Clínica cardiológica pediátrica: Cardiopatias Congênitas

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
O Coração.
Advertisements

AVALIAÇÃO DO CORAÇÃO FETAL POR RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
SOPROS INOCENTES Antonella Albuquerque Nascimento HRAS/SES.
CARDIOPATIAS CONGÊNITAS
Anatomia das Valvas Cardíacas
Cirurgias Paliativas no Período Neonatal
R6 Cirurgia Cardiovascular
Sistema Cardiovascular
Fisiologia Cardiovascular
SISTEMA CIRCULATÓRIO CORAÇÃO.
CARDIOPATIA GRAVE Gicela Rocha
Primeiros Socorros Camila Sarti
Fisiologia do Ventrículo Único
Renato Sanchez Antonio
Tratamento Percutâneo da Cardiomiopatia hipertrófica
ESTENOSE AÓRTICA Helio Marzo Zanela R1 Serviço de Cardiologia da Santa Casa Ribeirão Preto.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DISCIPLINA DE CARDIOLOGIA
Afogamento.
Professor Jorge Antonio Sistema Circulatório Sistema Cardiovascular.
Insuficiência cardíaca congestiva
Sistema Cardiovascular Bruno Garcia. Prof. Bruno Garcia w ww.sogab.com.br Sistema Cardiovascular Função A função básica do sistema cardiovascular é a.
CARDIOPATIAS PROBLEMAS CARDIOVASCULARES OU ACTIVIDADE MOTORA ADAPTADA
CIRCULAÇÃO FETAL ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE/ESCS/SES
Intervenção Percutânea em Estenose Valvar Pulmonar
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DISCIPLINA DE CARDIOLOGIA
DOENÇAS INFECCIOSAS DO CORAÇÃO
CARDIOPATIAS CONGÊNITAS
Cardiopatias Congênitas
Cardiopatias Congênitas. Cardiopatias Congênitas.
CASO CLÍNICO:Transposição das grandes artérias
Cardiopatias no Recém-nascido
Quando suspeitar de cardiopatia congênita no RN
Sistema Cardiovascular
Assistência de Enfermagem ao RN de risco e Prematuro: UTI neonatal
Defeito do Septo Atrioventricular
Escola Superior de Ciências da Saúde/SES/DF
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA EM CÃES E GATOS
Caso Clínico: Síndrome da Hipoplasia do Coração Esquerdo
ANATOMIA CORONÁRIA GUSTAVO ALEXIM HOSPITAL DE BASE DO DISTRITO FEDERAL
Sistema Circulatório.
Caso Clínico: Tetralogia de Fallot
Sinais vitais nos primeiros socorros
CARDIOPATIAS CONGÊNITAS CIANOGÊNICAS
Cardiopatia Congênita Cianótica
Caso Clínico Cardiopatias congênitas cianóticas
Cardiopatias Congênitas Cardiopatias Congênitas
Cardiopatias Congênitas
Fisioterapia em pediatria
Cardiopatias no Recém-nascido
CARDIOPATIAS CONGÊNITAS NO RECÉM-NASCIDO Alessandra de Cássia Gonçalves Moreira Unidade de Neonatologia do Hospital Regional da Asa Sul/SES/DF
CASO CLÍNICO:Cardiopatias congênitas
Aconselhamento em Cardiopatias Congênitas
Assistência de Enfermagem Pré Operatório de Cirurgia Cardíaca
Sistema Cardiovascular
Prof. Dr.Admar Moraes de Souza 2007
Sistema Circulatório.
Unidade de Neonatologia do Hospital Regional da Asa Sul/SES/DF
Assistência de enfermagem nas valvulopatias
Cardiopatias Congênitas Prof. Dr. Rossano César Bonatto
Taquipnéia Transitória do recém-nascido
Profª Mônica I. Wingert Turma 301
2ª PARTE.
Cardiopatias Congênitas
Asfixia e estado de mal convulsivo
Isabella Mendes Moraes
SEMIOLOGIA ENFERMEIRO CLEBSON REINALO PEREIRA.
Caso Clínico Transposição dos Grandes Vasos Pediatria HRAS
Tetralogia de Fallot Incidência: 4,6%; mais freqüente
Clínica cardiológica pediátrica: Cardiopatias Congênitas
Transcrição da apresentação:

