Microdiscotomia lombar e sua reabilitação

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Prof.º Ary Jr. e Prof.ª Danielle Singh
Advertisements

MEMBRO SUPERIOR PROBLEMAS MAIS COMUNS.
Continuação Tratamento: Tratamento cirúrgico O objetivo geral: é que o paciente volte ao nível de função anterior a lesão de forma mais rápida e segura.
EXERCÍCIOS RESISTIDOS
O movimento e o exercício
FRATURAS POR ESTRESSE (“stress”)
BOLAS SUIÇAS Profª. MSc. Lucia Gill Acad. Daniele Costa.
Distrofias Musculares
A obesidade vs Atividade física aliada à Alimentação equilibrada
1º ao 3º dia Crioterapia Mobilização activa da patela
Flexibilidade.
Pelve e quadril no esporte
Imobilismo.
Reabilitação nos Acidentes Vasculares Encefálicos
Reabilitação em Traumatismo Raqui-Medular
Alongamento (Continuação)
Deficiência de amplitude de movimento e mobilidade articular.
Lesão do Ligamento Cruzado Anterior (Pós-Operatório)
ATUAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA NO PRÉ-NATAL:
Método dos Anéis de Bad Ragaz
CURSO DE PÓS-LICENCIATURA E M ENFERMAGEM DE REABILITAÇÃO
FISIOTERAPIA Músculo - Esquelética
Como manter uma Boa Postura?
Exercícios Resistidos Aplicados às diversas partes do corpo
REABILITAÇÃO DO LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR (LCA)
Reabilitação do Paciente com AVC
Programa de Especialização em Massoterapia Ênfase em Ensino
Coluna Vertebral – LOMBAR II
Especialização em Enfermagem de Reabilitação
Curso de Pós-Licenciatura em Enfermagem de Reabilitação
RTMM RECURSOS TERAPÊUTICOS MECÂNICOS E MANUAIS
Especialização em Enfermagem de Reabilitação
CURSO DE PÓS-LICENCIATURA EM ENFERMAGEM DE REABILITAÇÃO
ESTUDO CINESIOLÓGICO DAS ARTICULAÇÕES
TMSA PROF: Rodrigo Paiva
FRATURAS e LUXAÇÕES.
Fusão da coluna lombar - Artrodese Eletiva
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE DO PARANÁ - UENP CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE - CCS GRUPO DE ESTUDOS DE FISIOTERAPIA ORTOPÉDICA, TRAUMATOLOGIA E DESPORTIVA.
A Fisioterapia nas mais Comuns Lesões do Joelho
Metas do Exercício Terapêutico
Afecções Punho, Mão e Dedos
Osteoartrose Disciplina Fisioterapia em Reumatologia
Caso Clínico Ortopedia
Tração Lombar e Cervical
Diretrizes gerais tratamento coluna
MÉTODO DOS ANÉIS DE BAD RAGAZ (MABR)
DIAGNÓSTICO E CONDUTA NAS LESÕES MUSCULARES
Método dos Anéis de BAD RAGAZ
Reabilitação no Esporte
A UTILIZAÇÃO DA HIDROTERAPIA NO TRATAMENTO DA HÉRNIA DE DISCO LOMBAR
INSTABILIDADE POSTURAL E QUEDAS
Ilíaco RTM.
CORREÇÃO DE DEFORMIDADES. Há dois tipos de redução possíveis:  Fechada – sem cirurgia.  Aberta – com cirurgia. OBS: Redução é o alinhamento do osso.
Pontos chaves – como utilizar?
Recursos Terapêuticos Utilizados pela Fisioterapia
Ana Silvia Diniz Makluf
Rolar
Treinamento Funcional – Membros Inferiores
Treinamento Funcional CORE
PROGRAMA PÓS - OPERATÓRIO
HIDROCINESIOTERAPIA.
Hidrocinesioterapia.
INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NO QUADRO ÁLGICO DA LOMBALGIA CRÔNICA
Indicações e Contra-indicações da Hidroterapia.
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA EM NEUROLOGIA INFANTIL
Apoena Torres Vanessa Lustosa Francisco Pires
LESÕES ARTICULARES Prof ª. Dra. Taís Tinucci Socorros de Urgência
ALONGAMENTO.
Iso-Stretching Juliana Carvalho.
Alexandre José Exposto
Transcrição da apresentação:

Microdiscotomia lombar e sua reabilitação Reabilitação projetada para 3 fases: Fase 1 - da 1ª semana a 2º ou 3º semanas Fase 2 - 4ª a 6 semanas Fase 3 - 7ª a 11ª semanas

Não realizar Teste de amplitude até a 5 semana Teste de força até cicatrização completa Teste de tronco relaxado até 4ª ou 5ª semana Corridas antes da 12ª semana

1ª semana Objetivos Proteção do local cirúrgico Repouso Deambulação progressiva Em pé no PO 1 Marcha com conforto várias vezes ao dia Atividades limitadas

Inicio do tratamento ambulatorial 2ª ou 3ª semana Inicio do tratamento ambulatorial Avaliar somente amplitude funcional transferências, vestir-se, higiene, levantar objetos e fletir Comparar com contra lateral Realizar teste de Cram teste de alongamento nervo femural teste de alongamento dural e decúbito dorsal

Incapacidades - na fase 1 Dor Edema Limitações transferências, posições prolongadas, mobilidade neural, ADM, força diminuída, marcha e condição cardiovascular Atrofias cicatricial Aderências

