Objetivos Específicos

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Transcrição da apresentação:

Objetivos Específicos A contribuição do supervisor de estágio na formação dos estagiários do curso de Matemática da UNISUL. Área: Ciências Matemáticas e Naturais. Professor Orientador: Msc. Dalmo Gomes de Carvalho. Pesquisadora: Andreza da Rosa Maziero. Projeto de Iniciação Cientifica: Artigo 170. Curso de Matemática - Licenciatura. Campus: Tubarão. Introdução Este trabalho apresenta as principais conclusões da pesquisa, subsidiada com bolsa do Art 170[1], assim conhecida no meio acadêmico catarinense e pela UNISUL, realizada com o objetivo compreender a relação que o estagiário do curso de Matemática da UNISUL estabelece com o supervisor de campo de estágio. Objetivos Específicos - Identificar as contribuições que o supervisor de campo de estágio oferece ao processo de formação do futuro professor de Matemática da UNISUL; - Identificar caminhos que possam promover o processo interativo de reflexão e de análise crítica em relação aos estágios supervisionados. Metodologia Para realização da pesquisa, utilizamos, inicialmente, como instrumento de coleta de dados, um questionário que foi aplicado com um grupo de três alunos matriculados na disciplina de Estágio Supervisionado de Matemática, do segundo semestre de 2009, com o objetivo de encontrar subsídios que colaborassem para a elaboração das entrevistas estruturadas com os professores supervisores de campo de estágio. Com um grupo de cinco professores supervisores que receberam alunos no campo de estágio, foi realizada uma entrevista individual, constituída de questões abertas. Essa entrevista foi gravada e as falas dos pesquisados foram, posteriormente, transcritas e analisadas. As entrevistas foram desenvolvidas, individualmente, no final do segundo semestre de 2009 e início do primeiro semestre de 2010. Com a aplicação desse instrumento, foi possível descrever as principais contribuições que o supervisores de estágio oferecem para o estagiário em relação ao processo de ensino-aprendizagem. [1] Art 170: É o artigo da Constituição Estadual de Santa Catarina que concede bolsas de estudo e bolsas de pesquisa, para o pagamento total ou parcial das mensalidades dos alunos economicamente carentes, regularmente matriculados nos cursos de graduação das instituições de Ensino Superior. Este artigo foi alterado pela LEI COMPLEMENTAR Nº 420, de 01 de agosto de 2008 que alterou o art. 2º da Lei Complementar Nº 281, de 2005, que regulamenta o referido artigo. Resultados e Conclusões Acreditamos que um dos pontos mais fortes, nesse processo de inserção do acadêmico no ambiente escolar, está na segurança que o professor supervisor deve transmitir ao estagiário, fato que ficou evidente na fala dos supervisores entrevistados. Portanto, pelo fato do supervisor no campo de estágio dar suporte ao trabalho em sala de aula, o estagiário entende a presença desse profissional como essencial, pois é a pessoa que dá o direcionamento e orientação no trabalho a ser realizado. É papel do supervisor de estágio interferir construtivamente, se necessário, no desenvolvimento da aula do estagiário, enfatizando procedimentos que devem ser aperfeiçoados e refletindo, junto com o estagiário, sobre a atuação deste como professor. Tal reflexão colabora para uma formação pedagógica eficiente e comprometida do futuro educador. A contribuição do supervisor também está no controle das atitudes e procedimentos do estagiário em sala de aula, principalmente, no que se refere: à explicação de conteúdos, quando ele fica, quase que exclusivamente, voltado para o quadro; organização do quadro; vícios de linguagem; postura em sala de aula; domínio do conteúdo; falta de interação durante a explicação de conteúdos com os alunos; indagações para estimular a atenção dos alunos; gestos; expressões faciais; dentre outras. Uma boa convivência com o supervisor de estágio possibilita ao estagiário aprender como se deve trabalhar determinado conteúdo programático, verificar se o tempo previsto no plano de aula condiz com o necessário para o desenvolvimento do mesmo e reconhecer a importância da utilização do livro didático, o qual pode ser acessado a qualquer momento. Outro dado que chamou a atenção na pesquisa foi em relação à contribuição do supervisor escolar em oportunizar ao estagiário a percepção do conselho de classe como um momento em que um grupo de especialistas da escola e professores se reúnem para avaliar o desempenho dos alunos e o trabalho do professor durante determinado período letivo, além de ser um momento de troca de experiências pedagógicas entre professores. Além do mais, o supervisor de estágio também pode orientar sobre a metodologia a ser aplicada nos processos avaliativos, principalmente, na coerência com o conteúdo trabalhado em sala de aula, nos critérios de correção das avaliações e no novo direcionamento do trabalho a partir dos resultados obtidos pelos alunos. É fundamental que o professor supervisor mostre para o estagiário o significado de uma avaliação, o quanto ela é importante não só para detectar se o aluno aprendeu, mas também para avaliar o trabalho docente. Bibliografia BRASIL. Ministério da Educação. Parecer CNE/CES 1.302/2001. Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Matemática, Bacharelado e Licenciatura. Diário Oficial da União, Brasília, DF de 05/12/2001, Seção le, p.13.   BRASIL. Ministério da Educação - Proposta de Diretrizes para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica, em Cursos de Nível Superior. Brasília, Abril de 2001. BURIOLLA, Marta A. F. Supervisão em serviço social: o supervisor, sua relação e seus papéis. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1996. CARVALHO, Anna Maria P. de. Prática de Ensino: os estágios na formação do professor. São Paulo: Pioneira, 1985. FIORENTINI, Dário; CASTRO, Franciana C. de. Tornando-se professor de Matemática: O caso de Allan em Prática de Ensino e Estágio Supervisionado. In: FIORENTINI, D. (org.) Formação de professores de Matemática: Explorando novos caminhos com outros olhares. Campinas: Mercado de Letras, 2003. (p 121-156). JARAMILLO, Diana; FIORENTINI, Dário. Um trabalho em Prática de Ensino e Estágio: Iniciação a uma prática pedagógica reflexiva e investigativa In: Anais (CD-ROM) do Seminário Nacional de Licenciatura em Matemática. Salvador (BA), 3 a 5 de abril de 2003. (p.20 p.). PIMENTA, Selma G.; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e Docência. São Paulo: Cortez, 2004. SANTA CATARINA. Diretrizes para a realização de prática de ensino e de estágio supervisionado de cursos de licenciatura nas escolas de educação básica da rede pública estadual. Florianópolis, 2008. UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA. Projeto Pedagógico do Curso de Matemática – Licenciatura. Tubarão, 2001. Apoio Financeiro: Artigo 170/SC e Unisul