Dr. Jackson Silveira Caiafa Presidente -Executivo

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SUBSECRETARIA DE ESTADO DA DEFESA CIVIL CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DIRETORIA GERAL DE SAÚDE.
Advertisements

PROJETO DE PREVENÇÃO PRIMÁRIA DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES
24 de Setembro Dia Mundial do Coração
Monitoria de Bioquímica e Laboratório Químico
O Envelhecimento do SNC
O que é que acontece a quem tem diabetes?
PERFIL LIPÍDICO OU LIPIDOGRAMA
Prevenindo a Hipertensão
GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DE ESTADO DA DEFESA CIVIL CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DIRETORIA GERAL DE SAÚDE.
Obesidade Rosângela Carrusca Alvim.
Diabetes Mellitus Diabetes Mellitus.
DIABETES MELLITUS DEFINIÇÃO GRUPO DE DOENÇAS METABÓLICAS , COM
Diabetes.
FATORES DE RISCO CARDIOVASCULARES
COMO AVALIAR UM DOENTE COM DISLIPIDEMIA
O que é a doença renal crónica?
Monitoria Bioquímica Nathália Lellis
Atividade Física e Promoção da Saúde
DIABETES HIPERTENSÃO.
HIPERDIA NSF-3 MARIANA SCARANTI PAULO HENRIQUE ALVES TOGNI FILHO
OBESIDADE NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA
Ariane Borgonovo São José dos Pinhais, PR
DOENÇAS CRÔNICO-DEGENERATIVAS
Diabetes mellitus Diagnóstico e monitoramento laboratorial
Arteriosclerose/aterosclerose
HIPERTENSÃO.
Saúde e beleza ao alcance das suas mãos
Prevenção Cardiovascular
Riscos em Saúde Prof. João M. Lucas Coimbra, Fev
Diabetes Mellitus - Caso Clínico 1
Quais são as funções do rim?
INTERPRETAÇÃO DE EXAMES BIOQUÍMICOS
Diabetes.
Glomeruloesclerose Diabética
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
SÍNDROME METABÓLICA Esta síndrome é um grupo de alterações clínicas, que podem decorrer de uma dieta inadequada, atividade física insuficiente e uma evidente.
Histologia 1 - Junqueira e Carneiro - Histologia Básica 10ed 2 - Atlas de Histologia - Sobotta.
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
Ana Gregória Ferreira Pereira de Almeida
2-) FATORES DE RISCO PARA SD. METABÓLICA Juliana Luisa F. de A. Fruet
Introdução a Educação Física para Grupos Especiais (GE):
OBESIDADE E ATIVIDADE FÍSICA
TRIGLICERÍDEOS MONITORES:
Diabetes Mellitus Pós-Graduação em Docência do Ensino Superior
Fatores de Risco Prevalência - Brasil 1-Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição, INCA – Instituto Nacional do Câncer, Campanha Nacional de.
Diabetes - A criança na Escola -
Dislipidemia, estatinas
Classificação e Diagnóstico Diabetes Mellitus
Trabalhe Coração com o Dia Mundial do Coração Como prevenir
Gustavo D. Magliocca Medicina Esportiva - HCFMUSP
Integração do Metabolismo, Diabetes e Obesidade
OBESIDADE, DIABETES & Cª NUTRIÇÃO NA SÍNDROME METABÓLICA
Professora : Janine Fernandes
Alunos: Aurora Rodrigues Renan Di Iorio Infante Gomes
“CASO CLÍNICO” MONITORIA DE CLÍNICA MÉDICA
TRIAGEM PERIÓDICA DE FATORES DE RISCO CARDIOVASCULAR NA PROCURADORIA GERAL DA REPÚBLICA: UMA EXPERIÊNCIA RECENTE Dr. Messias Dias de Araújo Júnior Secretário.
 A obesidade é um problema de saúde, é uma doença crónica, que tem de ser tratada como tal.
Distúrbios Nutricionais: um Problema de Saúde publica no Pais
Risco Cardiovascular Escore de Framingham.
OBESIDADE E ATIVIDADE FÍSICA
DIABETES MELLITUS E EXERCÍCIO FÍSICO
Módulo VI Situações Especiais – Mulheres e Idosos.
INTRODUÇÃO O objetivo desta pesquisa foi a coleta de dados epidemiológicos para a avaliação dos pacientes diagnosticadas com doenças cardiovasculares,
Departamento de Aterosclerose da Sociedade Brasileira de Cardiologia
INTRODUÇÃO O objetivo dessa pesquisa foi de mostrar como as medidas antropométricas auxiliam os profissionais da saúde na detecção de doenças crônicas,
Margarida Ferreira 3º Ano da Turma 5 Em qualquer idade, o exercício físico tem um papel importante na saúde, no bem estar e na criação de estilos de.
CASOS CLÍNICOS Regras desta atividade científica:
Doenças degenerativas vasculares
 Dengue  Hipertensão  5 diferenças Traumatismos (acidentes/violências) Doenças genéticas Doenças relacionadas à assistência da gestação e parto Deficiências/carências.
Transcrição da apresentação:

