Abordagem Comportamental

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Transcrição da apresentação:

Abordagem Comportamental Abordagem comportamental da administração Indivíduo; Grupos; Complexos Organizacionais;

Breve Apresentação Histórica Popular a partir da década de 50, a abordagem comportamental iniciou-se com trabalhos desenvolvidos na Fundação Ford Esta abordagem preocupava-se em conhecer melhor o comportamento dos empregados no ambiente de trabalho. Aproximadamente em 52, é criada a Fundação para Pesquisa em Comportamento Humano, com objetivos de promover suporte para pesquisas comportamentais que contribuíssem para a administração de empresas.

Nomes nas Pesquisas Entre os maiores colaboradores da abordagem comportamental, destacam-se Chester Barnard e Elton Mayo. Nomes conhecidos na Relação Humana, que por varias vezes relaciona idéias com o Estudo Comportamental. O maior destaque nesta escola administrativa é Hebert Simon, que estudou o sistema de tomada de decisões e contribuiu para o estudo de liderança, autoridade e responsabilidade.

O que foi estudado? Dividido em três esferas básicas: Indivíduo; Grupos; Complexos organizacionais. Foi estudado por vários autores, como veremos a seguir, as seguintes características do comportamento humano nas corporações: Processo de tomada de decisão; Autoridade; Motivação; Liderança.

Teoria das Decisões Executivos devem procurar os fatos, pesar as variáveis e depois decidir. Estudos de Cris Argyris apontaram que: Executivos, individualmente, tem grande potencial para tomar decisão e assumir riscos, mas em grupo tendem a criar regras que inibe a oportunidade de assumir posições de risco, o que provoca ineficácia no processo decisório. Esse aspecto foi muito analisado por Simon e ainda hoje vem sendo tema de estudos de muitos pesquisadores. A tomada de decisão é considerada o centro da prática administrativa, filosofia que é levada em conta até os dias contemporâneos.

Decorrências da Teoria das Decisões Racionalidade Limitada: As decisões relacionam-se com uma parte da situação ou com alguns aspectos dela. Imperfeição das decisões: o critério norteador na decisão é a eficiência, isto é, a obtenção dos resultados máximos com meios limitados. Relatividade das decisões: a situação do meio limita as alternativas, estreitando o nível atingível na obtenção de um objetivo. Hierarquização das decisões: planejar e organizar; pessoas com estas características podem facilmente hierarquizar o processo decisório, tornando-o mais fácil. Racionalidade administrativa: planejar, organizar e então orientar, no sentido de alcançar os objetivos previamente definidos de forma mais adequada. Influência organizacional: a organização retira de seus funcionários o poder decisórios sobre certos assuntos, substituindo por um previamente estabelecido.

Teoria da Aceitação da Autoridade Autoridade é a chave do trabalho do administrador. Uma vez que eles executam suas tarefas através de outras pessoas. O principal fator no processo é a autoridade pela qual as pessoas são motivadas. Confiança; Identificação; Sanção; Legitimação; Fator psicológico Poder Legal de exigir

Teoria da Aceitação da Autoridade Autoridade do Superior Aceitar Não aceitar Decisão do Subordinado Sim, quando: Há vantagens em aceitar Há desvantagens em não aceitar Não, quando: Há desvantagens em aceitar Quando o subordinado pode entender ou compreender a ordem; Quando não a julga incompatível com os objetivos da organização; Quando não a julga incompatível com seus objetivos pessoais; Quando é mental e fisicamente capaz de cumpri-la Assim a autoridade não depende do superior, mas sim da decisão do subordinado em aceitá-la ou não.

Pirâmide das necessidades básicas segundo Maslow Teoria da Motivação Conforme estudado anteriormente, vimos que a motivação do homem varia de acordo com a pirâmide das necessidades. Uma vez que se descobre em qual camada da pirâmide a pessoa está, sabemos se iremos motiva-la. Pirâmide das necessidades básicas segundo Maslow

Teoria X e Y da Motivação Douglas McGragor sugere a teoria X e Y para motivação, abordada também na Teoria Comportamental Teoria X: Assume que a pessoa não gosta do trabalho e para fazê-lo necessita ser coagido, controlado, dirigido, ameaçado. Nesse caso nem mesmo a promessa de recompensa fará com que a pessoa tenha motivação para o trabalho. A exigência será sempre para maiores recompensas. Teoria Y: O desgaste do trabalho é tão natural como em qualquer outra atividade; por isso, a pessoa deve ter autocontrole para alcançar os objetivos a que ela se submete em função das recompensas monetárias e de auto-realização que recebe. É importante conhecer em qual teoria se encontra a pessoa que irá ser motivada e trabalhar junto com a pirâmide de Maslow

Teoria dos Grupos Em um estudo feito por Georg Homans, ele averiguou que a função das normas de um grupo, é dar segurança ao mesmo, além de permitir o controle do ambiente externo. A maioria dos sociólogos concordam que um grupo não existe necessariamente até que os seus membros estejam envolvidos em alguma coisa juntos. O propósito único faz com que o grupo exista por aquele motivo.

