Monitorização Hemodinâmica

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Transcrição da apresentação:

Monitorização Hemodinâmica Enfª Renata Flavia

Estrutura Esquemática Cardiovascular

Ciclo Cardíaco

Determinantes do Débito Cardíaco CONTRATILIDADE PRÉ-CARGA DÉBITO CARDÍACO PÓS-CARGA FREQUÊNCIA CARDÍACA

Mensuração de Valores Hemodinâmicos

Monitorização Pressão Arterial A curva de pressão arterial é divida em três componentes: sístole, diástole e nó dicrótico; Pressão sistólica Nó dicrótico Pressão diastólica

Hematose

CaO2 = (Hb x SaO2 x 1,34) + (PaO2 x 0,0031)  20ml O2/dl Hemácias e Oxigênio O2 O2 Hb O2 O2 CaO2 = (Hb x SaO2 x 1,34) + (PaO2 x 0,0031)  20ml O2/dl

Transporte de O2 pela Hemoglobina

Balanço entre Oferta e Consumo Otimização de oferta e consumo de oxigênio CONSUMO OFERTA

Monitorização Hemodinâmica Não-Invasiva Freqüência cardíaca  variável hemodinâmica não específica Eletrocardiograma  visão detalhada da atividade elétrica cardíaca;

Monitorização Hemodinâmica Pressão Arterial  reflete estado da circulação, não possui especificidade diagnóstica: PAM  medida do grau da pressão de perfusão de um órgão. PAM = pressão arterial diastólica + pressão de pulso / 3 Variação PAM  60 a 90mmHg

Monitorização Hemodinâmica Não-invasiva Pressão arterial: Métodos auscultatório e automatizado; PROBLEMA CAUSA Falsa leitura para cima Manguito muito pequeno Manguito não posicionado em artéria braquial Braço abaixo do nível do coração Braço muito obeso Falsa leitura para baixo Manguito muito grande Braço acima do nível do coração Identificação errônea dos sons de Korotkoff

Monitorização Hemodinâmica Invasiva Canalização arterial  maior fidedignidade INSTALAÇÃO DO CATETER INVASIVO SISTEMA ELÉTRICO SISTEMA DE MONITORIZAÇÃO APROPRIADO SISTEMA DE FLUIDOS TRANSFORMANDO O EVENTO MECÂNICO EM EVENTO ELÉTRICO

Monitorização Hemodinâmica Invasiva Sistema elétrico: Visualização das ondas de pressão e valores numéricos na tela do monitor; Sistema de fluidos: Transmite o sinal mecânico até o transdutor de pressão. Este sistema deverá ser de baixa complacência e menor comprimento possível.

Monitorização Hemodinâmica Invasiva

Monitorização Hemodinâmica Invasiva 75 120/80

Monitorização Hemodinâmica Invasiva

Monitorização Hemodinâmica Invasiva CURVA NORMAL

Monitorização Hemodinâmica Invasiva CURVA AMORTECIDA CURVA SUBAMORTECIDA

Monitorização Hemodinâmica Invasiva Escolha do sítio de punção: Arterial  Radial X Pediosa x Femoral; Artéria pulmonar e venoso profundo Jugular interna x Subclávia Técnica de introdução: Escolha do sítio de punção; Preparo do cliente e do material; Progressão do catéter; Calibragem do sistema; Acompanhamento de complicações;

Teste de Allen

Punção Artéria Radial

Acessos Venosos

Monitorização Hemodinâmica Invasiva

Introdução do Cateter de Artéria Pulmonar

Características das curvas de pressão intracardíacas durante passagem através do coração

