Diretrizes clínicas na saúde suplementar

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
DIRETRIZES CONSENSO CONFORMIDADE
Advertisements

Plano “VISA na Atenção Básica”
Atenção ao Servidor Recife julho/2011
São Paulo – Fevereiro de 2011 Departamento de Ações Programáticas - SBPT.
Professor: Bruno Ribeiro Mestre em Ciências da Saúde e Meio-Ambiente
Flávia Tavares Silva Elias
O ENSINO MÉDICO NO BRASIL
ATENÇÃO À PESSOA COM AUTISMO NO SUS
Questões sobre Avaliação e Incorporação de Tecnologias em Saúde
A GESTÃO DA CLÍNICA EUGÊNIO VILAÇA MENDES.
REDE DE ATENÇÃO A SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA NO ESTADO DO TOCANTINS
Contexto Atual e Visão Futura do Hoje Novas Perspectivas de Atuação
Enfa. Maria Clara Padoveze HC - UNICAMP
Auditoria Médica e sua importância nos Planos de Saúde.
Parto Normal está no meu Plano Movimento ANS em favor do Parto Normal
Relação de Medicamentos Essenciais
Regulamentação da Política de Gestão de Tecnologia
REDE DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA ESTADO DO PARANÁ
A lei 8080 que dispõe sobre as condições para promoção, proteção, e recuperação da saúde organização e funcionamento de serviços. A lei 8080 regulamenta.
TECNOLOGIAS DE GESTÃO DO CUIDADO EM SAÚDE
Instituições responsáveis:
Os servidores estaduais estão ficando doentes...
CURSO DE MEDICINA UFRR-IESC-2007
A NOAS e as Inovações de Organização da Assistência à Saúde
A GESTÃO DOS SISTEMAS DE SERVIÇOS DE SAÚDE NO SÉCULO XXI
Gestão de Tecnologias em Saúde Rosimary Almeida GEATS/DIDES
REGULAÇÃO EM SAÚDE SUPLEMENTAR E OS MODELOS DE ATENÇÃO À SAÚDE
Alfredo Scaff Diretoria de Normas e Habilitação dos Produtos
II SEMINÁRIO DE ATENÇÃO À SAÚDE AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR KYLZA ESTRELLA Outubro/2009.
QUALIDADE DA ATENÇÃO DE SAÚDE NA SAÚDE SUPLEMENTAR
OFICINA ANS Programa de Promoção à Saúde e Prevenção de Doenças
ATS NA ANS PARA A MELHORIA DA QUALIDADE
DIGES Gilson Caleman Diretor. 2 Atividades -DIGES Programa de Qualificação: - Possibilitou a construção de uma agenda positiva entre todos os atores envolvidos,
Diretrizes Clínicas Nacionais
Qualificação Assistencial no Setor Suplementar de Saúde
ANS – Agência Nacional de Saúde Suplementar II Seminário de Atenção à Saúde Diretrizes Clínicas ANS – Agência Nacional de Saúde Suplementar II Seminário.
DIRETRIZES CLÍNICAS COMO INSTRUMENTO DE MELHORIA DA QUALIDADE DA ASSISTÊNCIA SUPLEMENTAR: O PAPEL DA AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE Margareth Crisóstomo Portela.
DESENVOLVIMENTO DE PROTOCOLOS BASEADOS EM EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS
Medicina Baseada em Evidências O que é isso?
Revisão do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde 2013 – 2014 Consulta Pública Maio de 2013.
QUALISS Programa de Monitoramento da Qualidade dos Prestadores de
Como acessar a Biblioteca Cochrane para busca das melhores evidências para prática médica
Curso de Especialização para Formação de Gestores e Equipes Gestoras do SUS Módulo I: Políticas de Saúde e os Desafios Contemporâneos Para a Gestão do.
Diretoria de Normas e Habilitação dos Produtos Gerência-Geral Técnico-Assistencial dos Produtos Michelle Mello Adriana Cavalcanti Felipe Riani.
TISS Troca de Informações em Saúde Suplementar
Mecanismos de Regulação
PADRONIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA MÉDICA
ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA 1a. Reunião do Grupo Técnico Externo
Revisão do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde 2015 – a
Antonio Garcia Reis Junior
Comissão Farmacoterapêutica-SMS
Letícia Krauss (ENSP/FIOCRUZ) Setembro 2005 Avaliação Tecnológica em Saúde e a Incorporação de Tecnologias no SUS.
NOAS.
Enfermagem em Trauma e Emergência
Sistema de atenção suplementar no brasil
Prof.João Galdino. No que se refere às questões relativas à infraestrutura, à logística e às diretrizes, recomenda-se que sejam avaliadas algumas possibilidades,
sistemas de informação
O modelo de Cuidado Integrado na Saúde Suplementar Uma experiência no Rio de Janeiro Anelise Fonseca Médica, Doutora em Epidemiologia ENSP/Fiocruz Coord.
Contratação de serviços de saúde nos municípios do Estado do Rio de Janeiro NÚCLEO DE SAÚDE COORDENADORIA DE AUDITORIAS TEMÁTICAS E OPERACIONAIS – CTO/SGE.
PROJETO TERRITÓRIOS. PROJETO PARCERIAS G H M DAE/CAMC DAB DARA GESTORES ESF NASF USUÁRIOS HOSPITAIS DE EXCELÊNCIA.
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES COM ESTOMIA INTESTINAL E URINÁRIA ATENDIDOS EM UM AMBULATÓRIO DE ESTOMATERAPIA Michele N. Brajão Rocha Thais Salimbeni.
SEMINÁRIO DE APOIO A DESCENTRALIZAÇÃO DA GESTÃO DOS PRESTADORES DE MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE DO SUS Regulação, Controle, Avaliação Secretaria Estadual.
Propostas de Organização do Modelo de Atenção à Saúde com ênfase na Atenção Básica, Promoção e Vigilância à Saúde em Minas Gerais: enfrentando os desafios.
A carga de doenças crônicas na América Latina e no Caribe é grande e crescente As mortes por doenças crônicas podem ser, em grande parte, evitáveis, mas.
Acolhimento Acolhimento é uma diretriz da Política Nacional de Humanização (PNH), que não tem local nem hora certa para acontecer, nem um profissional.
Faculdade de Saúde Pública Universidade de São Paulo Evidências em Saúde Deborah Delage 01/10/2015.
Alunas : Angélica, Rosália, Leidian, Genilda e Edilma
Política Estadual para Redução da Mortalidade por IAM Outubro/2015 Superintendência de Atenção Integral à Saúde Diretoria de Atenção Especializada.
Evidências em Saúde Pública O que são, o que podem ser e de que tipos de evidências precisamos Fernanda Jafet, Flávia Mendonça e Laís Santana.
Transcrição da apresentação:

