Paulo Freire A Pedagogia da Libertação

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Paulo Freire A Pedagogia da Libertação Aula 04

Paulo Reglus Neves Freire (Recife, 19/11/1921 - São Paulo, 2/05/1997) Licenciou-se em Direito, chegando a exercer advocacia. De 1941 a 1947 foi professor de português. Em 1959 doutorou-se em Filosofia e História da Educação. Foi professor de Filosofia e História da Educação em 1961, na Universidade de Recife. 1962 - Freire teve a primeira oportunidade para uma aplicação significante de suas teorias, quando ensinou 300 cortadores de cana a ler e a escrever em apenas 45 dias. Participou numa campanha de alfabetização de adultos nos Estados do Rio Grande do Norte e Pernambuco. O presidente João Goulart nomeou-o, em 1963, Presidente da Comissão de Cultura Popular. Com o Golpe Militar de 1964, foi preso durante cerca de dois meses e exilado por quinze anos. Durante esse período, viveu no Chile.

Paulo Reglus Neves Freire (Recife, 19/11/1921 - São Paulo, 2/05/1997) Escreveu seu primeiro livro em 1967, Educação como prática da liberdade. Mudou-se em 1969 para Harvard, onde foi professor visitante e em seguida para Genebra onde permaneceu durante dez anos. Em 1969 o livro Pedagogia do Oprimido, publicado em varias línguas como o espanhol, o inglês (em 1970), e até o hebraico (em 1981). No Brasil, por causa da ditadura militar, somente foi publicado em 1974 Em 1980 volta para Brasil, onde foi professor na Universidade de São Paulo. Filia-se ao Partido dos Trabalhadores onde atuou como supervisor para o programa de alfabetização de adultos de 1980 até 1986 em São Paulo. Foi secretário de Educação do município de São Paulo em 1988. Morre em 1997 na cidade de São Paulo, vítima de um infarto.

A Pedagogia da Libertação Paulo Freire delineou uma Pedagogia da Libertação, intimamente relacionada com a visão marxista do Terceiro Mundo e das consideradas classes oprimidas na tentativa de elucidá-las e conscientizá-las politicamente. As suas maiores contribuições foram no campo da educação popular para a alfabetização e a conscientização política de jovens e adultos operários, chegando a influenciar em movimentos como os das Comunidades Eclesiais de Base (CEB). Sua obra não se limita a esses campos, tendo eventualmente alcance mais amplo, pelo menos para a tradição de educação marxista, que incorpora o conceito básico de que não existe educação neutra. Segundo a visão de Freire, todo ato de educação é um ato político.

Método Paulo Freire Desenvolveu um método inovador de alfabetização de adultos baseado na aprendizagem de palavras que são conhecidas pelo aluno, sendo divididas em sílabas que podem ser recombinadas, originando a escrita de outras palavras; Aprendizagem Libertadora, Integradora, Crítica e Ideológica. o próprio Paulo Freire entendia tratar-se muito mais de uma Teoria do Conhecimento do que de uma metodologia de ensino, muito mais um método de aprender que um método de ensinar .

PRESSUPOSTOS DO MÉTODO 1.º Politicidade do ato educativo O processo de aprendizagem implica politização promovendo o desenvolvimento da consciência crítica (enquanto aprende a escrever é desafiado a repensar a sua história): Fóruns de debate nas salas de aula – Círculos de Cultura; Professor como mediador dos debates; Movimento dialógico (percepção da realidade). 2.º Dialogicidade do ato educativo A relação pedagógica que se estabelece neste processo é uma relação dialógica: Pedagogia baseada no diálogo (educador-educando–objeto do conhecimento); Pressupõe uma atitude democrática, conscientizadora e libertadora.

