2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza1 Método de Volume de Controle Prof. Dr. Ricardo A. Mazza 2PFG/DE/FEM/UNICAMP.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
3. Princípios de Conservação no Oceano
Advertisements

MÓDULO I Hidrodinâmica e Térmica - 15 horas -
Como Implementar um Problema
Amintas engenharia.
Amintas engenharia.
Introdução ao escoamento compressível
Notas de aula Aula 4 Pêndulo de torção Alexandre Suaide Notas de aula
REAÇÕES QUÍMICAS – EQUILÍBRIO CAP 13
Como Implementar um Problema O objetivo desta aula é fornecer algumas noções técnicas sobre os passos necessários para implementação numérica de um caso.
2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof, Dr, Ricardo Augusto Mazza1 EXECUTANDO O VR Prof, Dr, Ricardo A, Mazza 2PFG/DE/FEM/UNICAMP.
2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza1 INTRODUÇÃO AO CFD Prof. Dr. Ricardo A. Mazza 2PFG/DE/FEM/UNICAMP.
2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza1 INTRODUÇÃO AO PHOENICS Prof. Dr. Ricardo A. Mazza 2PFG/DE/FEM/UNICAMP.
Modelo Algébrico de Cebeci e Smith
Escalas Características & Dinâmica da Turbulência
MÓDULO I Hidrodinâmica e Térmica - 15 horas -
Formulação Geral Equações de Transporte. xxx. xxx
Conservação da Energia Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.
Revisão: Propriedades Básicas dos Fluidos
Hipótese do Contínuo Propriedades Básicas dos Fluidos: continuação
SOLUÇÃO DE EQUAÇÕES NÃO LINEARES
Luciano Kiyoshi Araki (UFPR)
Doutorando: Cosmo D. Santiago – MSc.
Orientando: Cosmo D. Santiago – MSc. Orientador: Carlos H. Marchi – Dr.Eng. 1º Seminário do projeto Multigrid - abril/2008 Otimização do método multigrid.
VIII JMAC Análise de Desempenho de Modelos do Tipo k-e para Baixos Números de Reynolds José Diniz M. Abrunhosa Angela O. Nieckele Grupo de Dinâmica dos.
Equação da Energia Primeira lei da termodinâmica para sistemas aberto e não estacionários.
3 - Equações Lineares de Segunda Ordem
Análise dimensional e leis de semelhança aplicadas as bombas hidráulicas Décima segunda aula.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
DINÂMICA DOS FLUIDOS COMPUTACIONAL Cap
Sistemas de Aquisição e Processamento de Dados
TMA 01 As Relações de Maxwell Matemática: Se e somente se,
ENG309 – Fenômenos de Transporte III
Pressão, força de pressão, energia de pressão.
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
Primeira Lei da Termodinâmica (Lei da Conservação da Energia)
Sistema de equações lineares
Equações diferenciais ordinárias
Aula 11 Formas Integrais das Leis Fundamentais
Formas Diferenciais das Leis Fundamentais
Cap.9 - Escoamento Externo
1 - Equações Diferenciais Ordinárias
- Escoamentos c/ Ausência de Parede - ‘Free Shear Flows’
Cap. 5 – Introdução à análise diferencial de escoamentos
Aula Teórica 2 Difusividade e Fluxo Difusivo.
O método dos Volumes Finitos.
Equações diferenciais ordinárias de segunda ordem
Mecânica dos Fluidos (Equação da Energia)
Aula 4 Disciplina: Sistemas de Controle 1 - ET76H
Métodos de Correção de Camada Limite
Mecânica Aplicada Apontamentos de aula 3.
Unidades de Operações Lógicas em Simuladores de Processos
F.T I Aula 4.
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA
2. FORMAS INTEGRAIS DAS LEIS FUNDAMENTAIS
Modelagem e Simulação de Processos – Equações Diferenciais
Sistemas de Equações Lineares (SEL ) – Parte II
2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jun-15 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza1 VOLUMES FINITOS Prof. Dr. Ricardo A. Mazza 2PFG/DE/FEM/UNICAMP.
Curso de Ventos Estelares Marcelo Borges Fernandes.
Curso de Ventos Estelares Marcelo Borges Fernandes
CICLOS TERMODINÂMICOS
ENG309 – Fenômenos de Transporte III
O problema da Convecção sobre uma placa
UNIVERSIDADE FEDERAL TECNOLÓGICA DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA LABORTÓRIO DE MECÂNICA DOS FLUIDOS UNIVERSIDADE FEDERAL TECNOLÓGICA DO PARANÁ.
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA LABORATÓRIO DE MECÂNICA DOS FLUIDOS ME36L – TRANSFERÊNCIA DE CALOR 1 PROF.
Hidrodinâmica Aula 03 (1 0 Sem./2016) 1. Movimento relativo próximo a um ponto Considere que a velocidade no ponto P e no tempo t é u. Próximo a este.
Hidrodinâmica Aula 09 (1 0 Sem./2016) 1. O Teorema do Momentum 2.
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA LABORATÓRIO DE MECÂNICA DOS FLUIDOS ME36L – TRANSMISSÃO DE CALOR I PROF.
ENERGIA POTENCIAL E CONSERVAÇÃO DA ENERGIA
Hidrodinâmica Aula 10 (1 0 Sem./2016) 1 Prof. Helio Salim de Amorim.
Hidrodinâmica Aula 11 (1 0 Sem./2016) 1. As relações de energia 2.
Transcrição da apresentação:

