X ENANCIB GT5 POLÍTICA E ECONOMIA DA INFORMAÇÃO ANÁLISE COMPARATIVA DA INCLUSÃO DIGITAL ALICERÇADA NA ABORDAGEM DA COMPETÊNCIA EM INFORMAÇÃO O cerne da.

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Transcrição da apresentação:

X ENANCIB GT5 POLÍTICA E ECONOMIA DA INFORMAÇÃO ANÁLISE COMPARATIVA DA INCLUSÃO DIGITAL ALICERÇADA NA ABORDAGEM DA COMPETÊNCIA EM INFORMAÇÃO O cerne da questão, portanto, está no analfabetismo digital e informacional. Para Warschauer (2006), o uso das TICs e da internet não gera beneficio automático fora das suas funções especificas. Segundo o autor, o uso da TIC, com a intenção de acentuar os poderes social, econômico e político dos usuários e das comunidades visados, envolve acesso a artefatos físicos, conteúdo, habilidades e apoio social. O presente estudo objetiva comparar e analisar a inclusão digital na escola pública e privada na cidade de Salvador, focando como indicador principal a competência em informação. Para alcance do objetivo geral pretende-se: a seleção dos indicadores qualitativos e quantitativos relacionados à competência em informação; a investigação de ações de inclusão digital em cada contexto e a proposição de iniciativas para a eficiência da inclusão digital, com vistas à promoção da inclusão social. Trata-se de uma pesquisa descritiva, adotando-se um estudo de casos múltiplos, no universo das escolas públicas e privadas (ensino médio) da capital baiana. As escolas serão selecionadas através de uma amostragem intencional, para que não haja uma discrepância muito grande entre os ambientes pesquisados. Dentro do universo das escolas serão construídas sub-amostras (não probabilísticas) dos coordenadores, mediadores (professores e monitores) e usuários dos laboratórios de informática escolar. Quanto ao procedimento de coleta de dados: observação direta simples nos laboratórios de informática (anotações em diário de campo), entrevistas aos coordenadores e mediadores e aplicação de questionários aos estudantes das escolas (usuários dos laboratórios de informática). E por fim será feita a analise e avaliação dos dados coletados, através dos instrumentos de pesquisa. Alessandra B. Santana (PPGCI/UFBA, bolsista CAPES) Profa. Dra. Ana Paula Oliveira Villalobos (PPGCI/UFBA ) A preocupação com as políticas e ações de Inclusão Digital tem sido motivada pelo desenvolvimento das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) e em vista do volume crescente de informações em rede. As TICs têm desempenhado o papel central de mediadora deste universo informacional, sendo que o acesso a informação mediado por tais tecnologias tornou-se fonte de geração de conhecimento, renda, participação social e política na sociedade atual. Neste cenário emerge a discussão a respeito do tema Inclusão Digital. De acordo com os trabalhos dos autores Warschauer (2006), Sorj (2003), Aun (2004), Aun e Moura (2007) e Silveira (2003), incluir os indivíduos na sociedade da informação, não é um problema que se resolve apenas democratizando computadores e o acesso a internet. Entre os resultados importantes nesta etapa da pesquisa está a seleção de um conjunto de indicadores de caráter qualitativo e quantitativo, os quais servirão como parâmetros para a analise da Inclusão Digital com vistas à inclusão Social. Segundo Silveira (2003), a ausência de indicadores consolidados, impendem de se verificar a eficácia das iniciativas de inclusão. Quadro 1- Indicadores Qualitativos e Quantitativos Introdução Objetivos Discussão Metodologia Indicadores para aferir a inclusão digital Segundo o Comitê Gestor da Internet no Brasil, pouco mais da metade da população brasileira urbana já realizou alguma atividade no computador ou na Internet, ver gráfico 1 e 2. Conforme os gráficos 3 e 4 – observa-se, a participação ainda incipiente das escolas no processo de inclusão digital no Brasil. Gráfico 3 - Formas de obtenção das habilidades com o computador Percentual sobre o total da população na área urbana Fonte: Fonte: Comitê Gestor da Internet no Brasil 2008 Percentual sobre o total da população na área urbana Fonte: Fonte: Comitê Gestor da Internet no Brasil 2008 Nesse cenário, elenca-se a competência em informação, como parâmetro central da pesquisa por se tratar de um indicador social que possibilita analisar qualitativamente o objeto de estudo. Além de ser um conceito que trabalha com a capacidade e habilidade de acesso, avaliação e uso da informação em rede, de modo crítico e consciente. Conclusão Referências AMERICAN ASSOCIATION OF SCHOOL LIBRARIANS/ ASSOCIATION FOR EDUCATIONAL COMMUNICATIONS AND TECHNOLOGY. Information literacy standards for student learning: standards and indicators. EUA: American Library Association – ALA, Disponível em: < Acesso em: 27 de junho de AUN, Marta Pinheiro, MOURA, Maria Aparecida. A construção de indicadores nacionais de acesso público aos meios digitais: princípios e perspectivas. In: AUN, M. P.(Coord.). Observatorio da Inclusão Digital: Descrição e avaliação dos indicadores adotados nos programas governamentais de infoinclusão.Belo Horizonte: Orion. Cap. 1, p , COMITÊ GESTOR DA INTERNET NO BRASIL. Pesquisa sobre o uso das Tecnologias da Informação e da Comunicação no Brasil – TIC Domicílios e TIC Empresas. São Paulo: Comitê Gestor da Internet no Brasil, NERI, Marcelo Côrtes [org.]. Mapa da exclusão digital. Rio de Janeiro: FGV/IBRE, CPS, SILVEIRA, S.A. Inclusão digital, software livre e globalização contra-hegemônica. In SILVEIRA, S.A.; CASSINO, João (Orgs.) Software Livre e Inclusão Digital. São Paulo: Conrad Editora do Brasil, SORJ, Bernardo; GUEDES, Luís Eduardo. Exclusão digital: problemas conceituais, evidências empíricas e políticas públicas. Novos estud. - CEBRAP, São Paulo, n. 72, Jul Disponivel em: < Acesso em 10 de Jun Indicadores Sociais (Competências) Indicadores Estatísticos  Competência para lidar com informação  Recursos físicos  I nformação para aprendizagem independente  Frequência de acesso à Internet ;  Local de acesso individual ;  Tempo gasto na Internet  Informação para responsabilidade social.  Velocidade e tipo de conexão para acesso à Internet. Resultados Fonte: American Association of School Librarians (1998) e Mapa da Exclusão Digital (2003), Fundação Getulio Vargas e CGI (2008).