No final dos anos 80 e início dos 90 Hepler e Strand publicaram alguns artigos que deram origem a um paradigma denominado Atenção Farmacêutica. O fundamento.

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Pressão arterial sistólica PAS 24 horas. PAD 24 horas.
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No final dos anos 80 e início dos 90 Hepler e Strand publicaram alguns artigos que deram origem a um paradigma denominado Atenção Farmacêutica. O fundamento deste paradigma é que se utilizam medicamentos com o propósito de alcançar resultados terapêuticos concretos visando melhorar a qualidade de vida do paciente. (CIPOLLE, R.J., STRAND, L.M, MORLEY P. C. 1998). Neste sentido, um dos macrocomponentes da Atenção Farmacêutica, que tem sido muito utilizado para se alcançar o sucesso da terapêutica medicamentosa é o acompanhamento farmacoterapêutico que configura um processo no qual o farmacêutico se responsabiliza pelas necessidades do usuário relacionadas ao medicamento, por meio da detecção, prevenção e resolução de PRM. (MACHUCA, M., LLIMÓS, F. Fernández, FAUS, M. J, 2003, pag. 5). Embora não exista cura para a Hipertensão Arterial, é possível um controle eficaz, baseado quer na reformulação de hábitos de vida, quer em medicação, permitindo ao paciente uma melhor qualidade de vida. (BRASI, 2006). INTRODUÇÃO CONCEITO DE HIPERTENSÃO ARTERIAL (H.A) A medida da pressão arterial é o elemento-chave para estabelecer o diagnóstico da hipertensão arterial. O quadr. 1 apresenta uma classificação de pressão arterial para adultos. (FERREIRA, C. 2001) A medida da pressão arterial é o elemento-chave para estabelecer o diagnóstico da hipertensão arterial. O quadro. 1 apresenta uma classificação de pressão arterial para adultos. (FERREIRA, C. 2001) Quadro.2 de Classificação da pressão arterial em indivíduos maiores de 18 anos segundo IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2002 IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2002 OBJETIVO ATENÇÃO FARMACÊUTICA EM HIPERTENSO: ACOMPANHAMENTO FARMACOTERAPÊUTICO ATENÇÃO FARMACÊUTICA Vinícius Bernardes de Almeida(PG)Ricardo Radighieri Rascado (PQ) A hipertensão arterial é uma doença crônica, degenerativa e não-transmissível caracterizada pela elevação dos níveis pressórico persistente acima de 139/89 mmHg (EUROPEAN SOCIETY OF HYPERTENSION,2003). A H.A é um dos problemas de saúde mais prevalentes do mundo, apresentando cerca de 600 milhões de hipertensos em todo o planeta. QUAL A IMPORTANCIA DA A.F NO ACOMPANHAMENTO FARMACOTERAPEUTICO EM HIPERTENSO? O objetivo desta revisão bibliográfica é demonstrar, através da literatura científica, uma metodologia utilizada na Atenção Farmacêutica no tratamento da hipertensão, através do Acompanhamento Farmacoterapêutico, enfocando sintomas, tratamentos e medidas utilizadas para o controle da hipertensão arterial. DIAGNÓSTICO PAS (mmHg)PAD (mmHg)Classificação <120<80Ótima <130<85Normal Limítrofe HIPERTENSÃO Estágio 1 (leve) Estágio 2 (Moderada) >=180>=110Estágio 3 (Severa) SINTOMAS E COMPLICAÇÕES DA H.A TRATAMENTO:Medidas não Farmacologicas Certas medidas não relacionadas a medicamentos são úteis no manejo da Hipertensão Arterial, tais como: Moderação da ingestão de sal e álcool; Aumento na ingestão de alimentos ricos em potássio; Pratica regular de Atividade física; Administração do stress, Manutenção do peso ideal e minimizar o uso de medicamentos que possam elevar a PA como Anticoncepcionais e Antiinflamatórios. Medidas Farmacologicas As principais classes de Anti-hipertensivos empregados na prática clínica são: vasodilatadores de ação direta (hidralazinas), diuréticos,inibidores adrenérgicos: beta-bloqueadores, de ação central, bloqueadores dos canais de cálcio, inibidores da enzima conversora da angiotensina (ECA) e bloqueadores do receptor AT1 da angiotensina II. (MION & et al., 2006). Existem duas estratégias medicamentosas utilizada na prática terapêutica para o controle da pressão arterial: 1ª – monoterapia que é a adoção de único agente anti-hipertensivo,para paciente com P.A classificada como estágio I que não respondem às medidas não medicamentosas. Qualquer medicamento dos grupos de anti-hipertensivos podem ser usados na monoterapia com exceção dos vasodilatadores de ação direta que são utilizados com diuréticos / betabloqueadores.