Diretrizes clínicas na saúde suplementar II Seminário de Atenção à Saúde Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS Brasília, outubro/2009

Diretrizes Clínicas: por que adotá-las? crescente custo da assistência médica; Importância das DUTs maioria das diretrizes clínicas utilizadas no Brasil definida a partir dos consensos de ideias e opiniões dos especialistas acerca de questões ou tecnologias assistenciais; necessidade de elaboração de diretrizes baseadas nas melhores evidências científicas disponíveis na atualidade, de forma crítica e desprovida de conflitos de interesse, que contemplem temas relacionados aos principais problemas de saúde que afetam a população atendida pelos planos de saúde no país.

A implementação de diretrizes para a prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação de doenças, definidas a partir da evidência científica disponível acerca da eficácia e efetividade de intervenções, produz melhores resultados de saúde na população assistida (Bodenheimer et al, 2002; Grimshaw & Russell, 1993). Parecer CFM – 2009: ”A imposição de diretrizes autogeradas por planos de saúde gera uma cascata de infrações éticas, incluindo ausência de garantia para o exercício ético da Medicina, interferência em prescrição, ausência de isenção na auditoria, negligência e imprudência na prática médica, envolvendo não só dirigentes médicos dos planos de saúde onde os atos são praticados, bem como o médico prescritor que não agir no melhor interesse do paciente.”

Convênio ANS/AMB/CFM para a elaboração de Diretrizes Clínicas para a Saúde Suplementar _____________________________________

Duração: janeiro/2009 a junho/2010 Produto final: diretrizes clínicas relacionadas à prevenção, diagnóstico, tratamento e/ou reabilitação das doenças que mais acometem os usuários de planos de saúde.

Objetivos OBJETIVO GERAL: qualificar a atenção prestada aos beneficiários de planos de saúde no Brasil. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Elaborar diretrizes e protocolos clínicos baseados em evidências de qualidade, dentro de um modelo que sirva de auxílio na tomada de decisão clínica e no cuidado aos pacientes, e tratando de temas a serem selecionados pela ANS, dentro dos principais problemas de saúde que afetam a população atendida pelos planos de saúde no país. Capacitar os profissionais de saúde, visando à disseminação e à adequada utilização das diretrizes e protocolos clínicos.