Fases do Método 1.ª Fase: Levantamento do universo vocabular do grupo (seleção das palavras ditas pelos membros do grupo). 2.ª Fase: Escolha das palavras selecionadas (critérios: riqueza, fonética, dificuldades fonéticas e teor pragmático da palavra). 3.ª Fase: Criação de situações existenciais características do grupo (discussão de situações reais que conduzam à analise crítica dos problemas locais, regionais e nacionais) 4.ª Fase: Elaboração de fichas-roteiro (guias orientadores do debate) 5.ª Fase: Elaboração de fichas com a decomposição das famílias fonéticas (que corresponda as palavras geradoras)

Elementos do Método As palavras geradoras: o processo proposto pelo autor inicia-se pelo levantamento do universo vocabular dos alunos. Através de conversas informais, o educador observa os vocábulos mais usados pelos alunos e a comunidade, e assim seleciona as palavras que servirão de base para as lições. A quantidade de palavras geradoras pode variar entre 18 a 23 palavras, aproximadamente. Depois de composto o universo das palavras geradoras, elas são apresentadas em cartazes com imagens. Então, nos Círculos de Cultura inicia-se uma discussão para significá-las na realidade daquela turma; A silabação: uma vez identificadas, cada palavra geradora passa a ser estudada através da divisão silábica, semelhantemente ao método tradicional. Cada sílaba se desdobra em sua respectiva família silábica, com a mudança da vogal. (i.e., BA-BE-BI-BO-BU);

Elementos do Método As palavras novas: o passo seguinte é a formação de palavras novas. Usando as famílias silábicas agora conhecidas, o grupo forma palavras novas; A conscientização: um ponto fundamental do método é a discussão sobre os diversos temas surgidos a partir das palavras geradoras. Para Paulo Freire, alfabetizar não pode se restringir aos processos de codificação e decodificação. Dessa forma, o objetivo da alfabetização de adultos é promover a conscientização acerca dos problemas cotidianos, a compreensão do mundo e o conhecimento da realidade social.

Etapas do Método Etapa de Investigação: busca conjunta entre professor e aluno das palavras e temas mais significativos da vida do aluno, dentro de seu universo vocabular e da comunidade onde ele vive. Etapa de Tematização: momento da tomada de consciência do mundo, através da análise dos significados sociais dos temas e palavras. Etapa de Problematização: etapa em que o professor desafia e inspira o aluno a superar a visão mágica e acrítica do mundo, para uma postura conscientizada

PROPOSTAS PEDAGÓGICAS Pedagogia da consciência (crítica); Professor problematizador da realidade; Relação dialógica entre professor e aluno; Transformação social (amor); Revolução como reconstrução; Utopia como necessidade.

Práticas Educativas Transformadoras Pedagogia Rigor metódico e pesquisa; Ética e estética; Competência profissional; Respeito pelos saberes do aluno/identidade cultural; Rejeição da discriminação; Reflexão sobre a ação pedagógica; Competências de diálogo e escuta; Consciência do inacabado.

OBRAS – décadas de 50 e 60 1959: Educação e atualidade brasileira. Recife: Universidade Federal do Recife, 139p. (tese de concurso público para a cadeira de História e Filosofia da Educação de Belas Artes de Pernambuco). 1961: A propósito de uma administração. Recife: Imprensa Universitária, 90p. 1963: Alfabetização e conscientização. Porto Alegre: Editora Emma. 1967: Educação como prática da liberdade. Introdução de Francisco C. Weffort. Rio de Janeiro: Paz e Terra, (19 ed., 1989, 150 p). 1968: Educação e conscientização: extencionismo rural. Cuernavaca (México): CIDOC/Cuaderno 25, 320 p.

OBRAS – década de 70 1970: Pedagogia do oprimido. New York: Herder & Herder, 1970 (manuscrito em português de 1968). Publicado com Prefácio de Ernani Maria Fiori. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 218 p., (23 ed., 1994, 184 p.). 1971: Extensão ou comunicação?. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1971. 93 p. 1976: Ação cultural para a liberdade e outros escritos. Tradução de Claudia Schilling, Buenos Aires: Tierra Nueva, 1975. Publicado também no Rio de Janeiro, Paz e terra, 149 p. (8. ed., 1987). 1977: Cartas à Guiné-Bissau. Registros de uma experiência em processo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, (4 ed., 1984), 173 p. 1978: Os cristãos e a libertação dos oprimidos. Lisboa: Edições BASE, 49 p. 1979: Consciência e história: a práxis educativa de Paulo Freire (antologia). São Paulo: Loyola. 1979: Multinacionais e trabalhadores no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 226 p.