2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza1 Método de Volume de Controle Prof. Dr. Ricardo A. Mazza 2PFG/DE/FEM/UNICAMP

2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza2 BIBLIOGRAFIA Suhas V Patankar – Numerical Heat Transfer and Fluid Flow Versteeg H. K. and Malalasekera W – An introduction to computational fluid dynamics: The finite volume method

2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza3 Forma geral da equação de transporte t é o tempo; r é a densidade; V é o vetor velocidade; f é a propriedade a ser conservada; G é o coeficiente de difusão de f ; S representa os termos fontes;

2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza4 Quantidade de movimento U, V, W e =.( L + T ) – L e T são as contribuições das viscosidades cinemáticas de origem Laminar e Turbulenta S = - Grad(P) + Termos gravitacionais + Atrito com paredes + Força centrífuga + Força Coriolis + Termos de empuxo +...

2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza5 Conservação de energia - Entalpia = h e =.[( L /Pr L ) + ( T /Pr T )] –onde Pr L e Pr T são os números de Prandtl de origem Laminar ( L / L ) e Turbulenta ( T / T ) S = (trabalho compressão) DP/dt + (dissipação viscosa) 2 S:S + fontes/sorvedouros de calor + condições de contorno (entradas, paredes e saídas) do domínio

2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza6 Conservação de espécie química = C e =.[( L /Pr L ) + ( T /Pr T )] –C é fração molar, de massa ou volume de uma espécie química; –Pr L e Pr T são os números de Prandtl devido a transferência de massa de origem Laminar ( L /D L ) e Turbulenta ( T /D T ): Conhecidos por número de Schmidt onde D é o coeficiente de difusão de massa. S = 0 + fontes/sorvedouros da espécie química por meio de reações químicas (combustão) + empuxo + forças devidas a gradientes térmicos (efeito de Soret) +...

2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza7 Equações auxiliares São utilizadas para definir: –Propriedades Termodinâmicas densidade, entalpia, entropia, etc –Propriedades de Transporte: viscosidade, difusividade, condutividade, etc –Termos Fonte: leis de cinética química, dissipação viscosa, Coriolis, absorção de radiação, etc –Termos ´artificiais´: Falso transiente para relaxação e condições de contorno Todos os termos acima dependem de uma ou mais variáveis e/ou das equações que estão sendo resolvidas; –Quanto maior o número de equações auxiliares, maior o ´grau´ de não- linearidade do sistema.

