Reunião de casos www.digimaxdiagnostico.com.br LILIAN LUMI TAKITO Aperfeiçoanda de RDI da DIGIMAX (A1)
Caso Clínico Feminino, 63 anos Protrusão ocular à esquerda há 2 meses, queimação no olho esquerdo, lacrimejamento, sem déficit visual, hipertireoidismo e hipertensão há 3 anos; Realizada TC de crânio (28/05/2014):
TC de crânio
RM de órbitas (14/06/14)
STIR
T1 FS Pós Contraste
Hipóteses Diagnósticas Oftalmopatia tireóidea; Pseudotumor orbitário; Processos linfoproliferativos; Amiloidose orbitária; Processo neoplásico metastático.
Oftalmopatia Tireóidea Autoimune; Hipertireoidismo (doença de Graves); Causa mais comum de doença orbitária; 15-28% exoftalmia unilateral; 80% exoftalmia bilateral; Fase ativa progressiva: 1 a 3 anos; Fase quiescente ou inativa: resolução da infamação e aparecimento da fibrose.
Oftalmopatia Tireóidea Inflamação, congestão, hipertrofia e fibrose da gordura e músculos orbitários; Aumento de volume dos músculos reto inferior, reto medial, reto superior e reto lateral; TC e RM: neuropatia óptica (hipertrofia dos músculos, gordura orbitários, ápice orbitário); Focos hipodensos na TC e hiperintensos em T2 na RM;
Oftalmopatia Tireóidea Tratamento medicamentoso se fase inflamatória; Tratamento cirúrgico se neuropatia óptica compressiva.
Referências Bibliográficas MACHADO, K. F. S.; GARCIA, M. M.; Oftalmopatia tireoidea revisitada. Radiol Bras. 2009; 42(4):261-266. GOLDENBERG, F. C.; Utilização da Ressonância Magnética na Análise das Medidas das Estruturas Orbitárias na Oftalmopatia de Graves. São Paulo. 2008. HASSO, A. N.; DRAYER, P. B.; et al. Órbita, Visão e Perda Visual. Colégio Brasileiro de Radiologia.