Prof.a Andréia Chagas Pereira

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Transcrição da apresentação:

Prof.a Andréia Chagas Pereira Processos Reflexivos Prof.a Andréia Chagas Pereira

Primeira Atividade O que você sentiu ao ver a figura? O que você viu? O que disso tem a ver com a sua família?

Pensar Reflexivamente O terapeuta concentrar-se em receber o que o Outro deseja que ele receba. O terapeuta repassa, então, para o Outro o que aconteceu com ele ao receber o que o Outro lhe passou. Os terapeutas são, antes de tudo, incentivados a desenvolver a capacidade de sentir os relacionamentos em seus corpos. Reflexão – algo ouvido é internalizado antes de uma resposta ser dada.

Pensar Reflexivamente Se as pessoas ficam expostas ao comum, tendem a permanecer as mesmas. Se encontrarem alguma coisa fora-do-comum, este fora-do-comum pode induzir a uma mudança. Se o novo que encontram é muito (demais) fora- do-comum, fecham-se para não serem influenciadas. “A diferença que faz uma diferença” Bateson.

Pensar Reflexivamente Uma pessoa só poderá reagir a uma determinada situação com uma das formas que tem em seu repertório. Com o passar do tempo, esse repertório pode ser mudado devido a algumas velhas formas que estão desaparecendo aos poucos e outras que estão surgindo. Uma pessoa só pode ser apenas o que ela é, em um determinado momento.

Pensar Reflexivamente “Uma pessoa é muitas pessoas, ou todas essas diversas pessoas são a mesma pessoa”. Uma pessoa, torna-se uma pessoa em uma determinada circunstância, e outra pessoa em outra circunstância. Todas essas diversas pessoas surgem da mesma pessoa, possuidora de algumas características básicas, que a tornam essa pessoa.

Pensar Reflexivamente Em uma conversa terapêutica – ocorrem três conversas paralelas acontecendo ao mesmo tempo – duas falas “internas” e uma “externa”. Pausa antes de falar: “O que ele realmente falou?” “De tudo que ouvi ele falar, o que mais me desperta o interesse?” Pausa antes de escutar: “O que eu disse foi adequadamente incomum ou demasiadamente incomum?”

Mudança – Limitação Está relacionada ao agir de uma pessoa, quando a mudança é instruída ou imposta de fora. Como forma de se defender do problema a pessoa se fecha na instrução recebida, o que limita seu repertório de agir. Essa limitação pode satisfazer o instrutor se cessar o comportamento que ele definiu desviado ou indesejado, mas não conduz ao auto conhecimento ou reflexão.

Mudança – Evolução Vem de dentro, onde as premissas do agir, ou seja, aspectos do conhecer e do sentir são ampliados. A liberdade para troca de idéias, assegurando a integridade individual, permite o surgimento de novas idéias sobre o conhecer, sentir e agir, ou novas idéias para o uso das possibilidades que alguém ainda guarde em seu repertório.

Pensar Reflexivamente Sugestões e interpretações podem facilmente se transformar em perturbações desconhecidas para a pessoa. Se ela “deixa entrar” algo para o qual o seu repertório não tem resposta, é possível que ocorra uma desintegração. Evita-se que isso aconteça terminando a relação.

Pensar Reflexivamente Nossa contribuição é constituída basicamente de perguntas, em particular, daquelas que geralmente nossos interlocutores não se fazem, e que dão possibilidade a muitas respostas que, por sua vez, podem gerar novas perguntas.

O que fazer... Construir um diálogo com muitas perguntas sem respostas... Refletir sobre a possibilidade de outras pessoas pensarem coisas diferentes... Expressar, como forma de reflexão, emoções que tivemos... Demonstrar incerteza quando falamos... “Não estou certo..., talvez..., poderia se pensar que...” “Não só isto, mas também isso pode ser percebido” “Tanto isso quanto aquilo pode ser pensado” “Além do que eles perceberam, eu percebi isto...” “Ouvi algumas explicações convincentes, talvez a seguinte possa ser acrescentada às que já foram expostas...”

O que não fazer... Não devemos refletir sobre algo que pertença a outro contexto que não o da conversa do sistema entrevistador. Não devemos fazer conotações negativas. “Explicar” – trocar por – “Compreender” “Método” – trocar por – “Prática” “Teoria” – trocar por – “Compreensão”

Mudanças propostas... Sair de uma postura de “ou isso ou aquilo” para “tanto isso... como aquilo”; A condução “em aberto” de todas as conversas durante um encontro, tornando-as públicas; O incentivo para descrições e compreensões múltiplas sobre o mesmo assunto; O abandono de hipóteses; A discussão com os clientes sobre quais eram seus compromissos na participação de um encontro terapêutico; “Qual é a história da idéia de vir hoje aqui?” A discussão sobre como a conversa deve acontecer; “Como vocês gostariam de usar esse encontro?”

Mudanças propostas... O dar uma atenção crescente a como os clientes se expressam, além de escutar o que estão conversando; Uma tendência crescente para buscar com eles nuances “não ouvidas e não vistas” em sua linguagem; O dar mais atenção a mim mesmo como ouvinte, escutando cuidadosamente quais metáforas eles usam e ficando atento a velocidade, ao ritmo, às pausas e à energia no falar, com os quais se expressam; O ser um ouvinte tal que o outro possa falar sem ser perturbado até terminar o que tem a dizer, respeitando a pequena pausa que se segue.

Cibernética de primeira ordem Cibernética de segunda ordem O “dado” (p. ex., uma doença) é visto como algo em si próprio. O “dado” (p. ex., uma doença) é visto como parte de e relacionado a um contexto mutável. Um profissional trabalha com (trata de) o “dado” (p. ex., uma doença). Um profissional trabalha com a compreensão que a pessoa tem do “dado” (p. ex., uma doença). Uma pessoa descobre o “dado” (p. ex., uma doença) como ele é. O dado tem somente uma versão. Uma pessoa cria uma compreensão do que é o “dado”, que é apenas uma de suas muitas possíveis versões. Uma mudança pessoal pode vir de fora; portanto é previsível. Uma mudança pessoal evolui espontaneamente de dentro e a pessoa nunca pode saber qual será, como será ou quando acontecerá.

Segunda Atividade O que definimos como problema? Quando temos um problema o que fazemos? Quem percebe a existência do problema? Como falamos sobre os problemas?