Microdiscotomia lombar e sua reabilitação Reabilitação projetada para 3 fases: Fase 1 - da 1ª semana a 2º ou 3º semanas Fase 2 - 4ª a 6 semanas Fase 3 - 7ª a 11ª semanas
Não realizar Teste de amplitude até a 5 semana Teste de força até cicatrização completa Teste de tronco relaxado até 4ª ou 5ª semana Corridas antes da 12ª semana
1ª semana Objetivos Proteção do local cirúrgico Repouso Deambulação progressiva Em pé no PO 1 Marcha com conforto várias vezes ao dia Atividades limitadas
Inicio do tratamento ambulatorial 2ª ou 3ª semana Inicio do tratamento ambulatorial Avaliar somente amplitude funcional transferências, vestir-se, higiene, levantar objetos e fletir Comparar com contra lateral Realizar teste de Cram teste de alongamento nervo femural teste de alongamento dural e decúbito dorsal
Incapacidades - na fase 1 Dor Edema Limitações transferências, posições prolongadas, mobilidade neural, ADM, força diminuída, marcha e condição cardiovascular Atrofias cicatricial Aderências
Recursos - fase 1 Crioterapia Eletroterapia Exercícios sem carga Liberação cicatricial Uso de colete Evitar flexão do tronco nas situações de limitação Alongamento neural Mobilização articular da pelve, quadril, joelho e tornozelo Prensa abdominal (transverso) Fortalecimento dos MMII Treino de marcha Agachamento parcial até 60º Bandagem (12 a 18 cm) de propriocepçãoem quadriposição
Critério de progressão Fase 2 - 4ª a 6ª semana Critério de progressão Ausência de sinal infeccioso Ausência de dor Boa tolerância a atividades Melhora da mecânica corporal Bom auto-cuidado
Fase 2 Objetivos Entender o conceito de posição neutra Condicionamento cardiovascular Força muscular do tronco a 80% Mobilidade de tecidos moles Força dos membros inferiores Flexibilidade Manter a mobilidade neural
Incapacidades na - Fase 2 Possível dor mobilidade restrita neural, cicatricial, tronco e MI Força restrita tronco, tecidos moles e paravertebrais Tolerância restrita AVDs e cardiovascular
Recursos - fase 2 Manter fase 1 (se necessário) Massagem de tecidos moles Mobilidade neural Força e alongamento dos MMII Mobilidade do tronco sem carga Isometria para prensa abdominal Abdominais parciais supra umbilical Abdominais parciais com rotação Progredir agachamento até 90º Iniciar abdominais infra umbilical Trabalho de propriocepção de extensores Bola suíça Trabalho de extensão do tronco com apoio de cotovelo
Critério de progressão Fase 3 - 7ª a 11ª semana Critério de progressão Ausência de dor Mobilidade normal Função normal Boa postura lombar em várias posições
Fase 3 Objetivos Independência Auto-cuidado AVDs completas Aumento da tolerância as atividades
Fase 3 Avaliar Cicatrização Aderências cicatricial Teste de amplitude Teste de comprimento muscular Avaliar condição domiciliares e esportiva (se necessário)
Incapacidades na - Fase 3 Estabilidade limitada do tronco Independência incompletas Tolerância limitada a posturas prolongadas Sinal de tensão neural negativo
Recursos - fase 3 Manter fase 1 e 2 (se necessário) Exercícios de resistência Exercícios isotônicos transverso, abdominal supra e infra umbilicais e oblíquos Exercícios específicos para atividades domiciliares e/ou esportivas (se necessário) Mobilização do tronco com carga Preparar para alta
Flexibilidade deve preceder força Cuidados Durante o trabalho de reabilitação do tronco Flexibilidade deve preceder força Força proximal deve preceder força distal Força deve preceder coordenação
Fusão da coluna lombar - Artrodese Eletiva A fusão lombar esta descrita desde 1900 É a utilização de aparelhos de fixação anterior ou posterior vertebral A indicação baseia-se na presença de dor irradiada ou incapacidade severa do tronco por patologias degenerativas não incluímos nesta aula as disfunções traumáticas, instabilidade segmentar ou lesões neurológicas
A cascata degenerativa - Estagio 1
A cascata degenerativa - Estagio 2
A cascata degenerativa - Estagio 3
Fases de recuperação pós cirurgico Reabilitação projetada para 4 fases: Fase 1 - 1 a 5 dias Fase 2 -6 a 10 semanas Fase 3 - 11 a 19 semanas Fase 4 - 19 semanas a 1 ano
Incapacidades na Fase 1 Dor Limitações mobilidade, auto-cuidados, AVDs, tolerância a posturas prolongadas, sentar, levantar e a marcha
Recursos na Fase 1 Crioterapia Mobilidade no leito Treinamento para AVDs com auxilio de orteses (se necessário) Exercícios para segmentos não lesados Treinamento da marcha (com orteses se necessário)
Critérios de progressão Fase 2 - 6 a 10 semanas Critérios de progressão Liberação clínica para tratamento ambulatorial Ausência de sinais infecciosos
Incapacidades na Fase 2 Dor Limitações AVDs, mobilidade, estabilidade do tronco, dor nas regiões adjacentes a cirurgia
Recursos Fase 2 Crioterapia Repouso relativo Mobilização neural Mobilizações articulares dos MMII Fortalecimento dos MMII Prensa abdominal (transverso) Exercícios para estabilização da coluna Treino de marcha Massagem de tecidos moles
Critérios de progressão Fase 3 - de 11 a 19 semanas Critérios de progressão Redução da dor Melhora na tolerância para postura ereta
Incapacidades Fase 3 Dor Limitações para sentar/levantar, na força do tronco, na força das extremidades inferiores e superiores
Recursos Fase 3 Manter fase 2 (se necessário) Iniciar fortalecimento de abdominais Isométrico de prensa abdominal Fortalecimento pélvico, quadril, joelho e tornozelo Exercícios de resistência progressiva Trabalho mais intenso de marcha
Critérios de progressão Fase 4 - 19 semanas a 1 ano Critérios de progressão Dor sob controle Sem perda do estado funcional Liberação clínica
Incapacidades - Fase 4 Limitações Tolerância para posturas prolongadas força do tronco e das extremidades Tolerância para posturas prolongadas Dor leve à atividades Limitação para levantar e carregar objetos
Recurso Fase 4 Manter exercícios das fases anteriores Incrementar exercícios com repetições e carga Para pacientes apropriados iniciar corridas, saltos, ziguezagues Exercícios para atividades específicas domiciliares e/ou esportivas