Dr. Jackson Silveira Caiafa Presidente -Executivo DIABETES MELLITUS Dr. Jackson Silveira Caiafa Cirurgião Vascular Presidente -Executivo

EDUCAÇÃO EM DIABETES

DEFINIÇÃO UM CONJUNTO DE DOENÇAS DIVERSAS QUE POSSUEM EM COMUM UM DISTÚRBIO METABÓLICO CARACTERIZADO POR HIPERGLICEMIAS MANTIDAS (NÍVEIS ELEVADOS E CONSTANTES DE AÇUCAR NO SANGUE)

PROJECAO DA PREVALENCIA DE DIABETES MELLITUS EM 20 ANOS

DIABETES PODE TER CAUSAS DISTINTAS AS CAUSAS DIABETES PODE TER CAUSAS DISTINTAS GENÉTICAS TRAUMÁTICAS NEOPLASIAS TÓXICAS (álcool) INFECCIOSAS OUTRAS (doenças endócrinas, obesidade, hipertrigliceridemia familiar, etc)

ELEVAM O RISCO DE DIABETES 1- HIPERTENSÃO ARTERIAL 2- DISLIPIDEMIAS 3- OBESIDADE ABDOMINAL OU VISCERAL 4- HDL-COLESTEROL BAIXO 5- LDL-COLESTEROL ELEVADO 6- ENZIMAS INFLAMATÓRIAS ELEVADAS 7- DISTURBIOS PRÓ-TROMBÓTICOS 8- SEDENTARISMO 9- TABAGISMO

FATORES DE RISCO EM PESSOAS NÃO DIABÉTICAS (MODIFICÁVEIS) 1- GLICEMIA<99mg/dl EM JEJUM; 2- GLICEMIA<126mg/dl DUAS HORAS APÓS AS REFEIÇÕES; 3- PRESSÃO ARTERIAL MÁXIMA (SISTÓLICA)<120mmHg; 4- PRESSÃO ARTERIAL MÍNIMA (DIASTÓLICA)< 80mmHg; 5- DIÂMETRO ABDOMINAL < 90cm EM HOMENS e 85cm EM MULHERES; 6- NÃO FUMAR; 7- ÁLCOOL EM BAIXAS DOSES; 8- ALIMENTAÇÃO POBRE EM GORDURAS, PARTICULARMENTE SATURADAS, RICAS EM FIBRAS E COM ÍNDICE ENERGÉTICO APROPRIADO.

FATORES DE RISCOS NÃO MODIFICÁVEIS 1- IDADE 2- SEXO 3- RAÇA 4- HERANÇA GENÉTICA

TRATAMENTO DO DIABETES

DIABETES DO TIPO 1 MUDANÇA NOS HABITOS DE VIDA DISCIPLINA INSULINIZAÇÃO

O TRATAMENTO DO DIABETES TIPO 2 DEPENDE

DIABETES DO TIPO 2 TRATAMENTO: FASE 1 DIETA EXERCÍCIOS PERDA DE PESO O DESCRITO COMO “FASE 1” SE CONSTITUI NO ALICERCE DO TRATAMENTO DE TODAS AS FORMAS DE DIABETES