2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza8 Equação de transporte e MVF As equações de conservação não são resolvidas diretamente: –São discretizadas na forma de um sistema de um sistema algébrico de equações lineares: Esse sistema representa o balanço dos fluxos e o armazenamento de uma propriedade (massa, momento, energia, etc). –As equações algébricas são obtidas a partir da integração das eqs. de conservação; –São necessárias interpolações para se obter valores das grandezas escalares e vetoriais; Não são utilizadas expansão em série de Taylor (diferenças finitas) nem princípios variacionais (elementos finitos)

2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza9 Método dos Volume Finitos O espaço é representado por diversos V.C. adjacentes que compõem todo domínio. As equações de conservação são integradas para cada V.C. para se chegar a uma equação algébrica que contem os valores de na grade. A equação discretizada expressa o princípio de conservação para o volume finito da mesma maneira que a equação diferencial expressa-o para um volume de controle infinitezimal.

2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza10 Conseqüências do MVF A equação algébrica resultante implica que a conservação é satisfeita para cada V.C. do domínio. –Conserva o balanço das propriedades em todo o domínio; –Isto se aplica para grades com qualquer número de pontos (volumes), não somente para grades refinadas. Por este motivo diz-se que o método dá ao modelo uma forte base da física do problema; –Uma solução convergida implica em uma solução que satisfaz os princípios de conservação que regem as equações.

2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza11 Forma de Fluxo A forma geral da equação de conservação pode ser escrita na forma de fluxo como: sendo um escalar J um vetor sendo um vetor J um tensor

2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza12 Integrando a Eq. de Conservação A equação de transporte pode ser integrada no V.C. com o auxílio do Teorema de Gauss:

2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza13 Célula de cálculo – 2D Considerando uma célula de cálculo 2D como: Pode-se integrar as equação de conservação na forma de fluxo

2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza14 Integrando Assumindo um perfil de interpolação para J no VC – constante – pode-se calcular as integrais acima como:

2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza15 Forma discretizada – 2D As EVFs podem ser re-escritas na forma de um sistema de equações algébricas: Ou na forma de resíduo

2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza16 Transporte de um escalar Considerando somente difusão pura –Condução por exemplo O termo de fluxo para esse caso pode ser escrito como:

2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza17 JeJe JnJn JsJs JwJw

2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza18 Integrando no VC

2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza19 Buscando os as

2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza20 Equação discretizada

2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza21 Forma geral da eq. discretizada Note que todos os termos da equação algébrica discretizada podem ser colocados numa forma geral do tipo: –T é um tipo geométrico: área ou volume –C é um coeficiente que pode estar associado a um coeficiente de difusão e fatores geométricos da malha –V é o valor que a variável vizinha ao ponto P assume – P é o valor da variável no ponto P

2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza22 Convecção e difusão de um escalar Nesse caso o fluxo seria escrito como:

2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza23 JeJe JnJn JsJs JwJw

2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza24 Integrando no VC ( = T)

2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza25 Fluxo de massa Os fluxos de massa são calculados por: Para cada face do volume de controle

2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza26 Coeficiente de difusão E o coeficiente de difusão por:

2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza27 Coeficientes as Definindo coeficientes as que transmitem os efeitos convectivos, difusivos e transientes às EVF:

2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza28 Fluxos de massa e coeficientes de difusão Os fluxos de massa são calculados por: E o coeficiente de difusão por:

2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza29 Termo Realiza uma ponderação entre a difusão e a convecção. Existem diversas proposições de se realizar esta ponderação que originaram diferentes esquemas de discretização; Os diversos esquemas são obtidos com valores apropriados de

2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza30 Hibrido É o esquema padrão do PHOENICS e é acesso pela variável DIFCUT no grupo 8 É obtido com = ½; –garante que o efeito da difusão é nulo se o Peclet da célula for > 2

2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza31 Upwind É obtido com a = ½; Os fluxos difusivos contribuem independentemente do valor de Peclet

2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza32 Observações Os coeficientes as são aproximados –Não se conhece a priori os campos reais de velocidade e outros escaleres –São calculados e corrigidos posteriormente, sendo que as correções tendem a zero com convergência. Os acoplamentos aumenta com: –Aumento da velocidade, da área da face, da densidade do fluido e do coeficiente de difusão Os acoplamentos diminuem com: –Aumento da distância internodal; Os coeficientes são SEMPRE POSITIVOS

2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza33 Forma geral A contribuição de um nó vizinho ao ponto P é dada pelo produto de seu coeficiente e da diferença entre o nó e o vizinho, por exemplo –que também pode ser colocado na forma geral distinguindo-se os coeficientes de difusão e convecção, C, C P :

