Percepção e Tomadas de Decisões Individuais Livro: “Comportamento organizacional”; capt. V Percepção e Tomadas de Decisões Individuais Profa. Susana Grupo: Filippe, Leonardo, Rafael, Thomaz
1993 – Intel lançou o Pentium 1994- Andrew Grove Co-fundador e presidente da Intel; Intel descobre defeito em lote de chip, A. Gove alega ser “problema de engenharia” e o defeito ser “insignificante”,
A.Grove descreve sua decisão como um “enorme erro”. 21 de Dez.1994- Intel investe 475 milhões de dólares com as trocas dos chips, porém manteve-se em prejuízo, A.Grove descreve sua decisão como um “enorme erro”. “Como A.Grove pôde cometer um engano desses”? 3
FATORES QUE INFLUENCIAM A PERCEPÇÃO Atitudes, ex. núm. de alunos em salas de aula; Motivações, ex. pesquisa sobre a fome; Interesses, ex. cirurgião plástico; Experiências passadas Expectativas O OBSERVADOR
O ALVO “As características do alvo que está sendo observado também podem afetar a percepção”, Novidade Movimento Sons Tamanho Proximidade Cenário “ O que percebemos vai depender de como separamos a figura de seu cenário”
A SITUAÇÃO “ Os elementos que que fazem parte do ambiente influenciam nossa percepção”.
FATORES QUE INFLUENCIAM A PERCEPÇÃO PRECEPÇÃO Ambiente de trabalho Fatores na SITUAÇÃO Ambiente social Momento Fatores no OBSERVADOR Experiência Expectativa Motivação Atitude Interesses Fatores no ALVO Movimento Novidades Tamanho Cenário Sons Proximidade
PERCEPÇÃO DA PESSOA: FAZENDO JULGAMENTOS SOBRE OS OUTROS TEORIA DA ATRIBUIÇÃO “Quando observamos o comportamento de alguém , tentamos determinar se suas causas são internas ou externas”; Causas internas Causas externas
PERCEPÇÃO DA PESSOA: FAZENDO JULGAMENTOS SOBRE OS OUTROS TEORIA DA ATRIBUIÇÃO Tentamos determinar se a causa de um dado comportamento é interna ou externa utilizando três fatores: Diferenciação; Consenso; Coerência. 9
TEORIA DA ATRIBUIÇÃO Observações Interpretação Atribuição de causa Alto Externa Diferenciação Baixo Interna Alto Baixo Externa Comportamento de indivíduo Consenso Interna Alto Baixo Interna Coerência Externa
TEORIA DA ATRIBUIÇÃO Erro fundamental da atribuição: é a tendência de subestimar os fatores externos e superestimar os valores internos no julgamento do comportamento alheio Viés de autoconveniência: tendência de atribuírem o próprio sucesso a fatores internos e colocarem a culpa dos fracassos em fatores externos.
Simplificações Frequentemente Usadas no Julgamento das Outras Pessoas 1° Percepção Seletiva 2° Efeito de Halo 3° Efeitos de Contraste 4° Projeção 5° Estereotipagem
Simplificações Frequentemente Usadas no Julgamento das Outras Pessoas Percepção Seletiva: As pessoas interpretam seletivamente o que vêem, com base em seus próprios interesses, experiências passadas e atitudes.
Simplificações Frequentemente Usadas no Julgamento das Outras Pessoas Efeito de Halo: Construção de uma impressão geral sobre uma pessoa com base em uma única característica.
Simplificações Frequentemente Usadas no Julgamento das Outras Pessoas Efeitos de Contraste: A avaliação das características de uma pessoa é afetada pela comparação com outras pessoas encontradas recentemente, que têm estas mesmas características avaliadas como melhores ou piores.
Simplificações Frequentemente Usadas no Julgamento das Outras Pessoas Projeção: Atribuição de características próprias de um indivíduo a outras pessoas.
Simplificações Frequentemente Usadas no Julgamento das Outras Pessoas Estereotipagem: Julgamento de uma pessoa com base na percepção sobre o grupo do qual ela faz parte.
Aplicações Específicas nas Organizações Entrevista de Seleção Expectativas sobre o Desempenho Avaliação do Desempenho Esforço do Funcionário Lealdade do Funcionário
A Ligação Entre a Percepção e a Tomada de Decisões Individual
Como Deve Ser Tomdas as Decisões? Etapas do Modelo Racional de Tomada de Decisões 1° Definir o problema. 2° Identificar os critérios para a decisão. 3° Dar pesos específicos a esses critérios. 4° Desenvolver as alternativas. 5° Escolher a melhor alternativa.
