIA CORONARIANA
Dr. Mauro Isolani Pena Hospital Madre Teresa - BH
Interpretação da Cinecoronariografia
ESTENOSE MITRAL Helio Marzo Zanela R1 Serviço de Cardiologia Santa Casa Ribeirão Preto.
REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR
ESTENOSE AÓRTICA Helio Marzo Zanela R1 Serviço de Cardiologia da Santa Casa Ribeirão Preto.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DISCIPLINA DE CARDIOLOGIA
Cirilo Pereira da Fonseca Neto Hospital Socor – IHB – HC/UFMG
III Diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia Sobre Teste Ergométrico Mônica Roselino Ricci - Sta Casa de Misericórdia de Ribeirão Preto-2011.
AGMRS - Oral - DESIRE - SBHCI
O Estudo COURAGE : Verdades e Mentiras
Angioplastia de Carótidas Direita e Esquerda
Intervenção percutânea Carotídea
HEMOCOR SERVIÇOS MÉDICOS LTDA
Uso de cateter extrator de trombo em pacientes com IAM e grande carga trombótica: o que aprendemos com o uso do cateter Pronto após 14 casos complexos.
DOENÇA ARTERIAL PERIFÉRICA (DAP) – Parte I
Segurança dos STENTS farmacológicos “A visão do clínico”
SÍNDROMES CORONARIANAS AGUDAS
Tromboaspiração durante intervenção coronária percutânea primária
Angioplastia do Tronco da Coronária Esquerda
O estudo SYNTAX, apresentado nos Congressos da Sociedade Européia de Cardiologia, em Munique no ano de 2008 É o primeiro estudo que comparou os resultados.
INSUFICIÊNCIA CORONARIANA EM IDOSOS
Anatomia Angiográfica Coronariana e Cardíaca
SÍNDROMES CORONARIANAS AGUDAS NA SALA DE EMERGÊNCIA Cap. Diderot
NOÇÕES BÁSICAS DE ANGIOPLASTIA CORONÁRIA E STENTS
Vinícius Celente Lorca Pediatria HRAS - 6° Ano
American Medical Association, Oct 22/ Vol 290, Nº 16 A IMPORTÂNCIA PROGNÓSTICA DO EXAME FÍSICO DE INSUFICIÊNCIA CARDÍACA NAS SINDROMES CORONARIANAS.
D.M.M.V., Feminina, Diabética, 68 anos, ex-tabagista,com processo obstrutivo severo nas Artérias Carótidas Direita e Esquerda. AVCI de repetição. Paciente.
ATEROSCLEROSE Heitor A. Paula Neto.
Aneurisma sacular na artéria descendente anterior.
Isquemia Intestinal Definição:
Infarto Agudo do Miocárdio
DR. ALAN NASCIMENTO PAIVA
Juan Felipe Castillo Schrul Residente Hemodinâmica HCI
Estratégia em lesões de TCE não protegido
American Journal of Cardiology 2011; 108: Cardiovascular Departament, Ferrarotto Hospital, University of Catania, Italy. Apresentação Drº Jorge.
O estudo SYNTAX: O que sabemos após 4 anos? Marco Túlio Castagna, MD, PhD. Hospitais Vila da Serra, São Francisco e Mater Dei. XI Simpósio de Intervenção.
Avaliação pré operatória do paciente idoso
ABORDAGEM PERCUTÂNEA DOS PACIENTES MULTIARTERIAIS
INTERVENÇÃO CORONÁRIA PERCUTÂNEA INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
Módulo III Contra indicações relativas e absolutas.
Estudos sobre diagnóstico Testes Múltiplos
48 ANOS, MASCULINO DOR TORÁCICA ATÍPICA BRE INTERMITENTE EM ERGOMETRIA
CIRURGIA ENDOVASCULAR Dr. Antonio E. Zerati
Módulo VI Situações Especiais – Mulheres e Idosos.
Pedro Pimenta de Mello Spineti Mestre e Doutor em Cardiologia pela UFRJ Médico do Serviço/Disciplina de Cardiologia da UERJ Médico Rotina da UTI Cardiológica.
Transcrição da apresentação:

CASO CLÍNICO Dr. Antonio Carlos Neves Ferreira Dr. Marco Tulio Villaca Castagna Dr. Frederico Toledo Campo Dall’Orto  

HISTÓRIA CLÍNICA Paciente portador dos seguintes problemas clínicos: HAS Ex-tabagista Submetido a implante de endoprótese em aorta abdominal há 6 meses.

HISTÓRIA CLÍNICA Queixava-se de dispnéia aos esforços iniciado há 1 ano. Realizou teste ergométrico que foi sugestivo de isquemia miocárdica. Iniciou quadro agudo de dor em membro superior esquerdo e face que melhorou com nitrato. ECG inversão de onda T antero-lateral.

Baseado em dados disponíveis o que decidir para este paciente Angioplastia com implante de stent farmacológico mostra-se eficaz principalmente para os pacientes com lesão de tronco + 1 vaso, com menos AVE e menor tempo de internação. CRVM tem menor número de reintervenções principalmente em pacientes com lesão de tronco + 2 ou 3 vasos. Cabe então a decisão ao paciente e seu cardiologista clínico.

O que dizem as diretrizes? Angioplastia Eletiva SIMIs ACC / AHA IIa Angina classe III + lesão de tronco > 50% + não elegível p CRVM ?????? IIb Risco cirúrgico alto e boa anatomia para intervenção percutânea ESC TCE (óstio ou corpo) isolado ou + 1 vaso TCE bifurcação + 1 vaso TCE + 2 ou 3 vasos, syntax score < 32 III TCE + 2 ou 3 vasos, syntax score > 33

TCE não protegido Pacientes de alto risco cirúrgico: Euroscore > 6); Expectativa de vida limitada; Pacientes com IAM ou choque cardiogênico; Pacientes que se recusam a CRVM

Aplicabilidade do IVUS Avaliação de lesões moderadas Avaliação de reestenose intrastent Avaliação do implante do stent

Diretrizes da SBC IVUS na cardiologia intervencionista IIa B A Recomendação Nível de evidencia Avaliação de lesão moderada (50 a 70%) IIa B Monitorização rotineira de ICP com implante de stents A

TCE Área do vaso: 22,57 mm² Área mínima do lúmen: 4,90 mm² Estenose: 78 % DA Àrea do vaso: 20,56 mm² Área mínima do lúmen: 2,95 mm² Estenose: 83 %

TCE Área mínima do lúmen pré: 4,90 mm² Área mínima do lúmen pós: 17,07 mm² DA Área mínima do lúmen pré: 2,95 mm² Área mínima do lúmen pós: 10,34 mm²

TCE não protegido Pacientes de alto risco cirúrgico: Euroscore > 6); Expectativa de vida limitada; Pacientes com IAM ou choque cardiogênico; Pacientes que se recusam a CRVM

CONCLUSÃO Menor MACE com DES x stent convencional; Lesões ostiais e de corpo estão associadas a resultados melhores que a lesão de bifurcação de TCE e TLR igual ou menor que a CRVM; Bifurcação do TCE tem menos MACES quando são tratados com 1 stent; Resultado final da ICP tem que ser ótimo, guiado por IVUS Resultados semelhantes CRVM x PTCA se syntax score baixo ou intermediário ( <33).

Poços de Caldas - MG