OBRAS – Década de 80 1980: Quatro cartas aos animadores e às animadoras culturais. República de São Tomé e Príncipe: Ministério da Educação e Desportos, São Tomé. 1980: Conscientização: teoria e prática da libertação; uma introdução ao pensamento de Paulo Freire. São Paulo: Moraes, 102 p. 1981: Ideologia e educação: reflexões sobre a não neutralidade da educação. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 1981: Educação e mudança. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 1982: A importância do ato de ler (em três artigos que se completam). Prefácio de Antonio Joaquim Severino. São Paulo: Cortez/ Autores Associados. (26. ed., 1991). 96 p. (Coleção polêmica do nosso tempo).

OBRAS – Década de 80 1982: Sobre educação (Diálogos), Vol. 1. Rio de Janeiro: Paz e Terra ( 3 ed., 1984), 132 p. (Educação e comunicação, 9). 1982: Educação popular. Lins (SP): Todos Irmãos. 38 p. 1983: Cultura popular, educação popular. 1985: Por uma pedagogia da pergunta. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 3ª Edição 1986: Fazer escola conhecendo a vida. Papirus. 1987: Aprendendo com a própria história. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 168 p. (Educação e Comunicação; v.19). 1988: Na escola que fazemos: uma reflexão interdisciplinar em educação popular. Vozes. 1989: Que fazer: teoria e prática em educação popular. Vozes.

OBRAS – Década de 90 1990: Conversando com educadores. Montevideo (Uruguai): Roca Viva. 1990: Alfabetização - Leitura do mundo, leitura da palavra. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 1991: A educação na cidade. São Paulo: Cortez, 144 p. 1992: Pedagogia da esperança: um reencontro com a Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra (3 ed. 1994), 245 p. 1993: Professora sim, tia não: cartas a quem ousa ensinar. São Paulo: Olho d'água. (6 ed. 1995), 127 p. 1993: Política e educação: ensaios. São Paulo: Cortez, 119 p.

OBRAS – Década de 90 1994: Cartas a Cristina. Prefácio de Adriano S. Nogueira; notas de Ana Maria Araújo Freire. São Paulo: Paz e Terra. 334 p. 1994: Essa escola chamada vida. São Paulo: Ática, 1985; 8ª edição. 1995: À sombra desta mangueira. São Paulo: Olho d'água, 120 p. 1995: Pedagogia: diálogo e conflito. São Paulo: Editora Cortez. 1996: Medo e ousadia. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987; 5ª Edição. 1996: Pedagogia da Autonomia. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 2000: Pedagogia da indignação – cartas pedagógicas e outros escritos. São Paulo: UNESP, 134 p.

Paulo Freire foi o educador de Língua Portuguesa de maior renome mundial. Considerado por alguns, por exemplo Roger Garaudy, como 'o maior pedagogo do nosso tempo' foi, sem dúvida, quer a nível da produção teórica quer da intervenção prática, uns dos maiores pedagogos de todos os tempos. É uma referência obrigatória quando se fala da alfabetização, educação de adultos, educação popular ou comunitária. Pode-se estar de acordo ou em descordo com os seus pontos de vista; é, contudo, impossível ignorar a sua obra.(...) Cerca de 30 universidades, de diferentes países (EUA, Canadá, Inglaterra, Bélgica, Suíça, Itália, Espanha, Portugal, Brasil, Bolívia e El Salvador), concederam-lhe doutoramentos Honoris Causa. (APPLE, Michael, W. e NÓVOA, António (orgs) Paulo Freire: Política e Pedagogia, Porto Editora, Porto, 1998, pp 142-143.)

“Não devemos chamar o povo à escola para receber instruções, postulados, receitas, ameaças, repreensões e punições, mas para participar coletivamente da construção de um saber, que vai além do saber de pura experiência feito, que leve em conta as suas necessidades e o torne instrumento de luta, possibilitando-lhe ser sujeito de sua própria história.” (Freire, 2001)