A Oncologia Pediátrica no Brasil Situação Atual Dra. Teresa Cristina Cardoso Fonseca
Câncer Infanto Juvenil 200.000 Diagnóstico de câncer em crianças e adolescentes/ ano; 80% dos diagnósticos vivem em países com recursos limitados 90% das mortes do câncer infanto juvenil ocorre em crianças que vivem em países com recursos limitados (Brown 2006)
“Global Challanges in Pediatric Oncology”
Câncer Infanto Juvenil O câncer é a principal causa de morte em países de alta renda; No Brasil, o Câncer é a segunda causa de morte, ficando atrás somente para causas externas; Em países de média e baixa renda não há registros existentes, casos subnotificados ou subdiagnosticados e portanto a necessidade dos registros nestes países.
População Câncer- Registros IARC realiza a cobertura: 90% dos registros na América do Norte 60% dos registros na Europa 21% dos registros na América do Sul 11% dos registros na África 8% dos registros na Ásia Segundos dados da Agencia Internacional de Investigação do Câncer (IARC), o percentual da população com cancer coberta por registros de acordo com a distribuição do mapa acima. IARC
Registros de Câncer Ferramenta fundamental para desenvolver o planejamento estratégico sobre o controle do Câncer Medir a taxa populacional Gerar Informações que podem ser utilizadas nas causas (Curado 2009, Valsecchi 2008 e Parkin 2006)
MS/SVS/DASIS- Sistema de Informações sobre Mortalidade - SIM considerando-se que a primeira causa de mortalidade refere-se a causas externas, como acidentes e violencias, entende-se que o cancer é primeira causa de morte por doença nesta faixa etária. MS/SVS/DASIS- Sistema de Informações sobre Mortalidade - SIM
MS/SVS/DASIS – Sistema de Informações sobre Mortalidade – SIM MS/INCA/CGPV- Divisão de Vigilância e Análise de Situação
Dados Populacionais
1970-2007 Todos os cânceres USA: - 2.5 Chile: - 2.4 Argentina: - 1.8 Brasil: - 0.3 -0.3 - 2.4 Menor queda AAPC
A mortalidade do câncer infantil no Brasil tem diminuído, porem aquém dos países desenvolvidos. Os grandes centros apresentam sobrevida semelhante aos grandes centros internacionais.
Situação atual da Oncologia Pediátrica Elementos alvos no desenvolvimento de iniciativas na Oncologia Pediátrica em países de baixa e média renda. Problemas : Diagnóstico Tardio Barreiras Falta de informações relacionadas ao nível primário Poucos encaminhamentos as Unidades de Oncologia Pediátrica Sistema de Saúde Deficiente Falta de reconhecimentos de centros já existentes Falta de Unidades em Oncologia Pediátrica Falta de abordagem multidisciplinar Falta de infraestrutura Assistência Fragmentada Abandono do tratamento Barreiras Culturais e socioeconômicas Estigmas associados ao câncer Limitações Financeiras
Panorama do tratamento quimioterápico de pacientes pediátricos, no SUS, no ano de 2011 Divisão de Detecção Precoce e Apoio à Organização de Rede- CGPV / INCA 2012 Autores: Leda Amar de Aquino Rejane Leite de Souza Soares
Distribuição de Instituições que realizaram tratamento quimioterápico pelo SUS no ano de 2011 4 3 7 1 2 20 13 10 23 40 5 Fonte: Divisão de Detecção Precoce e Apoio à Organização de Rede- CGPV / INCA 2012 - SOBOPE 174 Instituições Idade – 0-18 anos 67 hospitais habilitados Dados: 2011 SUS
...... E há uma grande carência de informações sobre os serviços e o encaminhamento de crianças e adolescentes com câncer no Brasil, com forte impacto no planejamento de ações neste campo.
Mapeamento Nacional dos serviços do SUS que realizam atendimento a crianças e adolescentes com câncer Realização:
Objetivos Geral: Obter informações qualitativas sobre os centros de tratamento, identificando os diferentes níveis de assistência, com a finalidade de planejamento e integração de ações, com vistas a diminuir a mortalidade de câncer infantil no Brasil.
Objetivos Específicos: Realizar o mapeamento de 191 serviços médicos que em 2011 e 2012 realizaram procedimentos de oncologia pediátrica pelo SUS, no prazo de 2 anos. Identificar dados referentes ao local de atendimento, recursos humanos, utilização dos protocolos terapêuticos. Consolidar dados de registros populacionais e hospitalares já existentes. Analisar a adequação dos serviços aos critérios da Portaria nº 140.
Premissas Apoio institucional do Ministério da Saúde, do INCA, do CONSINCA, CONIACC e ABRACE. Disponibilidade da Equipe da SOBOPE para a realização das visitas técnicas. Obtenção de recursos para financiamento do Projeto.
Informações esperadas ao final do projeto Demanda reprimida da região por tipo de diagnóstico e/ou tratamento. Problemas na organização da rede da região (tetos, pactuação, etc.). Tempo médio do diagnóstico ao início do tratamento, por instituição. Relatório detalhado para ser entregue a cada instituição (Feedback).
Informações esperadas ao final do projeto Identificar diferentes “categorias” de instituições de diagnostico e tratamento. Casos de câncer infantojuvenil estimados na região X Casos de câncer infantojuvenil tratados na região. Casos de câncer infantojuvenil tratados na região por centros de referência da região. As informações estarão disponíveis para todos os parceiros
Situação atual A SOBOPE em parceria com a ABRACE submeteu o projeto ao PRONON em 29 de agosto de 2014. Os documentos e o projeto foram submetidos ao PRONON
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