Mercado de Capitais É o grande municiador de recursos permanentes para a economia, em virtude da ligação que efetua entre os que têm capacidade de poupança, ou seja, os investidores, e aqueles carentes de recursos de longo prazo, ou seja, que apresentam déficit de investimento (EMPRESAS). Recursos Permanentes: A captação através da emissão de ações, por exemplo, não estipula PRAZO para pagamento de juros (das empresas aos investidores). Estas operações são chamadas de operações com prazo INDETERMINADO. Neste caso, como é feita a remuneração aos investidores? Através da participação nos LUCROS e/ou através da VALORIZAÇÃO DAS AÇÕES (no mercado secundário de ações). Portanto o mercado de capitais, para que seja bem sucedido em seu propósito, necessita de um ambiente que gere liquidez para os participantes envolvidos (doadores de recursos x tomadores de recursos).

Mercado de Capitais Mercado Primário x Mercado Secundário: O lançamento de um novo ativo financeiro ocorre no mercado PRIMÁRIO; essencialmente, todo ativo financeiro é colocado no mercado (negociado pela primeira vez) por meio do mercado primário. Negociações posteriores, em BOLSAS DE VALORES ou em MERCADO DE BALCÃO, envolvendo compra e títulos já lançados entre os investidores, são realizados no mercado SECUNDÁRIO. Destinação dos recursos: As empresas captam recursos efetivamente no mercado PRIMÁRIO. Ou seja, somente no lançamento dos ativos financeiros é que as empresas recebem recursos. O mercado SECUNDÁRIO servirá, então, para dar LIQUIDEZ a estes ativos, aproximando eventuais compradores e vendedores de ativos negociados. É, portante, extremamente importante para que o mercado PRIMÁRIO seja bem sucedido.

Bolsa de Valores O mercado secundário registra unicamente a transferência dos títulos e valores mobiliários, não determinando variações diretas sobre os fluxos de recursos das sociedades emitentes. Definição: Associações civis sem fins lucrativos, cujo objetivo básico é o de manter local em condições adequadas para a realização, entre seus membros, de operações de compra e venda de títulos e valores mobiliários. Alguns objetivos da Bolsa de Valores: Preservação de valores éticos nas negociações realizadas em seu âmbito; Divulgação rápida e eficiente dos resultados de todas as transações realizadas; Promover segura e eficiente liquidação das negociações realizadas; Desenvolver sistema de negociação que proporcione as melhores condições de segurança e liquidez aos títulos negociados; Fiscalizar seus membros e as sociedades emissoras de títulos.

Bolsa de Valores Composição: A Bolsa de Valores é composta por seus membros, as Sociedades Corretoras que tenham adquirido título patrimonial (Aprox. R$2,4 Mi p/ Título). As Sociedades Corretoras são o elo de ligação entre o investidor individual e a Bolsa de Valores. Podem ser classificadas como: Corretoras Regionais: 4 Títulos Patrimoniais Corretoras Nacionais: 6 Títulos Patrimoniais Corretoras Internacionais: 12 Títulos Patrimoniais Investidor Distribuidora X Investidor Investidor BOLSA de VALORES Corretora A Corretora B Investidor Investidor N Corretoras Investidores Investidores

Bolsa de Valores Integrantes do sistema de intermediação no mercado de renda variável: CBLC Informações sobre negócios Analistas BOLSA de VALORES (Negociações) Assessores * * * Gestores N Corretoras Corretora Distribuidora Investidor Investidor Investidores Investidor Investidor

Bolsa de Valores A Bolsa de Valores tem como característica a auto-regulação. O Poder de Auto-Regulação confere à BOVESPA faculdade para estabelecer normas e procedimentos (inclusive de conduta) e para fiscalizar seu cumprimento, os quais deverão ser observados pelas corretoras, empresas listadas e investidores. CVM: A Comissão de Valores Mobiliários (órgão vinculado ao Ministério da Fazenda) tem por finalidade básica a normatização e o controle do mercado de valores mobiliários (de todos os seus participantes – instituições financeiras, empresas de capital aberto e investidores). BACEN: Banco Central do Brasil. Banco fiscalizador, disciplinador e gestor do SFN. Executor da política monetária.