2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza34 S = T.C.(Value- )

2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza35 Acoplamento pressão e velocidades Nova situações surgem para a eq. conservação de movimento: – é um vetor e J passa a ter uma natureza tensorial; – Isto faz surgir três equações de conservação, uma para cada direção. A determinação dos fluxos requer cuidados especiais; – Para a estabilidade, as velocidades são armazenadas nas faces dos volumes de controle. –O deslocamento das malhas requer um número extra de interpolações lineares para se determinar as propriedades nas faces e os coeficientes; É necessário se conhecer a pressão!

2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza36 Determinação da pressão Uma dificuldade extra na necessidade de se determinar a pressão: –Os gradientes de pressão presentes nas equações de momento agem como termos fontes e são necessários para se calcular o momento; –Não há porém, uma equação óbvia para determinar a pressão.

2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza37 SIMPLE – Semi Implicit Pressure Linked Equation A equação da pressão não é resolvida diretamente, mas suas correções. O algorítmo SIMPLE é um algorítmo do tipo Preditor/Corretor

2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza38 Campo Inicial Velocidades & Pressão Determine Coef. a E, a W, a S, a N, a T Resolva U* (preditor) Determine Massa D* Resolva P´ Passo Corretor P = P* + P´ U = U* + U´

2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza39 Correção da pressão Velocidade e pressão são determinados em duas etapas: –1 a valores de U são preditos porém imprecisos pois não satisfazem a massa; –2 a os valores de P e U são corrigidos para satisfazer a massa. Isto garante que em cada iteração os campos resultantes satisfazem a massa.

2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza40 Fase preditora Com um campo inicial aproximado de U* e P*, pode-se calcular os coeficientes e resolver as equações de conservação de quantidade de movimento para obter um campo de velocidade; Esse campo não satisfaz a massa, somente a conservação de quantidade de movimento;

2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza41 Fase corretora Os valores de U* e P* são corrigidos para se obter novos valores que satisfaça a conservação de massa; Os valores para as novas variáveis serão calculados como: U i = U i * + U i ; P = P*+P As equações de U e P são obtidas com auxílio da equação de conservação da massa;

2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza42 Correção das velocidades A equação da massa para a U* e U: Velocidade em função da pressão:

2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza43 Correção da pressão Substituindo a equação para a correção da velocidade na conservação de massa:

2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza44 SIMPLE passo a passo 1.Campo Inicial de Pressão e Velocidades; 2. Determine os coeficientes a´s; 3. Resolva o campo ´imperfeito´ das velocidades, U*, baseado nas estimativas iniciais de P*; 4.Resolva a equação de correção da pressão, P´ 5.Atualize (corrija) os valores de pressão e de velocidades para satisfazer o balanço de massa em cada volume 6.Retorne passo (2) utilizando valores de P e U corrigidos em (5)

2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza45 Campo real O campo real será obtido como: U = U* + U´; V = V* + V´; P = P*+P´

2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza46 Solução numérica das equações Prof. Dr. Ricardo A. Mazza 2PFG/DE/FEM/UNICAMP

2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza47 Equações de conservação Uma equação algébrica e linear é criada para cada variável e para cada volume de controle da malha: O conjunto de equações aplicadas a todos os volumes de controle geram um sistema de equações lineares;

2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza48 Controle de solução O PHOENICS pode resolver o sistema linear resultante de diversas formas; Iremos apresentar as possíveis formas;

2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza49 Método : Point By Point (PBP) Calcula o valor novo (n) por meio da média dos valores dos vizinhos obtidos no tempo anterior (o): Os valores calculados são atualizados após ser concluída a varredura do ´slab´ (plano XY visitado).

2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza50 Características e aplicações (PBP) PBP é útil para sistemas fortemente acoplados ou não- linearidades severas: Baixa taxa de variação na variável de uma varredura para outra. Ele é frequentemente utilizado para velocidades especialmente quando os efeitos viscosos não são importantes. Em outras circunstâncias, PBP conduz a um tempo de processamento longo devido a baixa taxa de convergência. A informação viaja um intervalo da grade por iteração.