Teoria dos Grupos Pode ser simplificada, definições sobre grupos, as seguintes características: Interage com um indivíduo ou com todo o grupo em uma base individual ou através de rede de interação; Divide um ou mais objetivos; É governado por um sistema de normas comportamentais e de atitude; Mantém um papel estável no relacionamento; Forma subgrupos por meio de várias redes de interação por atração ou rejeição.

Teoria da Liderança A liderança estabelece objetivos, porém, ao faze-lo leva em consideração o que já foi previamente determinado pela organização. Pesquisas behavioristas apontam que o líder pode ser caracterizado por padrões comportamentais. O que inclina a identificação de quatro tipos de liderança: autocrática, participativa, instrumental e personalística.

Teoria da Liderança Autocráticos: baseiam-se em medidas repressivas para que suas ordens sejam seguidas. Participativa: contrária a anterior, o líder esforça-se em criar um clima social no qual cada pessoas tenta fazer sua tarefa o melhor que puder, sem a necessidade de ser obrigada a tal. Instrumental: sua habilidade está na maneira como controla os recursos em busca de uma eficiência. Personalística: que procura a interação entre os membros do grupo, representando e difundindo os valores morais e sociais que ele defende.

Abordagem Estruturalista Abordagem estruturalista da administração Procura analisar a organização através de um estudo metodológico de sua estrutura, a partir da críticas das abordagens anteriores

Origens e principais enfoques Em sua essência mais pura, o estruturalismo consiste em conhecer o objeto situando-o em sua estrutura onde se encontra integrado e, posteriormente, em estruturas mais amplas. Uma estrutura é um conjunto formado de elementos dispostos de tal modo que cada um depende dos outros, a ponto de só poderem ser o que são em função do seu relacionamento estreito com os outros.

Origens e principais enfoques Dentro da evolução histórica de TGA, alguns autores identificaram uma corrente que foi denominada corrente estruturalista, cujo enfoque foi estabelecer uma crítica ao que foi escrito até então dentro desse campo. O estruturalismo pode ser considerado a forma organizada de analisar os mesmos problemas já abordados, de maneira fragmentada. Lembre-se que as escolas anteriormente estudadas tinham visão parcial dos elementos que compunham uma organização.

Contribuições principais Amitai Etzioni; Peter Blau e Richard Scott; Victor Thompsom;

Amitai Etzioni Contribui para a primeira classificação de organizações: especializada, não especializada e de serviços. Organizações Especializadas: Atividades de alto nível de especialização em seu pessoal, tendo como principal fator autoridade e técnica. Organizações não Especializadas: aquelas envolvidas com atividades de produção de bens. Onda há possibilidade de definir objetivos específicos de controle de metas. Organizações de Serviços: As pessoas não são vinculadas à sua organização, tendo uma atividade temporária definida pela empresa, de acordo com a necessidade da mesma.

Peter Blau e Richard Scott Examinam os conflitos que existem entre os fatores internos e externos da organização. Internos são os membros da organização, externo é considerado o público que essa organização atende. Estudam também os conflitos entre organização formal (burocrática) e informal (técnica).

Victor Thompsom Faz uma abordagem sociológica que determina a estrutura do comportamento e a interação de diferentes grupos. Defende que o conflito maior nas organizações é representado pelos defensores de funções numa estrutura burocrática versus os especialistas cada vez mais necessários dentro de um sistema organizacional. Defende a livre comunicação dos grupos especialistas entre si, como forma de tomada de decisão, o que permite solução dos problemas de maneira mais eficaz.

Fazendo uma análise global desses estudos de teóricos da abordagem estruturalista, podemos identificar as seguintes contribuições: Surge a primeira visão de uma organização mais abrangente e preocupada com um ambiente. A tentativa de identificar vários tipos de organização e as diferenças que esses tipos mantêm em suas estruturas. A nova visão de indivíduo, com introdução de conceitos de conflitos e interação entre diferentes grupos e suas influencias na vida organizacional. A preocupação dos autores em identificar problemas e necessidades de mudanças organizacionais como forma de solução de alguns desses problemas.

Bibliografia Teoria Geral da Administração – Eunice Lacava Kwasnicka Teoria Geral da Administração – Idalberto Chiavenato