Monitorização Hemodinâmica Invasiva

Introdução do Cateter de Artéria Pulmonar

Variáveis Hemodinâmicas e de Oxigenação Tecidual Débito Cardíaco (DC) Varia superfície corporal Índice Cardíaco (IC) 2,8- 4,2 L/min/m2 Índice Resistência Vascular Sistêmica (IRVS) 1600-2400 dyna/seg/cm5/m2 Índice Resistência Vascular Pulmonar (IRVP) 250-430 dyna/seg/cm5/m2 Pressão de Cunha Artéria Pulmonar (PCAP) 2 -12 mmHg Pressão de Artéria Pulmonar média (PAP) 9 -16 mmHg Pressão Venosa Central (PVC) 0- 6 mmHg Pressão Arterial Média (PAM) 65- 90 mmHg Saturação Venosa de O2 (SvO2) >e/ou= 70% Oferta de O2 (DO2) 700-1400 ml/min Consumo de O2 (VO2) 180-280 ml/min Taxa de extração (TEO2) 22-32% Lactato arterial 1,3 mmol/l

Mensuração de Valores Hemodinâmicos Para interpretar os dados hemodinâmicos deve-se levar em conta: Fatores que podem modificar ou alterar a interpretação das medidas; A natureza e a gravidade dos distúrbios hemodinâmicos; A compatibilidade entre os achados hemodinâmicos e o quadro clínico; A suspeição de hipóxia tecidual; As implicações terapêuticas.

Mensuração de Valores Hemodinâmicos Débito Cardíaco (DC)  produto do VC pela FC, determina a DO2 para os tecidos; Índice Cardíaco (IC)  é o DC dividido pela superfície corpórea (altura e peso); indexa o DC; Oferta de Oxigênio (DO2)  o produto do conteúdo de oxigênio no sangue arterial e o volume de sangue que perfunde os tecidos e órgãos. DC = FC x VS

Mensuração de Valores Hemodinâmicos Débito Cardíaco  termodiluição: Forma Contínua Forma Não-Contínua A freqüente mensuração do DC permite acompanhamento e a manipulação da função precípua da circulação que é o transporte de oxigênio. A forma ideal de avaliação entre oferta e consumo de oxigênio pelo organismo dá-se através da mensuração da SvO2;

Mensuração de Valores Hemodinâmicos SvO2 por ser avaliação direta entre a oferta (DO2) e o consumo (VO2) de oxigênio. Representa a saturação venosa do oxigênio que retorna ao VD. Em indivíduos sadios, a SvO2 fica em torno de 75%. Assim, a monitorização contínua do DC e da SvO2 permite inferir a demanda metabólica e monitorar as intervenções hemodinâmicas.

Monitorização da SvO2 SvO2 VENOSA CENTRAL VENOSA MISTA

Mensuração Débito Cardíaco

Mensuração Débito Cardíaco TEMPERATURA TEMPO

Mensuração Débito Cardíaco

Mensuração Débito Cardíaco

Monitorização Hemodinâmica Invasiva

Mensuração de Valores Hemodinâmicos Resistência Vascular Pulmonar (RVP)  oposição ao fluxo sanguíneo na circulação pulmonar; Resistência Vascular Sistêmica (IC)  oposição ao fluxo sanguíneo na circulação sistêmica; RVP = PMAP – PAPO x 80 DC RVS = PAM-PVC x 80 DC

Interpretação na Prática Clínica A aferição correta da pressão de enchimento das câmaras esquerdas (POAP) dever ser realizada na fase expiratória do ciclo respiratório; Respiração espontânea: Localizar a onda antes que as pressões diminuam com a inspiração. Ventilação Mecânica: Localizar a onda antes que as pressões aumentem com a inspiração.

Monitorização Hemodinâmica TENDÊNCIAS FUTURAS ?

Sistema Vigileo® / Precep®

Monitorização Hemodinâmica TENDÊNCIAS FUTURAS ?

Monitorização Hemodinâmica TENDÊNCIAS FUTURAS ?

Monitorização Hemodinâmica TENDÊNCIAS FUTURAS ?

SvO2 DO2 / VO2 CaO2 IC ou DC FC VS Hb SaO2 PaO2 Digital ß-bloqueador Pace FiO2 PEEP Pré-carga Contratilidade Pós-carga Transfusão T inspiratório POAP TSVE RVS Volume Dobutamina Vasodilatador Diurético Digital Diálise ß-bloqueador

Obrigada!

Curso de Atualização em Ventilação Mecânica para Enfermeiros Julho / 2007 Coordenação: Enfº Renato Barreiro Enfª Renata Flavia rflavia@gmail.com