Etapas do convênio Definição dos temas prioritários Construção da metodologia do projeto Sensibilização/discussão do projeto – Sociedades Médicas e OPS Elaboração das Diretrizes Validação das diretrizes pelo grupo técnico da AMB Análise da possibilidade de implementação das diretrizes (ANS/GTEC) Monitoramento pré-implementação Disseminação das diretrizes Implementação das diretrizes Monitoramento do uso das diretrizes

Temas prioritários Asma na infância - tratamento Assistência ao trabalho de parto Bacteriúria assintomática Bronquiolite aguda - tratamento e prevenção Câncer de mama - prevenção primária Depressão unipolar – diagnóstico e tratamento Dispepsia funcional e infecção pelo H. pylori Doença de Alzheimer – diagnóstico e tratamento Doença do refluxo gastroesofágico – diagnóstico, tratamento farmacológico e não-farmacológico Doença nodular da tireoide – diagnóstico e tratamento Hipotireoidismo - diagnóstico Imunodeficiência primária - diagnóstico Incontinência urinária feminina – tratamento cirúrgico Infecção urinária não-complicada na mulher - tratamento Litíase renal Metatarsalgia por neuroma de Morton Osteoartrite/Osteoartrose – uso dos anti-inflamatórios não-hormonais no tratamento da dor crônica Osteoporose - tratamento Pneumonia adquirida na comunidade - complicações Pneumonia adquirida na comunidade na infância – diagnóstico clínico e radiológico, classificação, epidemiologia, etiologia, prevenção e tratamento Sepse - avaliação da perfusão tecidual, controle glicêmico, corticoterapia, intervenções complementares, ressuscitação, sedação e analgesia, terapia nutricional e uso de hemoderivados Tabagismo Transtorno obsessivo compulsivo – diagnóstico, diagnóstico diferencial e tratamento etc.

Metodologia do projeto Capacitação dos elaboradores de diretrizes e dos coordenadores do projeto, que avaliam o cumprimento das atividades estabelecidas. Participação das operadoras e dos prestadores de serviços em todas as etapas do processo Disseminação e capacitação dos profissionais através de oficinas de trabalho regionalizadas. Monitoramento da utilização das diretrizes.

Sensibilização/discussão do projeto Oficinas com técnicos da AMB Oficinas com representantes de operadoras Acolhimento das principais demandas das operadoras Realização de encontro internacional com a participação de representantes de países com experiências em implementação de diretrizes clínicas

Elaboração das Diretrizes Formulação das pergunta(s) de pesquisa Busca das melhores evidências científicas disponíveis (A - ensaios clínicos randomizados a D - opinião de especialistas) Síntese das evidências Elaboração das Recomendações

Validação das diretrizes pelo grupo técnico da AMB Revisão das evidências disponíveis (força – A a D) Revisão bibliográfica e ortográfica Recomendações: estão baseadas nas evidências disponíveis?

Análise da possibilidade de implementação das diretrizes (ANS/GTEC) Todas as perguntas contam com recomendações sintéticas e de fácil entendimento pelo profissional de saúde? As recomendações contemplam informações imprescindíveis para sua aplicabilidade cotidiana, tais como posologia e formas de administração (no caso de medicamentos), por exemplo.

Monitoramento pré-implementação Elaboração e distribuição de questionário a operadoras e prestadores de serviço sobre o uso de diretrizes clínicas (próprias ou produzidas por outras entidades) na prática cotidiana Avaliação da percepção de prestadores e operadoras quanto à utilização de diretrizes clínicas para qualificação da assistência à saúde

Disseminação das diretrizes Publicação das diretrizes Desenvolvimento de site com as diretrizes, facilitando o acesso pelos profissionais de saúde e público em geral Realização de oficinas regionais para operadoras e prestadores de serviços Realização de cursos em congressos

DIRETRIZES CLÍNICAS Rol de procedimentos Acreditação Promoprev Implementação das diretrizes Rol de procedimentos DIRETRIZES CLÍNICAS Acreditação Promoprev Apoio à tomada de decisão clínica Mecanismos de regulação

Monitoramento do uso das diretrizes 1- Cooperações Técnicas- HMV e HIAE 2- Avaliações indicadores 3- Outras formas de monitoramento

Preenchimento questionário nas pastas

Gerência-Geral Técnico-Assistencial dos Produtos Diretoria de Normas e Habilitação dos Produtos ggtap.dipro@ans.gov.br