ÁGUA COM AÇÚCAR, MEL, DOCES, ETC HIPOGLICEMIA ALARME IMEDIATO NÍVEIS GLICÊMICOS ABAIXO DE 60mg/dl ÁGUA COM AÇÚCAR, MEL, DOCES, ETC

SINTOMAS DE HIPOGLICEMIA TONTURAS PALIDEZ FOME EXCESSIVA CORAÇÃO ACELERADO SENSAÇÃO DE DESMAIO FORMIGAMENTO NO CORPO, AO REDOR DA BOCA, LINGUA TREMORES SUDORESE FRIA VISÃO TURVA DESORIENTAÇÃO ALTERAÇÕES DE COMPORTAMENTO PERDA DA CONSCIÊNCIA CRISE CONVULSIVA

HIPERGLICEMIA LEVAR AO MÉDICO 1- GLICEMIA DE JEJUM ACIMA DE 120mg/dl 1- GLICEMIA PÓS PRANDIAIS (DUAS HORAS APÓS AS REFEIÇÕES) ACIMA DE 140mg/dl LEVAR AO MÉDICO

HIPERGLICEMIA PRINCIPAIS SINTOMAS SEDE EXCESSIVA BOCA SÊCA PELE SÊCA, SEM BRILHO, TURGOR DIMINUIDO DIURESE EXCESSIVA TURVAMENTO DA VISÃO (INADEQUAÇÃO DOS ÓCULOS DE APARECIMENTO RÁPIDO) MAU HALITO COCEIRAS GENITAIS MICOSES NAS UNHAS INFECÇÕES FREQUENTES DE PELE, MICOSES, FURUNCULOS, FOLICULITES DORMÊNCIAS OU ALTERAÇÃO NA SENSIBILIDADE DOS PÉS E, EVENTUALMENTE, DAS MÃOS FOME EXCESSIVA ACOMPANHADA DE PERDA DE PESO FERIMENTOS DE CICATRIZAÇÃO DEMORADA

DIABETES COMPLICAÇÕES AGUDAS CETOACIDOSE DIABÉTICA (TIPO 1) SITUAÇÃO CRÍTICA, DE EXTREMA GRAVIDADE, DECORRENTE DA FALTA ABSOLUTA DE INSULINA NO ORGANISMO, PODE LEVAR AO COMA OU A MORTE COMA HIPEROSMOLAR (TIPO 2) SITUAÇÃO CRÍTICA COM ALTOS NÍVEIS DE GLICEMIA QUE PROMOVEM PROFUNDA DESIDRATAÇÃO, LEVANDO AO COMA OU A MORTE QUANDO NÃO TRATADO ADEQUADAMENTE E/OU À TEMPO

DIABETES DO TIPO 1 COMPLICAÇÕES CRÔNICAS Retinopatia Diabética (Cegueira) b) Nefropatia Diabética (Insuficiência Renal Crônica) c) Impotência d) Neuropatia Diabética Periférica e/ou Visceral (Dores e incapacidades funcionais variáveis de membros inferiores, atrofias musculares, deformidades ósseas nos pés, amputações, diarréias crônicas, emagrecimento exagerado) e) Isquemias coronarianas e cerebrais em idades precoces

DIABETES DO TIPO 2 COMPLICAÇÕES CRÔNICAS 1- Hipertensão arterial 2- Dislipidemias 3- Obesidade 4- Angina, Infarto do miocárdio com comprometimento vascular extenso 5- Acidentes Vasculares Encefálicos 6- Amputações de Membros inferiores 7- Morte Prematura 8- Invalidez Prematura 9- Cegueira 10- Deformidades osteo-articulares incapacitantes 11- Doenças macro vasculares sistêmicas (obstruções arteriais periféricas e centrais) 12- Doenças trombóticas 13- Dor neuropática incapacitante 14 – Insuficiência Renal Crônica com Hemodiálise