Clínica cardiológica pediátrica: Cardiopatias Congênitas As crianças podem apresentar distúrbios cardiovasculares por várias causas. Serão abordados apenas os de origem congênita, por sua alta morbidade e mortalidade, durante as primeiras semanas ou meses de vida. Havendo necessidade de um preparo especializado da equipe médica e de enfermagem para interferir de forma rápida e eficiente. (CASTELLI, 1998)

Clínica cardiológica pediátrica: Cardiopatias Congênitas As cardiopatias congênitas podem ser: Acianóticas- aquelas que não produzem cianose. Cianóticas- aquelas que provocam insaturação sanguínea arterial, manifestando a cianose. (CASTELLI, 1998)

Clínica cardiológica pediátrica: Cardiopatias Congênitas Principais cardiopatias congênitas acianóticas Persistência do canal arterial (PCA) Caracteriza-se por um canal funcionante situado entre a bifurcação da artéria pulmonar e início da aorta descente, imediatamente após a origem da artéria subclávia esquerda. Normalmente, tende a fechar- se em torno da 2ª ou 3ª semanas de vida extra-uterina. Se, ao contrário, não ocorrer o fechamento, estabelece-se uma comunicação permanente entre as circulações sistêmica e pulmonar com repercussões para as cavidades cardíacas esquerdas e direitas. (CASTELLI, 1998)

Clínica cardiológica pediátrica: Cardiopatias Congênitas Principais cardiopatias congênitas acianóticas Comunicação Interatrial (CIA)- o sangue arterial esquerdo para o átrio direito através da CIA, determinada pela maior distensibilidade diastólica do ventrículo direito, frente à poderosa musculatura do ventrículo esquerdo. É uma cardiopatia que pode passar desapercebida e manifestar seus sintomas acima de 40 anos: dispnéia aos esforços, palpitação seguida de fadiga, arritmias atriais, ICC esquerda. (CASTELLI, 1998)

Clínica cardiológica pediátrica: Cardiopatias Congênitas Principais cardiopatias congênitas acianóticas Comunicação interventricular(CIV) – anomalia determinada “shunt” da esquerda para a direita. O ventrículo esquerdo ejeta sangue para a aorta, ventrículo direito e artéria pulmonar. Ela pode se manifestar como CIV pequena, CIV moderada e o CIV grande. (CASTELLI, 1998)

Clínica cardiológica pediátrica: Cardiopatias Congênitas Principais cardiopatias congênitas acianóticas Coartação da aorta (CoAo)- Defeito obstrutivo, geralmente localizado na porção descente da aorta torácica, abaixo da artéria subclávia esquerda e na zona de inserção do canal arterial, mas pode localizar-se ao longo da aorta. O diagnostico é constatado peal dificuldade da palpação dos pulsos pediosos e femorais, e as artérias da região cefálica são de amplitude aumentada e hiperpulsáteis . (CASTELLI, 1998)

Clínica cardiológica pediátrica: Cardiopatias Congênitas Principais cardiopatias congênitas acianóticas Estenose pulmonar (EP)- anomalia do septo interventricular intacto, pode-se encontrar diferentes graus de alterações da valva pulmonar, desde estenose discreta até acentuados graus, quase atresia. (CASTELLI, 1998)

Clínica cardiológica pediátrica: Cardiopatias Congênitas Principais cardiopatias congênitas cianóticas Transposição das grandes artérias (TGA) Caracteriza-se pela situação anormal da aorta e do tronco pulmonar, mantendo a relação atrioventricular normal. A aorta, anterior, origina-se do ventrículo direito e a artéria pulmonar, posterior, do ventrículo esquerdo. Essa alteração expressa uma relação em ”paralelo”, pois a circulação sistêmica atinge o próprio tronco pulmonar, e para que haja sobrevida são necessárias intercomunicações cavitárias: CIA tipo forame oval (FO), PCA, CIV, podendo estar associadas a EP ou CaCo. (CASTELLI, 1998)