(BRASIL, 2006). 2ª – associação entre fármacos anti-hipertensivos para pacientes hipertensos em estágios II e III. (BRASIL, 2006).Com base de alguns estudos em cerca de 2/3 dos casos,a monoterapia não foi suficiente para reduzir a pressão arterial pois do ponto de vista farmacológico,a associação de drogas baseia-se numa maior eficácia anti-hipertensiva pois atuam em diferentes mecanismos envolvidos na hipertensão. (BARTOLOTTO, 2003). Associações reconhecidas como eficazes: DIURÉTICOS+DIURÉTICOSBETA+DIURÉTICOAÇÃO CENTRAL+DIURÉTICOS INIBIDORES DE ECA+DIURÉTICO O principal problema desta estratégica é o aparecimento das RAMs que é o principal motivo de abandono da terapia por parte dos pacientes hipertensos, não chegando a um objetivo terapêutico concreto, que seria a eficácia e segurança do tratamento. O FARMACOUTERAPÊUTICO EM HIPERTENSOS? Doenças crônicas como hipertensão arterial requer um tratamento contínuo e na maioria das vezes, é necessário a associação de vários fármacos para o controle destas patologias. Estas duas situações muitas das vezes contribuem para a não adesão dos pacientes ao tratamento, além de aumentar a freqüência de reações adversas e interações medicamentosas.A importância do A.F neste caso seria: 1-Aumentar a adesão do paciente ao tratamento;melhor EFICACIA/SEGURANÇA 2-Diminuir o numero de morbimortalidade causada pelos medicamentos; 3-Resolver e detectar PRM e prevenir quando possível; 4-Intervir junto com o médico quando necessário 5-Estabelecer planos e metas como: melhor habito alimentar e reduzir o IMC; 6-Informar para o paciente sobre o medicamento: Administração,interação e possíveis reações adversas. 7-Melhorar a qualidade de vida do paciente hipertenso. 8-Garantir compromisso e competência com a terapêutica do paciente; CONSIDERAÇOES FINAIS Em vista sob uma perspectiva crítica, a deficiência da adesão, entre os portadores de hipertensão arterial, tem relação direta com diversos fatores associados à falta de informação sobre o tratamento. A educação ao paciente pode proporcionar uma conscientização quanto ao seu estado de saúde e á necessidade do uso correto dos medicamentos. Um dos desafios da categoria farmacêutica é modificar as condutas, incorporando na prática profissional um modelo que propicie ao farmacêutico assumir a responsabilidade com a farmacoterapia e atuar como promotor do uso racional de medicamentos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS BARTOLOTTO, L. A. Bases farmacológicas para a associação fixa de drogas. Rev.Bras.Hipertens, 2003; 10: CIPOLLE, R.J., STRAND, L.M, MORLEY P. C. Pharmaceutical Care Practice. New York: McGraw-Hill, IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial. Campos do Jordão-RJ, Disponível em : Acesso em 2 de maio de MACHUCA, M., LLIMÓS, F. Fernández, FAUS, M. J. Programa Dadér. Revista “M.todo Dadér.,2003. BRASIL Ministério da saúde, Hipertensão Arterial Sistêmica. Cadernos de Atenção Básica – Normas e manuais técnicos, 58p., EUROPEAN SOCIETY OF HYPERTENSION – European society Cardiology guidelines for the management of arterial hypertension – Guidelines Committee. Jornal of hypertension.2003;21: MION, Jr. D; G. V; ORTEGA, K. C & NOBRE, F. A importância da medicação anti-hipertensiva na adesão ao tratamento. Ver. Bras. Hipertens 2006; 13(1): 55-8 A hipertensão arterial considerada uma doença silenciosa, pois na maioria dos casos não são observados quaisquer sintomas no paciente por isso é classificada como uma doença muito perigosa.Quando ocorrem são comuns a outras doenças,como dor de cabeça, tonturas, cansaço,falta de ar e sangramentos nasais. A H.A. é um fator de risco para Ateroscleroses, podendo praticamente todos os órgãos sofrerem alterações decorrentes da hipertensão,sendo as mais freqüentes: IAM no coração; AVC no cérebro; insuficiência renal e nos olhos á diminuição da visão e problemas na retina.