CUIDADOS FUNDAMENTAIS 1- CONTROLE RIGOROSO DA PRESSÃO ARTERIAL 2- ESPECIAL CUIDADO COM A DIETA ALIMENTAR 3- PRÁTICA REGULAR DE ATIVIDADES FÍSICAS 4- CONTROLE RIGOROSO DOS NÍVEIS GLICÊMICOS ATRAVÉS DE MONITORIZAÇÃO CAPILAR DIÁRIA ENTRE DUAS E SEIS VEZES, NA DEPENDÊNCIA DO REGIME DE TRATAMENTO INSTITUIDO 5- CUIDADO COM A HIGIENE PESSOAL COM ESPECIAL ATENÇÃO PARA OS DENTES, PELE E PÉS, INCLUSIVE UNHAS 6- CONTROLE DA HEMOGLOBINA GLICADA A CADA TRÊS MESES 7- VISITAS MÉDICAS REGULARES PARA AVALIAÇÃO, ORIENTAÇÃO E AJUSTE TERAPÊUTICO SEGUNDO ORIENTAÇÃO DO MÉDICO ASISTENTE 8- REALIZAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS REGULARES, A CRITÉRIO MÉDICO 9- NÃO FUMAR NUNCA 10- USO LIMITADO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS

PREVENÇÃO DAS COMPLICAÇÕES Programas educativos reduzem em 50% as internações - Controle da HAS previne: 40% das doenças coronarianas 80% dos AVE 60% das amputações 50% das doenças renais

Cuidados com os pés Lavar diariamente os pés em água morna, nunca em água quente. Secar bem entre os dedos. Passar hidratante na parte superior e inferior dos pés, mas não entre os dedos.

Observar inchaço e calor localizado, cortes ou rachaduras na pele. Cortar as unhas em linha reta, não muito curtas e não tirar as cutículas. Verificar dentro do tênis antes de usá-lo. Usar sempre sapatos macios e meias que não apertem, nunca sandálias, ou andar descalço.

Não usar!

Dedos Sobrepostos

Pododáctilos em Garra

Halux Valgo

Halux Varo

Hipotrofia dos Interósseos

DISTRIBUIÇÃO DAS LESÕES 8% 8% 20% 22% 28% Edmonds ME et Al – Q J Med 60; 763-771,1986-

Calçados Especiais Sandália de curativo

Órteses

DIABETES E OS PÉS O nível elevado de açúcar no sangue do diabético pode afetar os nervos e a circulação das pernas. Procure seu médico quando observar qualqueralteração. A lesão dos nervos pode causar formigamentos, agulhadas,queimação e até anestesia dos pés. Assim, o diabético não sente as lesões e estas pioram. Os principais sintomas da circulação são dor nas pernas, principalmente com exercícios, feridas que não curam, pés inchados, azulados ou ressecados Lave os pés todos os dias com sabão neutro e água morna. Cuidado com a temperatura da água. Enxugue bem entre os dedos. Examine diariamente seus pés. Cuidado com bolhas, rachaduras, cortes e ressecamentos. Se não conseguir enxergar, use um espelho ou peça ajuda. Avise seu médico. Peça a seu médico que examine seus pés em todas as consultas. Tire sempre as meias e sapatos para facilitar o exame. Evite colocar os pés “de molho”. Eles poderão rachar ou ressecar. Cuidado com a temperatura da água Use sempre calçados fechados em qualquer época do ano, eles protegem melhor os seus pés. Use sapatos confortáveis para evitar bolhas e calos. Verifique sempre se não há nada dentro das meias e sapatos antes de calçá-los. Apare suas unhas com lixa, em linha reta, ao invés de cortá-las. Não tente remover calos ou verrugas com curiosos sem treinamento. Só permita que pessoas treinadas e com orientação médica tratem dos seus pés Use, diariamente, uma loção ou creme hidratante nos pés, especialmente nas áreas mais ressecadas. Retire o excesso ou não use creme entre os dedos. Meias de algodão ajudam a manter seus pés secos. Para aquecê-los use meias mais quentes. O cuidado com os pés é muito importante para o diabético. Consulte sempre seu médico, Nunca ande descalço(a), mesmo dentro de casa. Não use almofadas elétricas ou bolsas de água quente nos pés.

14 DE NOVEMBRO – DIA MUNDIAL DO DIABETES