GT EMPRESAS SAUDÁVEIS - PRINCIPAIS QUESTÕES LEVANTADAS Ponto de partida: distinção dos modelos de atuação predominantemente centrados no indivíduo daqueles.

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Transcrição da apresentação:

GT EMPRESAS SAUDÁVEIS - PRINCIPAIS QUESTÕES LEVANTADAS Ponto de partida: distinção dos modelos de atuação predominantemente centrados no indivíduo daqueles que se fundamentam na estratégia de PS: Objetivos centrados nas mudanças de comportamento ou estilos de vida. Concepção e organização impostas de cima para baixo, desconhecendo o perfil e necessidades do público-alvo e não prevendo a participação dos trabalhadores nas várias fases do processo. Indicadores de avaliação relacionados à produtividade, à competitividade, ao controle das incapacidades. X Concepção ampliada de saúde – trabalho como determinante da saúde. Foco se amplia do local de trabalho para o contexto do mundo do trabalho, reconhecendo as dimensões física e política desse ambiente e o contexto de vida do trabalhador. Incorpora a organização do trabalho como elemento fundamental de análise e perspectiva de intervenção. Parte da avaliação de necessidades e interesses do trabalhador. Supõe um planejamento coletivo, promovendo a participação dos trabalhadores em todas as fases do processo. Requer indicadores que articulem estilos de vida e construção de ambientes saudáveis. QUANTO AOS REFERENCIAIS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS

GT EMPRESAS SAUDÁVEIS - PRINCIPAIS QUESTÕES LEVANTADAS QUANTO ÀS DIFICULDADES/ DESAFIOS Principal desafio: deslocar o foco do indivíduo para o ambiente de trabalho e as práticas organizacionais. Mediação estratégica e defesa da saúde e bem estar do trabalhador x lógica de produtividade e ganho de capital. Desconhecimento ou conhecimento insuficiente do perfil e necessidades dos trabalhadores. Necessidade de desconstruir o que já foi feito até aqui (que, ao mesmo tempo, é um ponto de partida para verificação dos erros e dos acertos) e construir uma nova proposta junto com os trabalhadores. Dificuldades impostas pelas peculiaridades das pequenas e médias empresas (estrutura, recursos etc) – como alcançá-las? Garantir a articulação dos setores dentro da própria empresa – integrar RH e pessoal de saúde.

GT EMPRESAS SAUDÁVEIS - PRINCIPAIS PROPOSTAS QUANTO AO ENFRENTAMENTO DOS DESAFIOS IDENTIFICADOS Formação de Comitês de Promoção da Saúde dentro das empresas (reunindo os setores de RH, Saúde e trabalhadores), aumentando a participação do público-alvo no planejamento e na reflexão sobre o que avaliar. Incentivar a implantação de programas que façam o diagnóstico da empresa e do trabalhador. Capacitação das áreas de RH e de saúde para implementação dos programas de PS (empoderamento da própria equipe) - importância da parceria com as universidades. Partir do que já existe e já está regulamentado (como o PCMSO por exemplo) para caminhar no sentido das mudanças requeridas. Construção de redes sociais que articulem as pequenas empresas (potencial do Sistema S no desenvolvimento/ fortalecimento de iniciativas nesse nível das empresas).

GT EMPRESAS SAUDÁVEIS - PRINCIPAIS PROPOSTAS QUANTO AO ESTABELECIMENTO DE INDICADORES OU MARCADORES DE QUALIDADE Assumir, como profissional de saúde, o seu papel de mediador para o alcance de mudanças organizacionais. Considerar não só a dimensão específica das ações de saúde desenvolvidas, mas relacioná-las com os demais fatores do contexto organizacional, de forma a permitir que a verificação de resultados contribua para a negociação de escolhas organizacionais. (Construir indicadores a partir dessa intencionalidade). Considerar a questão da motivação associada à satisfação do trabalhador com as suas atribuições, relações no trabalho e às políticas de valorização profissional. Considerar a pertinência da negociação pelo trabalhador da melhoria de suas condições de saúde segundo uma abordagem que privilegie o empoderamento, não se limitando à produtividade. Na perspectiva de intersetorialidade a partir do próprio marco da empresa, articular três grandes eixos de indicadores: do setor saúde, do setor de RH e de participação política do trabalhador. Criar, a partir do GT, um fórum permanente para continuidade dessa discussão com vistas à consolidação de programas de PS nos locais de trabalho e a avaliação de sua efetividade.