DISCIPLINA: SOCIEDADE, POLÍTICA E CULTURA PROFESSOR: DEJALMA CREMONESE

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Transcrição da apresentação:

DISCIPLINA: SOCIEDADE, POLÍTICA E CULTURA PROFESSOR: DEJALMA CREMONESE UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL - UNIJUÍ CAMPUS TRÊS PASSOS DISCIPLINA: SOCIEDADE, POLÍTICA E CULTURA PROFESSOR: DEJALMA CREMONESE TEMA DA PESQUISA: OS MALES DO SÉCULO ALUNOS: MARELISE RIBEIRO SOELI BERNARDES WAYSS ARIANE ZAMBON DA SILVA CAROLINE SAVIANO TRÊS PASSOS, MAIO/2006. Conceito:

STRESS STRESS GENÉRICO STRESS OCUPACIONAL/SÍNDROME DE BURNOUT CONCEITO: Reação natural do organismo diante de um estímulo, ou de uma situação especial ou de intensa emoção, vista como ameaça ou dano. VÍTIMA: qualquer pessoa, independente de idade ou situação sócioeconômica. STRESS OCUPACIONAL/SÍNDROME DE BURNOUT CONCEITO: Reações provocadas pela tensão das relações interpessoais/ interação no ambiente de trabalho. I. PROFISSIONAIS MAIS ATINGIDOS Aqueles que estão em contato constante com outras pessoas: POLICIAIS, CONTROLADORES DE VÔO E MOTORISTAS DE ÔNIBUS URBANOS, MÉDICOS, PROFESSORES, PSIQUIATRAS, PSICÓLOGOS, AGENTES DE TELEMARKETING, EXECUTIVOS, BANCÁRIOS, JORNALISTAS. II. ORIGEM Interpretação e postura diante das situações de crise no local de trabalho.

STRESS III. AGENTES CAUSADORES: Medo da demissão, carga laboral exagerada, prazos curtos e pressões por resultados. IV. CONSEQÜÊNCIAS Produz hormônios que diminuem a imunidade do organismo. O stress crônico produz ansiedade e depressão. IV.1 A NÍVEL PESSOAL (psicossomático,emocional, comportamental): - cansaço emocional, desmotivação, sensação de fracasso, fadiga, aumento das condutas de risco e violência, uso de drogas, distanciamento afetivo como forma de autoproteção, impaciência, irritabilidade, dores musculares, cefaléia, distúrbios gastrointestinais, distúrbios do apetite, mudanças da libido, depressão) IV.2 A NÍVEL INSTITUCIONAL (absenteísmo, diminuição da qualidade de serviço, comunicação deficiente) Conceito:

STRESS IV.3 NA ESFERA FAMILIAR V. SOLUÇÕES Estratégias de intervenção dos administradores de recursos humanos: 1ª Desenvolver processos cognitivos eficazes de auto-avaliação de profissionais, permitindo: - eliminar a fonte de stress, - evitar experiências estressantes e - neutralizar as conseqüências negativas da síndrome.

STRESS 2ª Estratégias individuais de adaptação ao stress: - treinar as pessoas para que busquem soluções para seus problemas (controle de tempo, traçar metas possíveis de serem alcançadas, técnicas de relaxamento/esquecimento dos problemas do trabalho e para evitar a autocobrança).

STRESS 3ª Estratégias referentes ao grupo empresarial: - para fomentar o apoio/ação social entre funcionários e supervisores. 4ª A nível organizacional: - desenvolver programas preventivos com o objetivo de melhorar o ambiente e o clima organizacional.

STRESS STRESS INFANTIL - Principal fator socioambiental no desenvolvimento mental e motor infantil - Leva ao consumo de drogas entre os 11 e 14 anos - Situações de stress: ° hospitalizações, acidentes, nascimento de irmão, problemas financeiros da família, mudanças de residência ou empregadas, maior necessidade de autocontrole - Criança estressada – adulto estressado

VAZIO EXISTENCIAL ° Sensação de amargura, frustração, ressentimento, incerteza, saturação, rotina. ° É a necessidade de buscar algo mais, uma vez satisfeitas nossas necessidade básicas. ° Caminhos para a solução do conflito: - Fuga (escondendo-se no coletivo e em falsas e supérfluas necessidades) - Transcendência do individual Associada à vocação (voz interior), como sendo a vontade de alcançar algo a mais, além do pessoa. “O homem que acha a própria vida sem sentindo não é apenas um infeliz, mas é quase indigno de viver.” Albert Einstein

ANGÚSTIA ANGÚSTIA (Estado de angústia) - Contexto moderno/Causas: °Sociedade em rede ºGlobalização - Postura: ºNegativa = Fuga/Passividade °Positiva = Criatividade

DEPRESSÃO CONCEITO: transtorno de humor HISTÓRICO DA RELAÇÃO HUMANA COM O PROBLEMA ATRAVÉS DOS SÉCULOS: 400 a.C Os gregos passam a explicar a depressão como uma doença física Antiguidade O problema é considerado um sintoma de possessão demoníaca 200-150 a.C. Aparecem as primeiras descrições clínicas da depressão no Império Romano 1621 O sacerdote inglês Robert Burton publica o tratado "A Anatomia da Melancolia" 1637 René Descartes introduz a idéia de corpo e mente separados, base da teoria sobre a depressão 1796 É aberto na Inglaterra o Retiro York, hospital para tratamento moral em vez de médico 1800-1900 Século do manicômio. As instituições são vistas como cura para todos os males 1900 Sigmund Freud esboça seu trabalho embrionário sobre a psicanálise 1920-1930 Experimentos físicos brutais são testados em pacientes como forma de cura 1935 A primeira lobotomia frontal é realizada em um indivíduo deprimido 1962 Ken Kesey lança "Um Estranho no Ninho", romance que marca o fim da era dos tratamentos abusivos