Criatividade Potencial Criativo: - Habilidade de gerar ideias novas e úteis Pensar de maneira diferente Grande maioria tem potencial criativo Modelo de Criatividade de Três Componentes: Perícia Pensamento criativo - Motivação intrínseca
Perícia -> Base (Conhecimento Necessário) Pensamento Criativo -> Personalidade Inteligência Independência Autoconfiança Correr riscos Centro de controle interno Tolerância à ambiguidade Perseverança diante de frustrações
Motivação pela tarefa -> Criatividade Potencial em Criatividade Concreta Expectativa da avaliação Supervisão Motivadores externos Competição Limitação de escolhas
Tomando Decisões (Organizações) A maioria das decisões não segue o Modelo Racional Achar uma solução razoável ou aceitável Uso limitado da criatividade Modelo racional -> Poucas alternativas, custo de procurar nova alternativa ou avaliar ela é pequeno
Limitação da Racionalidade Otimizar x Satisfazer Problemas complexos -> Modelos simplificados (soluções previamente testadas) Agir racionalmente Solução satisfatória, mas não a ideal Escolha satisfatória -> Alternativa aceitável
Intuição Já não é mais considerada uma decisão irracional e ineficaz Pode resultar em melhores decisões Tomada de Decisão Intuitiva -> Processo inconsciente (experiências vividas) Complementar ao método racional
Usando a intuição nas decisões: Alto nível de incerteza Poucos precedentes Variáveis não previsíveis cientificamente “Fatos” limitados Não se sabe qual caminho seguir Varias alternativas com bons argumentos Limitação de tempo para a tomada da decisão
Identificando o Problema Problemas visíveis X Problemas importantes Problemas que são visíveis para os outros Desenvolvimento de Alternativas Usar a criatividade na procura por alternativas Manter o processo simples Comparações sucessivas, decisões não são inalteráveis
Fazendo escolhas Heurística -> simplificação de julgamentos para tomar as decisões Disponibilidade Julgamento através de informações facilmente disponíveis Representatividade Probabilidade da ocorrência com base nas observações de situações parecidas Escalada do Comprometimento Ação decisória representa várias decisões Apego a decisões anterior X Liderança eficaz
Diferenças Individuais Estilos de tomada de decisões Chad e Sean Maneira de Pensar – Lógicas e racionais; – Intuitivas e criativas. Tolerância à ambiguidade - Disposicao em aceitar situacoes que tenham resultados ou interpretacoes conflitantes ou multiplos (necessicidade de mais ou menos informação).
Modelo de Estilo Decisório Diretivo Analítico Conceitual Comportamental Estilo dominante e sencundário
Limitações Organizacionais Avaliação de Desempenho Sistema de Recompensa Regulamentações Formais Limites de tempo impostos pelo sistema Precendentes históricos “As decisões passadas são como fantasmas que assombram as escolhas atuais”.
Diferenças Culturais Tempo de uma decisão Racional vs Intuitivo Consenso Aceitação de situações Solução de problemas - aperfeiçoamento
Ética no Processo Decisório Três critérios éticos para o processo decisório: Utilitarismo – melhor para o maior número (produtividade e alta lucratividade – empresários) Direitos – decisões coerentes com os direitos e liberdades do cidadão (sobrecarga de questões legais) Justiça – maneira equitativa de distrivuição de custos e benefícios (acomodação quanto à criatividade e produtividade – sindicatos) *Futuro – tendência à diminuição do utilitarismo
Ética e Cultura Nacional Ocidente X Oriente Propina na China Pena de morte Certo e errado [video – costumes internacionais]
Implicações para os Administradores Percepção vs Realidade Tomada de decisão individual: Pensar e raciocinar Decisões racionais = excessão Decisões com tendências e preconceitos = regra
Tomada de Decisão Individual Ajustar seu estilo decisório à cultura; Estar consciente e não ser tendencioso; Combinar a análise racional com a intuição; Esteja apto à adaptar seu estilo específico de decisão; Aprimorar sua criatividade.
Perguntas? Grupo: Filippe, Leonardo, Rafael, Thomaz