2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza51 Método : Slabwise É o método default do PHOENICS para escalares e velocidades. Utiliza uma extensão do método TDMA (stone ou gradiente conjugado) Resolve simultaneamente todos valores num plano (XY) que pertence a uma dada posição IZ. Ele assume que os valores pertencentes aos volumes adjacentes são aqueles de sua última iteração.

2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza52 Z Y

2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza53 Características: Slabwise A informação é transmitida de uma só vez em todo o slab e portanto sua taxa de convergência é mais rápida que o Jacobi onde a informação viaja um intervalo de grade por iteração No PHOENICS a varredura é sempre realizada na direção Z. –Para ser efetivo a direção principal do escoamento deve ser a direção Z. Se os coeficientes numa direção são muito maiores daqueles em outras direções, uma varredura na direção transversal a direção dos coeficientes dominantes resulta em uma taxa de convergência muito rápida. Devido às não-linearidades e pelos valores das variáveis fora do slab serem aquelas da iteração anterior, é muito raro ter necessidade de se obter soluções precisas para um slab. É mais econômico varrer o domínio diversas vezes.

2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza54 Slabwise x Parabólico A opção ´slabwise´ é sempre empregada para escoamentos parabólicos. O processo de marcha se dá sempre na direção Z. Neste caso, a solução depende somente dos valores do slab da face ´LOW´ ; Nestas circunstâncias é necessário obter uma solução completamente convergida em cada ´slab´ uma vez que ele será visitado somente uma única vez na simulação parabólica.

2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza55 Método: Whole Field Opera também como uma extensão do algoritmo TDMA. –Neste caso a informação é propagada em todo domínio e não em cada distância entre nós da grade ou entre ´slabs´. Ele requer uma maior capacidade de armazenamento porém é sempre recomendado quando as não- linearidades são pequenas: –Condução de calor e escoamento potencial. O campo de velocidade nunca é resolvido dessa forma É sempre recomendado para eq. de correção da pressão porque ele é capaz de transmitir as condições de contorno e bloqueios rapidamente em todo domínio

2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza56 Controle de convergência Prof. Dr. Ricardo A. Mazza 2PFG/DE/FEM/UNICAMP

2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza57 Relaxação É uma técnica utilizada para obter soluções convergidas fazendo com que as correções sejam diminuídas; A relaxação não altera a solução convergida, apenas a taxa de convergência; Há dois tipos de relaxação que se pode utilizar: –Linear –False time step (Falso transiente)

2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza58 Relaxação linear É feito uma ponderação linear entre as soluções antiga e nova para compor a variável: = (1 – ) old + new Se = 0 = old não há correção Se = 1 = new não há relaxação O comando do PHOENICS que activa a relaxação linear é: –RELAX(, LNRLX, )

2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza59 Falso transiente (False time step) É obtido adicionando-se um termo fonte no lado direito da equação de transporte discretizada; direito O termo adicionado é: A relaxação é ajustada escolhendo valores para dt: –dt elevados = new não há relaxação –dt pequenos = old não há correção

2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza60 Escolha do parâmetro dt Pode ser determinado pela escala de tempo característico do fenômeno estudado: –Escala de tempo convectiva: dt ~ L/U –Escala de tempo difusiva: dt ~ L 2 / O comando PHOENICS para ativas esse tipo de relaxação é: –RELAX(, FALSDT, dt)

2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza61

2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza62

2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza63 CONWIZ CONWIZ é um mecanismo de relaxação padrão quando usamos o VR;CONWIZ Começa estabelecendo valores de referência para: –Length; velocity, density and temperature. A partir desse valores calcula taxas de alterações para as velocidades com o campo de pressão para todos os pontos; Define valores de relação linear para todas as variáveis; Define valores máximos para os incrementos por sweep para algumas variáveis; Ativa o procedimento Whole-field para todas as velocidades.