Clínica cardiológica pediátrica: Cardiopatias Congênitas Principais cardiopatias congênitas cianóticas Transposição das grandes artérias (TGA) As manifestações clínicas dependem do tipo de comunicação associada: TGA com CIA tipo FO ou associada à EP- Há predomínio de estado hipoxêmico (baixa saturação de oxigênio no sangue sistêmico, acarretando acidose metabólica). TGA com CIV e/ ou PCA – manifesta estado de ICC e cianose discreta. (CASTELLI, 1998)

Clínica cardiológica pediátrica: Cardiopatias Congênitas Principais cardiopatias congênitas cianóticas Atresia pulmonar (AP) com septo interventricular intacto- caracteriza-se por apresentar valva pulmonar atrésica ou imperfurada, circulação pulmonar diminuída e hipertrofia do ventrículo direito. O principal responsável pela circulação pulmonar é o canal arterial, que mantém a sobrevida da criança, visto que o canal arterial funcionalmente se fecha nos primeiros anos devida. (CASTELLI, 1998)

Clínica cardiológica pediátrica: Cardiopatias Congênitas Principais cardiopatias congênitas cianóticas Atresia pulmonar (AP) A gravidade dessa doença está na ocorrência da hipoxemia que se agrava progressivamente, acarretando acidose metabólica irreversível. A sobrevivência da criança dependerá da infusão da prostaglandina E1 (PGE 1), via venosa, permitindo posteriormente estudo hemodinâmico e tratamento cirúrgico. (CASTELLI, 1998)

Clínica cardiológica pediátrica: Cardiopatias Congênitas Principais cardiopatias congênitas cianóticas Tretalogia de Fallot (T4F)- apresenta os seguintes defeitos anatômicos: CIV, obstrução na via de saída do ventrículo direito, aorta em dextraposição em relação ao septo interventricular e hipertrofia do ventrículo direito. (CASTELLI, 1998)

Intervenções de enfermagem Fletir os MMII sobre o abdômen quando a criança apresentar cianose progressiva, taquidispnéia e alterações do nível de consciência; Tranqüilizar a criança, deixar o acompanhante junto a ela; preparar a administração de morfina, administração dependerá da prescrição médica poderá ser administrado por via SC, IM e até via EV. Essa droga relaxa a musculatura do infundíbulo do ventrículo direito, melhorando o fluxo pulmonar e a hipoxemia. Administrar O2 por macronebulização de 5 a 8 l/ min; (CASTELLI, 1998)

Intervenções de enfermagem O oxigênio pode ser administrado sob várias formas: Através de cânulas oro-traqueais; Através de máscaras de Hudson ou de concentração de oxigênio; macronebulizadores. (CASTELLI, 1998)

Intervenções de enfermagem Não administrar O2 em crianças com cardiopatia do tipo canal arterial dependente ou se houver suspeita de sua ocorrência; Observar a FR e a expansão torácica; Observar a ocorrência de crises convulsivas Controlar balanço hídrico Verificar sinais vitais e principalmente PA e FC e Respiratória. Cuidado o RN, durante as mamadas evitando dispnéias e esforços. (CASTELLI, 1998)

Exercício Um lactente deu entrada no hospital com quadro de esforço respiratório e cianose generalizada. Sua mãe queixou –se que ele toda vez que mamava ficava cansado e todo roxo. Ao exame físico apresentou Tax 370 C, R 38 irpm e P 125 btpm. Estava irritado e mal consegui chorar porque fica todo cianótico e taquipnéico. A criança foi encaminhada para unidade semi- intensiva e lá foi submetida a exames de gasometria arterial, raio X e ecocardiograma de urgência. Foi confirmado pelo pediatra a suspeita diagnóstica de Tetralogia de Fallot. a) Escolha um problema correlacionado e diga qual o diagnóstico de enfermagem? b)Quais as intervenções de enfermagem que deveram se tomar logo na chegada da criança a unidade semi- intensiva? c) Quais os cuidados específicos para a criança portadora de Tetralogia de Fallot?