Recursos - fase 1 Crioterapia Eletroterapia Exercícios sem carga Liberação cicatricial Uso de colete Evitar flexão do tronco nas situações de limitação Alongamento neural Mobilização articular da pelve, quadril, joelho e tornozelo Prensa abdominal (transverso) Fortalecimento dos MMII Treino de marcha Agachamento parcial até 60º Bandagem (12 a 18 cm) de propriocepçãoem quadriposição

Critério de progressão Fase 2 - 4ª a 6ª semana Critério de progressão Ausência de sinal infeccioso Ausência de dor Boa tolerância a atividades Melhora da mecânica corporal Bom auto-cuidado

Fase 2 Objetivos Entender o conceito de posição neutra Condicionamento cardiovascular Força muscular do tronco a 80% Mobilidade de tecidos moles Força dos membros inferiores Flexibilidade Manter a mobilidade neural

Incapacidades na - Fase 2 Possível dor mobilidade restrita neural, cicatricial, tronco e MI Força restrita tronco, tecidos moles e paravertebrais Tolerância restrita AVDs e cardiovascular

Recursos - fase 2 Manter fase 1 (se necessário) Massagem de tecidos moles Mobilidade neural Força e alongamento dos MMII Mobilidade do tronco sem carga Isometria para prensa abdominal Abdominais parciais supra umbilical Abdominais parciais com rotação Progredir agachamento até 90º Iniciar abdominais infra umbilical Trabalho de propriocepção de extensores Bola suíça Trabalho de extensão do tronco com apoio de cotovelo

Critério de progressão Fase 3 - 7ª a 11ª semana Critério de progressão Ausência de dor Mobilidade normal Função normal Boa postura lombar em várias posições

Fase 3 Objetivos Independência Auto-cuidado AVDs completas Aumento da tolerância as atividades

Fase 3 Avaliar Cicatrização Aderências cicatricial Teste de amplitude Teste de comprimento muscular Avaliar condição domiciliares e esportiva (se necessário)

Incapacidades na - Fase 3 Estabilidade limitada do tronco Independência incompletas Tolerância limitada a posturas prolongadas Sinal de tensão neural negativo

Recursos - fase 3 Manter fase 1 e 2 (se necessário) Exercícios de resistência Exercícios isotônicos transverso, abdominal supra e infra umbilicais e oblíquos Exercícios específicos para atividades domiciliares e/ou esportivas (se necessário) Mobilização do tronco com carga Preparar para alta

Flexibilidade deve preceder força Cuidados Durante o trabalho de reabilitação do tronco Flexibilidade deve preceder força Força proximal deve preceder força distal Força deve preceder coordenação

Fusão da coluna lombar - Artrodese Eletiva A fusão lombar esta descrita desde 1900 É a utilização de aparelhos de fixação anterior ou posterior vertebral A indicação baseia-se na presença de dor irradiada ou incapacidade severa do tronco por patologias degenerativas não incluímos nesta aula as disfunções traumáticas, instabilidade segmentar ou lesões neurológicas

A cascata degenerativa - Estagio 1

A cascata degenerativa - Estagio 2

A cascata degenerativa - Estagio 3

Fases de recuperação pós cirurgico Reabilitação projetada para 4 fases: Fase 1 - 1 a 5 dias Fase 2 -6 a 10 semanas Fase 3 - 11 a 19 semanas Fase 4 - 19 semanas a 1 ano

Incapacidades na Fase 1 Dor Limitações mobilidade, auto-cuidados, AVDs, tolerância a posturas prolongadas, sentar, levantar e a marcha

Recursos na Fase 1 Crioterapia Mobilidade no leito Treinamento para AVDs com auxilio de orteses (se necessário) Exercícios para segmentos não lesados Treinamento da marcha (com orteses se necessário)

Critérios de progressão Fase 2 - 6 a 10 semanas Critérios de progressão Liberação clínica para tratamento ambulatorial Ausência de sinais infecciosos

Incapacidades na Fase 2 Dor Limitações AVDs, mobilidade, estabilidade do tronco, dor nas regiões adjacentes a cirurgia

Recursos Fase 2 Crioterapia Repouso relativo Mobilização neural Mobilizações articulares dos MMII Fortalecimento dos MMII Prensa abdominal (transverso) Exercícios para estabilização da coluna Treino de marcha Massagem de tecidos moles

Critérios de progressão Fase 3 - de 11 a 19 semanas Critérios de progressão Redução da dor Melhora na tolerância para postura ereta

Incapacidades Fase 3 Dor Limitações para sentar/levantar, na força do tronco, na força das extremidades inferiores e superiores

Recursos Fase 3 Manter fase 2 (se necessário) Iniciar fortalecimento de abdominais Isométrico de prensa abdominal Fortalecimento pélvico, quadril, joelho e tornozelo Exercícios de resistência progressiva Trabalho mais intenso de marcha

Critérios de progressão Fase 4 - 19 semanas a 1 ano Critérios de progressão Dor sob controle Sem perda do estado funcional Liberação clínica

Incapacidades - Fase 4 Limitações Tolerância para posturas prolongadas força do tronco e das extremidades Tolerância para posturas prolongadas Dor leve à atividades Limitação para levantar e carregar objetos

Recurso Fase 4 Manter exercícios das fases anteriores Incrementar exercícios com repetições e carga Para pacientes apropriados iniciar corridas, saltos, ziguezagues Exercícios para atividades específicas domiciliares e/ou esportivas