DEPRESSÃO Principais causas de incapacidade em todo o mundo: Classificação 2000 2020 1 Infecções respiratórias Doença cardíaca isquêmica 2 Condições perinatais * * Depressão unipolar 3 HIV/ Aids Acidentes em rodovias 4 * *Depressão unipolar Doença cerebrovascular 5 Doenças diarréicas Doença pulmonar obstrutiva *Estudo Global sobre Ônus das Doenças (OMS) **Depressão unipolar(sintomas “para baixo”: tristeza, falta de prazer, pensamentos catastróficos, apatia) X Depressão bipolar(expressa os dois pólos de humor ou de estados afetivos

DEPRESSÃO - PLATÃO: relação corpo/mente ° Hipócrates (séc. 4 e 5 a.C): Melancolia=desequilíbrio de bile. Já se sabia que a depressão não era apenas um transtorno emocional, mas um problema biológico. ° Ciência: As raízes da depressão estão na bioquímica do cérebro. ° Medicina Moderna: * Medicina das Emoções/Psicomedicina X Projeto Genoma (doenças=defeito de fabricação) * Medicina das Emoções (saúde emocional) – David Servan-Schreiber: - PLATÃO: relação corpo/mente - PODER DE AUTO-REGENERAÇÃO (também no cérebro) - HÁBITOS SAUDÁVEIS – ORGANISMOS SADIOS (metabolismo) - COMUNICAÇÃO/INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

DEPRESSÃO CÉREBRO EMOCIONAL x CÉREBRO COGNITIVO - Cérebro Emocional (límbico): fonte de nossa identidade e dos valores que dão senso à vida, ligado à sobrevivência, responsável p/ equilíbrio fisiológico. - Cérebro Cognitivo: consciente, racional, voltado para o mundo exterior. Desequilíbrio/desarmonia ° Sob stress: cérebro emocional atua ° Excesso de razão: cérebro cognitivo (repressão de emoções negativas pode levar a problemas fisicos)

INTELIGÊNCIA EMOCIONAL DEPRESSÃO INTELIGÊNCIA EMOCIONAL EQUILÍBRIO ENTRE EMOÇÃO E RAZÃO ° Autodomínio, sucesso social, saber lidar com frustações e interagir, cooperação. - “QUOCIENTE EMOCIONAL” (“Q.E”)/HABILIDADES ESSENCIAIS: 1. Capacidade de identificar o nosso estado emocional e o dos outros, 2. Habilidade de captar o curso/rumo das emoções (desenvolvimento e conseqüências em nosso comportamento), 3. Habilidade de pensar sobre nossas emoções e as dos outros, 4. Habilidade de controlar nossas emoções e as dos outros.

DEPRESSÃO SOLUÇÕES: - Exposição à luz (depressão de inverno/doença sazonal) /rotina do sono (falta de serotonina) Nutrição (qualidade dos alimentos/Ex: ômega-3) Organizações sociais (interação na comunidade)/comunicação afetiva Exercícios físicos (equilíbrio emocional, melhor sistema imunológico: as células de defesa são sensíveis às emoções) Efeito da fé (efeito placebo) Acupuntura (os caminhos misteriosos da energia) - Meditação/ioga (“sistema cardíaco-cerebral” em harmonia: equilíbrio emocional)

Comunicação Emocional DEPRESSÃO Comunicação Emocional “Aqueles que encontram as palavras certas nunca ofendem ninguém. E, no entanto, eles falam a verdade. Suas palavras são claras, mas jamais ásperas. Eles não recebem ofensas e não as dão.” BUDA “Devemos tomar cuidado para não fazer de nosso intelecto um deus. Ele tem, é claro, músculos poderosos, mas nenhuma personalidade. Ele não sabe governar, só servir.” ALBERT EINSTEIN

BIBLIOGRAFIA SERVAN-SCHREIBER, David. Curar – o stress, a ansiedade e a depressão sem medicamento nem psicanálise. São Paulo : Sá Editora, 2004. LEMOS, Francisco. Trabalhar e viver. Vida e saúde, Tatuí, Ano 68, Nº 5, p.10-17, maio 2006. SALIS, Viktor D. As virtudes do ócio. Planeta, São Paulo, Edição 403, Ano 33, p.38-41, abril 2006. ARTONI, Camila. O mal invisível. Galileu, São Paulo, Edição 164, fevereiro 2005. www.evelynvinocur.com.br. Acessado em 11.05.2006. ARTONI, Camila. O instinto da cura. Galileu, São Paulo, Edição 168, julho 2005. www.evelynvinocur.com.br. Acessado em 11.05.2006. PELLEGRINI, Luis. Psicomedicina, como a mente pode salvar o corpo. Planeta. São Paulo, Edição 392, Ano 32, p.43-47, maio 2005. PETERSON, Gisele. Stress infantil. www.centrorefeducacional.com.br. Acessado em 11.05.2006. www.buzzine.info/marketinghacker. Acessado em 11.05.2006. www.poemeus.com.br. Acessado em 15.05.2006. www.plenitude.com.br. Acessado em 15.05.2006.