2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza64 SARAH SARAH pode ser usado para calcular o falso transiente internamente; O dt é calculado como: –Dt = SARAH. Valor calculado internamente Os valores típicos é na faixa de 0,1 até 0,001; Não pode ser usado em conjunto com o CONWIZ e afeta somente as velocidades –Não tem efeito sobre grandezas escalares

2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza65 Controle de interações É possível determinar quantas vezes cada equação será resolvida antes de resolver a próxima; Esse controle é feito por meio de duas variáveis: –LITER –ENDIT

2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza66 LITER Define o número máximo de vezes que cada equação linear é solucionada para uma dada variável antes de resolver a outra equação; Valores elevados para LITER, maior será o tempo gasto por iteração e menor será o resíduo resultante –Pode diminuir o número total de iteração para obter solução convergida; Devido ao acoplamento dos coeficientes, valores muito elevados para LITER não garante a convergência.

2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza67 ENDIT Se for maior que zero, influencia no término das iteração no solver linear; É limitado pelo LITER;

2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza68

2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza69 LITER e ENDIT x Convergência A convergência é um processo iterativo: –O solver resolve uma variável de cada vez Não é necessário obter uma solução perfeitamente convergida para cada varáivel todo o tempo LITER: –Grande irá demandar tempo para obter uma solução para cada variável; –Pequeno provável mente não garantirá uma solução convergida uma vez que as soluções intermediárias não estarão bem resolvidas; ENDIT: –Pequenos necessitará de todos o LITER –Grande fará com que o solver deixe a variável antes de obter uma solução razoável

2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza70 Limitando as variáveis Para prevenir estouros das variáveis pode-se limitar a faixa em que cada variável pode existir; Isso pode ser feito no PHOENICS especificando-se VARMIN e VARMAX para cada variável; O fato de se conseguir os valores especificados em VARMIN e VARMAX não garante uma solução convergida.

2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza71

2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza72 Controle das variáveis Pode-se definir uma célula para monitorar as variáveis durante o procedimento de solução; Para tanto, basta informar qual é a célula que se deseja monitorar pelas variáveis: –IXMON, IYMON, IZMON Os valores calculados para cada variável nessa célula será mostrado graficamente caso TSTSWP = -1

2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza73

2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza74

2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza75 Resíduo Os resíduos são utilizados no PHOENICS para monitorar o procedimento de convergência; São definidos para cada variável como: Durante o procedimento computacional é possível monitorar o resíduo; Tende a diminuir com a adoção de estratégias de relaxação e com o número de iterações.

2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza76 Monitoramento do resíduo O resíduo pode ser acompanhado no RESULT ou graficamente; A freqüência do calculo do resíduo no PHOENICS é definida na variável TSTSWP –Caso seja definido TSTSWP = -1, o resíduo será mostrado graficamente;

2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza77

2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza78

2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza79 Normalização do resíduo O valor impresso na tela é do resíduo normalizado, calculado como: A solução é considerada convergida quando a quantidade acima é menor que 1; –O processo iterativo é interrompido para cada variável; A solução é considerada convergida quando todas as variáveis tem seu resíduo normalizado menor que 1

2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza80 Determinação do RESREF No PHOENICS quando SEFREF = T, o resíduo de referência (RESREF) é calculado automaticamente baseado nos fluxo líquidos de cada variável; Pode-se estabelecer uma tolerância no resíduo com a variável RESFAC; –Fazendo RESFAC = 0,01 significa que o processo iterativo se encerra quando o erro for menor que 1% do fluxo de referencia.

2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza81 Número de iterações total Além do número de iterações de cada equação linear é possível controlar quantas vezes (iterações) todas as equações serão resolvidos; Esse controle é realizado pela variável LSWEEP; Quando maior for essa variável, maior é a probabilidade de se obter uma solução convergida e maior será o tempo computacional;

2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza82 Tempo de cálculo Para evitar que se fique indefinidamente buscando uma solução, pode-se especificar um limite máximo de para se obter uma solução convergida; É acessado pela variável MAXSEC, onde se especifica o tempo máximo de calculo em segundos;

2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza83

2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza84 FIM !

2PFG/DE/FEM/UNICAMP – FUNDAMENTOS EM CFD jan-14 Prof. Dr. Ricardo Augusto Mazza85 Equações de conservação Uma equação algébrica e linear é criada para cada variável e para cada volume de controle da malha: O conjunto de equações aplicadas a todos os volumes de controle geram um sistema de equações lineares;